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CONTRATOS EM ESPÉCIE

07/10/2021

Contrato de compra e venda

 Contrato bilateral em que um dos contratantes de obriga da transferir o domínio de


certa coisa e outro a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
 Art 481 a 537

 BENS INCORPÓREOS: cessão (ex: cessão de direitos = compra e venda de direitos)


 COMUTATIVO: as partes se obrigam reciprocamente.
 TRADIÇÃO: bens móveis
 REGISTRO: bens imóveis
 O efeito PRINCIPAL do contrato de compra e venda é a OBRIGAÇÃO. Ele não transfere.
Ele GERA A OBRIGAÇÃO DE TRANSFERIR. (sistema germânico romano): exceção é o
contrato de alienação fuduciária: art. 1361 CC

NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA


 Sinalagmático: gera obrigações recíprocas.
 Em regra é um contrato CONSENSUAL. Art. 482 – basta o acordo de vontades para que
se aperfeiçoe. Mas certos tipos de contratos necessitam de solenidades: arr. 108
 ONEROSO: os contratantes tem vantagem. Um recebe a coisa, e o outro recebe o valor
 COMUTATIVO: contratantes sabem suas obrigações

ELEMENTOS:

A) A coisa
B) O preço
C) O consentimento

 Ao se tratar de negocio jurídico, sempre parte do art. 104 do cc


 Só há solenidade se a lei exigir (ex: imóveis acima de 30mil, cartório etc).
CONSENTIMENTO

 acordo de vontades
 Decorre da CAPACIDADE
 Incapacidades genéricas: arts 3 e 4 do cc
 Restrições específicas: 496 497 499 504 1647 I
 A pessoa tem que estar ciente e estar livvre (livre, espontâneo e informado).
 Se não for assim, a venda poderá ser nula ou anulável, a depender do vício.
 Em caso de erro (art 139) a venda pode ser anulada. Tem o vício social, a simulação...
defeitos do neg jurídico podem tornar ele nulo ou anulável.

ATO-FATO-JURÍDICO: criança de 10 anos comprando coxinha e refri. Em tese não pode, mas é
socialmente aceita a conduta e o valor não causa danos nem prejuízo para ninguém e
adoutrina classifica como ATO-FATO-JURIDICO. valor não é alto e a conduta é socialmente
aceita.

PREÇO

 Art 489, o preço não pode ser definido ao arbítrio de uma das partes. é a
CARTERIZAÇÃO (cartel)- monopólio, em vedação e proibição a concorrência desleal.
Estamos falando aqui de direitomconcorrencial.
 No 485, o contrato não vai se aperfeiçoar enquanto o terceiro não disser que aceita
 Até o terceiro não dar ok, o contrato não se aperfeiçoa.
 Se o terceiro se negar, tem que se nomear outro terceiro.

 Preço VIL

COISA:

 É o objeto do contrato e compra e venda


 No CDC entende-se COISA como PRODUTO.
 Deve ser existente, possível de individuação e disponível
 Exige-se ainda que ela seja LÍCITA DETERMINADA e ou determinável (art. 104)

 Mas pode-se vender coisas futuras, ex SAFRA. Porque é futuro e certo.


 Pode-se vender coisas incorpóreas (cessão)

0
 Tem que ter uma clausula expressa definindo onde a coisa será entregue art 4930
 O vendedor pode se recusar a cumprir sua obrigação desde que o outro não cumpra a
dele.

14/10

VENDAS ESPECIAIS são aquelas que mudam um pouco a característica sem alterar.

 Venda mediante AMOSTRA 484 e Venda ad corpus and ad mensuram ar 500


 AMOSTRA é uma reprodução perfeita e corpórea de coisa determinada. Protótipo é o
primeiro exemplar de uma coisa criada/ inventada. MODELO – reprodução
exemplificativa da coisa, desenho ou imagem.
 Venda mediante amostra: 4848 – condição suspensiva a eficácia de um contrato de
compra e venda. Não basta que o comprador aceite e receba a amostra, ele tem que
dar OK para que o contrato se aperfeiçoe. Não basta a entrega da amostra, ele tem
que ter o OK do comprador. Enquanto ele não faz isso, o contrato fica SUSPENSO. Não
tem efeitos enquanto o comprador não der a sinalização de que aceita. Venda
mediante amostra é uma condição SUSPENSIVA da EFICÁCIA do contrato de compra e
venda. Não basta a TRADIÃO, é IMPERATIVO queo comprador Dê O OK NO PRODUTO
que está sendo entregue; se o comprador disser que pode entregar, então considera
que a comora e venda foi perfeita. Exemplo, vendas porta a porta.
 Se o vendedor entregar um produto diferente da amostra/modelo/protótipo, o
comprador pode considerar como desfeito o contrato.
 Contrato que termina por culpa ou dolo, é resolução do contrato. Neste caso, há então
a resolução do contrato. Ou pode considerar perdas e danos, abatimento do preço.
 O comprador pode pedir vistoria da mercadoria , podendo pedir resolução do contrato
via ação.
 Pode ser considerado um inadimplemento contratual.
 Se a amostra vier diferente do produto entregue, posso exigi que o vendedor me
entregue o que me deu como amostra.

 Quando há nítido erro, o fornecedor se desobriga.

VENDA AD CORPUS e AD MENSURAM (art. 500cc)


 Compra e venda de bens IMÓVEIs, E AÍ se discute a essência da compra,
 Quando se fala EXTENSÃO : ad mensuram
 Lembrar da patrícia apto portão
 Quando a área não for o principal, é ad corpus. Exemplo, compra uma garagem. Aíse
compra a unidade e não a extensão.
 Compra de terreno rural de 200 alqueires, é a área, então é ad mesuram. Porque se
fosse menos, não me interessaria.
 A extensão é o principal objeto.
 Mesmo que não conste isso mas o comprador comprovar que comprouem virtude da
área, é venda ad mensuram.
 Ad corpus, é UNIDADE. Ex: pessoa compra um rancho para pescar na região, mas
chega lá e não tem o rio.

 Complementação de área é só quando o vendedor tem terrenos ao lado


 Ação redibitória demonstra a ma fé, o vendedor SABIA que
 A opção e a resolução é a última saída, primeiro tenta abater o preço ou
complementar a área.
CLAUSULAS ESPECIAIS

 Venda a contento
 Retrovenda

 Prazo decadencial, a clausula tem que estar expressa no contrato de compra e venda.
 Retrovenda é o direito do vendedor de readquirir seu imóvel. A pessoa pode
recomprar em 3 anos, as partes ajustam.
 Tem que estar EXPRESSO no contrato
 No imóvel rural é mãos comum.

 O PRAZO MAXIMO É DE 3 ANOS !!!! decadencial


 Só se fala em retrovenda em bens imoveis
 Clausula resolutiva expressa
 O comprador tem que entregar e pronto. É um direito previsto, não posse dar pra trás.
Por isso que a doutrina exige que seja expressa a cláusula.
 Retrovendas é transmissível para herdeiros.
 É contrato fazendo leis entre as partes, é pacta sunc servanda.
 Posso fazer uma clausula de cessão de direitos da retrovenda.

 Mas a parte MAJORITÁRIA DA DOUTRINA permite. Art 507.



 Prelação é preferência
 Preempção é PREFERÊNCIA. Antes de realizar a compra e a venda, tenho que dar a
preferência para a outra parte para exercer este direito.
---------

Ele falou da teoca e permuta art. 533 cc

 DOAÇÃO: tipificação legal art 538 a 564


 pura e simples é unilateral e se causa ônus é plurilaterial.
 doação gratuita é obrigação pra uma das partes
 doação MODAL é onerosa, existe uma condição que deve ser cumprida por uma das
partes.
 coração condicional: vinculada ao nascimento, casamento futuro e clausula de
reversão: art. 542, 546 e 547 cc – e

CONDIÇÃO: eficácia do contrato a um evento futuro e inverto

TERMO: eficácia do contrato a um evento futuro e certo

ENCARGO: ônus introduzido no ato de liberdade.

 DOAÇÃO A TERMO: doação vinculada que o efeito do neg jurídico tá vinculado a


efeito futuro e incerto, desde que não seja a morte (ver art. 426)
 DOAÇÃO MODAL OU COM ENCARGO: odoador exige ou coloca na doação uma
condição, umaobrigação para o donatário. Você só vai receber este bem se fizer tal
coisa.
 Modal: “para que... para o fim de”.
 DOAÇÃO REMUNERATÓRIA: ex: um medico salvou a vida de uma pessoa, e aí esta e a
pessoa fica tão grata que doa uma casa pra ele.
 Não é liberalidade. Liberalidade é quando excede o valor do serviço. Ex: a cirurgia
gastaria 70mil na cirurgia, mas o bem doado foi de 100mil. Então foi liberalidade.

(PERDI MTA COISA)

AULA 22/10/2021

 DOAÇÃO UNIVERSAL: art 548 quando o doador quer doar todos os bens sem reserva.
Este tipo de doação NÃO É permitida, é dado como nula. Porque decorre do princípio
da dignidade da pessoa humana, porque você deixa os herdeiros e cônjuges sem
nenhum tipo de bem.o percentual a ser reservado depende da analise do caso
concreto, mas não pod

DOAÇÃO: revogação da doação por ingratidão.

Ex Suzane richtofen

(FALTA TROCA E PERMUTA)

28/10 Locação - superimportante

 LOCAÇÃO: ART. 565 / CC


 Tempo determinado ou não... que se dá mediante certa remuneração: aluguel.
CLASSIFICAÇÃO: bilateral ou sinalagmático (obrigações recíprocas)
Comutativo (as partes já sabem as obrigações)
Consensual (aperfeiçoa-se com a manifestação de vontades)
Informal e não solene

-L legislação aplicável, o CC é residual.

 Vaga autônoma não está vinculada ao imóvel

(PERDI A AULA)
EMPRÉSTIMO

04/11

COMODATO > é empréstimo de uso. O bem é emprestado para que a pessoa que o receba
façautilizaão e o devolva.

MÚTUO: empréstimo de consumo – empresta para que a pessoa consuma e aí se devolve


oemelhantes. Aqui não há devolução do bementregue, mas de algo da mesma qualidade, etc.

 /

COMODATO = EMPRÉSTIMO DE USO.

 Art 579 a 585 do CC


 “empréstimo de coisa NÃO FUNGÍVEL eminentemente gratuito, no qual o comodatário
recebe a coisa emprestada para o uso devendo devolver a MESMA COISA ao término
do negócio (SILVIO RODRIGUEA): bem NÃO FUNGÍVEL.
 Contrato , em regra, gratuito.
 COMODANTE é quem entrega, comodatário é quem recebe.
 Destinado para o USO DO BEM.
 O comodatário tem que devolver O MESMO BEM que foi emprestado e trazido pelo
comodante, porque é um bem NÃO FUNGÍVEL.
 Não há transferência de domínio, apenas da POSSE. Transfere-se a posse direta ou
idnrieta, a propriedade continua sendo do comodante.
 O comodatário é possuidor DIRETO do bem. O COMoDANTE é indireto, o sujeito que
entrega o bem.
Característica deste contrato de comodato:
 bem não fungível móvel ou imóvel; transferência da POSSE do bem, e não a
propriedade; obrigação de restituir a coisa ao final; se concretiza com a tradição do
bem; tem que ter ENTREGA DO BEM, se não tiver entrega não há comodato. prazo
determinado , porque se NÃO estipular prazo no comodado, estamos falando de
DOAÇÃO. É empréstimo com a obrigação de que a pessoa vai devolver.
CLASSIFICAÇÃO:
 contrato UNILATERAL – só gera obrigação para o COMODATÁRIO, de devolver o bem.
A parte do comodante não é considerada obrigação. Se o comodante NÃO entregar o
bem, não tem o comodate, é o contrato em si.
 Contrato gratuito, típico e real (porque só se dar com a entrega do bem. Não basta
mero consentimento, só ocorre com a entrega do bem).

COMODATO:
-> gratuito, infungibilidade do objeto e tradição;

GRATUIDADE: característica do comodato, se fosse onoeroso, seria locação, admite-se


que o comodatário pague taxas e despesas,se oorrrer compensação, será contrato
inominado.

 A doutrina admite o COMODATO MODAL: quando hpa alguma condição para que este
contrato de comodato aconteça. Ex: emprestar casa desde que o comodatário cuide
do jardim. A doutrina entende que o comodato MODAL não descaracteriza o
comodato. Alguns doutrinadores classificam como bilateral imperfeito.
 O MODAL é quando cria uma OBRIGAÇÃO para que fique na casa, fique no imóvel.
Pequenas taxas fazem parte e são
 Em regra é INTUITO PERSONAE (não transitido a herdeiro) mas os hereiros poderão
continuar usando, enquanto não termine o serviço que se empregou o bem (art 518)
 Não se admite a cessão, do objeto, pelo comodatário para terceiros
 Não é um contrato vitalício ou perpétuo.
 Infungibilidade do objeto: o objeto deverá ser devolvido quando do término.

Exceção: admite-se excepcionaente, o comodato de bens fungíveis (quando as partes


convencionare, a sua infungibilidade_ ex: flores para ornamentar um evento. A flor é fungível.
Mas pediu de volta... entoa convencionou

 O comodato só ocorre com a tradição., é temporário, pois se for perpétuo ´pe doação.
 COMOTADO: conserva copmo se fosse sua, comodatário tem que salvar a cosia antes
dos seus pertences sob pena de ser caracterizado pela deteriorização da coisa.
 Não cabe ação de despejo, porque não é locação.
 ALGUMA EXCEÇÕES: reembsolar despesas extraordinárias, indenizar por vícios pré
existentes, indenizar por vícios poré existentes e que tinha conhecimento e receber a
coisa em restituição após findo o empréstimo (se constituem aplic[aveis a todos os
contratos, não sendo por isso um bilateral)

EXTINÇÃO DO CONTRATO DE COMODATO:


 Pelo fim do prazo estipulado
 Por resolução, por iniciativa do comodante em caso de descumprimento , pelo
comodatário, de suas obrigações. Para o STJ é uma resilição unilateral.
 Por sentença (a pedido do comodante, pela necessidade imrpevisível e urgente)
 Morte do comodat[ario (se o contrato for celebrado intuitu personae)
 Resilição unilateral
 Morte da coisa
CONTRATO MÚTUO – art 586 a 592 do CC
 No MÚTUO tem a transferência da propriedade. Ele transfere a propriedade do bem.
Eu não preciso devolver o mesmo bem que eu entreguei, mas preciso devolver da
mesma qualidade, etc. exemplo: clássico: dinheiro. É dinheiro. Mútuo feneratício. Eu
não devolvo a mesma NOTA que eu emprestei, pode devolver em moeda, em
deposito... tem que devolver em QUANTIDADE.
 Coisas fungíveis, transferência de propriedade, restituição.

CARACTERÍSTICAS:
 Bem fungíveis (art 85 cc) – bens MÓVEIS. Que consiga substituir por bens da mesma
qualidade, quantidade ou espécie
 Transferência da propriedade. Eu não preciso devolver o MESMO bem que emprestei,
mas sim na mesma quantidde, qualidade ou espécie.
 Há obrigação de restituir a coisa da mesma espécie.
 Se concretiza com a tradição do bem. Enquanto eu não tiver a ENTREGa do bem, não
tem o contrato do mútuo. Não basta o mero consenso.
 Prazo DETERMINADO (art 592/cc)

CLASSIFICAÇÃO DO CONTRATO
 Unilateral porque só gera obrigações para o mutuário. A entregado bem não é a
obrigação, mas é a essência do contrato.
 Gratuito (em regra, o contrato de mútuo é gratuito) exceção é o mútuo feneratício.
 Contrato típico porque tem previsão legal.
 Real, porque se dá com a tradição do bem.
 Não solene, não exige formalidades maiores. Recomenda-se que o mputuo feneratício
seja por escrito, mas não tem problema se for verbaç

DIFFERENÇAS ENTRE MUTUO E COMODATO.

Correção: NO COMODATO, TRANSFERE A POSSE E NÃO A PROPRIEDADE;


Anatocismo: COBRANÇA DE JUROS ABUSIVO
MÚTUO FENERATÍCIO: finalidade econômica- pneroso (contraprestação)
É contratode natureza unilateral oneroso (mútuo de dinheiro) e não se aplica a expetio
non adimplenti contractus
Requisitos: mutuante deve ser proprietáriodo bem, ter capacodade paradispor do
bem, deve estar habilitado para obrogar-se

05/11
CAUÇÃO FIDEJUSSÓRIA – a pessoa garante a caução
CAUÇÃO REAL – o próprio imóvel garante

FIANÇa: CONTRATO PELO QUAL uma pessoa se obriga a parar ao credor o que se deve
a ym terceiro

Previsão: 818 a 839


Partes: fiador, devedor, credor
Fiança em espécie

 O que excede o valor da fiança pode ser anulado.


 É um contrato acessório.
 SUBSIDIÁRIO: depende da existência de contrato principal: se a obrigação for NULA, a
fiança é nula. Ela é DEPENDENTE. Ela segue a sorte do bem principal. Como contrato
acessório ela segue a sorte do contraro principal.
 Se a obrigação principal for NULA por incapacidade do devedor, a fiança ainda
subsiste.
 O objeto da fiança é a garantia da obrigação.

 Subrogar: fiador é acionado, e aí o fiador vira credor para cobrr o devedor. Ele se sub
roga.
 A fiança existe para garantir a obrigação caso não cumpra.
 A fiança é um contrato FORMAl e deve ser por esxcrito, NÃO SE PRESUME FIADOR DE
NG.
11/11

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

 Previsão legal: 593 a 609


 Usa o cc subsidiário
 Natureza jurídica: bilateral ou sinalagmático
 Prestador de serviço: obrigação de fazer
 Dono do serviço: remunerar o prestador
 Natureza jurídica: oneroso – pode ser ajustado como gratuito : observar duas
exig:encias
 Ser expresso e não configurar abuso ou má-fé.
 Observação: ausência de ajuste, arbitramento (segundo os costumes do local), art 596
e 597
 CONSENSUAL (aperfeiçoa-se mediante acordo de vontades)
 NÃO SOLENTE (pode ser verbal ou por escrito) obs art. 595
 Personalíssimo (aperfeiçoa-se mediante acordo de vontades), não solene (pode ser
verbal ou por escrito) art 595 cc – personalíssimo (art 605)
 Personalíssimo art 607
 O contrato de prestação de serviços acaba com a morte de qq das partes.
 Contrato personalíssimo. Acaba com a morte de qq das partes.
Duração do contrato:
 Art 598 cc – duração máxima de 4 anos
 Admite contratos sucessivos
 Excesso não torna nulo, mas pode o juiz reduzir o prazo
 Contrato sem prazo (art 599) aviso prévio – resilição unilateral: se eu firmar um
contrato de prestação de serviços e este contrato não tiver um prazo especificado, eu
tenho que fazer o aviso prévio. O aviso tem que ser com 8 dias se a retribuição for
paga mensalmente ou mais se for quinzena ou semana, 4 dias. se pagar a cada 3 dias,
egc, pode ser de véspera.
 Quando se fala na hipótese do599, simplesmwnte não tem interesse. Quando se fala
em descumprimento de contrato, se fala em justa causa. S não tiver aviso prévio,
começa-se a falar em perdas e danos.
 O CC fala de termos trabalhistas.
 Ausência de aviso prévio – perdas e danos
 Com justa caausa não há necessidade de aviso prévio
 Despedimento: art 602 e 603cc.

Extinção: art. 607:


 Morte de qq das partes, fim do prazo, término da obra, rescisão do cotnrato com aviso
prévio, inadimplemento de qq das partes impossibilidade de continuação por força
maior.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:
Perdi a aula de 11/11

18/11

Contratos em mandato

“contrato pelo qual o mandatário recebe do mandante poderes para, em seu nome, praticar
atos ou administrar interesses (cassetari)

 Previsão legal art. 654 e 692


 Sujeitos: mandatário: quem recebe os poderes e representanta o mandante
 Mandante: quem dá os poderes

DICA PROVA

1 questão sobre doação

1 sobre fiança

1 sobre prestação de serviços

1 sobre empréstimo

1 sobre compra e venda: deem uma estudada BOA no conceito e características de todos os
ditos, mas em compra e venda ler com carinho na historiadas clausulas especiais. Retrovenda,
preempção

1 conceitos e características dos contratos

1 contrato de empréstimo – diferenciação de contrato e mútuo

Tipos e espécies de doação contemplat´pria, pura e simples, condicional, modal, etc...)

Leitura de mandatário

 Mandatário é quem recebe os poderes


 Mandato É IDEIA DE REPRESENTAÇÃO (“em seu nome”)
 MANDATO é REPRESENTAÇÃO. Mesmo que a representação não seja ESSENCIAL.
 Se o mandatário extrapolar os poderes, o mandante não responde, salvo se o
mandante ratificar os atos.
 O advogado é sui generis nessa historia, porque ele é um prestador de serviços e um
mandatário ao mesmo tempo.
 Mandato é DIFERENTE de preposição (pq preposição é vínculo)

 Na prestação do serviço não existe ideia de representação.


 No mandato a pessoa tem a faculdade de determinar ou querer, e na prestação se
limita a ficar dentro do exigido.

CLASSIFICAÇÃO:
 É nomeado numa confiança (personalíssimo), se não houver confiança não tem
mandato.
 Consensual e não solene. Pode ser verbal, tácito.
 Em regra é gratuito. A exceção é advogado, corretor ou despachante, presume-se
oneroso.
 Unilateral em regra, porque gera obrigações APENAS para o mandatário.
 Ele pode se transformar em bilateral imperfeito se acarretar obrigações para o
mandante.
 A aceitação do mandatário não precisa figurar no contrato, basta que exista uma
aceitação TÁCITA (659 cc). Tendo um acordo de vontades, já se presume que houve
aceitação.
 É um contrato preparat´prio.
 Mandato tem a IDEIA de representação, mas não é a mesma coisa. Repres. Sem
mandato: é a tutela. O tutor representa o tutelado. Mas pode haver mandato sem
representação (ex: comissão mercantil)
 Pode ter representaçaão SEM mandato (tutela). Mandato SEM representação chama
comissão mercantil. Qd estou gerindo em nome de outros.
 PROCURAÇÃO é o INTRUMENTO do contrato. Procuração é o formal, o papel.
 Mesmo personalíssimo, o mandatário pode se valer de auxiliares na realização de atos
(ex: advogado tem estagiário, assistnete, etc) mas pra todos os efeitos é o mandatário
que responde em nome dos mandantes
 O mandante só responde pela extrapolação se ratificar a extrapolação.

TIPOS DE REPRESENTANTES

 Legais – definidas por lei


 Judiciais – nomeado pelo juiz
 convencionais – acordo de vontades
ABRANGENCIA
 Todos os atos podem ser realizados por meio de mandato. Exceção, atos
personalíssimos: testamentos, prestar concurso, etc. a pessoa ´pdeTOMAR A POSSE
por procuração, mas EXERCER não.

PROCURAÇÃO
 Pode ser tácita, expressa, escrita ou verbal
 Não exige validade
 Pode ser feita sem reconhecer firma.
 Recomenda=se que seja escrito, mas pode ser verbal Tb.
 Requisitos: 654 par 1 e 657
 PROCURAÇÃO APUD ACTA-> nomeada na hora pra realização do ato, verbalmente
passada durannte a realização de um ato.
 Substabelecimento COM RESERVA DE PODERES (qd o mandatário se faz subsstituir por
outrem...) e SEM RESERVA DE PODERES
 O substalecimento com RESERVA DE PODER é quando se faz substituir nos limites dos
poderes que forem conceitos para ele
 Contrato de depósito
 Transporte, seguro e transaçãO

DEPÓSITO:

PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL É INCONSTITUCIONAL

 Depositário é quem recebe o bem, depositante é quem entrega

 Em regra, contrato UNILATERAL. Porque a partirdo momento da entrega, quem cuida é


o depositário. Em regra, gratuito. Mas se estipular pagamento vira bilateral e oneroso.

 Contrato REAL, que só se concretiza com a ENTREGA do bem.

 Contrato PERSONALÍSSIMO, baseado na confiança.

 A guarda de bens ficou especializada, então o personalíssimo perde o sentido, fica


mitigada, porque as vezes se contrata o depositário que não conhece.
 DIFERENTE do comodato, porque o COMODATO, entrega-se pro USO, no depositário
NÃO PODE se servir do bem.
 Mas o depositário pode realizar serviços no bem.
 CONTRATO TEMPORÁRIO, obrigação de restituição. Exceção
633 cc

19/11

DEPÓSITO
 Contraro REAL , pois só se concretiza com a entrega do bem.
 Hoje o personalíssimo não caracteriza tanto, porque hoje o juiz pode designar. Etc
 A finalidade do contrato não é uso. O depositário não pode usar o bem, a FINALIDADE
não é uso, é um caráter acidental do produto. Art. 540 do cc. A finalidade é a guarda.
 A guarda da coisa é PRINCIPAL, e não secundária.
 A GUARDA deve ser a função PRINCIPAL.
 Se configura com a tradição.
 É possível realizar depósito de bens imóveis.
 OBRIGAÇÃO DE RESTITUIÇÃO: é essência do contrato, a restituição do bem para o
proprietário. O contrato de depósito NÃO transfere propriedade.
 Contrato de deposito se caracterisa pela TEMPORARIEDADE.
 Art. 633 -> é exceção à regra
 O depositário tem que guardar a coisa como se fosse sua. Se ele não tiver condições de
guardar a coisa, elepode requerer um depósito judicial.
 Obrigações do depositário: guardar a coisa como se fosse sua, não se utilizar da coisa
sem aut do depositante, manter a coisa no estado em que foi entregue (selada,
fechada, etc). restituir a coisa qd solicitado,responder pelos risco (exceções art 633 e
634)

ESPÉCIES

VOLUNTÁRIO:

 Resultando da vontade das partes


 Não e a prova escrita que caracteriza. O fato de não ter algo escrito não significa que
não existiu. A prova escrita serve par mostrar que existiu. Mas existiu mesmo sem a
prova. Mas o recibo serve para provar a existência.
 Ex prático: valet.
 Quando tem clausula dizendo que “não se responsabilizar por bens” é nula (art 51 do
cdc). Só se exclui quando é culpa exclusiva da vítima, mas qm tem o ônus de provar é o
fornecedor.

NECESSÁRIO (art. 647 a 649)


DEPÓSITO MISERÁVEL> feito em caso de calamidade pública, como incêndio,
inundação, naufrágio, em que os bens depoistantes recorre à primeira pessoa que
aceita depositar os bens,
- NÃO SE PRESUME GRATUITO.

 Depositário se dispõe a prestar um serviço a um depositante necessitado


 Pode ser provado por qualquer meio de prova.

Depósito do hospedeiro (art. 649)


 Que comprende bagagens dos viajantes ou hospedes dehospedarias incluindo,
colégios hospitais.... este depósito se presume no valor da diária.
 HOSPEDEIRO responde pela bagagem como depositário.
 Responsabilidades corre por por conta do hospedeiro (ex: se furtarem dentro do
quarto)
 OBS. Cessa no art. 650. Se o hóspede negligenciar etc e 642 (assalto a Mao armada por
ex)
 O hospedeiro não pode se excluir da responsabilidade de ressarcir prejuízo (art. 593 e
art 41 I e IV do cdc)

 Depósito bancário é um depósito irregular, mas ele não segue regras do depósito, mas
regras do mútuo. Art. 649.

 Cofre bancário se entende que aplica locação, cdc, cc, aplica 3 ou 4 tipos de
regramento possíveis para responabilizar a inst financeira.é bizarro.

 Depósito de bens consumíveis ou fungíveis, é depósito irregular.

PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL: sumula vinculante 25 pelo STF

 Antigamente tinha a discussão de prisão civil. Mas o BR é é signatário sobre uma


convenção internacional dos direitos humanos. Aí como qiue ela ia chegar no
ordenamento. EC 45 que incluiu o inciso de que as convenções internacionais que
tratem de DIR HUMANOS e que sejam aprovadas pelo mesmo rito de ec, e se não for
aprovadas, entram como norma SUPRA LEGAL.

EXTINÇÃO:
1) resilição unilateral
2) vencimento do prazo
3) morte ou incapacidade
4) perecimento da coisa.

CONTRATO DE TRANSPORTE
“contrato de transporteé o contrato pelo qual alguém se vincula, mediante retribuição, a
transferir de um lugar para o outro bens coisas ou pessoas”

 Se aplica tanto pra COISAS quanto para PESSOAS


 NÃO SE AFASTA as regulações específicas
 Previsão legal arts. 730 a 756 do cc.

ELEMENTOS:
 Transportador
 Passageiro – quem adquiriu passagem oiu recebeu deste
 Translato – caminho – desdlocamento (não necessariamente de grandes distâncias,
podendo ser dentro da príopria casa, por exemplo)
 Transporte se subdivide em pessoas e coisas.

CARACTERÍSTICAS:
 Finalidade: a atividade de deslocamento físico de pessoas ou coisas.
 Objetivo principal é deslocamento. Então o bagageiro é acessório.
 Para saber qual contrato é aplicado, observa-se a finalidade.
 O objeto principal é o deslocamento. Compra de mercadoria pela internet e envio é
contrato de compra e venda, o transporte é acessório. O objeto de contrato é comra e
venda.
 Transportador: obrigação de levar a coisa são e salvos ao destino. Obrigação de
RESULTADO. Levar a pessoa até o destino. Clausula de incolumidade: colocar que não
se responsabiliza por danos... esta clausula não tem valor, porque a obrigação é de
resultado, porque tem que levar a coisa ou pessoa sã e salvo.
 Mas o transportador só se livra deste tipo de responsabilidade quando for culpa
exclusiva da vitima ou força maior. Por exemplo, não conseguiu levar a pessoa sã e
salva porque a pessoa não quis embarcar. O acidente pode sim ser fato de terceiro.
 NO QUE COUBER aplica-se a regulamentação de deposito, no que faltar no contrato de
transporte. Por isso que se estuda depósito antes de transporte
 TRANSPORTE GRATUITO (art 736 cc): amizade ou cortesia, aí não se aplica a regra de
transporte. Se dá alguma vantagem, deixa de ser gratuito. Se for gratuito, não se
aplica as regras.
 A característica do contrato é ONEROSO.
 Sumula 145 do STJ: ainda que seja gratuito, a pessoa que transporta ainda responde
pelos riscos, dolo ou culpa.

NATUREZA JURÍDICA:
 Contrato de adesão (ng fica discutindo clausula)
 BILATERAL oi SINALAGMÁTICO
 Tem obrigação pras duas partes
 Consensual... basta o acordo de vontades.
 Oneroso: obrigação é assumida mediante uma contra presta~~ao.
 COMUTATIVO (prestações certas e determinadas)
 Não solente (não depende de forma de lei, podendo ser feito até mesmo de forma
verbal)

ESPÉCIES DE CONTRATO:
1) De pessoas ou coisas
2) Terrestre, aéreo, marítimo fluvial
3) Coletivo

DIVISÕES CC
Disposições gerais
Transporte de pessoas e de coisas

Ao contrário do que acontece nos outros tipos de contrato, o código tem prevalência sobre a
lei esparça.

DISPOSIÇÕES GERAIS

 Regras comuns a todos os tipos de contrato para os tipos de contrato.


 2 ressalvas: quando NÃO aplica: art. 731 (transporte em virtude de autorização,
permissão ou concessão – é direito adm) contrato adm é diferente
 Exceção: 732 – aplicação sibsidi[ária da legislaão especial e tratados internacionais.
Tratados tem prevalência sobre a legislação quando o assunto é transporte (tratado de
Varsóvia versus CDC
 Art733 – transporte comutatvo qd vários transportadores fazem a mesma viagem.
Quando em um bilhete só vonsogo varas transortadoras para fazer o transporte
 Sucessivo é qd várias emresas fazem o transporte um trajeto.

TRANSPORTE DE TRANSPORTE
 A responsabilidade do transportador inicia quando entra na esfera de garantia do
transportador.
 Se o passeiro for clandestino afasta-se a responsabilidade do transportador.
 Estrada de ferro: resp começa quando o passageiiro passa a roleta
 Transporte aéreo : começa com a execção do contrato e nãpo na compra da passagem
 Transporte rodoviário: somente qd o pssageiro entra no veículo.
A respo varia de acordo com o transporte
 Responsabilidafe objetiva do transportador (art 734) só se exclui a resp por culpa
exclusiva da vítima
 Art 735 não se afasta a responsabilidade do tomador por culpa de terceiro (motorista
de caminhão que colidiu com o ônibus). Primeiro indeniza o passageiro, depois ajuiza
ação de regresso contra o causador.
 Usuário de transporte Tb eve zelar pela segurança dele art 738
 Culpa concorrente da vítima (usuário): autoriza a redução de indenização (art. 945). Se
o usuario concorre...
TRANSPORTE DE COISAS:

 Art. 743 a 756


 O que não contrariar o código civil, aplica-se oCDC:
 3 participantes: o expedidor, o transportador e o destinatário.
 743 a 745> a coisa a Sr ttansportada deve ser descrita
 Transportador não pode transportar coisa sem identificação pode recusar coisa que
não for identificado.
 Recibo de entrega: conhecimento de frete (comprova a conclusão do contraro,
recebimento de mercadoriae as condições de transporte da mercadoria)
 O conhecimento de frete é considerado Tb como um título executivo.
 É um título de crédito (a responsabilidade do transportador é limitada ao valor
indicado, art. 750 CC-)- rege-se pelas regras do depósito (art. 751)

DIREITOS E DEVERES DO TRANSPORTRADOR: ler arts.a partir de 730

DIREITOS DO PASSAGEIRO (idem)

Perdi aula 25

REVISÃO PARA PROVA - TÓPICOS

 Bilateral
 Arts 481 a 537
 Para alguns contratos se exige solenidade
 Ex: imóvel acima de 30 salario minimo: escritura publica. Contrato oneroso, as parts
obtem proveito das obrigações.
 O principal efeito do contrato de compra e venda é GERAR a obrigação. Ele NÃO
transfere a propriedade automaticamente.
 VENDA MEDIANTE AMOSTRAS e AD CORPUS e AD MENSURA
 Clausulas especial (pacto adjeto): venda as contento, retrovenda, preempão ou
preferência, vendo sobre documentos e venda com reserva de domínio.
 Clausulas especiais de compra e venda
 As clausulas especiais tem que estar expresso no contrato.
 Troca de ascendntes e descnentens: atendar. Previsão 533
 LOCAÇÃO
 Fiança: é um contrato unilateral EM REGRA é unilateral, mas hj existem seguros
fiançla. Etc
 Incapazes em geral não podem ser fiadores.
 COMODATO é empréstimo de uso e MUTUO é de consumo
 COMODATO: empréstimo de coisa NÃO FUNGÍVEL.não há transfernecia de domíncio,
apenas a posse
 MUTUO:bens fungíveis, que podemser substituídos. Aqui se transfere a propriedde.
Ex: sacas de café, emprestei em mutuo. Aí a pessoa devolve outras sacas.
 Exemplo mais clássicp: mútuo feneratício: empréstimo de dinheirp.eu empresto 1mil
reais em 10 notas de 100, aí ele pode me devolver em 20 de 50.
 DOAÇÃO: doador por LIBERALIDADE transfere de seu patrimônio bens ou vantagens
para o donatário.
 Arts 538 a 564
 Classificaçao: unilateral.

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