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POSSE E BENFEITORIA
Élcio celebrou com juliana o contrato de comodato por prazo determinado de 1 ano. Juliana
mudou-se para esta casa que emprestei a ela gratuitamente de bem infungível. Decorrido o
prazo de 6 meses, a Ju entra em contato com Élcio e pede que este venha até sua casa e
mostra que o teto esta caindo e pede para que esse faça o aporte e Élcio desligou na cara,
restando então ela mesmo resolver o problema. Depois de um ano, ela ajuíza cobrando o valor
que desembolsou para consertar o teto. Juliana poderá SIM cobrar de Élcio, porque durante o
tempo em que ela era comodatária ela era uma possuidora de boa-fé, podendo sim ser
cobrada as benfeitorias necessárias.
No mesmo caso supracitado, a Ju ao esta gravida esperando neném, ela pede para que Élcio
construa um quarto para o seu filho, falando que se a casa vale x ela aumentara o seu valor,
uma vez que ele irá criar um novo quarto e Élcio desliga o telefone na cara e a Juliana
desembolsa do seu próprio bolso o quarto. Passou o prazo, a juliana ajuizou uma ação de
cobrança de elicio. Nesse caso a juliana poderá sim cobrar de Élcio, pois as benfeitorias úteis,
podem ser cobrados já que ela possuidora de boa-fé.
No mesmo caso supracitado acima, Ju fala pra Élcio que ela gosta muito de piscina e sendo
assim ela construiu a piscina, neste caso a ação de cobrança não pode ser feita por elicio, pois
as benfeitorias voluptuárias NÃO podem ser exigidas. O juiz poderá perguntar se Élcio gosta
da piscina ou não. Se a resposta for não, caso tenha como a Ju tirar a piscina por inteiro sem
deteriorar a casa, surgirá assim o DIREITO DE LEVANTAMENTO, diante dos 2 requisitos
preenchidos, que são: a não querência do proprietário da piscina ou seja, não quer indenizar (a
piscina só será retirada, se for de fibra; se não deteriorar o bem principal.
NOS CASOS DE MÁ-FÉ: Vamos supor que a Ju conseguiu possa da casa de Élcio de má-fé, pois
ela sabe que ele não dá comodato a ninguém, e mesmo assim a juliana aproveitando da
viagem toma posse daquela sabendo que não deveria fazer. Nesse caso, o possuidor de má-fé
ele só poderá exigir do proprietário BENFEITORIAS NECESSÁRIAS, não tendo direito de
exercer o Direito de Retenção.
DICAS:
PROPRIEDADE
O proprietário tem a faculdade de gozar, usar e dispor do seu imóvel, desde que todos os seus
imóveis devem cumprir uma função social. Então a aquisição de bens imóveis que não
cumpram com sua função social, é um exercício ilícito da propriedade.
A natureza processual, que segue após o art. 1128, tem um caráter processual que caso ele
observe que qualquer pessoa do mundo que lhe retire o direito de usar, gozar e dispor pode
recuperá-lo/reavê-lo/ reivindicar, e isso é denominado legitimidade ativa ad causam para que
proponha uma Ação Reivindicatória.
2. gozar
3. dispor
A. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: Esse instituto aduz que todas as vezes que o usar,
gozar e dispor SE CONTRUPUSER a um direito de valoração maior, como a supremacia
do direito publico tais direitos serão afastados.
B. PRINCIPIO DA BOA FE: Além disso, são defesos quaisquer atos do proprietário que
sejam exercidos em abuso de direito, como exemplo vizinhos, um solta balão e outro
coloca lança, cada um fazendo o ato na sua propriedade e o vizinho que tinha os
balões ajuizou ação requerendo os danos matérias de cada ação estourado bem como
que o seu vizinho removesse a lança, mas como a propriedade é regida pelo o
princípio da boa fé QUE VISA NÃO LESAR NINGUEM, acaba gerando prejuízos ao réu,
pois ao colocar as lanças não tinha nenhum motivo além de prejudicar o seu vizinho,
sendo assim o proprietário esta praticando atos abusivos do seu imóvel.
C. DESAPROPRIAÇÃO PELO O EXECUTIVO: Se os chefes do poder executivo, seja ele
presidente, prefeito, governador quiser tirar a propriedade um particular para
cumprir o trinômio da desapropriação (utilidade, ,interesse ou necessidade), o titular
da propriedade irá perde-la, sendo que a única coisa a ser discutida é o valor da
apropriação, já que a CF/88 aduz que toda desapropriação o pagamento deve ser
justo, (VALOR DE MERCADO) prévio (PRIMEIRO RECE-SE O DINHEIRO) e em dinheiro e
depois o particular (seja o DETRAN) pede a propriedade para o Estado para que ele
possa cumprir aquilo que a sociedade almeja.
D. DESAPROPRIAÇÃO JUDICIAL: como exemplo, eu ganho 10 milhões e 5 milhões eu
compro um terreno baldio, apenas para especular o mercado mobiliário e vender mais
caro, ou seja, a propriedade não tem nenhum plantio para proveito econômico, e nem
casa em constituição para uma finalidade social , ou seja, uma propriedade sem
finalidade social, vale ressaltar que é uma AREA EXTENSA. Com o restante que obrou
peguei o dinheiro e fui para a Europa e passaram 5 anos até o dinheiro acabar e nisso
decido voltar para o brasil. Quando fui vistoriar esse imóvel, entrei em desespero,
porque esse imóvel entrou um monte de gente e construíram ali o seu ganha pão e seu
lar, formando-se uma comunidade de baixa renda e eu acionei um advogado para
propor a ação reivindicatória, alegando que eles adquiriram a propriedade
injustamente e por modo clandestino, e que esse lugar é grande e com muitas
pessoas. A defesa no processo, através de seu procurador/defensor em sua defesa, irá
alegar que o imóvel estava abandonado, procuraram saber se aquele imóvel
pertencia alguém, ninguém mostrou nenhum vicio em realizar a ocupação nesse
lugar, de movo “amistável” ocuparam o lugar há mais de 5 anos, de forma
ININTERRUPTA, sem nenhum incômodo, com o comércio e suas casas, queremos
assim que esta ação reivindicatória seja indeferida e que seja retirada por ordem
judicial, na mesma sentença do pedido reivindicatório improcedente que aquele
imóvel seja CONVOLADA, ISSO É POSSÍVEL SIM!
ATENÇÃO: Nesse caso acima, ainda fica valendo os critérios da desapropriação no qual o
pagamento deve ser justo, prévio e em dinheiro. Então eu quem comprei o lote que foi
invadido, o juiz nessa mesma sentença, fixará o valor o qual devo receber e so depois que
eu receber o dinheiro os réus beneficiados com aquela sentença, receberão a
propriedade. Mas caso os réus não possuam direito, que neste caso se tratava pois eram
moradores de ruas, todavia, se os réus não tiverem dinheiro pra pagar o Estado é quem
pagará, embora toda via quem irá pagar, em regra, são os beneficiários
F- DESCOBERTA: é o instituto, que embora não seja usual. Existe um ditado popular chamado
“achado não é roubado”, e pelo CC é verdade pois isso não é cometer roubo, igual a previsão
legal do CP, mas comete um ilícito tanto penal quanto civil se, SENDO ESSAS MEDIDAS
IMPOSITIVAS, deve o descobridor fazer.
I. Uma pessoa encontra um bem perdido, ele é chamado pelo ordenamento de
descobridor E NUNCA DE PERTENTE, uma vez que há uma obrigação, imposta
pela lei. O primeiro passo, é o descobridor achar o pertencente daquele bem,
caso não se encontre o perdedor ou eventualmente, aparecer vários donos,
deverei entregar o bem a autoridade competente, QUE É O DELEGADO DE
POLÍCIA CIVIL. Nisso o delegado irá procurar quem será o pertencente do bem
perdido. Se o descobridor agir assim, ele terá direito há uma recompensa, que
é denominado achádego, sendo esse valor NÃO INFERIOR (pode ser superior)
A 5% DO BEM ENCONTRADO, devendo ser pago pela pessoa que perdeu
dentro do percentual que o juiz achar correto, levando em conta a situação
econômica de quem perdeu e quem achou, ou seja, se a situação econômica
do quem perdeu for maior, o valor será maior e vice-versa. Além disso o
descobridor tem direito a outra parcela que é o ressarcimento, QUE SÃO
AQUELAS DESPESAS QUE ARCOU PELO O BEM ENCONTRADO, como exemplo
pegar um ônibus para apresentar o objeto perdido a delegacia de polícia.
ATENÇÃO: Caso não apareça o dono depois do prazo de 60 dias a partir da
data dos editais publicados, o bem irá a leilão e o valor auferido pelo leilão é
entregue ao MUNICIPIO.
G. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE: é o instituto que irá dispor como a pessoa vira
proprietário. As formas de aquisição serão diferentes para os bens imóveis e bens móveis.
II. BENS MOVEIS: tradição, usucapião, ocupação, achado de tesouro, especificação, confusão,
comistÃo, adjunção e sucessão -
I – USUCAPIÃO
A usucapião é uma forma de originaria de aquisição da propriedade. Ela é originária porque é
como se fosse o primeiro proprietário daquele imóvel, uma vez que “possivelmente o
proprietário”, não se manifestou quanto a sua propriedade em um espaço de tempo.
Seja qual for sua modalidade, existem 8 formas de usucapir um bem imóvel e 2 formas
usucapir bens moveis, possuem requisitos em comum entre todas elas, tais quais:
I. Posse: quem tem posse é quem exerce de fato um dos direitos do proprietário, OU
todos eles;
ATENÇÃO: Um detentor jamais usucapirá. Como exemplo o caseiro do sitio.
II. Mansa: ALEM DISSO O POSSUIDOR, deve exercer atos possessórios¸ durante todo o
prazo usucapiônico, devendo ser uma posse tranquila
III. Pacífica: a posse não pode ser feita por violência, caso isso ocorra durante o percurso
do prazo usucapionico, que ira depender da sua modalidade, ESTE PRAZO SERA
INTERROMPIDO, ele zera.
IV. Ininterrupta: a posse deve ser continua não podendo a pessoa que deseja usucapir,
morar em outro imóvel e depois retomar dentro desse prazo de usucapião.
V. animus domini: é a pessoa que pensa que é dono e age como dono, como cuidar da
casa, pagar os tributos, os serviços públicos prestados como luz, construir novos
quartos.
ATENÇÃO: é possível usucapir pela a via judicial tanto quanto pela a via extrajudicial,
através de uma ata notarial (feito no cartório).
I.1 ESPECIES DE USUCAPIÃO: existem 8 formas de usucapir um bem imóvel e 2 formas usucapir
bens moveis
I. USUCAPIAO EXTRAORINÁRIA: essa modalidade é a mais simples, mais fácil de vencer diante
a ação judicial e ganhar a ata notarial, porque ela só exige os requisitos citados acima (posse
mansa, pacifica, ininterrupta e com animus domini, cujo o seu prazo é de 15 anos.
ATENÇÃO: essa modalidade não precisa de nenhuma decisão judicial ou ata notarial, pois esses
títulos são meramente declaratórios, OU SEJA, o juiz age como fofoqueiro só falando o que de
fato aconteceu.
II. é uma usucapião extraordinária também, cujo possua o requisitos gerais mais um requisito,
sendo este elucidando que o usucapiente tem que agido no imóvel COM O P9ODER
TRANSFORMADOR, ou seja transformar o imóvel que não tem função social (seja residência,
comercio, indústria) em uma. E isso irá diminuir o prazo para 10 ANOS.
III. Usucapião ordinária: além dos requisitos básicos, posse mansa, pacifica, ininterrupta com
aminus domini, terão que ter mais 2 requisitos: o possuidor deve ser de boa-fé (achar que não
existe nenhum impedimento que irá contra a sua ocupação, como exemplo os mendigos em
imóveis largados)tem e possuir no bolso um justo título, um documento com o valor jurídico
que permita usucapir, sendo esse título, algo que possa ser levado a registro, como exemplo a
escritura pública (transações de imóveis com valor acima de 30 SM, deve ser feita por
escritura pública).
ATENÇÃO: caso o usucapiador engavete a escritura publica e NÃO REGISTRA, embora tenha
passado os 10 anos ele USAPIA SIM. Além disso, vale ressaltar que o contrato de compra e
venda PODE SIM SER um título justo, desde que a transação do valor do imóvel seja
SUPERIOR a 30 SM, por força da lei. Além disso, a sentença que partilha os bens no divórcio,
como exemplo, a sentença fala que a casa de praia é minha e eu me mudei para lá e não
registei, desse modo independentemente do registro, daqui a 10 anos ele será sim o
proprietário, pela usucapião. Caso haja uma sentença de partilha no inventário, como exemplo
eu e o meu irmão herdamos 2 imóveis e de forma consensual ou não, realizei a partilha do
inventario, embora eu devesse registrar com o decorrer do prazo de 10 anos poderá sim ser
proprietário através da usucapião. Nos casos de sentença de juízo divisório, como exemplo eu
e o meu irmão somos possuidores e proprietário de uma fazenda, e nós brigamos. Logo, eu
ajuízo uma ação de divisão, o juiz dividiu o imóvel em outros 2, a forma correta é que pegamos
essa sentença e matriculamos os dois imóveis, mas ao invés disso fizemos um muro divisório,
bem no marco da delimitação que o juiz deferiu, passado o prazo de 10 anos poderá ser
possuidor por usucapião. Carta de arrematação, eu arremato um imóvel no leilão e o juiz
assinou a carta de arrematação para mim, eu deveria levar a registro, mas ao passar 10 anos
poderá ser proprietário por usucapião. CONTRATO particular de promessa de compra e
venda, ao pagar a primeira parcela do imóvel, já se configura posse do imóvel. Mas para ser
proprietário, deve comprovar o pagamento de todas as parcelas (DOCUMENTO DE
QUITAÇÃO) é configurado um justo título, podendo ser adquirido por usucapião. Além disso a
jurisprudência tambem aceita, que ao estabelecer o contrato particular de compra e venda, a
qual há uma prova inequívoca de posse mansa, pacifica, ininterrupta e com animus domini
por 10 ANOS, pode sim adquirir a propriedade por usucapião
III.I Usucapião Ordinária Tabular: eu conheci o Naldo hoje, decido casar-se hoje e hoje
adquirimos por escritura pública e registramos hoje o imóvel, embora na prática não seja
possível. Após 5 anos a gente recebe uma notificação avisando que aquele registro foi
cancelado por ordem do juiz. Caso o casal consiga provar que tínhamos a posse mansa,
pacífica e ininterrupta com animus domino por 5 anos, somos possuidores de boa-fé, lavramos
a escritura e registramos, MESMO QUE ELE SEJA CANCELADO NÃO PERDEREMOS A
PROPRIEDADE.
IV. USUCAPIAO ESPECIAL RURAL: Embora a posse deva ser adquirida de forma mansa,
pacífica, ininterrupta com animus domini, este só se fará jus se o imóvel estiver em zona rural,
com o tamanho MAXIMO de 50 hectares (500 mil metros quadrados) dentro do prazo de 5
anos, ou seja, não pode usucapir por essa modalidade caso o imóvel é maior que 50 hectares.
Além disso, o usucapiente NÃO pode se proprietário de nenhum outro imóvel no país,
devendo trabalhar naquela terra.
V. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA ou usucapião pro moradie: Embora a posse deva ser
adquirida de forma mansa, pacífica, ininterrupta com animus domini, dentro do prazo de 5
anos, valido somente para imóveis urbano que possuem no MAXIMO 250 metros
quadrados. Além disso, o usucapiente não pode ser proprietário DE NENHUM IMOVEL no
Brasil.
ATENÇÃO: nessa modalidade o usucapiente só poderá fazer o seu uso uma vez na sua vida, OU
SEJA, não se pode usucapir na modalidade especial urbana MAIS de uma vez na vida. Mas
nada impede que ele usucapa em outras modalidades.
VI. USUCAPIÃO ENTRE CONJUGES/FAMILIAR/ABANDONO DO LAR: Embora a posse deve ser
adquirida de forma mansa, pacifica, ininterrupta com animus domini dentro do prazo de 2
anos A PARTIR DA DATA DO ABANDONO DO LAR¸ para os imóveis de no MÁXIMO 250
metros quadrados, situados em zoa urbana, onde era a residência de um casal. E além
disso é necessário que usucapiente tambem não seja proprietário em nenhum lugar do
brasil.
VII. USUCAPIÃO COLETIVA URBANA: não esta prevista no CC, e sim no estatuto DA
CIDADE. : Embora a posse deve ser adquirida de forma mansa, pacifica, ininterrupta com
animus domini, somente para imóveis na situação urbana, o qual serão usucapidos
coletivamente, OU SEJA VARIAS PESSOAS JUNTAS, uma comunidade ou aglomerado urbano.
Cada imóvel ocupado por seu usucapiente não poderá ter seu imóvel superior a 250 m²
1. A usucapião pode ser arguida em sede de defesa- eu ajuizo uma ação reinvidicatoria contra
alguém e o reu já cumpriu uma das modalidades da usucapião, na sua contestação PARA
evitar o êxito do autor. o
3. O possuidor deve ser citado pessoalmente para ação de usucapião – como exemplo, eu
usucapiei um imóvel e desocupei e depois eu ajuízo usucapião e tenha uma outra pessoa lá,
deve ser citado pessoalmente.
4. Caso a UNIAO tenha interesse na ação de usucapião¸ NÃO afasta SÓ POR ISSO O FORO DO
DOMICILIO DO IMOVEL, ou seja, onde ele esta situado. Na maioria dos casos em que a União
é parte do processo, há um deslocamento do processo da justiça comum para a justiça
federal, MAS no caso da USUCAPIÃO ISSO NÃO OCORRE permanecendo o processo na
JUSTIÇA ESTADUAL.
5. Transfere entre vivos a propriedade mediante ao registro do título translativo. A gente sabe
que quem registra não é dono, MAS a promessa de compra e venda bem como a escritura
também deve ser compreendida como título translativo. Sendo assim a promessa de compra e
venda, através da jurisprudência, tambem deve ser considerado título translativo/ titulo justo.
6. O PRAZO DA USUCAPIAO, pode ser completado no curso do processo, até porque na via
judicial a usucapião é bem demorada. ATENÇÃO: eu ajuizo a ação de usucapião e alguém é
citado e esse alguém alerta a sua manifestação, o PRAZO SE INTERROMPE.
7. A Usucapião Familiar, através de doutrinas, o termo abandono deve ser compreendido como
algo repugnante pelo o cônjuge que fugiu.
10. se eu ajuizo uma ação reinvidicatoria contra alguém, e este utiliza a sumula, deve ser
improcedente, pois já usucapi. a sentença que julgou improcende a ação reinvidicatoria,
informando que o réu cumpriu com os requisitos da usucapião NÃO PODERÁ ser utilizada para
registrar, em regra. Mas nas modalidades especiais urbana e rural SIM!
11. IMPORTANTE - Acessio possesiones (possibilidade mais de uma pessoa somar prazos para
cumprir o requisito temporário da usucapião, como exemplo, eu fiquei 10 anos no imóvel, sai
do mesmo e transferi a sua posse a juliana e esta ficou 6 anos no imóvel, ela cumprindo os
requisitos geral da usucapião poderá SOMAR os 10 anos que fiquei no imóvel mais o 6 anos
que ela ficou e cumprir o prazo estipulado como o requisito da usucapião extraordinária) com
e susceio possesiones ( fico 13 anos no imóvel, cumprindo os requisitos gerais da usucapião,
eu morro e o meu filho herda a posse, com 2 anos morando no lugar, ele completa os 15 anos
que é o prazo da usucapião extraordinária). ANTENÇÃO: não se aplica - Acessio possesiones e
susceio possesiones nas modalidades de USUCAPIAO ESPECIAL / urbana /rural e conjugal, ou
seja não pode somar os prazos.
1. O advogado ao ser procurado por um cliente para ajuizar uma Ação Declaratória da
Usucapião, o procurador poderá optar pela a via judicial (FORUM) ou extrajudicial (CARTORIO
DE NOTAS).
4. se a usucapião for ordinário, na PI deve será apresentada o justo título, seja no cartório ou
no fórum. Se for no cartório o tabelião irá autuar esses documentos, e se for no fórum o
excrivao da secretaria autua esses documentos. Se for no fórum manda citar os réus, SE FOR
NO CARTORIO manda notificar os réus, DE MODO PESSOALMENTE, e se for casados, os
cônjuges tambem são notificados.
II. PRINCIPIO DA FORÇA PROBANTE RELATIVA: Uma vez registrado é verdade, até que se prova
ao contrário.
III. PRINCIPIO DA LEGALIDADE: Assim como A CF ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer
algo em virtude de lei, o registrador de imóveis tambem só age mediante previsão legal.
IV. PRINCIPIO DA TERRITORIALIDADE: É AQUELE que informa que cada cartório é o único e
exclusivo pela a determinada área, podendo essa área coincidir com uma comarca OU
abranger mais de uma cormarca OU DENTRO DA MESMA COMARCA TER VÁRIOS cartórios de
registro de imóveis. Neste ultimo caso, cada um dos cartórios fica responsável por uma área,
igual em BH, ATRAVES DE UMA LEI estadual que irá definir a competência de cada território.
VI. PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE: cada imóvel possui uma única matricula imobiliária,
pois ela conta a historia desse imóvel. Mas se no imóvel foi construído condomínio
edilício, pega/se essa matricula imobiliária extingue e se desmembra nas quantidade
condominiais que possui, sendo que cada ap por exemplo, possui uma matricula.
VII. PRINCIPIO DA INSTANCIA/INERCIA: O registrador de imóveis não trabalha de oficio,
ele só trabalha mediante a provocação do interessado ou de ordem judicial.
VIII. principio da prioridade: aquele que prenota primeiro (apresentar o documento para
o registro do imóvel, como a escritura), possui prioridade registral. Ou seja, se eu for
um estelionatário e vendo o mesmo imóvel para 2 pessoas em pouco tempo.
IX. Principio da Continuidade: Isso significa que os atos registrados são como elos em
uma corrente, não sendo possível, como exemplo, ao aRregistrador registrar uma
aquisição de propriedade por aquele que não é mais dono mas fora no passado.
I. Ascessões por causas naturais: São aquelas ascessões que independem da atuação humana.
É somente o fenômeno. da natureza, não é algo prático na vida pratica. Existem 4 formas de
ascessão natural e para isso devemos saber que álveo é o leito do rio, ONDE OS RIOS
CORREM:
a. formação de ilhas: pega-se a ilha que surgiu no álveo do rio, e sobre este o parte em dois de
forma igual, através de uma linha imaginária. Depois é projetado a atestada do terreno
ribeirinho (é a margem do terreno ribeirinho). Aquilo que a atestada projetar sobre a ilha
pertencerá ao proprietário do terreno ribeirinho).
Caso a ilha surja em apenas uma das metades daquela linha imaginaria que dividiu o álveo ao
meio, pertencerá exclusivamente a um dos proprietários ribeirinhos.
Caso a ilha surja graças ao braço do rio que surgiu na terra, a ilha pertencerá exclusivamente ao
proprietário ribeirinho onde aquele braço de rio fez nascer o rio.
d. álveo abandonado: Ocorre quando o leito rio seca e o terreno irá pertencer nas mesmas
regras de formação de ilhas, ou seja, pertence aos proprietários ribeirinhos. OU SEJA pega-se
a ilha que surgiu no álveo e sobre este o parte em dois de forma igual, através de uma linha
imaginária. Depois é projetado a atestada do terreno ribeirinho (é a margem do terreno
ribeirinho). Aquilo que a atestada projetar sobre a o álveo abandonado pertencerá ao
proprietário do terreno ribeirinho).
ATENÇÃO TUDO QUE SERVE PARA UMA SERVE PARA OUTRA, mesmos critérios.
1. Quando o construtor de boa fe constrói em terreno próprio com material alheio, não
roubei por exemplo os tijolos eu achei que de fato eles eram meus, sendo assim eu me
confundi. O resultado jurídico nesse caso é que eu adquiro a casa que constui e pago a
juliana o valor dos tijolos, não tendo nenhum prejuízo a ambas as partes.
2. Quanto age de má-fé, Se houver furto dos tijolos, o resultado jurídico é que eu adquiro
a casa que construí no meu solo e eu pago para juliana o valor dos tijolos mais os
danos que ela obteve.
3. Agora eu construo de boa fé no lote da juliana, eu confundi de boa fe. O seu resultado
jurídico é que a juliana ganha a casa construída, mas para não haver enriquecimento
ilícito, ela irá ressarcir as despesas gastas na construção. SEGUE O PRINCIPIO DA
GRAVITAÇÃO JURIDICA
4. Agora eu construo de má fé no lote de juliana. O resultado jurídico, é que juliana irá
ganhar o lote que construí e não deverá me pagar nada.
5. Agora eu construo no terreno de juliana de boa fé, e o valor gasto na construção é
muito superior ao valor da terra nua. O fenomero que irá ocorrer é a da ascensão
inversa, ou seja, a juliana irá perder o solo pra mim de boa fé, mas para isso eu deverei
pagar o valor da terra nua.
6. Agora eu construo no terreno de juliana de má- fé, e o valor gasto na construção é
muito superior ao valor da terra nua. Juliana irá receber a propriedade da construção e
NÃO PAGARA NADA, exceto se ela haja de má fé vendo a construção e não o embarga
da construção, que neste caso a ma fe de ambas as partes se anularam, cada um irá
pagar por aquilo que adquiriu, o elcio pagara o terreno de juliana e juliana pagara a
construção realizada.
7. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de boa fé , essa construção no terreno da juliana não extrapolando A
vigésima parte do terreno de juliana. O resultasdo disso, é que elcio adquire a
propriedade do terreno invadido e pago a juliana 2 parcelas, uma referente a aréa que
foi invadida e a outra é a desvalorização da área remanescente (COMO EXEMPLO só
pode construir edifícios altos se houver uma frente grande na rua).
8. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de má-fé, mas a invasão não extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. O resultado jurídico: elcio adquiere a construção, e paga a juliana as duas
parcelas uma referente a aréa que foi invadida e a outra é a desvalorização da área
remanescente MULTIPLICADO POR 10X (COMO EXEMPLO só pode construir edifícios
altos se houver uma frente grande na rua,).
9. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de BOA-fé, mas a invasão extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. Como é boa fé não precisa demolir, mas pago a juliana 2 parcelas, uma
referente a aréa que foi invadida e a outra é a desvalorização da área remanescente.
10. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de ma-fé, mas a invasão extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. Nesse caso, o juiz poderá determinar a demolição daquilo que invandi e deverá
ser pago a juliana todos os seus prejuízos MULTIPLICADO EM DOBRO.
II – suscesão: quando alguém morre e abre a sucessão de alguém, tanto os herdeiros
previsto em lei e no testamento, automaticamente se torna proprietário de seus bens.
Se eu sou proprietária de um imóvel, dê função social a ele, que significa seja, cuidar, plantar,
construir, usar como comodato, ou seja, der uma destinação ao lote. Caso eu não cuide desse
lote e ele torna um terreno baldio, após o prazo de 3 anos contados após a arrecadação, o
município poderá acarretar esse imóvel, se o imóvel for urbano. Caso ele seja rural a ideia é a
mesma, MAS ao invés de pertencer ao município pertencerá a União.
ATENÇÃO: Se uma pessoa deixar de pagar impostos, IPTU OU ITR, presume ABANDONO pelo
inadimplemento por 3 anos. E contra isso, não há prova a se fazer ao contrário, pois é uma
PRESUNÇÃO ABSOLUTA.
Qualquer ação que venha a ser ajuizada para discutir a perda da propriedade, ao ser
procedente, interromper esse prazo de 3 anos.
O inadimplemento tributário comentado acima, ele não pode ser motivo para que a fazenda
publica utilize do CC para cobrar impostos.
J – INTRODUÇÃO DO CONDOMINIO
Pode-se vender a sua fração ideal para terceiros, embora eu tenha que dar
preferência, aos demais condôminos. CASO, A FAZENDA TEM 3 CONDOMINOS, e um
deles querem vender, ele deve da preferencia aos demais condôminos, mas dentre
estes o que terá prioridade é aquele que realizou mais benfeitorias E CASO DE EMPATE
É AQUEL COM O MAIOR FRAÇAO IDEAL, e se impatar tambem, é aquele que que lançar
o maior valor pelo o bem.
O condomínio geral não pode alterar sua destinação, não pode dar posse a terceiros
(não posso colocar minha avo pra morar aqui, porque os demais condôminos tem que
anuírem); cada um dos condôminos tem que concorrer com as despesas da
conservação das coisas na proporção da sua fração ideal, ou seja, quem aufere o
bônus (OS LUCROS DO LEITE NA FAZENDA) arca com o ônus e vice e versa (PAGAR AS
CONTAS).
1. Extinção do condomínio: o condomínio gera muito atrito diante do seus
relacionamento próximo. No condomio geral, diante de uma ação de extinção de
condomínio deve verificar se:
a. Ele é um condomínio prodivisio ou condomínio improdivisio
Se for prodivisio, signica que aquele bem poderá ser dividido,, para extinguir pode ser
por ação de divisão de terras ou a liquidação do bem. O advogado poderá ajuizar uma
ação de Divisão de terras, o qual o juiz ira dividir o imóvel de acordo com a função ideal
de cada condômino, criando para cada área uma nova matricula extinguindo a
matricula anterior que contemplava o inteiro.
O bem será indivisível quando for rural e ter área inferior ao modulo rural e se for
urbano quando tiver área inferior a especificidade da lei municipal, se não houver essa
lei é 125 m². o bem indiviso, a única coisa que pode ser feito é liquidar o bem em
dinheiro, e dividi entre os condôminos na medida das suas frações ideais
K – CONDOMINIO EDILICIOS: o que difere do condomínio geral é que ele não tem partes de
uso exclusivo, enquanto o edilício existe partes de uso exclusivo e comum.
A fração ideal mostra o percentual que eu sou dono daquele condomínio. Além disso a
somatória das frações ideias dos condôminos sempre será um, ou seja, cem por cento. É
importante constar na convenção de instituição do condomínio, a fração ideal de cada
condomimo, que esta registrado nela.
ATENÇÃO: Se eu morar na cobertura de dois andares, isso não significa que eu terei a fração
ideal o dobro das demais, pois esses cálculos são feitos pelos engenheiros.
Aqui tambem cabe o ditado de quem detem o ônus aufere o bonos tambem, na medida das
frações ideais
ATENÇÃO: pode ocorrer que embora as frações ideias sejam diferente todos pagam igyais,
desde que esteja explicito na convenção de condomínio, registrada para que de publicidade e
gerar oponibibilidade contra todos aqueles que vierem a morar.
A. Direitos e deveres do condomíno: o roll que tras a lei não é um rol taxativo, é um rol
exemplificativo, ou seja, podem existir outros direitos e deveres no regime interno ou
na convenção. Segue as hipóteses previstas em lei.
i. Dispor livremente (mais uma diferença entre o c. geral e o c. edilício, naquele
quando um condômino que vender a sua fração ideal ele não pode fazer
livremente, POIS ELE DEVE DAR PREFERENCIA AOS DEMAIS CONDOMINOS; JÁ
O EDILIO NÃO TEM ESSA PRIORIDADE, pode dispor livramente para qualquer
um.
ii. Dar as partes comuns as destinações previstas a ela, como exemplo o local que
seria construído a piscina constrói uma yoga, isso não pode, porque por serem
partes comuns devem ter destinação especifica prevista na convenção de
condomínio. ALEM DISSO NÃO PODE EXCLUIR OS CONDOMINOIS, como um
condômino não pode usar o salão de festa o ano inteiro.
iii. Os condôminos têm o direito de votar, a administração condominial ela é
democrática, ou seja, quem administra o condomínio é a assembleia geral,
que é um órgão composto por TODOS os condôminos. Além disso, para que
possa votar, o condômino deve estar em dia com suas obrigações e o voto de
cada condômino tem o valor na medida da sua fração ideal.
I. Pagar a taxa condominal, que será proporcional a sua fração ideal, SALVO
CLAUSULA EXPRESSA NA CONVENÇÃO DE CONDOMINIO.
II. Não fazer obras que comprometam a segurança da edificação, ou seja, pode
quebrar uma parede desde que não comprometa a edificação.
III. Não alterar a faixada da edificação, não pode colocar toalhas na janela, porque
causa problemas estéticos e urbanísticos.
IV. Qualquer comportamento prejudicial ao SSS (sossego, segurança e saúde) é
proibido. Os condôminos podem ter pets, ainda que a convenção no
condomínio estipula o contrário, desde que o animal doméstico não traga
nenhum dos problemas do SSS.
Não se pode expulsar um condômino de utilizar a área comum, como exemplo aquele
condômino que transformou a piscina em lixo, mesmo assim não poderá ser expulso,
conforme jurisprudência
i. Vagas de garagem parte comum: é aquele que quem chegar primeiro usa,
previamente não pode nem ser alugado e vendido por ser uma parte comum.
ATENÇÃO: EXISTEM AS VAGAS DE GARAM ASCESSÓRIAS, mais comum no
brasil, que diz que a vaga de garagem é uma parte ascessoria ao AP, QUE
TAMBEM NÃO PODE SER VENDIDA MAS PODERÁ SEM ALUGADA SOMENTE
PARA QUEM ALI MORA/RESIDEM, podendo somente a alugar a terceiros se
tiver expresso na convenção de condomínio.
ii. Vagas de garagem parte exclusiva:
iii. Vagas de garagem com matricula imobiliária própria: ESSA VAGA PODE SER
VENDIDA, mas alugar e ter acesso de garagem só para quem ali mora/trabalha
exceto se a convenção dispor ao contrario
Para que ela seja realizada deve verificar qual tipo de obra que se trata, se for necessária o
sindico mesmo poderá fazer e depois cobra dos condôminos o valor na proporção da sua
fração ideal.
Se a obra for útil, deverá fazer uma reunião com a assembleia geral extraordinária, e a maioria
dos condôminos tem que votar pela a realização da obra.
Se for obra voluptuária, deverá fazer uma reunião com a assembleia geral extraordinária, 2/3
dos condôminos tem que votar
Quem administra o condomínio, não é o sindico, pois suas obrigações são previstas em lei,
quem manda no condômino é a assembleia geral.
B. CONDOMIO DE MULTIPROPRIEDADE:
Exemplo: eu e mais 3 amigos fizemos uma vaquinha e compramos uma casa de
praia, gerando aqui um condomínio, sendo que cada um terá propriedade da sua
fração ideal. Cada um dos condôminos, o qual foi instituído por via convenção,
devidamente registrada, onde está disposto a fração ideal de cada um e seus
diretos e deveres, mas cada um dos três donos terão a posse exclusiva por UM
determinado tempo (OU SEJA SEM SER EXCLUSIVA), NÃO podendo ser inferior a 7
dias/ ano para cada um para usar com EXCLUSIVIDADE aquela casa. ALEM DISSO
NESSA MODALIDADE, é necessário que o síndico seja um sindico profissional, que
é o contrario do condomínio geral e edilício. Nesse condomínio, de primeira, não
haverá o direito de preferência entre os condôminos, devendo a convenção vir a
dizer se há uma preferência (esta é a melhor forma, embora a regra se opõe a
isso).
Alguns exemplos de bens moveis são, geladeira, carro, moto bicleta, televisão e
etc... o que mais cai nas provas são os veículos e motocicletas.
Os bens moveis são adquiridos pela: tradição, usucapião, ocupação, achado de
tesouro, especificação, confusão, comistÃo, adjunção e sucessão, embora as
formas mais comuns é pela tradição. Dessas 9 formas, 3 são bem importantes que
são a sucessão, a tradição e a usucapião, sendo assim iremos falar sobre as duas
ultimas já que a sucessão não será vista por ser uma matéria integral da faculdade.
ATENÇÃO: o STJ proibiu após a segunda e a primeira instancia terem permitido a usucapião de
veículos em alienação fiduciária em garantia. Como exemplo, eu fui ao banco e fiz um
empréstimo e coloquei como garantia o veículo, depois eu sumo com ele com a intensão de
usucapir o banco, embora ganhe nas instancias comuns, na especial ele não irá ganhar, pois
como veiculo estava escondido durante 5 anos, o credor fiduciante não teve posse MAS SIM
DETENÇÃO, pois de acordo com a lei, que atos possessórios clandestinos não terá posse, mas
sim detenção, E DETENTOR não pode usucapir.
B. TRADIÇÃO: esse instituto é a entrega da coisa, como exemplo se eu for
comprar uma camisa no shopping a transmissão de propriedade ocorre
quando o vendedor da loja me entrega a camisa. Como tambem, a transmissão
de propriedade por um veiculo quando o vendedor entrega as chaves para o
comprado.
Suponhamos que eu vou ao shopping center bem caro, eu vou a joalheria compro uma joia
bem cara para entregar ao Naldo. No dia seguinte eu descubro que essa joia foi um objeto de
furto, ou seja, eu agi de boa fe a joalheira de má fe. Nessa situação, embora o elcio tenha
realizado NJ ao adquirir o relógio, ele não sofrerá evicção. A regra é que eu deveria devolver a
joia para que for a vitima do roubo e depois como invicto ajuizar uma ação indenização
contra a joalheria, mas NESTA situação não por fazer jus ao principio da boa fé e da
transparência, ou seja, eu continuo com a joia e a joalheria irá resolver seu problema com a
vitima do roubo, se tornando evicto a joalheiria.
Caso eu arremate um bem em leilão, de um bem que não pertencia a pessoa mas sim a um
terceiro que foi vitima de um furto como exemplo, por agir de boa fé e tudo levava a crer junto
com a aparência, sendo assim o elcio não sofrerá a evicção o executado que vai resolver seu
problema com a pessoa vitima da propriedade.
Iv. Ocupação: é ao apoderamento de uma res nullius (que não possui dono), como exemplo se
eu estou pescando no rio e é permitido pescar ali, ao pescar o peixe eu me sou o dono já que
não havia nenhum outro dono.
ATENÇÃO: não se pode confundir ocupação com descoberta, pois esta se trata de algo
perdido e a outra é que não tem dono.
DIREITO DE VIZINHANÇA
Qualquer vizinho que que realiza uma conduta contra o SSS é um comportamento que deve ser
repelido.
As leis municipais que irão impor as regras de organização da sociedade e vizinhança, como
aturar x decibéis em are residência, MAS sempre a supremacia do interesse publico deve ser
priorizada. Ou seja, caso a prefeitura decida criar um cemitério do lado da sua casa, não há
como ajuizar uma ação para afastar a sua construção devido a supremacia do interesse publico.
b. AÇÃO DE DANO INFECTO: A palavra infecto, vem de infecção, ou seja um agente externo do
nosso organismo penetre nele. Esta ação é utilizada para fazer SESSAR a infecção de um
prédio ao outro, como exemplo imagina que um prédio enorme é confinante do meu (divide
muro) e eu moro em uma casa. As pastilhas do prédio estão caindo no meu teto, logo é essa
ação que devo ajuizar.
c. ARVORES LIMITROFES: é quando o tronco daquela arvore está em uma área de divisória de
dois imóveis, essa arvore acaba se tornando um condomínio de ambos os lados.
i. os frutos dessa arvore por serem ascessórios da arvore, como a arvore pertence aos dois,
ambos pertecem os frutos.
ii. quando o fruto cai no seu solo do terreno, é ele quem pertece devido ao principio da
gravitação jurídica.
iii. se os frutos caírem na rua, pertence a quem passou ali primeiro e apanhou
c. PASSAGEM FORÇADA: Se o proprietário tiver a posse de um imóvel incravado, que não tem
saída pra lugar nenhum, como exemplo que só se chega de helicóptero, eu possuo o direito
potestativo de exigir do seu confinante o direito de passagem. Esse instituto acabou ganhando
um enunciado que deu uma hermenêutica ampliativa ao artigo previsto na lei, devendo ser
interpretada como uma forma de favorecer o trafico de pessoas e escoamento da produção
econômica.
E. DIREITO DE AGUAS: tratase de como deve ser tratada o escoamento de agua em prédios
vizinhos. O prédio superior pode usar as aguas do prédio inferior, o que não pode é poluir ou
tornar a nascente árida do prédio inferior.
F. DIREITO DE TAPAGEM: Suponhamos uma região em meio rural onde não se sabe ao certo
onde que são suas divisas. Para delimitar pode-se ajuizar uma AÇÃO demarcatória, para que
demarque os marcos divisórios dos prédios.
ATENÇÃO: suponhamos que na fazenda, o proprietário de um terreno limítrofe com outro quer
construir uma cerca simples e o seu confinante deseja realizar um muro de mármore e ouro.
Nesse caso, a forma que será escolhida para fazer o muro irá depender dos costumes da
localidade.
G. DIREITO DE CONSTRUIR: quem ira ditar as regras são as leis municipais, mas o cc faz
algumas mensoes importantes.
i. não pode despejar agua no confinante, como se eu construo um chale em um lugar bem alto
a agua do meu telhado não pode cair no terreno vizinho.
ii. não pode abrir uma janela, na região urbana, a menos de 1,5 metros do terreno do vizinho,
para preservar a intimidade por ser um direito constitucional. SE for em rural a distancia é de 3
metros, e é construção em geral não nescessariamente na janela, ou seja, não posso impedir a
utilização do meu bem imóvel.
PROPRIEDADE RESOLUVEL
A propriedade resolúvel é a propriedade de uma pessoa que se extinguirá, seja pelo o advento
do termo ou da condição.
Suponhamos que elcio tem duas filhas, a Ju e a Lu. A ju é mais velha que lu e a lu ira casar e eu
serolvi doar o apartamento que eu tenho, com a condição de que quanto ela completar 40
anos ela se obriga a transmitir a propriedade para a sua irmã. Em suma, eu transfiro a
propriedade plena e absoluta hoje, mas na escritura publica de doação eu ponho um termo de
evento futuro e certo, qual seja, entregar o imóvel para Ju quando completar 40 anos. Lavro a
escritura publica dendo como donataria a Luciana e doador élcio, com uma clausula de
propriedade resolúvel, ou seja, que a Luciana donataria se compromete a transferir a
propriedade a juliana nesses termos.
Caso a propriedade seja transferida para terceiro, a ju nesse prazo pode exigir a devolução do
imóvel.
Passado o praz a ju procura a lu para transmitir a propriedade do ap, e esta disse que não ira
fazer. A juliana nesse caso poderá ajuizar uma ação reinvidicatoria.
i. Condições resolutivas: são eventos futuros incertos que uma vez que aconteça o
negócio jurídico se resolve/extingue.
ii. CONDIÇÃO SUSPENSIVA: são eventos futuros incertos que uma vez constatado o
negocio jurídico passa a ter efeitos, esse contrato estará suspenso, e só terá efeitos
quando o futuro constatar, como exemplo eu estou solteira e meu pai disse que
quando eu casa ele me entrega o bem.
Termo: evento futuro certo.
Em uma ação reivindicatória imobiliária deve esta grampeado junto com a PI a matrícula
imobiliária do imóvel, pois lá consta o atual proprietário.
Caso a causa se resolver por uma causa superveniente o possuidor que tiver adquirio por titulo
anterior a sua resolução, SURPRESA, será considerado proprietário perfeito, restando a pessoa
cujo o beneficio houve resolução, ação contra aquele cuja a propriedade se resolveu para ver a
própria coisa e seu valor, como exemplo, eu tenho uma filha Su, e hoje eu doei pra ela um ap,
daqui 30 dias a mesma tenta me matar, fui pro cti e não morri mas movi uma ação de
revogação de doação e esta ação demorou 5 anos pra transitar em julgado e eu venci a causa.
Entretanto, a su já tinha transferido esta propriedade para Paulo durante o curso deste
processo. Não pode ajuizar a ação reinvidicatoria contra suzane porque ela já não é mais a
proprietária sendo assim restara mover contra Paulo. Na ação contra Paulo eu não irei vencer,
porque o que levou a revogação da doação foi uma causa superveniente, OPU SEJA, A MORTE
TENTADA FOI APÓS A DOAÇÃO e Paulo nem sabia que aquele imóvel era motivo de litigio, ou
seja, ele tinha boa FÉ. O que poderá ocorrer é que elcio pessa uma indenização pelo o
apartamento alienado, por ser um bem infungível. Caso for fungível, a restituição da coisa.
ENFITEUSE
1. Conceito: é um direito real sobre coisa alheia de gozo e uso dos frutos do imóvel. Como
se trata de coisa alheia, teremos então no imóvel 2 titulares, sendo o
proprietário/senhorio e o enfiteuta. Quando enfiteuta falece, o seu direito real é
transmitido para os seus herdeiros. Nesse caso o proprietário não é feliz, pois ele
recebe apenas uma pensão anual e esse valor é pago de forma fixa pelo enfiteuta ao
proprietário, mas possui outro direito que é a percepção do laudêmio.
Laudemio é um valor que corresponde a 2,5% da transação caso o enfiteuta aliene a
sua enfiteuse. Como exemplo, EU QUERO VENDER MINHA ENFITEUSE e eu oferto ao
proprietário que possui neste caso preferência, caso ela não deseje eu alieno pra
carol e devo pagar esse percentual da venda para o proprietário.
Caso o enfiteuta fique inadimplente com o pagamento da pensão anual por 3 anos,
ocorre a pena de comisso (sanção que acarreta a perda da enfiteuse).
Extinção da efiteuse:
ATENÇÃO: na cf em suas normas trasitorias, já informou que mais cedo e mais tarde não
poderá ser constituídas novas enfiteuses. Embora o cc tambem acabou com essa história de
enfiteuse no seguinte sentido: novos enfiteuses ou subenfiteuses NÃO PODEM SER
CONSTITUIDAS, mas as já existentes poderão permanecer regulados pelo o CC/1916.
Existe no brasil muitos enfiteuses que não são regulados pelo o cc, que são enfiteuses de
direito publico ou seja de direito adm. No qual o proprietário é a UNIÃO. Como exemplo as
ilhas no brasil perteNce a união, mas sabemos que na cidade angra existem pessoas que
usam e gozam de suas ilhas com absoluta plenitude, MAS SÃO REGULAMENTADAS PELO D.
ADM E NÃO PELO O CC.
DIREITO DE SUPERFICIE
É um direito de coisas alheias. Como o caso do dimond mal, o proprietário é o galo, mas diante
do imóvel sem finalidade social, deu o direito de superfície, ou seja, posse direta, ao dimond.
Ou seja, o direito de superfice é quando temos de um lado temos o titular de direito real de
propriedade/proprietário e o superficiário, no qual o proprietário transfere a posse direta (uso
e gozo) da terra nua ao superficiário. E com isso o superficiário deve construir ou plantar
naquele imóvel, ou seja dar finalidade social, e o bônus do proprietário é que findo o prazo
determinado OBRIGATORIAMENTE, se encerra o direito de superfície e o proprietário irá
ganhar a construção sem nenhuma dispesa.
ATENÇÃO: a regra é que durante o prazo do direito de superfície o proprietário não terá
bônus algum, todavia pode ser estipulado ao contrario, como parte dos frutos é dividida
entre eles.
QUEM PAGA O IPTU E O ITR É O superficiário, pois que ganha o bônus arca com o ônus.
existe tambem o direito de superfície que não é regulamentado pelo o CC mas sim pela a ADM.
Publica, tendo sua natureza jurídica é instrumento de politica urbana.
Observações:
Um imóvel que recai superfície pode ser hipotecado, mas caso o superficiário pega dinheiro
emprestado e pagar a hipoteca da superfície é permitido tambem.
Um imóvel já construído pode ter direito real de superfície sim, e isso é chamado de superfície
por cisão.
É possível fazer uma superfície por segundo grau/ sobre elevação, como exemplo eu tenho um
terreno e uma loja em cima do terreno e alguém me procura pra construiur um pavimento de
outra loja e terá o direito de superfície durante o tempo que durar o direito de superfície
É um direito real sobre coisa alheia, ou seja, temos um proprietário do prédio dominante
exercendo sob outro imóvel, um direito de exigir desse prédio serviente, a obrigação de dar,
fazer ou não fazer.
Na servidão de passagem, o proprietário do predicio cerviente tem obrigação de não fazer, que
é deixar o proprietário do prédio dominante passar pelo o seu imóvel. Como exemplo, em uma
região todo mundo quer plantar morangos, e eu e carol somos proprietários cada um de uma
fazenda e eu não quero ter concorrentes na plantação de morango. Com isso eu chego para a
carol e oferco o10 milhoes em troca de nunca mais ela plantar morangos na sua fazenda, e
mais, seja lá qual for o proprietário do seu prédio, se voce vier alienar o seu prédio o
adquirente também não poderá plantar morangos. Além disso, se eu vir a vender o meu prédio
o adquirente do meu prédio poderá exigir do proprietário do seu prédio que não plante
morangos, E NESSES termos o negocio fora fechado, lavrou-se a escritura publica e levamos a
registro, de forma que meu prédio é dominante e o da carol é serviente.
A região é árida, aquela se sofre com a seca, mas a única pessoa que não sofre na sua
propriedade os problemas da seca é a carol. No prédio de carol tem um assude com milhões de
litros de agua e eu tenho que ficar mendigando a ela um pouco de agua todos os dias. Mas em
um momento com isso tudo, eu perco a paciência e falo pra carol que pagarei um milhão de
reais para que todos os dias as 7h da manha para levar 10 mil litros de agua pra mim, em um
caminhão pipa e ela fechou o negocio, sendo assim lavramos a escritura publica, levamos a
registro de forma que seja lá qual for o proprietário do prédio da carol terá a obrigação de
levar agua em favor seja lá de quem for o proprietário do imóvel de elcio, se configurando
em uma servidão de dar (a agua) e de fazer (levar a agua na propriedade).
1. Espécies de servidão:
a. Servidão negativa: que é a obrigação de não fazer; ou ela pode ser,
b. Servidão positiva: onde o proprietário do prédio serviente tem obrigação de dar
ou fazer em prol do proprietário dominante.
2. Caracteristicas da servidão:
a. O prédio dominante e o serviente, devem ser obrigatoriamente de proprietários
distintos.
b. Caso o proprietário do prédio dominante torna-se proprietário do prédio serviente,
ou vice e versa, ocorrerá o fenômeno chamado CONSOLIDAÇÃO, e sua
consequência é a extinção da servidão, uma vez que funde-se em uma só pessoa
as duas propriedade.
c. Gera uma obrigação propter rein, é a obrigação que acompanha a coisa;
d. OS PREDIOS SÃO INSEPARAVEIS, pois a servidão acompanha a sorte da
propriedade e o acessório acompanha o principal
e. Só existe servidão mediante registro e averbação, nas matriculas imobiliárias dos
dois imóveis especificando qual é o imóvel dominante e o imóvel serviniente. OU
SEJA, A SERVIDÃO NÃO É PRESUMIDA ELA SO EXISTE SE FOR REGISTRADA;
f. POR se tratar de direito real, possui poder de sequela e oponibilidade erga
omnes;
g. Possui duração indefinida, embora haja uma divergência na doutrina;
h. A servidão é inalienável, pois por ele ser acessório do principal, pelo o principio
da gravitação não poderá ser alienado
i. As servidões são atípicas, pois estão no rol do CC como exemplificativo; ou seja,
pode inventar servidão a vontade.
j. Quem aufere o bônus arca com o ônus, a obrigação de fazer a manutenção da
servidão é do proprietário do prédio dominante;
k. Se a servidão estiver sendo muito onerosa, o proprietário do prédio serviente
poderá abandonar a propriedade, embora seja raro;
l. Ela é removível a custa do serviente, portante se eu tenho o direito de servidão de
passagem, ela poderá mudar de um lugar para o outro, desde que não prejudique
o dominante, e será pago pelo o serviente
3. CLASSIFICAÇÃO DAS SERVIDÕES
I. AS SERVIDOES pode ser de direito publico, como nas passagem de agua,
possui legislação própria. Mas aqui no direito civil ambos são pessoas
naturais ou pj de direito privado;
II. Servidões rústicas é para imóveis situados em zona rural
III. Servidões urbanas para imóveis situados em zona urbada;
IV. As servidões podem ser negativas ( é aquela que o proprietário do imóvel
serviente tem obrigação de NÃO fazer em em prol do proprietário do prédio
dominante.
V. ou positivas (é aquela que o proprietário do imóvel serviente tem obrigação
de DAR E/OU FAZER em prol do proprietário do prédio dominante.
VI. Servidão continua é aquela cujo o exercício independe da ação do homem,
como exemplo a servidão de aqueduto (antigamente as aguas eram
distribuídas sobre a terra, mas atualmente é distribuída sob a terra ; e a
servidão descontinua é aquela cujo exercício depende da ação do homem
VII. SERVIDAO APARENTE é aquela que dá pra ver a olho nu; e a não servidão
aparante não é possível ver a olho nu.
ATENÇAO: SOMENTE SERVIDOES APARENTES PODEM SER USUCAPIDAS
ix. Servidão por Usucapião: existem somente duas modalidades da servidão por
usucapião, a extraordinária que irá demorar 20 ANOS (SEM JUSTO TITULO E BOA
FÉ) e a ordinária (COM TITULO JUSTO E DE BOA FÉ) em10 anos. Suponha que sou
propriedade de um prédio e na frente dele esta o mar, mas entre o prédio e a areia
da praia tem o prédio de carol. Da minha casa ate a praia eu ando 300 m, nisso eu
passo pelo o prédio de carol sem constituição de servidão, mas carol permite
porque não trago nenhum prejuízo a ela. Durante 20 anos de forma mansa,
pacifica e initerrupta com animus de proprietário de prédio dominante. Caso carol
venha a falecer e a sua filha/herdeira é MUITO CHATA e pede para que eu não
passe mais na sua propriedade, mas como já se passou 20 anos eu já adquiri a
usucapião da servidão de passagem, mesmo que ela não fosse registrada, mas ela
foi realizada de forma continua, no qual eu fiz a manutenção da passagem. Caso
carol faça uma porteira para impedir minha passagem eu posso ajuizar uma ação
de reintegração de posse, para ali passar. Caso ela ainda turbe a minha
passagem, eu posso ajuizar uma ação de manutenção de posse a meu favor. Caso
ela me ameasse mesmo assim obstando a minha passagem, eu posso ajuizar um
Interdido Proibitorio em meu favor. Ou seja, a servidão de usucapião pode vir a
sir USUCAPIDA.
USUFRUTO
O USUFRUTO É O DIREITO REAL DE COISA ALHEIA, MAIS IMPORTANTE QUE EXISTE. Sendo
assim temos 2 titulares de direitos reais o proprietário e o usufrutario possuem direitos e
deveres. Os principais direitos do usufruto é usar e gozar/FRUIR. Ou seja, quando houver o
usufruto os 3 direitos da propriedade serão dividos, o usufruente fica com o uso e o gozo e
eu com o direito de dispor.
Caso 1: eu tenho um filho chamado elcio, e ele fez hoje 18 anos de idade e eu dei de
presente a ele um apartamento. Entretanto, enquanto eu doadora for eu vou usar e gozar
desse apartamento. A partir de hoje com a escritura publica de doação compacto de um
usufruto, o doador passara a ser o possuidor e o elcio sera o proprietário. Nesse caso o
elcio poderá alienar, mas eu possuo um direito real que recai sobre uma coisa, ou seja, eu
vou usar e gozar do apartamento seja lá quem for o novo proprietári, e este não poderá me
incomodar podendo eu repelir.
Caso 2: o elcio é proprietário de uma fazenda e possui uma divida com a carol e ela venceu
hoje, no valor de um milhão de reais. Eu chego pra carol e falo que não possuo esse
dinheiro mas te ofereço a transmissão do usufruto da minha fazenda por 10 meses, sendo
que essa fazenda me da um lucro liquido mensal de 100 mil reais, no mínimo e passado
este prazo o usufruto se encerra, e ela concorda logo o lavramos e a escritura regista.
a. CARACTERISTICAS DO USUFRUTO:
i. O usufruto é um direito real, logo ele tem oponibilidade erga omnes e poder
de sequela.
ii. O usufruto é inalienável, permite-se contudo a sua cessão;
iii. O usufruto é impenhorável, porque tudo que é inalienável é impenhorável,
porque o usufruto é um direito real personalíssimo.
iv. o usufruto gera poder de sequela, ou seja, o usufruto recai sobre uma coisa e
persegue a coisa;
v. o usufruto pode cair sobre bens moveis e imóveis
vi. o usufruto pode recair sobre bens moveis consumíveis, como numa tonelada
de feijão, que é denominado de usufruto improprio OU quase usufruto, como
exemplo um usufruto no contrato de mutuo.
vii. Se recair sobre bem imóveis é imprescindível o registro.
viii. Estende sobre os acessórios, ou seja o acessório segue o principal;
ix. O usufruto é SEMPRE temporário, porque se o usufrutuário for pessoa
natural e saudável, poderá vir a viver 100 anos.
x. A morte do usufrutuário extingue o usufruto, por ser um direito real
personalíssimo.
xi. Se o usufrutuário for PJ estabelece que seu prazo será de 30 anos, não
podendo ser renovado. Podenso se fazer uma nova escritura publica para
constituir um novo usufruto;
xii. É permitido o cousufruto, no qual cada usufrutuário terá seu usufruto de
acordo com o percentual da fração ideal. O qual o proprietário com a morte
do usufrutuário não irá adquirir a sua fração ideal, uma vez que essa se
extingue pela a morte, SALVO o Direito de Acrescer (tem que ser expresso, e
registrado este direito, tem esta na matricula imobiliária com o direito de
acrescer, caso um desses cousufrutuarios venha a morrer o outro irá acrescer
sua fração ideal
xiii. É proibido o usufruto suscessivo, já que o usufruto se extingue com a morte
por se tratar de um direito personalíssimo.
O propriedade pode alienar um bem que tem usufruto e o adquirente sabe dessas
condições não podendo usar e gozar enquanto o usufrutuário vivo for. Mas caso a
escritura tenha uma clausula de inalienabilidade Vitalicia o bem não poderá ser
alienado, se configurando em usufruto deducto. O usufruto deducto é o usufruto que
foi transmitido propriedade de ascendente para descedente, com reserva do
usufruto em favor do ascendente doador e clausula de inaliabilidade enquanto vivo o
doador for.
O usufrutuário tem direitos mais direitos do que daqueles que estão previstos aos
direitos reais de posse. Os deveres do usufrutuário deve inventariar.
O usufrutuário tem que devolver a coisa nos estados que foram entregues ao fim do
seu prazo de usufruto, salvo as deteriorizações decorrentes do uso normal, deve
administrar, pagar os tributos, embora o proprietário possa pagar os tributos diante da
obrigação solidaria, mas ele pode ajuizar uma ação de regresso contra o usufrutuário.
CONDOMINO DE LOTES
O bônus da fração ideal tras um ônus, pois aquela rua precisa de faxina, iluminação e etc...
USUCAPIÃO DE IMOVEIS
é uma forma originaria da aquisição da propriedade. Para bens imóveis existem 8 formas
principais: está no CC e no estatuto da cidade.
Usucapião extraordinária: mais fácil de vencer, exigem somente os requisitos básicos: posse
mansa pacífica (posse sem oposição) ininterrupta(contínua) com animus dommini (quem
pensa que é dono e age como dono fosse), sendo que essa possse deve ser exercida no prazo
de 15 anos de modo ininterrupto.
Usucapião Extraordinaria: o que esta previso no §1º. O prazo para ser adquirida é de 10 anos,
mas aumenta-se o requisito. O usucapiente tem que ter dado função social ao imóvel, ou seja,
naquele lote baldio ele fez algum tipo de construção, além de ter que preencher os demais
requisitos da usucapião: posse mansa pacífica (posse sem oposição) ininterrupta(contínua)
com animus dommini (quem pensa que é dono e age como dono fosse).
ATENÇÃO: para se usucapir é um aspecto fático, não precisa de advogado e nem aprovação de
nenhuma propriedade, basta que o individuo cumpra com os requisitos para se usucapir. MAS
para levar a registro a usucapião exercer o direito erga omnes e direito de sequela, é
necessário de um advogado para procurar seja no cartório ou no juiz uma DECLARAÇÃO DE
USUCAPIÃO,
Usucapião ordinária: aqui os requisitos que se completam é o justo título (DOMCUMENTO QUE
PODE SER LEVADO A REGISTRO) e a boa-fé , além dos outros requisitos da usucapião, tendo
como prazo para usucapir 10 anos.
Usucapião Tabular: também é uma forma de usucapir de modo ordinário. Além dos requisitos
gerais da usucapião, é necessário tem justo titulo e boa fé, aquisição onerosa, registro,
registro cancelado e função social. Exemplo, eu por justo titulo e boa fé, aquisição onerosa,
registro, e função social, mudo na data de hoje e depois de passar 5 anos, o meu registro foi
cancelado, não deve-se preocupar, porque aqui já incorrerá a usucapião tabular, podendo ser
arguida em sede de defesa por ser uma forma de aquisição de originária.
Usucapião Especial Rural: Além dos demais requisitos da posse, no prazo de 5 anos, somente
para imóveis situados em zona rural e o usucapiente tem que está “suando na terra”, ou seja,
trabalhando na terra. O terreno é limitado em 50 hectares, não sendo proprietário de
nenhum outro imóvel, presumindo que ele não é uma pessoa rica.
Usucapião Especial Urbana: Além dos demais requisitos da posse, somente situados em zona
urbana, com o imóvel de no máximo 250 m², não podendo renunciar aquele metro que
exceder, pois isso exclui esta modalidade de usucapião, não ser proprietário de nenhum outro
imóvel e está morando naquele imóvel. Só pode ser realizada uma única vez na vida esta
modalidade.
Usucapião Conjugal/familiar: sou casada e tenho filhos e esse apartamento pertence aos
cônjuges. Um dia chego em casa e tem um recado com meu marido me abandonando. 2 anos
após o abandono, aquele imóvel que pertencem aos 2 pertence àquele que ficou, devendo ser
situado em zona urbana com até 250 m², ou seja, vira proprietário d fração ideal que pertencia
ao cônjuge.
Usucapião Coletiva/Urbana: somente para imóveis situados em zona urbana na qual, várias
pessoas reunidas ocupam um imóvel grande e cada uma delas não ocupam mais que 250 m².
essa modalidade foi criada para regularização fundiária urbana. Ajuízam a ação em
litisconsórcio.
Iremos falar no tocante de indenização decorrentes de danos. Quando o possuidor causa dano,
ele deve indenizar¿
Ex.1: Suponhamos que Élcio tenha dado em comodato uma casa pro seu amigo Rodolfo, por
um prazo determinado de 1 ano. Vencido o prazo elcio pede para que Rodolfo saia do imóvel.
Após sua retirada, elcio realizou a vistoria da casa e verificou que a pia estava quebrada e pediu
para que Rodolfo pagasse mil reais decorrente da pia quebrada, e este resiste. Sendo assim,
elcio ajuíza uma ação indenizatória contra Rodolfo. Élcio irá vencer¿ DEPENDE. O primeiro
artigo diz, que aquele por ação ou omissão voluntária - dolosa, negligencia (deixou de fazer o
que deveria ser feito), imprudência (fazer o que não deveria ser feito), e imperícia (não ter
qualificação técnica para fazer) violar direito e causar prejuízo a outrem – culposa-, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Já o segundo artigo aduz, aquele que comete ato ilícito e causa dano a outrem, fica obrigado a
reparar.
ATENÇÃO: então para provar pro juiz é necessário: Que o réu cometeu um ato ilícito; que o
autor sofreu um dano patrimonial ou extrapatrimonial (que nesse caso é patrimonial); e o nexo
causal entre esses duas frases expostas acima, nesses caso eu irei vencer a ação. Agora se não
fica caracterizado o dolo ou a culpa de Rodolfo, não tem como elcio ganhar a ação. O possuidor
de boa fe so irá arcar com a indenização se tiver dado causa, seja por dolo ou por sua culpa. Já
o possuidor de má fé responde.
EX 2. POSSUIDOR DE MÁ FÉ – Rodolfo esbulha a casa de elcio, sabendo que não podia tomar
essa casa e da uns tapas em elcio para tomar a posse. Elcio ajuíza ação de reintegração de
posse e tem êxito e pede o Rodolfo a sair. Mas na vistoria, elcio viu a que a pia estava quebrada
quando a casa estava na posse de roldolfo. Quando for ajuizar ação indenizatória não precisa
ficar comprovado o dolo ou a culpa de Rodolfo, porque existe uma presunção na qual o
Rodolfo é um possuidor de má fé.
EXCEÇÃO: Quando o possuidor de má-fé provar, trazendo para si o ônus da prova, o
rompimento do nexo causal. Ou seja, que o dano causado, ocorreria até mesmo se Rodolfo
não estivesse na casa, podendo nesse caso o Rodolfo ter a Improcedência do pedido de
indenização. Para provar as excludentes de responsabilidade, rompimento do nexo causal,
através de casos furtuitos, força maior, da culpa da própria vitima (quando comprovado que o
Élcio instalou de forma errada a pia), ou do fato de 3º.
AÇÕES POSSESSÓRIAS
1. Efeitos da Posse: O seu principal efeito na vida dos juristas, é a gente manejar as ações
possessórias. Existem 3 modalidades mais importantes.
a. reintegração de posse: ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente erá possuidor,
sofreu esbulho, sabe-se a data do esbulho e o cliente perdeu a posse.
b. manutenção de posse: : ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente erá possuidor, que
ele esta sendo turbado em sua posse (peertubação do seu direito de usar, gozar ou
dispor), que embora esteja sendo turbado ela se iniciou em uma determinada data e
ainda continua e que ele não perdeu a posse.
c. Interdito proibitório: ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente sofre ameaça de
turbação ou de esbulho, sendo essas ações de natureza cautelar, pois esses atos ainda
estão na eminencia de vir. Elcio possuir uma fazenda e recebeu uma ligação do MSF
(movimento sem fazenda) informando que daqui 5 dias eles irão invadir, ajuíza-se hoje
o Interdito Proibitorio; elcio possuir uma fazenda e recebeu um wpp falando que
apartir de amanha vão jogar pedras em elcio deve-se ajuzar essa ação. Sendo essa
tutela possessória processual.
2. Características da Tutela Possessória Processual:
A. Características Materiais: São 2:
I. Desforço Incontinente/Imediato: É vedado a autotutela em regra, mas existe
exceções como esta. É a possibilidade do possuidor proteger sua posse com sua
própria força. Ou seja, se houver qualquer pratica de esbulho de posse pode-se aplicar
a autotutela, DESDE QUE a utilização da força seja utilizada no momento da turbação
ou logo após a pratica do esbulho e que seja feita com moderação. A doutrina entende
como “logo após” a partir do momento da ciência do esbulho.
II. Proibição da Exceptio Proprietis/ Proibião do Exceço da Domínio: A palavra exceção
nete caso é sinônimo de defesa. Ou seja, proibição da defesa dominial em sede de
ação possessória. Não impede/obsta a manutenção ou a reintegração de posse
alegação de propriedade ou outro direito sobre a coisa. Ou seja, não impede o êxito da
ação possessória o fato do reu ser proprietário. Como exemplo, elcio tem a posse de
uma fazenda e jose o esbulho. Elcio ajuíza ação de reintegração de posse e o jose
escolhe o pior advogado do mundo pra lhe defender, porque este agrumenta em sede
de contestação “conforme matricula imobiliária anexa, josé réu é proprietário do
imóvel objeto dessa lide”, isso é incorreto, pois ele esta alegando propriedade em sede
de ação que fala sobre posse, levando o réu a perder a ação. O juiz confere a tutela
possessória para quem tiver a melhor posse, não para quem tem a propriedade.
B. Características Processual:
I. Fungibilidade: A palavra fungível significa substituível. Exemplo, elcio esta sofrendo
ameaça de esbulho pelo o MSF, e este diz que vai invadir a fazenda de elcio e
eassim este manejea hoje um Interdito proibitório. Mas naquele momento, não
tem juiz na comarca, e ele só ira aprecer na comarca daqui 2 meses. Em dois meses
já não tem mais ameaça, pois ele já sofreu esbulho. Deve desistir do Interdicto
Proibitorio e ajuizar uma nova ação possessória ou ação reintegratoria de
posse¿ Não, basta o meu ad informar ao juiz que quando foi ajuizado uma ação era
um interdicto proibitório porque o autor estava sofrendo ameaça de esbulho, mas
no decurso do processo o que era ameaça se convolou em esbulho. Nesse caso o
juiz, irá julgar como se forsse uma Ação de reintegração de Posse, PORQUE É
POSSIVEL NAS AÇÕES POSSESSORIAS HAVER UMA FUNGIBILIDADE INTERNA. Ou
seja, ajuíza o intedito diante da ameaça e no decurso do processo sofrer o esbulho,
o juiz irá verificar a tutela pelo viés do esbulho. Ou seja, pode haver uma mudança
da tutela a ser protegida no momento, sem precisar mudar o tipo de ação.
II. Cumulatividade: A ação possessória deve ser cumulada com outros 5 pedidos:
danos, frutos, tutela inibitória e confirmação de tutela anterior. Ou seja, na PI além
de pedir a posse, pode-se pedir esses outros 4 pedidos. Exemplo: élcio é possuidor
de uma fazenda e o MSF me esbulha hoje e eu manejo uma ação de reintegração
de posse, ao manejas esta, o meu adv teve ciência de que quebram quadros,
picharam a fazenda e etc, ou seja, que sofri danos. O primeiro pedido é para
desocupação do imóvel esbulhado sob pena de multa diária de 10 mil reais;
depois, que os réus sejam condenados ao pagar os danos ao possuidor,
decorrentes de atitudes dos réus; (suponhamos que o processo ficou em tramite
durante 1 ano para transitar em julgado, e depois de transitar em julgado os réus
saíram), ao saber que o processo irá demorar pode-se pedir na PI que sejam
apurado os frutos que deixei de perceber, como exemplo eu queria alugar a casa
mas não pude por causa do esbulho, poderi pedir os alugueis que deixei de
receber decorrentes do esbulho; pedido inibitório, cautelar, o autor irá falar pro
juiz que nunca mais nessa vida eu quero ser novamente turbados e esbulhados
pelo o réu, prefixando uma multa caso acontecer novamente. O ULTIMO PEDIDO:
que em sede de sentença confirma-se uma liminar já concedida no inicio da lide,
esta vantagem de esta escrito na sentença, é pra quando for interposta uma
apelação pela a parte sucumbente, essa apelação só será aceita sobre seu efeito
suspensivo, OU SEJA, pode-se promover um cumprimento de sentença
imediatamente sem transitar em julgado a apelação.
III. Duplicidade: Essa característica, é quando há uma dispensa da reconvenção.
Um reu reconvente, é quando o reu pede na contestação pedidos contra o autor,
de forma similar com os pedidos PI. Ou seja, quando é possível na própria
contestação permite que o réu realize pedidos em face do autor, dispensando o
uso do instrumento reconvenção , estamos diante de uma ação dúplice. Exemplo,
elcio esbulha juliana e a juliana usa do desforço inconitente e recupera o bem
esbulhado. Elcio move uma ação de reintegração de posse em face de juliana e
juliana quer ser manutenida na posse (quer se manter na posse) ela não terá que
reconvir para pedir a manutenção da posse. Além disso, ela pode pedir uma
indenização decorrente de dano em face de elcio, sem precisar de reconvenção.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
I. Uso: o uso como o próprio nome diz, é o usufruto sem a fruição. Ou seja, todos os direitos e
deveres do usufrutuário é do usuário, exceto de perceber os frutos das coisas sobre a qual
recai o seu direito real. PODE SER BENS MOVEIS E IMOVEIS.
ATENÇÃO: se a percepção dos frutos for essencial a sua manutenção ou de sua família, pelo o
cc, o usuário poderá perceber os frutos, se assemelhando assim com o usufruto.
1. Penhor: Muito utilizada na vida dos juristas. O penhor é a garantia real que cai
EMINENTEMENTE em bens móveis, mas há suas exceções; O bem aqui em garantia ele
está é um bem empenhado, e não o bem penhorado, pois este se relaciona com o
Processo Civil; O credor é chamado de credor pignoratício e o devedor pignoratício; O
bem empenhado fica na posse do credor pignoratício enquanto não houver o
adimplemento da obrigação
2. Hipoteca: Muito utilizada na vida dos juristas. A hipoteca é uma garantia real que cai
EMINENTEMENTE em bens imóveis, mas há suas exceções; O bem aqui em garantia
ele está é um hipotecado; O credor é chamado de credor hipotecário e o devedor
hipotecário; o bem hipotecado fica na posse do devedor hipotecário enquanto não
houver o adimplemento da obrigação;
3. Anticrese: pouco utilizada NA PRÁTICA, mais nas provas. O que está sendo garantido é
a produção de um imóvel. Como exemplo, se eu tenho uma fazenda que produz soja
eu colocarei a colheita de soja como garantia.
Depois de ressalvado os pontos de diferença, segue abaixo os 16 pontos comum:
PENHOR
1. Conceito: é um direito real sobre coisa alheia em garantia. Ele é muito ultil, como nos
bancos nos contratos de mútuos, empréstimos de dinheiro a juro. Uma pessoa procura
um banco ou outra pessoa qualquer, e como garantia do cumprimento da obrigação
ele entrega para o credor pignoratício um bem móvel. O PENHOR SE PERFECTIZA COM
A TRADIÇÃO.
2. Existem bens imóveis que podem ser empenhandos¿ são as exceções e pode sim, que
são os penhores especiais: penhor agrícola, industrial, (os dois ditos anteriormente
pode cair sobre bens imóveis) mercantil (bens que guarnecem o comércio) e o de
veículos. Sendo que estes não se perfectibilizam com a tradição mas sim com o
REGISTRO. Porque o bem empenhado especial fica na posse do devedor pignoratício,
AO CONTRARIO DO PENHOR ORDINÁRIO.
3. Origem: Tem 2 hipoteses: o penhor legal (aquele que está na lei); pela vontade das
partes (o devedor procurando o credor e realizando um contrato de natureza
obrigacional que terá uma garantia real);
4. Forma: O contrato que tem uma clausula de garantia de penhor deve ser escrito,
solene, pode ser por instrumento publico ou particular, mas deve ser levado em
registro nos casos de penhores especiais.
5. Direito real: tem direito de oponibilidade e tem efeitos erga omnes.
6. Proibida a clausula comissória: transfere a propriedade do bem empenhado do
devedor para o credor sem excutir o bem, sendo essa clausula NULA; mas nada
proíbe que após o vencimento da divida que as partes em comum acordo
estabeleçam uma dação em pagamento.
7. Princípio da Indivisibilidade Pignoraticia: se eu peguei 1 milhao de reais com carol e
empenhei 10 relógios. Ainda que no dia do vencimento da obrigação eu pague 90% da
minha dívida, a Carol NÃO terá que me devolver 90% dos bens que foram levados em
garantia, pois o que está sendo garantido é o conjunto de bens.
8. Quando o devedor pignoratício entrega o bem ao credor pignoratício, este passa a ser
o depositário do bem. Devendo cuidar do bem, com todo zelo e com todo carinho.
TENDO ASSIM, A POSSE DIRETA DO BEM, podendo então nesse caso, por ser
possuidor direto, ajuizar Ações Possessórias para defender SUA POSSE.
ATENÇÃO: O DEVEDOR PODE ALIENAR O BEM EMPENHADO¿ NÃO, porque o bem
empenhado esta nas mãos do credor e não do devedor. Nas hipóteses de penhores
especiais, o qual o devedor fica na posse do bem, decai em um ilícito civil e penal,
denominado de fraude de penhor.
9. Extinção do penhor: é com o cumprimento da obrigação, em via de regra. Se uma vaca
ficar em penhor e ela der crias, os filhotes ficam na posse do credor, porque ele tem
direito dos frutos dos bens empenhados, e suas dispesas ele poderá vir a cobrar de seu
devedor. Se a vaca tiver quase morrendo, o credor pede uma alienação antecipada DO
BEM EMPENHADO, ao juízo e ele autoriza e o valor empenhado fica depositado,
quando o credor adimplir, ele devolve esse dinheiro. Se for penhor especial, a
extinção deve ser averbada para dar publicidade. Com o perecimento da coisa, o
credor deverá entrar em contato com devedor e pedir outro bem de igual ou superior
valor; com a confusão, se o credor adquire o bem empenhedado do devedor se
extingue o penhor.
10. PENHORES ESPECIAIS: penhor agrícola, industrial, (os dois ditos anteriormente pode
cair sobre bens imóveis) mercantil (bens que guarnecem o comércio) e o de veículos.
Quando levado empenhado, fica registrado na matrícula do imóvel para dar
publicidade.
11. PENHOR DE TITULOS DE CRÉDITO: é possível sim, podendo gerar frutos que são os
juros. Se dá através de endosso.
12. Penhor legais: são aqueles que os donos de hotéis, restaurante, moveis locados é
possível sim, o juiz pode empenhar os bens e homologar a Homolagção Judicial do
Penhor Legal.
13. Penhor da caixa e. federal: penhor extrajudicial.
HIPOTECA
PROPRIEDADE FIDUCIARIA
Leis especiais: Que trata de garantia real fiduciária de bens moveis, e a outra lei de bens
imóveis, além de saber o que está previsto no CC.
Élcio vai para a concessionaria comprar um carro novo, e a vendedora fala que o valor é x e
Élcio não tem. Ai a vendedora fala para ele ir ao banco financiar o carro e o banco faz assim, e
divide em parcelas x. O banco compra o carro, sendo ele o proprietário e credor, e transfere a
posse direta para o devedor e este é depositário do bem. Enquanto o devedor não adimplir
com sua obrigação, o credor será o proprietário do bem. Para que se aperfeiçoar a alienação
fiDuciaria, é necessário ter um documento por escrito, solene, formal e é levado a registro. Se
for um bem imóvel é na matrícula imobiliária do imóvel, e se for móvel/VEICULO o registro no
DETRAN. O proprietário é possuidor indireito e o devedor é possuidor direto. Se encerra a
alienação fiduciária em garantia quando o devEdor adimplir por COMPLETO com sua divida,
através do principio da indivisibilidade. Se o credor inadimplir: se for bem móvel vai manejar
BUSCA E APREENSÃO, e imóvel uma REINTEGRAÇÃO DE POSSE. Caso ambos tiverem êxito, ele
passa a ser possuidor direto e indireto, além de proprietário. Devendo promover o leilão e o
dinheiro ali tirado da arrematação irá se ressarcir, se sobrar dinheiro devolve pro devedor.
PROIBIDA A CLAUSULA COMISSÓRIA, ou seja, não pode ter uma clausula que diz que se o
devedor inadimplir automaticamente o credor torna-se prorprietario da-se quitação, sendo
obrigado a levar a LEILÃO. SE o bem perecer por culpa do devedor, o credor poderá cobrar
antecipadamente a dívida. SO SE EXONERA COM O PAGAMENTO COMPLETO. O BEM DE
TEIRCEIRO PODE SER ALIENADO, SE ASSIM ESTE ANUIR.
Além disso, esse documento deve ser levado a registro no lugar da matricula imobiliária do
imóvel, mesmo que seja feito por um instrumento particular. LEVANDO A REGISTRO GERA
PUBLICIDADE GERA direito de sequela e oponibilidade erga omnes. Ao assinar o contrato, o
promitente entra na posse direta direta do imóvel, e a indireta de quem te vendeu, TENDO UM
DESMEMBRAMENTO DA POSSE.