01 – Dinamérico Felipe e Eduarda Evellyn efetivaram um contrato
de promessa de compra e venda de um imóvel localizado em Campo Grande, mediante instrumento particular. No referido instrumento, foi estipulado que Dinamérico alienaria o imóvel para Eduarda pelo valor de 550.000,00. No caso em tela, a referida promessa de compra e venda não estabeleceu cláusula de arrependimento nem tampouco foi levada a registro no Cartório de Registro de Imóveis competente. Analisando o caso acima exposto, seria correto afirmar que(1,0) a) a) Eduarda não possui o direito real à aquisição do imóvel, pois a promessa de compra e venda não foi registrada no Cartório de Registro de Imóveis. b) b)O contrato de promessa de compra e venda é inválido , vez que se realizou por meio de instrumento particular e não foi levada à registro no Cartório de Registro de Imóveis. c) c)A promessa de compra e venda é válida e produz efeito perante terceiros. d) d)É possível a retratação tanto de Dinamérico, quanto de Eduarda mesmo que não exista cláusula de arrependimento, uma vez que, em regra, a promessa de compra e venda é retratável. e) e)É possível a retratação de qualquer das partes mesmo sem a menção expressa à cláusula de arrependimento, uma vez que, em regra, a promessa de compra e venda é retratável
RESP “A” – 2018 • VUNESP • Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP • Fiscal
de Cadastro Tributário I - texto e ordem das questões alterados
02-Atente a seguinte situação hipotética: – Pedro Delmondes
encontrando-se em uma situação financeira aflitiva e, portanto, necessitando urgentemente de dinheiro, acabou por vender o imóvel em que reside, registre-se que o referido imóvel encontra-se na família desde o começo do século XIX. Sami adquirente, pagou a compra do bem à vista. No instrumento contratual ficou estabelecido que caso Sami tiver a intenção de vender o imóvel, num prazo de até2 (dois) anos contados da data alienação, deveria, primeiro informar a Pedro Delmondes, para que este ,querendo, recomprar o imóvel. Após 23 (vinte e três) meses, Sami vende o bem para Kaue sem comunicar, Delmondes. Diante da situação, é correto afirmar (1,0):
a)Sami poderá ser obrigada judicialmente a desfazer a compra e
venda celebrada com Kaue, uma vez que Delmondes reservou para si a propriedade do imóvel pelo período de 2 (dois) anos
b)Sami, responderá por perdas e danos, vez que vendeu o imóvel
para Kaue sem ter dado a devida ciência para Delmondes, tanto do valor da alienação, quanto de suas vantagens para que, este, em querendo utilizar-se de seu direito de prelação.
c) Delmondes, em razão de seu direito de retrovenda, poderá
pleitear de Sami as perdas e danos, desde que o exerça dentro do prazo de até 180 dias contados da venda a Kaue.
d)Sami poderá consignar o preço pago por Kaue,além de
reembolsar as despesas e reaver o imóvel para si, desde que o faça dentro do prazo de até 180 dias contados da venda, exercendo seu direito de preempção
e)Delmondes poderá consignar o preço pago por Jéssica ,além de
reembolsar as despesas e reaver o imóvel para si, desde que o faça dentro de até 180 dias contados da venda, exercendo seu direito de retrato
RESP “B” 2017 • VUNESP • Câmara
de Barretos - SP • Advogado • Foi alterado o texto e a ordem das alternativas
03- Atente aos enunciados abaixo(1,5)
I-A revogação da doação não atinge terceiros, de modo que se o doador tiver alienado a coisa doada, o terceiro adquirente não será prejudicado, pois não há ação real sobre a coisa. Deverá sim o donatário indenizar o doador pelo equivalente, ou seja, poderá o doador mover apenas ação pessoal contra o donatário. Igualmente, em se tratando, por exemplo, de uma fazenda doada, a revogação da doação não obrigará o donatário a devolver os frutos, apenas a fazenda em si.
CORRETO – CONCEITO E DISPOSIÇÃO DO
ARTIGO
II - A venda a non domino é entendida como aquela que, o bem
objeto da avença celebrado é de titularidade do alienante ao tempo da conclusão do neg. jurídico, em que pese tal fato, compromete-se o adquirente a aguardar a transferência do bem objeto da compra e venda, quando, então dar-se-á a eficácia superveniente do negócio jurídico, como se adquirente de boa-fé se convertesse em proprietário desde a data da tradição. Trata-se, pois de um negócio com eficácia condicionada ao consentimento de entrega da coisa alheia pelo alienante ao adquirente, estando assim na dependência de sua revalidação posterior do domínio.
INCORRETO : Na venda a non domino o alienante,
quando da celebração do contrato não era de titularidade do alienante, mas que em momento futuro seria por este adquirida para entrega ao adquirente.
ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado.
PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 527
III - Além de real, é possível afirmar que o contrato estimatório é
também comutativo, oneroso e bilateral. É comutativo porque as prestações dadas pelas partes são certas, conhecidas por elas. A onerosidade, por sua vez, diz respeito à experimentação de ganho/benefício para ambos os contratantes, enquanto que a bilateralidade corresponde ao fato de que existem obrigações recíprocas, existindo conjugação de vontades contrapostas para formação do contrato. Pode-se afirmar, ainda, que o contrato estimatório é não solene, já que não há a imprescindibilidade de forma específica para a validade da estipulação contratual e “fiduciário, ou seja, é um contrato pactuado em confiança, pois o consignante sujeita-se a transferir coisas suas ao consignatário, sem a consequente translação do domínio, e em caráter potencialmente
CORRETO - GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA
FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, volume 4, tomo II: contratos em espécie. 7 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva: 2014, p. 125.
Após sua atenta leitura, aponte dentre as alternativas abaixo
aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
RESPOSTA “e”
04- Atente aos enunciados abaixo(1,5):
I Considerando os contratos reciprocamente considerados seria
correto afirmar que estes são regidos, além dos princípios atinentes á todas as modalidades de contratos, também por princípios fundamentais que os regem; como o princípio disposto no Art. 184 do CC, que versa sobre a nulidade da obrigação principal inflige a nulidade da acessória, além disto é certo que a decadência da pretensão relativa à obrigação principal induzirá à alusiva às acessórias, embora a recíproca não seja verdadeira, ou seja, a decadência aos direitos acessórios não atinge a do direito principal. INCORRETO – SERIA CORRETO “PRESCRIÇÃO” E NÃO DECADÊNCIA. DINIZ, Maria H .Curso de Direito Civil brasileiro vol 3. São Paulo: Saraiva, 26ª ed. p. 99 II - Decretada a resolução do contrato de compra e venda de imóvel, com a restituição das parcelas pagas pelo comprador, o retorno das partes ao estado anterior implica o pagamento de indenização pelo tempo em que o comprador ocupou o bem, desde a data em que a posse lhe foi transferida. CORRETO – Julgados AgInt no REsp 1216477/RS, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 07/06/2018; AgInt no AREsp 1198893/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/03/2018, DJe 26/03/2018; AREsp 1035439/RS (decisão monocráti- ca), Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, julgado em 22/05/2017, DJe 09/06/2017
III Atentando ao instituto do contrato preliminar de compra e venda,
as obrigações de que trata o art. 481 do Código Civil não decorrem dele, ressalvada a de pagamento de parte do preço, geralmente a título de arras A obrigação que nasce do pré-contrato é, em essência, a de celebrar, futuramente, a compra e venda, no sentido que os promitentes comprometem-se a comprar ou vender. Anote- se que no que concerne ao instituto em comento, considerando suas peculiaridades, quando da celebração do contrato definitivo, a promessa de compra e venda é substituída pelo contrato principal, passando este a produzir efeitos, ex tunc, os efeitos jurídicos que lhe são próprios. INCORRETO os efeitos são ex nunc, a partir da celebração do contrato principal. BARBOSA MOREIRA, Carlos R. Revista Brasileira de Direito Civil – RBDCivil | Belo Horizonte, v. 19, p. 201-219, jan./mar. 2019, p. 204. Disponível em:
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que
traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
RESPOSTA “b”
05 – Atente aos enunciados abaixo (1,5):
I – No que concerne ao conceito jurídico de ingratidão, disposto no instituto da doação, tem-se que A definição jurídica continua sendo mais restrita do que o conceito moral ou a noção popular. O conceito moral de ingratidão repousa nos deveres éticos do donatário de ser grato em relação à pessoa do doador, que realizou em seu favor uma liberalidade. A noção popular de ingratidão é a do indivíduo mal agradecido, que não reconhece os benefícios que recebeu de outrem, como a pessoa que, após receber uma ajuda financeira de outra, passa pela rua e não a cumprimenta, desta mesma forma dá-se com o conceito jurídico, insculpido no CC, não é mais restrito, considerando ingratidão apenas a manifestação concreta do doador de desapreço pelo donatário consubstanciada através de fatos concretos e objetivos, ou seja, (atentado contra a vida ou a integridade física do doador ou seu familiar próximo; ofensas à honra; recusa de alimentos). Os alicerces contratuais da doação, como ato de liberalidade, ficam fortemente abalados quando o doador pratique algum fato grave, que constitua uma agressão pessoal contra o donatário ou a seu familiar próximo (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão). Ressalte-se que não é qualquer evento que enseja a revogação, devendo ser um fato grave. Já uma agressão física ou verbal contra o donatário ou seus familiares pode ensejar a revogação da doação. Portanto, os casos configuradores de ingratidão são apenas fatos objetivos e graves que se amoldem nas hipóteses elencadas no dispositivo pertinente. INCORRETO – OS TERMOS DOADOR E DONATÁRIO ESTÃO TROCADOS
II – Em relação à revogação da doação dispostos na norma
civilista, a doação é existente, válida e eficaz. No entanto, a ocorrência superveniente de um fato jurídico relevante e reconhecido judicialmente, abalando eticamente a relação existente entre doador e donatário, justifica a retirada da declaração pelo benfeitor, cessando a existência do negócio jurídico. Atente-se que não se pode confundir, revogação com nulidade ou anulabilidade do contrato e, tampouco, com a retratação unilateral pela vontade exclusiva do declarante. O efeito jurídico da revogação é o desfazimento do vínculo obrigacional, impondo-se, via de consequência a restituição do bem recebido, caso esteja em sua pose.
INCORRETO – A revogação não cessa a
EXISTÊNCIA (5ª linha)e sim a eficácia. - ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 495/496
Ver conceitos de existência e eficácia do neg. jurídico
(escada ponteana) PLANO DA EXISTÊNCIA – são os elementos essenciais, os pressupostos de existência;
PLANO DA EFICÁCIA – neste plano estão os efeitos
gerados pelo negócio em relação às partes e em relação a terceiros. São elementos relacionados com a suspensão e resolução de direitos e deveres.
Sobre o tema: MONTEIRO, Washington Barros de.
Curso de Direito Civil parte geral – São Paulo: Saraiva. 39ª ed. p.208. RODRIGUES, Silvio. Direito Civil parte geral. São Paulo: Saraiva. 31ª ed. p.290/291.:: TARTUCE, Flavio. Direito Civil vol 1. Rio de Janeiro: Forense, 2020, p.426.
III - A retrovenda, portanto, torna a compra e venda resolúvel, pois a
aquisição do bem imóvel só restará plena quando ultrapassado o prazo prescricionalidade é de 3 anos, que é o período em que o vendedor poderá exercer o direito de reivindicar o bem. Assim, dentro de 3 anos , o vendedor poderá desfazer a compra e as partes retornarão ao status quo ante. O direito de retrato poderá ser exercido em prazo menor que o previsto pela legislação civil, mas para isso ocorrer deverá haver convenção entre as partes. Não se admite que as partes estipulem um prazo superior, caso em que será reputado não escrito somente o prazo excedente. O prazo para o resgaste do bem é prescricional e é contado da data que se concluiu o contrato. Se o comprador se recusar a executar a cláusula, o vendedor, para exercer os direitos inerentes a ela, poderá depositar judicialmente os valores que o comprador fizer jus.. Esse artigo remete à possibilidade de ingresso da ação de resgate, onde o vendedor obterá o domínio do imóvel, constituindo eficácia erga omnes. Se o depósito judicial for insuficiente, o vendedor não terá a restituição do domínio da coisa, possuindo somente quando haver a integralidade do pagamento.
INCORRETO: O PRAZO É DECADENCIAL E NÃO
PRESCRICIONAL ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO Cezar (coord). São Paulo: Manole, 2020, p.550) – GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2020,p. 251. Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos
RESPOSTA “h”
06 – Atente aos enunciados abaixo (1,5):
I Em relação ao comodato, este se trata de um contrato real e
unilateral, apenas o comodante tem obrigações perante o comodatário, em razão do encontro entre vontades. O vínculo contratual nasce com a entrega da coisa, de modo que esse ato não pode ser caracterizado como obrigação do comodante. Por outro lado, uma vez feita a entrega, nada mais se espera dele. De forma sintética o comodante não tem perante o comodatário nenhuma obrigação nascida do contrato. Registre-se, contudo que o comodante, não deixa, por força do contrato, de ter suas responsabilidades em relação aos sucessos da coisa emprestada, se houver perda parcial da coisa sem culpa do comodatário, cabe a ele comodante as despesas com a recuperação. Além disso, o comodante deve indenizar o comodatário das benfeitorias úteis e necessárias, por este último introduzidas, tendo o comodatário inclusive o direito de retenção da coisa.
INCORRETO: - os termos “comodante” e
“comodatário” na 2ª linha estão trocados - Ver arts 238, 24
II - Conforme se observa, a legislação apontada determina que a
prestação de serviço não poderá convencionar-se, com cláusula de prazo superior a quatro anos. Limita-se a sua duração para fixação convencional, ainda que não concluída ao serviço ajustado, contudo não se trata de matéria cogente, vez que as partes, face ao princípio da autonomia de vontade, têm licitude em estipular cláusula que a avença possua o prazo necessário para a conclusão do serviço, independentemente do prazo. Nesta linha a norma é clara
INCORRETO - O prazo fixado no artigo 598 do CC,
não se submete a autonomia de vontade, sendo nula tal cláusula – Sobre o tema – ver - TJ-SP — AC: 10001420820198260103 SP 1000142- 08.2019.8.26.0103, Relator: Helio Faria, Data de Julgamento: 20/8/2019, 18ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/8/2019. – Também TJ-MG — AC: 10433140159214001 MG, Relator: Marcos Henrique Caldeira Brant, Data de Julgamento: 14/11/2018, Data de Publicação: 23/11/2018. – Decisões bastante explicativas.
III Em relação ao contrato de empréstimo seria correto afirmar que
no contrato de comodato, dar-se-á a extinção deste com o advento do termo contratado, a resolução por inexecução contratual, a resilição unilateral, o distrato, a morte do comodatário e com a alienação da coisa emprestada. Já no que tange ao mútuo este representa a avença pelo qual um dos contraentes transfere a propriedade de bem fungível ao outro, que se obriga a lhe restituir coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade; é um contrato real, gratuito e unilateral; possui ainda as seguintes características: temporariedade; fungibilidade da coisa emprestada; translatividade de domínio do bem emprestado; obrigatoriedade da restituição de outra coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade. CORRETO DOUTRINA E ARTIGOS
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que
traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos
RESPOSTA “c”
07 – Analisando as disposições da legislação civil e, considerando
os enunciados abaixo, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que se mostra correta: (1,0) I-A respeito do pacto adjeto da compra e venda é correto afirmar que, apresentam-se como prescricionais os prazos de cento e oitenta dias e de dois anos, respectivamente para bens móveis e imóveis, afetos ao exercício do direito de preferência. II- No contrato estimatório, que poderá ter por objeto bens móveis e imóveis, deverá o consignatário pagar ao consignante o preço ajustado, ainda que não alienada a coisa. III-A retrovenda é admitida para bens imóveis, somente E que neste instituto o vendedor tem o direito de reaver a coisa vendida para si no prazo estipulado sendo admissível a pactuação por prazo menor. IV-A venda com reserva de domínio pode ser pactuada tanto nos negócios que contenham como objeto bens imóveis, como nos móveis.
V- Quando o comprador adquire um bem e, posteriormente,
constata que a coisa adquirida padece de defeitos ocultos, se restar provado que o alienante, ao tempo da tradição da coisa, conhecia o vício redibitório no bem objeto de contrato, este deve restituir o que recebeu. Entretanto, se o alienante desconhecia o vício, não será responsabilizado pelo defeito da coisa alienada.
a) Estão corretos 4 enunciados, apenas;
b) Estão corretos 3 enunciados, apenas; c) Estão corretos 2 enunciados, apenas; d) Todos os enunciados estão corretos e) Nenhuma da alternativas acima
Resposta “e” somente o enunciado III está correto
08 – Analise a seguinte situação hipotética: Filipe Braga João, em 07/03/2018, fez uma alienação gratuita de todos os seus bens, sejam estes móveis ou imóveis tendo como donatária sua filha, Fabíola Anselmo Maria Amélia, com reserva de usufruto para o doador. Em face da disposição dos bens, Filipe João Ernesto, nada mais possuindo de patrimônio, tornou-se insolvente. Gabriela Medina Luiz Henrique e Gloria já era credora de Filipe, estando a avença vencida desde 18/12/2017. Por conseguinte, face à inequívoca insolvência de Filipe, Gabriela viu-se prejudicada no que tange ao recebimento de seu crédito. Em 07/03/2019, Filipe “pegou” um empréstimo , , desta vez com Victor Buzzo Cassinei que lhe emprestou R$ 25.000,00 (eu falo que não é para emprestar dinheiro!!!, Não confie nos outros, dinheiro tem que ser tratado com carinho). Frente a esta situação hipotética, a anulação do negócio jurídico por fraude contra credores (1,0): a) Encontra-se na dependência da demonstração do consilium fraudis entre o Doador, João e a donatária Fabiola Anselmo, sendo que uma vez demonstrado tanto Gabriela Medina, quanto Vitctor têm direito a pleitear em juízo a anulação da alienação b) Independe da demonstração do consilium fraudis entre doador e donatária, apenas Gabriela, credora da primeira dívida, tem direito de pleitear a anulação da doação. c) )Independe da demonstração do consilium fraudis entre doador e donatária, tanto Gabriela quanto Victor têm direito de pleitear a anulação. d) O pleito de fraude contra os credores, não se contra adstrito a ação judicial específica para ser reconhecida e) Independe da demonstração do consilium fraudis entre doador e donatária, apenas Victor, tem direito de pleitear a anulação.