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DIREITO DAS COISAS

POSSE E BENFEITORIA

Élcio celebrou com juliana o contrato de comodato por prazo determinado de 1 ano. Juliana
mudou-se para esta casa que emprestei a ela gratuitamente de bem infungível. Decorrido o
prazo de 6 meses, a Ju entra em contato com Élcio e pede que este venha até sua casa e
mostra que o teto esta caindo e pede para que esse faça o aporte e Élcio desligou na cara,
restando então ela mesmo resolver o problema. Depois de um ano, ela ajuíza cobrando o valor
que desembolsou para consertar o teto. Juliana poderá SIM cobrar de Élcio, porque durante o
tempo em que ela era comodatária ela era uma possuidora de boa-fé, podendo sim ser
cobrada as benfeitorias necessárias.

No mesmo caso supracitado, a Ju ao esta gravida esperando neném, ela pede para que Élcio
construa um quarto para o seu filho, falando que se a casa vale x ela aumentara o seu valor,
uma vez que ele irá criar um novo quarto e Élcio desliga o telefone na cara e a Juliana
desembolsa do seu próprio bolso o quarto. Passou o prazo, a juliana ajuizou uma ação de
cobrança de elicio. Nesse caso a juliana poderá sim cobrar de Élcio, pois as benfeitorias úteis,
podem ser cobrados já que ela possuidora de boa-fé.

No mesmo caso supracitado acima, Ju fala pra Élcio que ela gosta muito de piscina e sendo
assim ela construiu a piscina, neste caso a ação de cobrança não pode ser feita por elicio, pois
as benfeitorias voluptuárias NÃO podem ser exigidas. O juiz poderá perguntar se Élcio gosta
da piscina ou não. Se a resposta for não, caso tenha como a Ju tirar a piscina por inteiro sem
deteriorar a casa, surgirá assim o DIREITO DE LEVANTAMENTO, diante dos 2 requisitos
preenchidos, que são: a não querência do proprietário da piscina ou seja, não quer indenizar (a
piscina só será retirada, se for de fibra; se não deteriorar o bem principal.

Suponhamos que juliana exercer o DIREITO DE RETENÇÃO, pelas benfeitorias uteis e


necessária quando era comodatária¿ o DIREITO DE RETENÇÃO é de autotutela, ou seja, a
juliana poderá desocupar essa casa somente quando Élcio indenizar. NÃO SE APLICA AS
BENFEITORIAS VOLUPTUARIAS.

NOS CASOS DE MÁ-FÉ: Vamos supor que a Ju conseguiu possa da casa de Élcio de má-fé, pois
ela sabe que ele não dá comodato a ninguém, e mesmo assim a juliana aproveitando da
viagem toma posse daquela sabendo que não deveria fazer. Nesse caso, o possuidor de má-fé
ele só poderá exigir do proprietário BENFEITORIAS NECESSÁRIAS, não tendo direito de
exercer o Direito de Retenção.

DICAS:

1. As benfeitorias são compensáveis com os danos;


2. As benfeitorias só são exigíveis se existirem ao tempo da evicção;
3. O possuidor de má-fé pode exigir benfeitoria necessária, mas aquele que for pagar irá
optar pelo VALOR ATUAL OU DE CUSTO; já o possuidor de boa-fé será indenizado pelo
VALOR ATUAL.
4. Nos contratos de locação de bens imóveis, é válida a cláusula que retira do locatário o
direito de ser indenizado, bem como a clausula que retira do locatário o direito de
retenção;
5. TUDO QUE FOI DITO DE BENFEITORIAS VALE PARA ACESSÕES.
Possuidor de má-fé só pode exigir benfeitorias NECESSÁRIAS e não pode exercer retenção.

PROPRIEDADE

O proprietário tem a faculdade de gozar, usar e dispor do seu imóvel, desde que todos os seus
imóveis devem cumprir uma função social. Então a aquisição de bens imóveis que não
cumpram com sua função social, é um exercício ilícito da propriedade.

A aquisição de propriedades é um direito fundamental.

A natureza processual, que segue após o art. 1128, tem um caráter processual que caso ele
observe que qualquer pessoa do mundo que lhe retire o direito de usar, gozar e dispor pode
recuperá-lo/reavê-lo/ reivindicar, e isso é denominado legitimidade ativa ad causam para que
proponha uma Ação Reivindicatória.

Em suma os direitos do proprietário são:


1. Usar

2. gozar

3. dispor

4. Ajuizar Ação reivindicatória

A legitimidade passiva ad causam, é do possuidor/detentor injusto, seja de forma violenta,


precariamente, clandestinamente que conseguiu o respectivo imóvel.

A. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: Esse instituto aduz que todas as vezes que o usar,
gozar e dispor SE CONTRUPUSER a um direito de valoração maior, como a supremacia
do direito publico tais direitos serão afastados.
B. PRINCIPIO DA BOA FE: Além disso, são defesos quaisquer atos do proprietário que
sejam exercidos em abuso de direito, como exemplo vizinhos, um solta balão e outro
coloca lança, cada um fazendo o ato na sua propriedade e o vizinho que tinha os
balões ajuizou ação requerendo os danos matérias de cada ação estourado bem como
que o seu vizinho removesse a lança, mas como a propriedade é regida pelo o
princípio da boa fé QUE VISA NÃO LESAR NINGUEM, acaba gerando prejuízos ao réu,
pois ao colocar as lanças não tinha nenhum motivo além de prejudicar o seu vizinho,
sendo assim o proprietário esta praticando atos abusivos do seu imóvel.
C. DESAPROPRIAÇÃO PELO O EXECUTIVO: Se os chefes do poder executivo, seja ele
presidente, prefeito, governador quiser tirar a propriedade um particular para
cumprir o trinômio da desapropriação (utilidade, ,interesse ou necessidade), o titular
da propriedade irá perde-la, sendo que a única coisa a ser discutida é o valor da
apropriação, já que a CF/88 aduz que toda desapropriação o pagamento deve ser
justo, (VALOR DE MERCADO) prévio (PRIMEIRO RECE-SE O DINHEIRO) e em dinheiro e
depois o particular (seja o DETRAN) pede a propriedade para o Estado para que ele
possa cumprir aquilo que a sociedade almeja.
D. DESAPROPRIAÇÃO JUDICIAL: como exemplo, eu ganho 10 milhões e 5 milhões eu
compro um terreno baldio, apenas para especular o mercado mobiliário e vender mais
caro, ou seja, a propriedade não tem nenhum plantio para proveito econômico, e nem
casa em constituição para uma finalidade social , ou seja, uma propriedade sem
finalidade social, vale ressaltar que é uma AREA EXTENSA. Com o restante que obrou
peguei o dinheiro e fui para a Europa e passaram 5 anos até o dinheiro acabar e nisso
decido voltar para o brasil. Quando fui vistoriar esse imóvel, entrei em desespero,
porque esse imóvel entrou um monte de gente e construíram ali o seu ganha pão e seu
lar, formando-se uma comunidade de baixa renda e eu acionei um advogado para
propor a ação reivindicatória, alegando que eles adquiriram a propriedade
injustamente e por modo clandestino, e que esse lugar é grande e com muitas
pessoas. A defesa no processo, através de seu procurador/defensor em sua defesa, irá
alegar que o imóvel estava abandonado, procuraram saber se aquele imóvel
pertencia alguém, ninguém mostrou nenhum vicio em realizar a ocupação nesse
lugar, de movo “amistável” ocuparam o lugar há mais de 5 anos, de forma
ININTERRUPTA, sem nenhum incômodo, com o comércio e suas casas, queremos
assim que esta ação reivindicatória seja indeferida e que seja retirada por ordem
judicial, na mesma sentença do pedido reivindicatório improcedente que aquele
imóvel seja CONVOLADA, ISSO É POSSÍVEL SIM!

ATENÇÃO: Nesse caso acima, ainda fica valendo os critérios da desapropriação no qual o
pagamento deve ser justo, prévio e em dinheiro. Então eu quem comprei o lote que foi
invadido, o juiz nessa mesma sentença, fixará o valor o qual devo receber e so depois que
eu receber o dinheiro os réus beneficiados com aquela sentença, receberão a
propriedade. Mas caso os réus não possuam direito, que neste caso se tratava pois eram
moradores de ruas, todavia, se os réus não tiverem dinheiro pra pagar o Estado é quem
pagará, embora toda via quem irá pagar, em regra, são os beneficiários

E – LIMITES DA PROPRIEDADE (USAR GOZAR E DISPOR)

I. PRINCÍPIO DA UTILIDADE DA PROPRIEDADE: Aduz que o proprietário pode usar da


sua propriedade o espaço terrestre e o subsolo, MAS NO LIMITE DE SUA
UTILIDADE. Como exemplo, um proprietário não pode impedir que acima da sua
casa passe um avião, pois não tem interesse e nem utilidade ao proprietário o
avião sobrevoar sua propriedade. Bem como, também o Estado poderá fazer
tubulações no subsolo, como para passagem de esgoto, do proprietário já que não
há prejuízo algum a ele. Em suma, o proprietário não pode se opor as atividades
não tento interesse legitimo a opô-las.
II. O petróleo/óleo, minerais pertencem ao proprietário podendo explorar de
imediato na construção civil, como tirar areia para construir a casa, mas somente
um percentual, porque segundo a CF, diz que os recursos naturais pertencem a
UNIÃO.
III. A propriedade é plena e exclusiva até que se prove ao contrário, como exemplo, o
direito de superfície, sendo possível haver o proprietário integral e o superficial,
OU que no mesmo imóvel existam vários condôminos.
IV. PRINCÍPIO DA GRAVITAÇÃO JURIDICA: o bem acessório segue o principal, como
exemplo o pé de laranja no imóvel pertence o proprietário, já que ali está seu
imóvel, salvo exceção em contrário.

F- DESCOBERTA: é o instituto, que embora não seja usual. Existe um ditado popular chamado
“achado não é roubado”, e pelo CC é verdade pois isso não é cometer roubo, igual a previsão
legal do CP, mas comete um ilícito tanto penal quanto civil se, SENDO ESSAS MEDIDAS
IMPOSITIVAS, deve o descobridor fazer.
I. Uma pessoa encontra um bem perdido, ele é chamado pelo ordenamento de
descobridor E NUNCA DE PERTENTE, uma vez que há uma obrigação, imposta
pela lei. O primeiro passo, é o descobridor achar o pertencente daquele bem,
caso não se encontre o perdedor ou eventualmente, aparecer vários donos,
deverei entregar o bem a autoridade competente, QUE É O DELEGADO DE
POLÍCIA CIVIL. Nisso o delegado irá procurar quem será o pertencente do bem
perdido. Se o descobridor agir assim, ele terá direito há uma recompensa, que
é denominado achádego, sendo esse valor NÃO INFERIOR (pode ser superior)
A 5% DO BEM ENCONTRADO, devendo ser pago pela pessoa que perdeu
dentro do percentual que o juiz achar correto, levando em conta a situação
econômica de quem perdeu e quem achou, ou seja, se a situação econômica
do quem perdeu for maior, o valor será maior e vice-versa. Além disso o
descobridor tem direito a outra parcela que é o ressarcimento, QUE SÃO
AQUELAS DESPESAS QUE ARCOU PELO O BEM ENCONTRADO, como exemplo
pegar um ônibus para apresentar o objeto perdido a delegacia de polícia.
ATENÇÃO: Caso não apareça o dono depois do prazo de 60 dias a partir da
data dos editais publicados, o bem irá a leilão e o valor auferido pelo leilão é
entregue ao MUNICIPIO.

G. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE: é o instituto que irá dispor como a pessoa vira
proprietário. As formas de aquisição serão diferentes para os bens imóveis e bens móveis.

I. Bens Imóveis: registro, usucapião, acessão e sucessão. - RUAS

II. BENS MOVEIS: tradição, usucapião, ocupação, achado de tesouro, especificação, confusão,
comistÃo, adjunção e sucessão -

H. Formas de Tradição de Bens Móveis:


A. Tradição Real: é a entrega da coisa, propriamente.
B. Tradição Simbólica: é quando um bem representa o outro, por exemplo a entrega das chaves
presume a entrega do carro
C. Tradição Ficta: se divide em:
I. Traditio Breve Manu: é uma forma de tradição ficta da posse, onde inicialmente alguém
possui em nome alheio e passa a possuir em nome próprio, como exemplo Luiza é Locatária de
Naldo e este é locador. Luiza entra em contato com Naldo e diz voce que é meu locador e
proprietário, me vende esse ap.¿ ele aceita, lavra-se as escrituras e registra hoje em meu
nome. Quando Luiza adquira a propriedade houve a tradição, pois antes de registrar a
propriedade em nome de Luiza a posse estava desmembrada, a Luiza é a possuidora Direta e o
Naldo locador era possuidor indireto. Quando eu adquiro a posse de nado, as posses que
estavam desmembrada se aglutinam.
II. Constituo Possessório: é uma forma de tradição ficta da posse, onde inicialmente alguém
possui em nome próprio e passa a possuir em nome alheio, onde há um desmembramento.
Como exemplo, eu sou possuidora e proprietária do apartamento que moro e vendo meu ap.
para o Naldo e na escritura publica de compra e venda possui uma cláusula, no qual vendedor
Luiza e comprador Naldo em comum acordo, pactuam para que nos próximos 30 dias, Luiza
permanecerá nesse ap. na qualidade de comodatário. Desmembrando assim a posse: como
Luiza Possuidor direto, e Naldo possuidor indireto.

I – USUCAPIÃO
A usucapião é uma forma de originaria de aquisição da propriedade. Ela é originária porque é
como se fosse o primeiro proprietário daquele imóvel, uma vez que “possivelmente o
proprietário”, não se manifestou quanto a sua propriedade em um espaço de tempo.

ATENÇÃO: os bens públicos, pela lei, não se sujeitam a usucapião.

Seja qual for sua modalidade, existem 8 formas de usucapir um bem imóvel e 2 formas
usucapir bens moveis, possuem requisitos em comum entre todas elas, tais quais:

I. Posse: quem tem posse é quem exerce de fato um dos direitos do proprietário, OU
todos eles;
ATENÇÃO: Um detentor jamais usucapirá. Como exemplo o caseiro do sitio.
II. Mansa: ALEM DISSO O POSSUIDOR, deve exercer atos possessórios¸ durante todo o
prazo usucapiônico, devendo ser uma posse tranquila
III. Pacífica: a posse não pode ser feita por violência, caso isso ocorra durante o percurso
do prazo usucapionico, que ira depender da sua modalidade, ESTE PRAZO SERA
INTERROMPIDO, ele zera.
IV. Ininterrupta: a posse deve ser continua não podendo a pessoa que deseja usucapir,
morar em outro imóvel e depois retomar dentro desse prazo de usucapião.
V. animus domini: é a pessoa que pensa que é dono e age como dono, como cuidar da
casa, pagar os tributos, os serviços públicos prestados como luz, construir novos
quartos.

ATENÇÃO: é possível usucapir pela a via judicial tanto quanto pela a via extrajudicial,
através de uma ata notarial (feito no cartório).

I.1 ESPECIES DE USUCAPIÃO: existem 8 formas de usucapir um bem imóvel e 2 formas usucapir
bens moveis

I. USUCAPIAO EXTRAORINÁRIA: essa modalidade é a mais simples, mais fácil de vencer diante
a ação judicial e ganhar a ata notarial, porque ela só exige os requisitos citados acima (posse
mansa, pacifica, ininterrupta e com animus domini, cujo o seu prazo é de 15 anos.

ATENÇÃO: essa modalidade não precisa de nenhuma decisão judicial ou ata notarial, pois esses
títulos são meramente declaratórios, OU SEJA, o juiz age como fofoqueiro só falando o que de
fato aconteceu.

II. é uma usucapião extraordinária também, cujo possua o requisitos gerais mais um requisito,
sendo este elucidando que o usucapiente tem que agido no imóvel COM O P9ODER
TRANSFORMADOR, ou seja transformar o imóvel que não tem função social (seja residência,
comercio, indústria) em uma. E isso irá diminuir o prazo para 10 ANOS.

III. Usucapião ordinária: além dos requisitos básicos, posse mansa, pacifica, ininterrupta com
aminus domini, terão que ter mais 2 requisitos: o possuidor deve ser de boa-fé (achar que não
existe nenhum impedimento que irá contra a sua ocupação, como exemplo os mendigos em
imóveis largados)tem e possuir no bolso um justo título, um documento com o valor jurídico
que permita usucapir, sendo esse título, algo que possa ser levado a registro, como exemplo a
escritura pública (transações de imóveis com valor acima de 30 SM, deve ser feita por
escritura pública).

ATENÇÃO: caso o usucapiador engavete a escritura publica e NÃO REGISTRA, embora tenha
passado os 10 anos ele USAPIA SIM. Além disso, vale ressaltar que o contrato de compra e
venda PODE SIM SER um título justo, desde que a transação do valor do imóvel seja
SUPERIOR a 30 SM, por força da lei. Além disso, a sentença que partilha os bens no divórcio,
como exemplo, a sentença fala que a casa de praia é minha e eu me mudei para lá e não
registei, desse modo independentemente do registro, daqui a 10 anos ele será sim o
proprietário, pela usucapião. Caso haja uma sentença de partilha no inventário, como exemplo
eu e o meu irmão herdamos 2 imóveis e de forma consensual ou não, realizei a partilha do
inventario, embora eu devesse registrar com o decorrer do prazo de 10 anos poderá sim ser
proprietário através da usucapião. Nos casos de sentença de juízo divisório, como exemplo eu
e o meu irmão somos possuidores e proprietário de uma fazenda, e nós brigamos. Logo, eu
ajuízo uma ação de divisão, o juiz dividiu o imóvel em outros 2, a forma correta é que pegamos
essa sentença e matriculamos os dois imóveis, mas ao invés disso fizemos um muro divisório,
bem no marco da delimitação que o juiz deferiu, passado o prazo de 10 anos poderá ser
possuidor por usucapião. Carta de arrematação, eu arremato um imóvel no leilão e o juiz
assinou a carta de arrematação para mim, eu deveria levar a registro, mas ao passar 10 anos
poderá ser proprietário por usucapião. CONTRATO particular de promessa de compra e
venda, ao pagar a primeira parcela do imóvel, já se configura posse do imóvel. Mas para ser
proprietário, deve comprovar o pagamento de todas as parcelas (DOCUMENTO DE
QUITAÇÃO) é configurado um justo título, podendo ser adquirido por usucapião. Além disso a
jurisprudência tambem aceita, que ao estabelecer o contrato particular de compra e venda, a
qual há uma prova inequívoca de posse mansa, pacifica, ininterrupta e com animus domini
por 10 ANOS, pode sim adquirir a propriedade por usucapião

III.I Usucapião Ordinária Tabular: eu conheci o Naldo hoje, decido casar-se hoje e hoje
adquirimos por escritura pública e registramos hoje o imóvel, embora na prática não seja
possível. Após 5 anos a gente recebe uma notificação avisando que aquele registro foi
cancelado por ordem do juiz. Caso o casal consiga provar que tínhamos a posse mansa,
pacífica e ininterrupta com animus domino por 5 anos, somos possuidores de boa-fé, lavramos
a escritura e registramos, MESMO QUE ELE SEJA CANCELADO NÃO PERDEREMOS A
PROPRIEDADE.

IV. USUCAPIAO ESPECIAL RURAL: Embora a posse deva ser adquirida de forma mansa,
pacífica, ininterrupta com animus domini, este só se fará jus se o imóvel estiver em zona rural,
com o tamanho MAXIMO de 50 hectares (500 mil metros quadrados) dentro do prazo de 5
anos, ou seja, não pode usucapir por essa modalidade caso o imóvel é maior que 50 hectares.
Além disso, o usucapiente NÃO pode se proprietário de nenhum outro imóvel no país,
devendo trabalhar naquela terra.

ATENÇÃO: BASTA O REU ALEGAR QUE NÃO TEM NENHUM IMOVEL.

V. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA ou usucapião pro moradie: Embora a posse deva ser
adquirida de forma mansa, pacífica, ininterrupta com animus domini, dentro do prazo de 5
anos, valido somente para imóveis urbano que possuem no MAXIMO 250 metros
quadrados. Além disso, o usucapiente não pode ser proprietário DE NENHUM IMOVEL no
Brasil.

ATENÇÃO: nessa modalidade o usucapiente só poderá fazer o seu uso uma vez na sua vida, OU
SEJA, não se pode usucapir na modalidade especial urbana MAIS de uma vez na vida. Mas
nada impede que ele usucapa em outras modalidades.
VI. USUCAPIÃO ENTRE CONJUGES/FAMILIAR/ABANDONO DO LAR: Embora a posse deve ser
adquirida de forma mansa, pacifica, ininterrupta com animus domini dentro do prazo de 2
anos A PARTIR DA DATA DO ABANDONO DO LAR¸ para os imóveis de no MÁXIMO 250
metros quadrados, situados em zoa urbana, onde era a residência de um casal. E além
disso é necessário que usucapiente tambem não seja proprietário em nenhum lugar do
brasil.
VII. USUCAPIÃO COLETIVA URBANA: não esta prevista no CC, e sim no estatuto DA
CIDADE. : Embora a posse deve ser adquirida de forma mansa, pacifica, ininterrupta com
animus domini, somente para imóveis na situação urbana, o qual serão usucapidos
coletivamente, OU SEJA VARIAS PESSOAS JUNTAS, uma comunidade ou aglomerado urbano.
Cada imóvel ocupado por seu usucapiente não poderá ter seu imóvel superior a 250 m²

F.2 DICAS MATERIAIS DE USUCAPIÃO

1. A usucapião pode ser arguida em sede de defesa- eu ajuizo uma ação reinvidicatoria contra
alguém e o reu já cumpriu uma das modalidades da usucapião, na sua contestação PARA
evitar o êxito do autor. o

2. O CONFINANTE CERTO, deve ser citado pessoalmente na ação de usucapião – Os réus da


usucapião são: primeiramente será a pessoa a qual possui seu nome no registro de imóveis.
Entretando, na usucapião foma-se litisconsórcio, pois tambem torna-se réu TODOS aqueles
que fazem DIVISA com o imóvel usucapiendo. Ou seja, cada um desses réus devem ser
citados pessoalmente, bem como os seus cônjuges.

3. O possuidor deve ser citado pessoalmente para ação de usucapião – como exemplo, eu
usucapiei um imóvel e desocupei e depois eu ajuízo usucapião e tenha uma outra pessoa lá,
deve ser citado pessoalmente.

4. Caso a UNIAO tenha interesse na ação de usucapião¸ NÃO afasta SÓ POR ISSO O FORO DO
DOMICILIO DO IMOVEL, ou seja, onde ele esta situado. Na maioria dos casos em que a União
é parte do processo, há um deslocamento do processo da justiça comum para a justiça
federal, MAS no caso da USUCAPIÃO ISSO NÃO OCORRE permanecendo o processo na
JUSTIÇA ESTADUAL.

5. Transfere entre vivos a propriedade mediante ao registro do título translativo. A gente sabe
que quem registra não é dono, MAS a promessa de compra e venda bem como a escritura
também deve ser compreendida como título translativo. Sendo assim a promessa de compra e
venda, através da jurisprudência, tambem deve ser considerado título translativo/ titulo justo.

6. O PRAZO DA USUCAPIAO, pode ser completado no curso do processo, até porque na via
judicial a usucapião é bem demorada. ATENÇÃO: eu ajuizo a ação de usucapião e alguém é
citado e esse alguém alerta a sua manifestação, o PRAZO SE INTERROMPE.

7. A Usucapião Familiar, através de doutrinas, o termo abandono deve ser compreendido como
algo repugnante pelo o cônjuge que fugiu.

8. A expressão JUSTO TITULO DA USUCAPIAO ORDINÁRIA, deve ser compreendido qualquer


documento que possa ser levado a registro, como os documentos citados anteriormente,
DEVENDO TER SUA COMPREENSÃO DE FORMA EXTENSA
9. pode-se usucapir, qualquer imóvel urbano, seja casa ou prédio, desde que não ultrapasse
250m. Nos apartamentos essa aréa deve ser adistrita a possa exclusiva do usucapiente , NÃO
podendo contar na metragem a área comum.

10. se eu ajuizo uma ação reinvidicatoria contra alguém, e este utiliza a sumula, deve ser
improcedente, pois já usucapi. a sentença que julgou improcende a ação reinvidicatoria,
informando que o réu cumpriu com os requisitos da usucapião NÃO PODERÁ ser utilizada para
registrar, em regra. Mas nas modalidades especiais urbana e rural SIM!

11. IMPORTANTE - Acessio possesiones (possibilidade mais de uma pessoa somar prazos para
cumprir o requisito temporário da usucapião, como exemplo, eu fiquei 10 anos no imóvel, sai
do mesmo e transferi a sua posse a juliana e esta ficou 6 anos no imóvel, ela cumprindo os
requisitos geral da usucapião poderá SOMAR os 10 anos que fiquei no imóvel mais o 6 anos
que ela ficou e cumprir o prazo estipulado como o requisito da usucapião extraordinária) com
e susceio possesiones ( fico 13 anos no imóvel, cumprindo os requisitos gerais da usucapião,
eu morro e o meu filho herda a posse, com 2 anos morando no lugar, ele completa os 15 anos
que é o prazo da usucapião extraordinária). ANTENÇÃO: não se aplica - Acessio possesiones e
susceio possesiones nas modalidades de USUCAPIAO ESPECIAL / urbana /rural e conjugal, ou
seja não pode somar os prazos.

F.3 DICAS PROCESSUAIS USUCAPIÃO

1. O advogado ao ser procurado por um cliente para ajuizar uma Ação Declaratória da
Usucapião, o procurador poderá optar pela a via judicial (FORUM) ou extrajudicial (CARTORIO
DE NOTAS).

2. Na PI, quando a usucapião é realizada de forma extrajudicial perante ao tabelião , é


IMPRESCINDIVEL ser apresentada uma planta e um memorial descritivo do imóvel (feito pelo
o engenheiro com CREA). Isso é importante pois quando for abrir a matrícula de registro
daquele imóvel, terá que escrever de forma minuciosa tudo sobre aquele imóvel que será
retirado da planta e o memorial descritivo.

3. Apresentar certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel, ou


seja, deverá ir ao fórum e demonstrar que este imóvel não é objeto de lide e que não paira
nenhum litígio judicial sobre ele. Pode ser pedido em nome do requerente ou dos requeridos.

4. se a usucapião for ordinário, na PI deve será apresentada o justo título, seja no cartório ou
no fórum. Se for no cartório o tabelião irá autuar esses documentos, e se for no fórum o
excrivao da secretaria autua esses documentos. Se for no fórum manda citar os réus, SE FOR
NO CARTORIO manda notificar os réus, DE MODO PESSOALMENTE, e se for casados, os
cônjuges tambem são notificados.

ATENÇÃO: se o cartório notificou ou o fórum intimou e permaneceu silentes aos Réus, é


ótimo, pois o silencio irá importar em anuência/concordância.

6. União, estados e municípios, a advocacia geral da união, advocacia geral do estado e a


advocacia geral do município onde esta localizado o imóvel, TEM que receber
cartinha pelo os correios, enviado através do tabelião ou juiz informando o imóvel
usucapiendo, para verificar se este imóvel é publico, uma vez que imóveis públicos não
podem ser usucapiados, BEM COMO se o imóvel atrapalhar a fauna como exemplo.
Sendo esse publico, quem defera informar são os a advocacia geral da união,
advocacia geral do estado e a advocacia geral do município.
7. O OFICIAL DO REGISTRO DE IMOVEIS deve publicar os editais (JORNAIS DE GRANDE
PUBLICAÇÃO), danco ciência pro POVO, ou seja, a terceiros interessados. Bem como o
juiz tambem deve publicar editais sobre os imóveis usucapidos, devendo nesse caso,
nomear CURADORES ESPECIAIS.
8. A usucapião através da via extrajudicial, só poderá seguir nessa competência se NÃO
tiver pretensão resistida/lide. OU SEJA, houve pretensão resistida o cartório para de
trabalhar pega a autuação e manda pro juiz competente.
9. A rejeição do pedido na via extrajudicial, pode-se ser levado a juízo, decorrente do
principio da inafastabilidade da jurisdição.
10. Caso o imóvel usucapiendo seja um apartamento, uma sala, uma unidade em
condomínio edilício NÃO precisa CITAR OS CONFINANTES, basta citar o SÍNDICO.
Nesse caso, caso o síndico se silenciar, a omissão irá importar na concordância.
11. Se eu não concordar com a rejeição notarial, ainda é possível realizar o procedimento
se suscitação de dúvida, isso é quando temos uma pretensão resistida pelo cartório, o
requerente bem como pelo próprio cartório pode pedir para que o juiz resolva.

G. PRINCIPIOS DO REGISTRO IMOBILIÁRIO: O que regula o registro Imobiliário é o CC e a Lei de


Registros Publicos.

I. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: REGISTROU TORNA-SE O FATO JURIDICO PUBLICO, todos tem


acesso a qualquer momento sem razão.

II. PRINCIPIO DA FORÇA PROBANTE RELATIVA: Uma vez registrado é verdade, até que se prova
ao contrário.

EXCEÇÃO A ESSE PRINCIPIO: o registro torrens é uma modalidade de registra exclusivamente


para imóveis rurais, que gera presunção absoluta de vericidade, não cabendo prova ao
contrario.

III. PRINCIPIO DA LEGALIDADE: Assim como A CF ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer
algo em virtude de lei, o registrador de imóveis tambem só age mediante previsão legal.

IV. PRINCIPIO DA TERRITORIALIDADE: É AQUELE que informa que cada cartório é o único e
exclusivo pela a determinada área, podendo essa área coincidir com uma comarca OU
abranger mais de uma cormarca OU DENTRO DA MESMA COMARCA TER VÁRIOS cartórios de
registro de imóveis. Neste ultimo caso, cada um dos cartórios fica responsável por uma área,
igual em BH, ATRAVES DE UMA LEI estadual que irá definir a competência de cada território.

VI. PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE: cada imóvel possui uma única matricula imobiliária,
pois ela conta a historia desse imóvel. Mas se no imóvel foi construído condomínio
edilício, pega/se essa matricula imobiliária extingue e se desmembra nas quantidade
condominiais que possui, sendo que cada ap por exemplo, possui uma matricula.
VII. PRINCIPIO DA INSTANCIA/INERCIA: O registrador de imóveis não trabalha de oficio,
ele só trabalha mediante a provocação do interessado ou de ordem judicial.
VIII. principio da prioridade: aquele que prenota primeiro (apresentar o documento para
o registro do imóvel, como a escritura), possui prioridade registral. Ou seja, se eu for
um estelionatário e vendo o mesmo imóvel para 2 pessoas em pouco tempo.
IX. Principio da Continuidade: Isso significa que os atos registrados são como elos em
uma corrente, não sendo possível, como exemplo, ao aRregistrador registrar uma
aquisição de propriedade por aquele que não é mais dono mas fora no passado.

H. AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA: Existem 4 formas para ser tornar proprietário de


um bem imóvel: registro, usucapião, ascensão e sucessão . Agora iremos tratar da ascensão,
uma vez que já foi abordado o registro e usucapião. As ascessões subdivide em 2 modalidades:

I. Ascessões por causas naturais: São aquelas ascessões que independem da atuação humana.
É somente o fenômeno. da natureza, não é algo prático na vida pratica. Existem 4 formas de
ascessão natural e para isso devemos saber que álveo é o leito do rio, ONDE OS RIOS
CORREM:
a. formação de ilhas: pega-se a ilha que surgiu no álveo do rio, e sobre este o parte em dois de
forma igual, através de uma linha imaginária. Depois é projetado a atestada do terreno
ribeirinho (é a margem do terreno ribeirinho). Aquilo que a atestada projetar sobre a ilha
pertencerá ao proprietário do terreno ribeirinho).

Caso a ilha surja em apenas uma das metades daquela linha imaginaria que dividiu o álveo ao
meio, pertencerá exclusivamente a um dos proprietários ribeirinhos.

Caso a ilha surja graças ao braço do rio que surgiu na terra, a ilha pertencerá exclusivamente ao
proprietário ribeirinho onde aquele braço de rio fez nascer o rio.

b. aluvião: Existem duas modalidades, e o seu aumento é lento e não há indenização:

I. Aluvião Propria: é quando junta-se detritos na testada de um terreno ribeirinho e por


resultado faz AUMENTAR a superfície do terreno ribeirinho. Sendo assim o proprietário deste
caso fica feliz já que ampliou seu terreno.
ii. Aluvião impropria: é quando ocorre o estreitamento do álveo do rio, como nos casos em
que extrai arvores, e por resultado faz AUMENTAR a superfície do terreno ribeirinho. Sendo
assim o proprietário deste caso fica feliz já que ampliou seu terreno.

c. avulsão: É o aumento repentino de um terreno ribeirinho e há indenização no prazo


decadencial de 1 ano. Nesse caso é fácil identificar quem foi o prejudicado ou agraciado,
porque deslocou o bloco de terra de um determinado terreno/prédio e colou em outro. Sendo
assim, o proprietário do terreno prejudicado possui o prazo decadencial, para exigir do
proprietário do terreno beneficiado, que ele o indenize (pagar pela terra ganha) OU deverá
aquiescer (permitir que ele recupera o terreno avulsionado), DE ACORDO COM O QUE O
TERRENO BENEFICIADO ESCOLHER.

d. álveo abandonado: Ocorre quando o leito rio seca e o terreno irá pertencer nas mesmas
regras de formação de ilhas, ou seja, pertence aos proprietários ribeirinhos. OU SEJA pega-se
a ilha que surgiu no álveo e sobre este o parte em dois de forma igual, através de uma linha
imaginária. Depois é projetado a atestada do terreno ribeirinho (é a margem do terreno
ribeirinho). Aquilo que a atestada projetar sobre a o álveo abandonado pertencerá ao
proprietário do terreno ribeirinho).

II. Ascessões por causas artificiais: existem duas formas:


a. Construção
b. Platações.

ATENÇÃO TUDO QUE SERVE PARA UMA SERVE PARA OUTRA, mesmos critérios.

1. Quando o construtor de boa fe constrói em terreno próprio com material alheio, não
roubei por exemplo os tijolos eu achei que de fato eles eram meus, sendo assim eu me
confundi. O resultado jurídico nesse caso é que eu adquiro a casa que constui e pago a
juliana o valor dos tijolos, não tendo nenhum prejuízo a ambas as partes.
2. Quanto age de má-fé, Se houver furto dos tijolos, o resultado jurídico é que eu adquiro
a casa que construí no meu solo e eu pago para juliana o valor dos tijolos mais os
danos que ela obteve.
3. Agora eu construo de boa fé no lote da juliana, eu confundi de boa fe. O seu resultado
jurídico é que a juliana ganha a casa construída, mas para não haver enriquecimento
ilícito, ela irá ressarcir as despesas gastas na construção. SEGUE O PRINCIPIO DA
GRAVITAÇÃO JURIDICA
4. Agora eu construo de má fé no lote de juliana. O resultado jurídico, é que juliana irá
ganhar o lote que construí e não deverá me pagar nada.
5. Agora eu construo no terreno de juliana de boa fé, e o valor gasto na construção é
muito superior ao valor da terra nua. O fenomero que irá ocorrer é a da ascensão
inversa, ou seja, a juliana irá perder o solo pra mim de boa fé, mas para isso eu deverei
pagar o valor da terra nua.
6. Agora eu construo no terreno de juliana de má- fé, e o valor gasto na construção é
muito superior ao valor da terra nua. Juliana irá receber a propriedade da construção e
NÃO PAGARA NADA, exceto se ela haja de má fé vendo a construção e não o embarga
da construção, que neste caso a ma fe de ambas as partes se anularam, cada um irá
pagar por aquilo que adquiriu, o elcio pagara o terreno de juliana e juliana pagara a
construção realizada.
7. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de boa fé , essa construção no terreno da juliana não extrapolando A
vigésima parte do terreno de juliana. O resultasdo disso, é que elcio adquire a
propriedade do terreno invadido e pago a juliana 2 parcelas, uma referente a aréa que
foi invadida e a outra é a desvalorização da área remanescente (COMO EXEMPLO só
pode construir edifícios altos se houver uma frente grande na rua).
8. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de má-fé, mas a invasão não extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. O resultado jurídico: elcio adquiere a construção, e paga a juliana as duas
parcelas uma referente a aréa que foi invadida e a outra é a desvalorização da área
remanescente MULTIPLICADO POR 10X (COMO EXEMPLO só pode construir edifícios
altos se houver uma frente grande na rua,).
9. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de BOA-fé, mas a invasão extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. Como é boa fé não precisa demolir, mas pago a juliana 2 parcelas, uma
referente a aréa que foi invadida e a outra é a desvalorização da área remanescente.
10. ELCIO CONSTRUIU em parte no seu terreno próprio e no terreno de juliana que são
próximos de ma-fé, mas a invasão extrapolando A vigésima parte do terreno de
juliana. Nesse caso, o juiz poderá determinar a demolição daquilo que invandi e deverá
ser pago a juliana todos os seus prejuízos MULTIPLICADO EM DOBRO.
II – suscesão: quando alguém morre e abre a sucessão de alguém, tanto os herdeiros
previsto em lei e no testamento, automaticamente se torna proprietário de seus bens.

I- FORMAS DE PERDA DA PROPRIEDADE: art 1275 e 1276.


A) Formas ordinária de perda de propriedade: alienação, renúncia, abandono,
perecimento da coisa e desapropriação.
i. Alienação: significa mudar de dono, através da venda, permutar e etc.
ii. Renúncia: é raro, mas é alguem que proprietário de um bem imóvel que por
uma razão qualquer vai a cartório lavra a escritura publica de renuncia e leva a
registro. Ou seja, ela deve ser expressa
iii. Abandono: é de forma tácita, ou seja, É QUANDO o proprietário deixa seu
imóvel, não havendo assim uma função social.
iv. Perecimento: quando o bem vem a ruir, se degradar perdendo a propriedade
v. Desapropriação: é quando o Estado resolve tirar a propriedade de um partícula
para cumprir com seus interesses públicos, fazendo valer a supremacia do
interesse publico.

Se eu sou proprietária de um imóvel, dê função social a ele, que significa seja, cuidar, plantar,
construir, usar como comodato, ou seja, der uma destinação ao lote. Caso eu não cuide desse
lote e ele torna um terreno baldio, após o prazo de 3 anos contados após a arrecadação, o
município poderá acarretar esse imóvel, se o imóvel for urbano. Caso ele seja rural a ideia é a
mesma, MAS ao invés de pertencer ao município pertencerá a União.

ATENÇÃO: Se uma pessoa deixar de pagar impostos, IPTU OU ITR, presume ABANDONO pelo
inadimplemento por 3 anos. E contra isso, não há prova a se fazer ao contrário, pois é uma
PRESUNÇÃO ABSOLUTA.

O processo de arrecadão é um processo administrativo, o qual deve ser respeitado a ampla-


defesa e o contraditório, de acordo com a CF/88. Ou seja, notifica o proprietário e dar a ele a
ampla defesa e contraditório.

Qualquer ação que venha a ser ajuizada para discutir a perda da propriedade, ao ser
procedente, interromper esse prazo de 3 anos.

O inadimplemento tributário comentado acima, ele não pode ser motivo para que a fazenda
publica utilize do CC para cobrar impostos.

J – INTRODUÇÃO DO CONDOMINIO

a. Conceito: condomínio é o instituto presente onde há mais de um dono, seja de bens


moveis e imóveis.
b. Especies de condomínio: são 3
i. Condomínio geral: é quando sobre um bem não existe partes dele de uso
exclusivo, ou seja, toda a sua extensão pertence a TODOS e TODOS podem usar
ii. Condomínio edilício: é quando sobre um bem existem partes de uso exclusivo
e partes de uso comum, como elevador e o próprio apartamento;
iii. Condômino em multipropriedade: é através de um viés temporal, pois existe a
plenitude de uso dos condôminos em um determinado espaço de tempo,
como exemplo 12 pessoas compram uma casa de praia, mas a cada mês do
ano um proprietário utilizará exclusivamente.
c. Condomino Geral: eu e os meus dois irmãos herdamos a fazendo e são de todos eles,
na plenitude sem parte exclusiva uso. Os direitos e deveres desses condôminos: é
utilizar para sua destinação, como a fazenda é para agropecuária.
Cumpre esclarecer, que qualquer um dos condôminos poderá ajuizar ação
reivindicatória. Além disso os condôminos podem defender sua posse, uma vez que
eles são possuidores, podendo ajuizar ação de reintegração de posse quando
esbulhado, manutenção de posse em caso de turbação e interdito proibitório em
caso de ameaça.
Além disso ele pode alienar sua fração ideal que pertence do condomínio.
ATENÇÃO: No condomínio edilício, existe tambem o condômino geral, pois da porta
pra dentro da casa eu e o meu noivo temos partes desse bem, como exemplo.

Pode-se vender a sua fração ideal para terceiros, embora eu tenha que dar
preferência, aos demais condôminos. CASO, A FAZENDA TEM 3 CONDOMINOS, e um
deles querem vender, ele deve da preferencia aos demais condôminos, mas dentre
estes o que terá prioridade é aquele que realizou mais benfeitorias E CASO DE EMPATE
É AQUEL COM O MAIOR FRAÇAO IDEAL, e se impatar tambem, é aquele que que lançar
o maior valor pelo o bem.
O condomínio geral não pode alterar sua destinação, não pode dar posse a terceiros
(não posso colocar minha avo pra morar aqui, porque os demais condôminos tem que
anuírem); cada um dos condôminos tem que concorrer com as despesas da
conservação das coisas na proporção da sua fração ideal, ou seja, quem aufere o
bônus (OS LUCROS DO LEITE NA FAZENDA) arca com o ônus e vice e versa (PAGAR AS
CONTAS).
1. Extinção do condomínio: o condomínio gera muito atrito diante do seus
relacionamento próximo. No condomio geral, diante de uma ação de extinção de
condomínio deve verificar se:
a. Ele é um condomínio prodivisio ou condomínio improdivisio

Se for prodivisio, signica que aquele bem poderá ser dividido,, para extinguir pode ser
por ação de divisão de terras ou a liquidação do bem. O advogado poderá ajuizar uma
ação de Divisão de terras, o qual o juiz ira dividir o imóvel de acordo com a função ideal
de cada condômino, criando para cada área uma nova matricula extinguindo a
matricula anterior que contemplava o inteiro.

O bem será indivisível quando for rural e ter área inferior ao modulo rural e se for
urbano quando tiver área inferior a especificidade da lei municipal, se não houver essa
lei é 125 m². o bem indiviso, a única coisa que pode ser feito é liquidar o bem em
dinheiro, e dividi entre os condôminos na medida das suas frações ideais

K – CONDOMINIO EDILICIOS: o que difere do condomínio geral é que ele não tem partes de
uso exclusivo, enquanto o edilício existe partes de uso exclusivo e comum.

A instituição de um c. edilício se dá através do registro da convenção no cartório de registro de


imóveis da convenção de instuição do condomínio, como via de regra.

A fração ideal mostra o percentual que eu sou dono daquele condomínio. Além disso a
somatória das frações ideias dos condôminos sempre será um, ou seja, cem por cento. É
importante constar na convenção de instituição do condomínio, a fração ideal de cada
condomimo, que esta registrado nela.

ATENÇÃO: Se eu morar na cobertura de dois andares, isso não significa que eu terei a fração
ideal o dobro das demais, pois esses cálculos são feitos pelos engenheiros.

Aqui tambem cabe o ditado de quem detem o ônus aufere o bonos tambem, na medida das
frações ideais

ATENÇÃO: pode ocorrer que embora as frações ideias sejam diferente todos pagam igyais,
desde que esteja explicito na convenção de condomínio, registrada para que de publicidade e
gerar oponibibilidade contra todos aqueles que vierem a morar.

A. Direitos e deveres do condomíno: o roll que tras a lei não é um rol taxativo, é um rol
exemplificativo, ou seja, podem existir outros direitos e deveres no regime interno ou
na convenção. Segue as hipóteses previstas em lei.
i. Dispor livremente (mais uma diferença entre o c. geral e o c. edilício, naquele
quando um condômino que vender a sua fração ideal ele não pode fazer
livremente, POIS ELE DEVE DAR PREFERENCIA AOS DEMAIS CONDOMINOS; JÁ
O EDILIO NÃO TEM ESSA PRIORIDADE, pode dispor livramente para qualquer
um.
ii. Dar as partes comuns as destinações previstas a ela, como exemplo o local que
seria construído a piscina constrói uma yoga, isso não pode, porque por serem
partes comuns devem ter destinação especifica prevista na convenção de
condomínio. ALEM DISSO NÃO PODE EXCLUIR OS CONDOMINOIS, como um
condômino não pode usar o salão de festa o ano inteiro.
iii. Os condôminos têm o direito de votar, a administração condominial ela é
democrática, ou seja, quem administra o condomínio é a assembleia geral,
que é um órgão composto por TODOS os condôminos. Além disso, para que
possa votar, o condômino deve estar em dia com suas obrigações e o voto de
cada condômino tem o valor na medida da sua fração ideal.

Quanto aos seus deveres:

I. Pagar a taxa condominal, que será proporcional a sua fração ideal, SALVO
CLAUSULA EXPRESSA NA CONVENÇÃO DE CONDOMINIO.
II. Não fazer obras que comprometam a segurança da edificação, ou seja, pode
quebrar uma parede desde que não comprometa a edificação.
III. Não alterar a faixada da edificação, não pode colocar toalhas na janela, porque
causa problemas estéticos e urbanísticos.
IV. Qualquer comportamento prejudicial ao SSS (sossego, segurança e saúde) é
proibido. Os condôminos podem ter pets, ainda que a convenção no
condomínio estipula o contrário, desde que o animal doméstico não traga
nenhum dos problemas do SSS.

No caso de descumprimento dessas regras serão aplicadas sanções


pecuniariais/multas, como se atrasar o condomínio a multa, juros previsto na
convenção, se o condômino for inadimplente reiteradamente poderá pagar uma multa
de ate 5x do valor da taxa condominial; e se o condômino for antisocial, que não sabe
viver em sociedade, ele poderá pagar uma multa de ate 10x do valor da taxa
condominial.

A jurisprudência embora não seja pacífica, em regra não se pode expulsar o


condômino, RESTANDO apenas implicar nas multas, penhorar em caso de
inadimplência ir a leilão e alguém arremeter e depois ele sair.

Não se pode expulsar um condômino de utilizar a área comum, como exemplo aquele
condômino que transformou a piscina em lixo, mesmo assim não poderá ser expulso,
conforme jurisprudência

Quanto as garagens no condomínio, existem 3 especies:

i. Vagas de garagem parte comum: é aquele que quem chegar primeiro usa,
previamente não pode nem ser alugado e vendido por ser uma parte comum.
ATENÇÃO: EXISTEM AS VAGAS DE GARAM ASCESSÓRIAS, mais comum no
brasil, que diz que a vaga de garagem é uma parte ascessoria ao AP, QUE
TAMBEM NÃO PODE SER VENDIDA MAS PODERÁ SEM ALUGADA SOMENTE
PARA QUEM ALI MORA/RESIDEM, podendo somente a alugar a terceiros se
tiver expresso na convenção de condomínio.
ii. Vagas de garagem parte exclusiva:
iii. Vagas de garagem com matricula imobiliária própria: ESSA VAGA PODE SER
VENDIDA, mas alugar e ter acesso de garagem só para quem ali mora/trabalha
exceto se a convenção dispor ao contrario

Quanto a construção de obras no condomínio:

Para que ela seja realizada deve verificar qual tipo de obra que se trata, se for necessária o
sindico mesmo poderá fazer e depois cobra dos condôminos o valor na proporção da sua
fração ideal.

Se a obra for útil, deverá fazer uma reunião com a assembleia geral extraordinária, e a maioria
dos condôminos tem que votar pela a realização da obra.

Se for obra voluptuária, deverá fazer uma reunião com a assembleia geral extraordinária, 2/3
dos condôminos tem que votar

Quem administra o condomínio, não é o sindico, pois suas obrigações são previstas em lei,
quem manda no condômino é a assembleia geral.

A. DICAS DO CONDOMINIO EDILICIO


i. Aplicasse todas as regra do condomínio edilícios aos outros tipos de
condomínio aplica por semelhança nos condomínios de lotes e ao condomínio
de multipropriedade, e também aos clubes de campos (clubes que estão em
propriedade rural, que possui vários donos e eles podem utilizar e ratiar as
despesas.
ii. O que faz nascer um condomínio, é o registro da escritura publica na matricula
imobiliária de onde o condomínio foi construído/ CONVENÇAO DE
CONDOMINIO, como regra. E possui outro documento tambem que é a
convenção que regula a vida dos condôminos/ lei do condomínio, PARA
ALEM DO QUE PREVISTO EM LEI.
ATENÇÃO: se o condomínio redigir a convenção e não leva a registro, aquela
convenção mesmo assim terá valor jurídico, MAS não terá eficácia erga
omnes, tendo somente eficácia inter partes que assinou essa convenção.
PARA QUE ESSA CONVENÇÃO TENHA EFICACIA CONTRA AQUELES QUE NÃO
ASSINARAM A CONVENÇÃO ela obrigatoriamente tem que ser registrada, se
não ela não terá efeito para os não assinantes
iii. Qualquer comportamento prejudicial ao condômino dentro daquele SSS, é um
comportamento passível de multas. Quantos aos pets, os animais devem ser
permitidos ainda que a convenção proíba, caso houver essa clausula fere os
princípios da propriedade, mas eles NÃO PODEM prejudicar dentro do SSS;
iv. A multa moratória máxima para quele que atrasa a taxa condominial é de 2%, sendo
essa multa um valor baixo, pode acabar ocasionando mais infrações pelo o condômino.
ATENÇÃO: em alguns condomínios, se o pagamento da taxa condominial for feito antes
do prazo de vencimento, terá 10% de desconto. Mas essa conduta não pode, pois se
configura em fraude a lei.
ATENÇÃO: em alguns condôminos para forçar o adimplemento da taxa
tempestivamente, coloca juros altos para cada dia que não foi cumprida a obrigação, e
essa medida é licita sim.
V. NA EXECUÇÃO de credito de cotas condominiais tem preferencia sobre o
credito hipotecário. Como exemplo eu moro no prédio e não estou pagando as
taxas condominiais, e o meu ap esta hipotecado por um banco. Tando o banco
quando a administração condominial ajuíza execuções contra elcio. Nisso o ap
é penhorado e levado para o leilão, o dinheiro auferido no leilão pagrá
primeiramente o condomínio e depois o credor hipotecário
VI. Quando o condômino é antissocial, e eles irá adimplindo com as multas que
lhe são impostas, não pode chegar A EXPULSÃO dos condôminos.
Mas ao aplicar varias multar e não surtiu o efeito desejado pois ele ainda esta
cometendo infrações, existe na convenção a previsão de penas pecuniárias e
de expulsão, abriu o PA grantindo a ampla defesa e o contraditório, e as
sanções foram aplicadas de modo a ir aumentando cada vez mais, pode-se
chegar um dia e expulsar o condômino.
Quanto as vagas de garagem, para serem alugada só é possível se a convenção
permitir, no que tange a terceiros, pois a regra é dar prioridade aos condôminos.

A. CONDOMIO DE LOTES: suponha que eu sou dona de um terreno enorme, uma


fazenda, e eu faço o desmembramento de 10 novas matriculas imobiliárias uma
para cada lote/subterreno, eu terei 10 novos imóveis e posso vende-los.

DIFERENÇA: O C. edilício tem planos horizontais em relaçação ao solo, cada um será


proprietário de um ap, como exemplo. Já no C. de lotes é um plano só e serão varias
casas, e que cada um sera proprietário conforme sua fração ideal. Mas eles se
assemelham quanto aos direitos e deveres dos condôminos edilícios, de acordo com a
convenção de condomio, eles poderão usar as áreas em comum, como exemplo a rua,
portaria, clube. Agora, nessa mesma situação, pegando o mesmo terreno e ao invés
de eu abrir 10 novos lotes permaneceu a mesma matricula imobiliária e esta foi
registrada em convenção de instituição de condômino de lotes, ou seja peguei o
terreno e murei ele criando 10 lotes, MAS cada um desses imóveis não terá uma
matricula própria ou seja terá uma matricula somente e registrei o condomio em
multipropriedade e vendi as 10 frações ideiais, e cada uma delas, podendo ser iguais
ou não, corresponderá a um daqueles terrenos.

B. CONDOMIO DE MULTIPROPRIEDADE:
Exemplo: eu e mais 3 amigos fizemos uma vaquinha e compramos uma casa de
praia, gerando aqui um condomínio, sendo que cada um terá propriedade da sua
fração ideal. Cada um dos condôminos, o qual foi instituído por via convenção,
devidamente registrada, onde está disposto a fração ideal de cada um e seus
diretos e deveres, mas cada um dos três donos terão a posse exclusiva por UM
determinado tempo (OU SEJA SEM SER EXCLUSIVA), NÃO podendo ser inferior a 7
dias/ ano para cada um para usar com EXCLUSIVIDADE aquela casa. ALEM DISSO
NESSA MODALIDADE, é necessário que o síndico seja um sindico profissional, que
é o contrario do condomínio geral e edilício. Nesse condomínio, de primeira, não
haverá o direito de preferência entre os condôminos, devendo a convenção vir a
dizer se há uma preferência (esta é a melhor forma, embora a regra se opõe a
isso).

FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL

Alguns exemplos de bens moveis são, geladeira, carro, moto bicleta, televisão e
etc... o que mais cai nas provas são os veículos e motocicletas.
Os bens moveis são adquiridos pela: tradição, usucapião, ocupação, achado de
tesouro, especificação, confusão, comistÃo, adjunção e sucessão, embora as
formas mais comuns é pela tradição. Dessas 9 formas, 3 são bem importantes que
são a sucessão, a tradição e a usucapião, sendo assim iremos falar sobre as duas
ultimas já que a sucessão não será vista por ser uma matéria integral da faculdade.

A. Usucapião de Bens Moveis: só existem 2 formas de usucapir bens moveis que


são:
i. Usucapião extraordinária: essa possui o prazo de 5 anos. Sendo assim
esse tipo de usucapião é exigido posse mansa, pacifica, ininterrupta
com animus domini.
ii. Usucapião ordinária: essa possui o prazo de 3 anos. Sendo assim esse
tipo de usucapião é exigido posse mansa, pacifica, ininterrupta com
animus domini. e que o possuidor tenha agido de boa-fé e é possui
um título justo.

ATENÇÃO: o STJ proibiu após a segunda e a primeira instancia terem permitido a usucapião de
veículos em alienação fiduciária em garantia. Como exemplo, eu fui ao banco e fiz um
empréstimo e coloquei como garantia o veículo, depois eu sumo com ele com a intensão de
usucapir o banco, embora ganhe nas instancias comuns, na especial ele não irá ganhar, pois
como veiculo estava escondido durante 5 anos, o credor fiduciante não teve posse MAS SIM
DETENÇÃO, pois de acordo com a lei, que atos possessórios clandestinos não terá posse, mas
sim detenção, E DETENTOR não pode usucapir.
B. TRADIÇÃO: esse instituto é a entrega da coisa, como exemplo se eu for
comprar uma camisa no shopping a transmissão de propriedade ocorre
quando o vendedor da loja me entrega a camisa. Como tambem, a transmissão
de propriedade por um veiculo quando o vendedor entrega as chaves para o
comprado.

Existem 3 formas de tradição:


I. Tradição Real: quando há a entrega da coisa corpórea;
II. Tradição simbólica: quando há um simbolismo na entrega da coisa,
como exemplo a entrega das chaves do carro.
III. Tradição ficta: essa subdivide em 2 especies:
a. Constituto Possessorio: essa é uma forma de tradição ficta da
posse, onde inicialmente alguém possui em nome próprio e passa
a possuir em nome alheio. Como exemplo, eu sou proprietária e
possuidora do veiculo, mas decido vender o veiculo para ana, MAS
CONTINUO UTILIZANDO O VEICULO POR MAIS 30 DIAS PORQUE
ANA PERMITIU.
b. Tradicio brevi manu: essa é uma forma de tradição ficta da posse,
onde inicialmente alguém possui em nome alheio e passa a
possuir em nome próprio, como exemplo, elcio é locatário de um
veiculo, e eu sou o locador, sendo assim a possa esta
desmembrada, tornando o élcio, locatário, como possuidor direto
e o locador/proprietário é o possuidor indireto. Mas eu entro em
contato com o locador e compro esse móvel, ou seja, o bem passa
do nome alheio para o nome próprio.

ATENÇÃO: NÃO SE TRANSFERE a propriedade de bem móvel, através do dinheiro, contrato,


negócio jurídico, somente pela entrega da coisa/TRADIÇÃO.

Suponhamos que eu vou ao shopping center bem caro, eu vou a joalheria compro uma joia
bem cara para entregar ao Naldo. No dia seguinte eu descubro que essa joia foi um objeto de
furto, ou seja, eu agi de boa fe a joalheira de má fe. Nessa situação, embora o elcio tenha
realizado NJ ao adquirir o relógio, ele não sofrerá evicção. A regra é que eu deveria devolver a
joia para que for a vitima do roubo e depois como invicto ajuizar uma ação indenização
contra a joalheria, mas NESTA situação não por fazer jus ao principio da boa fé e da
transparência, ou seja, eu continuo com a joia e a joalheria irá resolver seu problema com a
vitima do roubo, se tornando evicto a joalheiria.

Caso eu arremate um bem em leilão, de um bem que não pertencia a pessoa mas sim a um
terceiro que foi vitima de um furto como exemplo, por agir de boa fé e tudo levava a crer junto
com a aparência, sendo assim o elcio não sofrerá a evicção o executado que vai resolver seu
problema com a pessoa vitima da propriedade.

ATENÇÃO: Quando compramos um veículo, temos um prazo de 30 dias para ir ao detran e


registrar o carro no meu nome. Quando o adquirente recebe o veículo ele adquire a
propriedade, MAS por força de lei ordinária exige que esse adquirente do veículo vá ao
detran e REGISTRA EM SEU NOME. A partir do momento que ocorrer a tradição, multas de
trânsito, IPVA ou quaisquer ilícito perpetrado pelo o condutor do veículo, é de
responsabilidade do condutor e do proprietário e não do nome da pessoa que esta registrada
o veículo.

Iv. Ocupação: é ao apoderamento de uma res nullius (que não possui dono), como exemplo se
eu estou pescando no rio e é permitido pescar ali, ao pescar o peixe eu me sou o dono já que
não havia nenhum outro dono.

ATENÇÃO: não se pode confundir ocupação com descoberta, pois esta se trata de algo
perdido e a outra é que não tem dono.

v. Achado de tesouro: É quando encontramos um deposito antigo de pedras e


metais preciosos. Se for encontrado em terreno alheio, metade é de quem
acha e a outra é do proprietário do imóvel.
vi. Especificação: é uma forma de aquisição de bens moveis com a transformação
de matéria prima em obra de arte, como exemplo esculpir em pedra. O
especificador/artista ele será proprietário do bem, se ele agiu de boa fé, caso
ele for ladrão ele será ele não será proprietário em regra, devendo indenizar.
MAS caso o valor da especificação seja muito maior do que o da obra prima,
o proprietário terá que indenizar quando a obra prima
vii. Confusão: é uma forma de aquisição da propriedade pela a mistura de coisas
liquidas , como exemplo misturar agua e cachaça.
viii. Comistao: é uma forma de aquisição da propriedade pela a mistura de coisas
solidas, como exemplo, avelas e nozes
ix. Adjunção: é uma forma de aquisição da propriedade pela a sobreposição de
coisas, como exemplo pés de uma mesa de madeira e tampo de granito

ATENÇÃO: a confusão, comistÃo e adjunção antes de ser aplicada, deve verificar a


possibilidade de voltar o que era antes, caso seja possível separa, caso contrário
forma-se um condomínio entre os donos daquelas coisas que foram misturadas na
proporção da sua respectiva fração ideal.

ORDEM DE RELEVANCIA: TRADIÇÃO, USUCAPIAO, OCUPAÇÃO E DEPOIS AS DEMAIS!

DIREITO DE VIZINHANÇA

Qualquer vizinho que que realiza uma conduta contra o SSS é um comportamento que deve ser
repelido.

A. Conceito de vizinho: é qualquer possuidor ou proprietário que sofre influencia de um


comportamento de outro possuidor e proprietário de um imóvel, no que concerne
segurança, sossego e saúde.
ANTENÇÃO: o juiz pode definir que o comportamento danoso se atenue ao invés de
que se sesse, como exemplo tem uma boate em um local residencial e os vizinhos
pedem para que se sesse o comportamento danoso decorrentes de gritos e musica
altas, mas o juiz verificou que existe sim um alavara que permite que a musica seja
feira ali, mas os vizinhos posteriormente requereu que atenuasse os danos, sendo
assim o juiz acatou, e decidiu que a boate não irá funcionar enquanto não tiver
vedação acústica.

As leis municipais que irão impor as regras de organização da sociedade e vizinhança, como
aturar x decibéis em are residência, MAS sempre a supremacia do interesse publico deve ser
priorizada. Ou seja, caso a prefeitura decida criar um cemitério do lado da sua casa, não há
como ajuizar uma ação para afastar a sua construção devido a supremacia do interesse publico.

b. AÇÃO DE DANO INFECTO: A palavra infecto, vem de infecção, ou seja um agente externo do
nosso organismo penetre nele. Esta ação é utilizada para fazer SESSAR a infecção de um
prédio ao outro, como exemplo imagina que um prédio enorme é confinante do meu (divide
muro) e eu moro em uma casa. As pastilhas do prédio estão caindo no meu teto, logo é essa
ação que devo ajuizar.

c. ARVORES LIMITROFES: é quando o tronco daquela arvore está em uma área de divisória de
dois imóveis, essa arvore acaba se tornando um condomínio de ambos os lados.

i. os frutos dessa arvore por serem ascessórios da arvore, como a arvore pertence aos dois,
ambos pertecem os frutos.

ii. quando o fruto cai no seu solo do terreno, é ele quem pertece devido ao principio da
gravitação jurídica.

iii. se os frutos caírem na rua, pertence a quem passou ali primeiro e apanhou

c. PASSAGEM FORÇADA: Se o proprietário tiver a posse de um imóvel incravado, que não tem
saída pra lugar nenhum, como exemplo que só se chega de helicóptero, eu possuo o direito
potestativo de exigir do seu confinante o direito de passagem. Esse instituto acabou ganhando
um enunciado que deu uma hermenêutica ampliativa ao artigo previsto na lei, devendo ser
interpretada como uma forma de favorecer o trafico de pessoas e escoamento da produção
econômica.

ATENÇÃO: PASSAGEM FORÇADA X SERVIDÃO DE PASSAGEM: esta é o direito real alheia de


gozo onde temos 2 proprietários de prédio o proprietário do prédio serviente e o proprietário
do prédio dominante, sendo que este possui superioridade em detrimento do outro, no qual o
serviente tem uma obrigação de dar de fazer ou não fazer em prol do proprietário dominante.
Após expresso o conceito segue de fato as diferenças entre elas: a passagem forçada decorre
da lei, quanto a servidão de passagem não necessariamente decorre da força de lei mas
tambem da vontade das partes envolvidas.

d. PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕES: é a mesma ideia da passagem forçada, como


exemplo levar agua, energia elétrica. E priorizar que essa passagem seja subterrânea, para que
não prejudique seu confinante, e essa passagem será feita por aquele confinante que menos
sofrer com esta passagem e for mais fácil.

E. DIREITO DE AGUAS: tratase de como deve ser tratada o escoamento de agua em prédios
vizinhos. O prédio superior pode usar as aguas do prédio inferior, o que não pode é poluir ou
tornar a nascente árida do prédio inferior.
F. DIREITO DE TAPAGEM: Suponhamos uma região em meio rural onde não se sabe ao certo
onde que são suas divisas. Para delimitar pode-se ajuizar uma AÇÃO demarcatória, para que
demarque os marcos divisórios dos prédios.

ATENÇÃO: suponhamos que na fazenda, o proprietário de um terreno limítrofe com outro quer
construir uma cerca simples e o seu confinante deseja realizar um muro de mármore e ouro.
Nesse caso, a forma que será escolhida para fazer o muro irá depender dos costumes da
localidade.

G. DIREITO DE CONSTRUIR: quem ira ditar as regras são as leis municipais, mas o cc faz
algumas mensoes importantes.

i. não pode despejar agua no confinante, como se eu construo um chale em um lugar bem alto
a agua do meu telhado não pode cair no terreno vizinho.

ii. não pode abrir uma janela, na região urbana, a menos de 1,5 metros do terreno do vizinho,
para preservar a intimidade por ser um direito constitucional. SE for em rural a distancia é de 3
metros, e é construção em geral não nescessariamente na janela, ou seja, não posso impedir a
utilização do meu bem imóvel.

iii. É licito ter casa geminada no brasil

PROPRIEDADE RESOLUVEL

A propriedade resolúvel é a propriedade de uma pessoa que se extinguirá, seja pelo o advento
do termo ou da condição.

Suponhamos que elcio tem duas filhas, a Ju e a Lu. A ju é mais velha que lu e a lu ira casar e eu
serolvi doar o apartamento que eu tenho, com a condição de que quanto ela completar 40
anos ela se obriga a transmitir a propriedade para a sua irmã. Em suma, eu transfiro a
propriedade plena e absoluta hoje, mas na escritura publica de doação eu ponho um termo de
evento futuro e certo, qual seja, entregar o imóvel para Ju quando completar 40 anos. Lavro a
escritura publica dendo como donataria a Luciana e doador élcio, com uma clausula de
propriedade resolúvel, ou seja, que a Luciana donataria se compromete a transferir a
propriedade a juliana nesses termos.

Caso a propriedade seja transferida para terceiro, a ju nesse prazo pode exigir a devolução do
imóvel.

Passado o praz a ju procura a lu para transmitir a propriedade do ap, e esta disse que não ira
fazer. A juliana nesse caso poderá ajuizar uma ação reinvidicatoria.

Condição: evento futuro incerto. Essa possui duas espécies:

i. Condições resolutivas: são eventos futuros incertos que uma vez que aconteça o
negócio jurídico se resolve/extingue.
ii. CONDIÇÃO SUSPENSIVA: são eventos futuros incertos que uma vez constatado o
negocio jurídico passa a ter efeitos, esse contrato estará suspenso, e só terá efeitos
quando o futuro constatar, como exemplo eu estou solteira e meu pai disse que
quando eu casa ele me entrega o bem.
Termo: evento futuro certo.

Em uma ação reivindicatória imobiliária deve esta grampeado junto com a PI a matrícula
imobiliária do imóvel, pois lá consta o atual proprietário.

Caso a causa se resolver por uma causa superveniente o possuidor que tiver adquirio por titulo
anterior a sua resolução, SURPRESA, será considerado proprietário perfeito, restando a pessoa
cujo o beneficio houve resolução, ação contra aquele cuja a propriedade se resolveu para ver a
própria coisa e seu valor, como exemplo, eu tenho uma filha Su, e hoje eu doei pra ela um ap,
daqui 30 dias a mesma tenta me matar, fui pro cti e não morri mas movi uma ação de
revogação de doação e esta ação demorou 5 anos pra transitar em julgado e eu venci a causa.
Entretanto, a su já tinha transferido esta propriedade para Paulo durante o curso deste
processo. Não pode ajuizar a ação reinvidicatoria contra suzane porque ela já não é mais a
proprietária sendo assim restara mover contra Paulo. Na ação contra Paulo eu não irei vencer,
porque o que levou a revogação da doação foi uma causa superveniente, OPU SEJA, A MORTE
TENTADA FOI APÓS A DOAÇÃO e Paulo nem sabia que aquele imóvel era motivo de litigio, ou
seja, ele tinha boa FÉ. O que poderá ocorrer é que elcio pessa uma indenização pelo o
apartamento alienado, por ser um bem infungível. Caso for fungível, a restituição da coisa.

A RESOLUÇÃO DA PROPRIEDADE quando determinada por causa originaria, opera efeito ex


tunc e erga omnes. Se for por causa superveniente, opera o efeito ex nunc e interpartes.

ENFITEUSE

1. Conceito: é um direito real sobre coisa alheia de gozo e uso dos frutos do imóvel. Como
se trata de coisa alheia, teremos então no imóvel 2 titulares, sendo o
proprietário/senhorio e o enfiteuta. Quando enfiteuta falece, o seu direito real é
transmitido para os seus herdeiros. Nesse caso o proprietário não é feliz, pois ele
recebe apenas uma pensão anual e esse valor é pago de forma fixa pelo enfiteuta ao
proprietário, mas possui outro direito que é a percepção do laudêmio.
Laudemio é um valor que corresponde a 2,5% da transação caso o enfiteuta aliene a
sua enfiteuse. Como exemplo, EU QUERO VENDER MINHA ENFITEUSE e eu oferto ao
proprietário que possui neste caso preferência, caso ela não deseje eu alieno pra
carol e devo pagar esse percentual da venda para o proprietário.

Caso o enfiteuta fique inadimplente com o pagamento da pensão anual por 3 anos,
ocorre a pena de comisso (sanção que acarreta a perda da enfiteuse).

Extinção da efiteuse:

i. Deteriorização do prédio, mas terra nua geralmente não deterioriza;


ii. Pelo comisso, ele perde a enfiteuse;
iii. Se os enfiteutas morrerem e não deixarem herdeiros até 4 grau.
iv. Desapropriação, quando o Estado quer cumprir com a supremacia do interesse
publico. Mediante a pagamento, justo, prévio e em dinheiro e o valor será
repartido entre o enfiteuta e o proprietário
v. Usacapiao, embora difícil, se preencher os requisitos com animus de enfiteuta
poderá usucapir.
vi. Por renuncia pela a parte do enfiteuta;
vii. Pela a consolidação, ou seja, o enfiteuta adquire a propriedade e o proprietário
adquire a enfiteuse
viii. Pelo resgate, sendo este instituto um direito potestativo do efiteuta de pagar
para o proprietário 10 pensoes anuais, mais um laudêmio, mais 12% do valor do
imóvel e tornar-se proprietário.

ATENÇÃO: na cf em suas normas trasitorias, já informou que mais cedo e mais tarde não
poderá ser constituídas novas enfiteuses. Embora o cc tambem acabou com essa história de
enfiteuse no seguinte sentido: novos enfiteuses ou subenfiteuses NÃO PODEM SER
CONSTITUIDAS, mas as já existentes poderão permanecer regulados pelo o CC/1916.

Existe no brasil muitos enfiteuses que não são regulados pelo o cc, que são enfiteuses de
direito publico ou seja de direito adm. No qual o proprietário é a UNIÃO. Como exemplo as
ilhas no brasil perteNce a união, mas sabemos que na cidade angra existem pessoas que
usam e gozam de suas ilhas com absoluta plenitude, MAS SÃO REGULAMENTADAS PELO D.
ADM E NÃO PELO O CC.

DIREITO DE SUPERFICIE

É um direito de coisas alheias. Como o caso do dimond mal, o proprietário é o galo, mas diante
do imóvel sem finalidade social, deu o direito de superfície, ou seja, posse direta, ao dimond.
Ou seja, o direito de superfice é quando temos de um lado temos o titular de direito real de
propriedade/proprietário e o superficiário, no qual o proprietário transfere a posse direta (uso
e gozo) da terra nua ao superficiário. E com isso o superficiário deve construir ou plantar
naquele imóvel, ou seja dar finalidade social, e o bônus do proprietário é que findo o prazo
determinado OBRIGATORIAMENTE, se encerra o direito de superfície e o proprietário irá
ganhar a construção sem nenhuma dispesa.

ATENÇÃO: a regra é que durante o prazo do direito de superfície o proprietário não terá
bônus algum, todavia pode ser estipulado ao contrario, como parte dos frutos é dividida
entre eles.

QUEM PAGA O IPTU E O ITR É O superficiário, pois que ganha o bônus arca com o ônus.

Pode haver alienação da superfície ou da propriedade durante o prazo do direito de


superfície, MAS um tem preferencia reciproca entre eles.

a. Extinção da superfície: a sua forma ordinária de extinção é com o fim do prazo,


acabado o prazo e o proprietário adquire tudo que esta no seu imóvel.
b. Caso ocorra a desapropriação dentro do prazo de superfície, para transformar em
escola, poderá sim, e o valor pago pela a união é repartido entre o superciario e o
proprietário, utilizando com critério de repartição primeiramente faz a apuração da
terra nua e depois a apuração da superfície/construção, bem como apurasse o
aspecto temporal, pois quando mais fim do prazo do direito de superfície, menor
será o prejuízo ao superficiário e quanto mais longe maior prejuízo.

existe tambem o direito de superfície que não é regulamentado pelo o CC mas sim pela a ADM.
Publica, tendo sua natureza jurídica é instrumento de politica urbana.

Observações:
Um imóvel que recai superfície pode ser hipotecado, mas caso o superficiário pega dinheiro
emprestado e pagar a hipoteca da superfície é permitido tambem.

Um imóvel já construído pode ter direito real de superfície sim, e isso é chamado de superfície
por cisão.

É possível fazer uma superfície por segundo grau/ sobre elevação, como exemplo eu tenho um
terreno e uma loja em cima do terreno e alguém me procura pra construiur um pavimento de
outra loja e terá o direito de superfície durante o tempo que durar o direito de superfície

Se houver uma desapropriação do bem, o proprietário e o superficiário devem compor o


litisconsórcio passivo no processo de dasapropriação, pois ambos tem interesse que o valor
seja alto, já que a grana sera repartida nos moldes descritos acima.

Direito de preferencia ambíguo: já dito assim, em caso de alienação um ao o utro terá


preferencia em detrimento de terceiros. Se não der reciprocidade, irá vigorar a mesma regra de
propriedade, 6 meses depois o superficiário ou o proprietário prejudicado com a inobservância
da apelação reciproca, pode depositar o dinheiro em juízo e adjucar a coisa.

DIREITO REAL DE SERVIDÃO

É um direito real sobre coisa alheia, ou seja, temos um proprietário do prédio dominante
exercendo sob outro imóvel, um direito de exigir desse prédio serviente, a obrigação de dar,
fazer ou não fazer.

Na servidão de passagem, o proprietário do predicio cerviente tem obrigação de não fazer, que
é deixar o proprietário do prédio dominante passar pelo o seu imóvel. Como exemplo, em uma
região todo mundo quer plantar morangos, e eu e carol somos proprietários cada um de uma
fazenda e eu não quero ter concorrentes na plantação de morango. Com isso eu chego para a
carol e oferco o10 milhoes em troca de nunca mais ela plantar morangos na sua fazenda, e
mais, seja lá qual for o proprietário do seu prédio, se voce vier alienar o seu prédio o
adquirente também não poderá plantar morangos. Além disso, se eu vir a vender o meu prédio
o adquirente do meu prédio poderá exigir do proprietário do seu prédio que não plante
morangos, E NESSES termos o negocio fora fechado, lavrou-se a escritura publica e levamos a
registro, de forma que meu prédio é dominante e o da carol é serviente.

A região é árida, aquela se sofre com a seca, mas a única pessoa que não sofre na sua
propriedade os problemas da seca é a carol. No prédio de carol tem um assude com milhões de
litros de agua e eu tenho que ficar mendigando a ela um pouco de agua todos os dias. Mas em
um momento com isso tudo, eu perco a paciência e falo pra carol que pagarei um milhão de
reais para que todos os dias as 7h da manha para levar 10 mil litros de agua pra mim, em um
caminhão pipa e ela fechou o negocio, sendo assim lavramos a escritura publica, levamos a
registro de forma que seja lá qual for o proprietário do prédio da carol terá a obrigação de
levar agua em favor seja lá de quem for o proprietário do imóvel de elcio, se configurando
em uma servidão de dar (a agua) e de fazer (levar a agua na propriedade).

1. Espécies de servidão:
a. Servidão negativa: que é a obrigação de não fazer; ou ela pode ser,
b. Servidão positiva: onde o proprietário do prédio serviente tem obrigação de dar
ou fazer em prol do proprietário dominante.
2. Caracteristicas da servidão:
a. O prédio dominante e o serviente, devem ser obrigatoriamente de proprietários
distintos.
b. Caso o proprietário do prédio dominante torna-se proprietário do prédio serviente,
ou vice e versa, ocorrerá o fenômeno chamado CONSOLIDAÇÃO, e sua
consequência é a extinção da servidão, uma vez que funde-se em uma só pessoa
as duas propriedade.
c. Gera uma obrigação propter rein, é a obrigação que acompanha a coisa;
d. OS PREDIOS SÃO INSEPARAVEIS, pois a servidão acompanha a sorte da
propriedade e o acessório acompanha o principal
e. Só existe servidão mediante registro e averbação, nas matriculas imobiliárias dos
dois imóveis especificando qual é o imóvel dominante e o imóvel serviniente. OU
SEJA, A SERVIDÃO NÃO É PRESUMIDA ELA SO EXISTE SE FOR REGISTRADA;
f. POR se tratar de direito real, possui poder de sequela e oponibilidade erga
omnes;
g. Possui duração indefinida, embora haja uma divergência na doutrina;
h. A servidão é inalienável, pois por ele ser acessório do principal, pelo o principio
da gravitação não poderá ser alienado
i. As servidões são atípicas, pois estão no rol do CC como exemplificativo; ou seja,
pode inventar servidão a vontade.
j. Quem aufere o bônus arca com o ônus, a obrigação de fazer a manutenção da
servidão é do proprietário do prédio dominante;
k. Se a servidão estiver sendo muito onerosa, o proprietário do prédio serviente
poderá abandonar a propriedade, embora seja raro;
l. Ela é removível a custa do serviente, portante se eu tenho o direito de servidão de
passagem, ela poderá mudar de um lugar para o outro, desde que não prejudique
o dominante, e será pago pelo o serviente
3. CLASSIFICAÇÃO DAS SERVIDÕES
I. AS SERVIDOES pode ser de direito publico, como nas passagem de agua,
possui legislação própria. Mas aqui no direito civil ambos são pessoas
naturais ou pj de direito privado;
II. Servidões rústicas é para imóveis situados em zona rural
III. Servidões urbanas para imóveis situados em zona urbada;
IV. As servidões podem ser negativas ( é aquela que o proprietário do imóvel
serviente tem obrigação de NÃO fazer em em prol do proprietário do prédio
dominante.
V. ou positivas (é aquela que o proprietário do imóvel serviente tem obrigação
de DAR E/OU FAZER em prol do proprietário do prédio dominante.
VI. Servidão continua é aquela cujo o exercício independe da ação do homem,
como exemplo a servidão de aqueduto (antigamente as aguas eram
distribuídas sobre a terra, mas atualmente é distribuída sob a terra ; e a
servidão descontinua é aquela cujo exercício depende da ação do homem
VII. SERVIDAO APARENTE é aquela que dá pra ver a olho nu; e a não servidão
aparante não é possível ver a olho nu.
ATENÇAO: SOMENTE SERVIDOES APARENTES PODEM SER USUCAPIDAS
ix. Servidão por Usucapião: existem somente duas modalidades da servidão por
usucapião, a extraordinária que irá demorar 20 ANOS (SEM JUSTO TITULO E BOA
FÉ) e a ordinária (COM TITULO JUSTO E DE BOA FÉ) em10 anos. Suponha que sou
propriedade de um prédio e na frente dele esta o mar, mas entre o prédio e a areia
da praia tem o prédio de carol. Da minha casa ate a praia eu ando 300 m, nisso eu
passo pelo o prédio de carol sem constituição de servidão, mas carol permite
porque não trago nenhum prejuízo a ela. Durante 20 anos de forma mansa,
pacifica e initerrupta com animus de proprietário de prédio dominante. Caso carol
venha a falecer e a sua filha/herdeira é MUITO CHATA e pede para que eu não
passe mais na sua propriedade, mas como já se passou 20 anos eu já adquiri a
usucapião da servidão de passagem, mesmo que ela não fosse registrada, mas ela
foi realizada de forma continua, no qual eu fiz a manutenção da passagem. Caso
carol faça uma porteira para impedir minha passagem eu posso ajuizar uma ação
de reintegração de posse, para ali passar. Caso ela ainda turbe a minha
passagem, eu posso ajuizar uma ação de manutenção de posse a meu favor. Caso
ela me ameasse mesmo assim obstando a minha passagem, eu posso ajuizar um
Interdido Proibitorio em meu favor. Ou seja, a servidão de usucapião pode vir a
sir USUCAPIDA.

USUFRUTO

O USUFRUTO É O DIREITO REAL DE COISA ALHEIA, MAIS IMPORTANTE QUE EXISTE. Sendo
assim temos 2 titulares de direitos reais o proprietário e o usufrutario possuem direitos e
deveres. Os principais direitos do usufruto é usar e gozar/FRUIR. Ou seja, quando houver o
usufruto os 3 direitos da propriedade serão dividos, o usufruente fica com o uso e o gozo e
eu com o direito de dispor.

Caso 1: eu tenho um filho chamado elcio, e ele fez hoje 18 anos de idade e eu dei de
presente a ele um apartamento. Entretanto, enquanto eu doadora for eu vou usar e gozar
desse apartamento. A partir de hoje com a escritura publica de doação compacto de um
usufruto, o doador passara a ser o possuidor e o elcio sera o proprietário. Nesse caso o
elcio poderá alienar, mas eu possuo um direito real que recai sobre uma coisa, ou seja, eu
vou usar e gozar do apartamento seja lá quem for o novo proprietári, e este não poderá me
incomodar podendo eu repelir.

Caso 2: o elcio é proprietário de uma fazenda e possui uma divida com a carol e ela venceu
hoje, no valor de um milhão de reais. Eu chego pra carol e falo que não possuo esse
dinheiro mas te ofereço a transmissão do usufruto da minha fazenda por 10 meses, sendo
que essa fazenda me da um lucro liquido mensal de 100 mil reais, no mínimo e passado
este prazo o usufruto se encerra, e ela concorda logo o lavramos e a escritura regista.

EM SUMA: O USUFRUTO PODE SER CONSTITUIDO DE DUAS MANEIRAS

1. UM proprietário que transfere a propriedade e reserva para si o usufruto;


2. Ou quando o proprietário transfere o usufruto e reseva para si a prpriedade

a. CARACTERISTICAS DO USUFRUTO:
i. O usufruto é um direito real, logo ele tem oponibilidade erga omnes e poder
de sequela.
ii. O usufruto é inalienável, permite-se contudo a sua cessão;
iii. O usufruto é impenhorável, porque tudo que é inalienável é impenhorável,
porque o usufruto é um direito real personalíssimo.
iv. o usufruto gera poder de sequela, ou seja, o usufruto recai sobre uma coisa e
persegue a coisa;
v. o usufruto pode cair sobre bens moveis e imóveis
vi. o usufruto pode recair sobre bens moveis consumíveis, como numa tonelada
de feijão, que é denominado de usufruto improprio OU quase usufruto, como
exemplo um usufruto no contrato de mutuo.
vii. Se recair sobre bem imóveis é imprescindível o registro.
viii. Estende sobre os acessórios, ou seja o acessório segue o principal;
ix. O usufruto é SEMPRE temporário, porque se o usufrutuário for pessoa
natural e saudável, poderá vir a viver 100 anos.
x. A morte do usufrutuário extingue o usufruto, por ser um direito real
personalíssimo.
xi. Se o usufrutuário for PJ estabelece que seu prazo será de 30 anos, não
podendo ser renovado. Podenso se fazer uma nova escritura publica para
constituir um novo usufruto;
xii. É permitido o cousufruto, no qual cada usufrutuário terá seu usufruto de
acordo com o percentual da fração ideal. O qual o proprietário com a morte
do usufrutuário não irá adquirir a sua fração ideal, uma vez que essa se
extingue pela a morte, SALVO o Direito de Acrescer (tem que ser expresso, e
registrado este direito, tem esta na matricula imobiliária com o direito de
acrescer, caso um desses cousufrutuarios venha a morrer o outro irá acrescer
sua fração ideal
xiii. É proibido o usufruto suscessivo, já que o usufruto se extingue com a morte
por se tratar de um direito personalíssimo.

O propriedade pode alienar um bem que tem usufruto e o adquirente sabe dessas
condições não podendo usar e gozar enquanto o usufrutuário vivo for. Mas caso a
escritura tenha uma clausula de inalienabilidade Vitalicia o bem não poderá ser
alienado, se configurando em usufruto deducto. O usufruto deducto é o usufruto que
foi transmitido propriedade de ascendente para descedente, com reserva do
usufruto em favor do ascendente doador e clausula de inaliabilidade enquanto vivo o
doador for.

O usufrutuário tem direitos mais direitos do que daqueles que estão previstos aos
direitos reais de posse. Os deveres do usufrutuário deve inventariar.

O usufrutuário tem que devolver a coisa nos estados que foram entregues ao fim do
seu prazo de usufruto, salvo as deteriorizações decorrentes do uso normal, deve
administrar, pagar os tributos, embora o proprietário possa pagar os tributos diante da
obrigação solidaria, mas ele pode ajuizar uma ação de regresso contra o usufrutuário.

3. FORMAS DE EXTINÇÃO DO USUFRUTO


i. Pela morte do usufrutuário; já a morte do proprietário só gerará uma sequela
permanecendo ainda o usufruto.
ii. So gera extinção do usufruto se o usufrutuário for herdeiro do proprietário,
pela consolidação;
iii. O usufruto se extingue com o fim do prazo do usufruto, por um tempo pre
determinado.
iv. Se for em favor de PJ não pde ser superior a 30 anos;
v. Pela a cessão do motivo, eu faço o usufruto por um autroismo meu para um
amigo que precisa, DIANTE DA SUA CONDIÇÃO DE MISERABILIDADE. Esse
amigo meu acaba se tornando mais rico que eu, ocorrera a cessão do motivo
vi. Destruição da coisa cessa o usufruto;
vii. O usufruto poderá se extinguir pela a consolidação
viii. Por culpa do usufrutuário, já que ele não cuidou da coisa como exemplo.
ix. Pelo o não uso, se ele não usa ele não tem interesse logo ele irá perder o
usufruto.

CONDOMINO DE LOTES

Condomínio é quando a propriedade é exercicida por mais de uma pessoa. O condomínio de


lotes se dá, quando alguém que possui a propriedade de um terreno bem grande e loteia a
fazenda em 10 lotes e esse lotes serão desmembrados cada um com a sua matricula
imobiliária, mas eu quero colocar na frente de todos os lotes uma porteira bem bonita, escrito
Condomino Elcio. Em observância com a lei, eu transformo aquela fazenda em condômino de
lotes. Eu abro uma matricula imobiliária para cada lote e nesta mesma matricula com o
descritivo do lote, estará escrito a fração ideal sobre o TODO e desse modo eu irei vendendo os
lotes, e ele será proprietário do imóvel e da fração ideal condominial.

O bônus da fração ideal tras um ônus, pois aquela rua precisa de faxina, iluminação e etc...

USUCAPIÃO DE IMOVEIS

é uma forma originaria da aquisição da propriedade. Para bens imóveis existem 8 formas
principais: está no CC e no estatuto da cidade.

Usucapião extraordinária: mais fácil de vencer, exigem somente os requisitos básicos: posse
mansa pacífica (posse sem oposição) ininterrupta(contínua) com animus dommini (quem
pensa que é dono e age como dono fosse), sendo que essa possse deve ser exercida no prazo
de 15 anos de modo ininterrupto.

Usucapião Extraordinaria: o que esta previso no §1º. O prazo para ser adquirida é de 10 anos,
mas aumenta-se o requisito. O usucapiente tem que ter dado função social ao imóvel, ou seja,
naquele lote baldio ele fez algum tipo de construção, além de ter que preencher os demais
requisitos da usucapião: posse mansa pacífica (posse sem oposição) ininterrupta(contínua)
com animus dommini (quem pensa que é dono e age como dono fosse).
ATENÇÃO: para se usucapir é um aspecto fático, não precisa de advogado e nem aprovação de
nenhuma propriedade, basta que o individuo cumpra com os requisitos para se usucapir. MAS
para levar a registro a usucapião exercer o direito erga omnes e direito de sequela, é
necessário de um advogado para procurar seja no cartório ou no juiz uma DECLARAÇÃO DE
USUCAPIÃO,

Usucapião ordinária: aqui os requisitos que se completam é o justo título (DOMCUMENTO QUE
PODE SER LEVADO A REGISTRO) e a boa-fé , além dos outros requisitos da usucapião, tendo
como prazo para usucapir 10 anos.
Usucapião Tabular: também é uma forma de usucapir de modo ordinário. Além dos requisitos
gerais da usucapião, é necessário tem justo titulo e boa fé, aquisição onerosa, registro,
registro cancelado e função social. Exemplo, eu por justo titulo e boa fé, aquisição onerosa,
registro, e função social, mudo na data de hoje e depois de passar 5 anos, o meu registro foi
cancelado, não deve-se preocupar, porque aqui já incorrerá a usucapião tabular, podendo ser
arguida em sede de defesa por ser uma forma de aquisição de originária.

Usucapião Especial Rural: Além dos demais requisitos da posse, no prazo de 5 anos, somente
para imóveis situados em zona rural e o usucapiente tem que está “suando na terra”, ou seja,
trabalhando na terra. O terreno é limitado em 50 hectares, não sendo proprietário de
nenhum outro imóvel, presumindo que ele não é uma pessoa rica.

Usucapião Especial Urbana: Além dos demais requisitos da posse, somente situados em zona
urbana, com o imóvel de no máximo 250 m², não podendo renunciar aquele metro que
exceder, pois isso exclui esta modalidade de usucapião, não ser proprietário de nenhum outro
imóvel e está morando naquele imóvel. Só pode ser realizada uma única vez na vida esta
modalidade.

Usucapião Conjugal/familiar: sou casada e tenho filhos e esse apartamento pertence aos
cônjuges. Um dia chego em casa e tem um recado com meu marido me abandonando. 2 anos
após o abandono, aquele imóvel que pertencem aos 2 pertence àquele que ficou, devendo ser
situado em zona urbana com até 250 m², ou seja, vira proprietário d fração ideal que pertencia
ao cônjuge.

Usucapião Coletiva/Urbana: somente para imóveis situados em zona urbana na qual, várias
pessoas reunidas ocupam um imóvel grande e cada uma delas não ocupam mais que 250 m².
essa modalidade foi criada para regularização fundiária urbana. Ajuízam a ação em
litisconsórcio.

RESPONSABILIDADE DO POSSUIDOR POR DANOS

Iremos falar no tocante de indenização decorrentes de danos. Quando o possuidor causa dano,
ele deve indenizar¿

Ex.1: Suponhamos que Élcio tenha dado em comodato uma casa pro seu amigo Rodolfo, por
um prazo determinado de 1 ano. Vencido o prazo elcio pede para que Rodolfo saia do imóvel.
Após sua retirada, elcio realizou a vistoria da casa e verificou que a pia estava quebrada e pediu
para que Rodolfo pagasse mil reais decorrente da pia quebrada, e este resiste. Sendo assim,
elcio ajuíza uma ação indenizatória contra Rodolfo. Élcio irá vencer¿ DEPENDE. O primeiro
artigo diz, que aquele por ação ou omissão voluntária - dolosa, negligencia (deixou de fazer o
que deveria ser feito), imprudência (fazer o que não deveria ser feito), e imperícia (não ter
qualificação técnica para fazer) violar direito e causar prejuízo a outrem – culposa-, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Já o segundo artigo aduz, aquele que comete ato ilícito e causa dano a outrem, fica obrigado a
reparar.

ATENÇÃO: então para provar pro juiz é necessário: Que o réu cometeu um ato ilícito; que o
autor sofreu um dano patrimonial ou extrapatrimonial (que nesse caso é patrimonial); e o nexo
causal entre esses duas frases expostas acima, nesses caso eu irei vencer a ação. Agora se não
fica caracterizado o dolo ou a culpa de Rodolfo, não tem como elcio ganhar a ação. O possuidor
de boa fe so irá arcar com a indenização se tiver dado causa, seja por dolo ou por sua culpa. Já
o possuidor de má fé responde.
EX 2. POSSUIDOR DE MÁ FÉ – Rodolfo esbulha a casa de elcio, sabendo que não podia tomar
essa casa e da uns tapas em elcio para tomar a posse. Elcio ajuíza ação de reintegração de
posse e tem êxito e pede o Rodolfo a sair. Mas na vistoria, elcio viu a que a pia estava quebrada
quando a casa estava na posse de roldolfo. Quando for ajuizar ação indenizatória não precisa
ficar comprovado o dolo ou a culpa de Rodolfo, porque existe uma presunção na qual o
Rodolfo é um possuidor de má fé.
EXCEÇÃO: Quando o possuidor de má-fé provar, trazendo para si o ônus da prova, o
rompimento do nexo causal. Ou seja, que o dano causado, ocorreria até mesmo se Rodolfo
não estivesse na casa, podendo nesse caso o Rodolfo ter a Improcedência do pedido de
indenização. Para provar as excludentes de responsabilidade, rompimento do nexo causal,
através de casos furtuitos, força maior, da culpa da própria vitima (quando comprovado que o
Élcio instalou de forma errada a pia), ou do fato de 3º.

AÇÕES POSSESSÓRIAS

1. Efeitos da Posse: O seu principal efeito na vida dos juristas, é a gente manejar as ações
possessórias. Existem 3 modalidades mais importantes.

a. reintegração de posse: ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente erá possuidor,
sofreu esbulho, sabe-se a data do esbulho e o cliente perdeu a posse.
b. manutenção de posse: : ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente erá possuidor, que
ele esta sendo turbado em sua posse (peertubação do seu direito de usar, gozar ou
dispor), que embora esteja sendo turbado ela se iniciou em uma determinada data e
ainda continua e que ele não perdeu a posse.
c. Interdito proibitório: ira ajuíza essa ação, quando o seu cliente sofre ameaça de
turbação ou de esbulho, sendo essas ações de natureza cautelar, pois esses atos ainda
estão na eminencia de vir. Elcio possuir uma fazenda e recebeu uma ligação do MSF
(movimento sem fazenda) informando que daqui 5 dias eles irão invadir, ajuíza-se hoje
o Interdito Proibitorio; elcio possuir uma fazenda e recebeu um wpp falando que
apartir de amanha vão jogar pedras em elcio deve-se ajuzar essa ação. Sendo essa
tutela possessória processual.
2. Características da Tutela Possessória Processual:
A. Características Materiais: São 2:
I. Desforço Incontinente/Imediato: É vedado a autotutela em regra, mas existe
exceções como esta. É a possibilidade do possuidor proteger sua posse com sua
própria força. Ou seja, se houver qualquer pratica de esbulho de posse pode-se aplicar
a autotutela, DESDE QUE a utilização da força seja utilizada no momento da turbação
ou logo após a pratica do esbulho e que seja feita com moderação. A doutrina entende
como “logo após” a partir do momento da ciência do esbulho.
II. Proibição da Exceptio Proprietis/ Proibião do Exceço da Domínio: A palavra exceção
nete caso é sinônimo de defesa. Ou seja, proibição da defesa dominial em sede de
ação possessória. Não impede/obsta a manutenção ou a reintegração de posse
alegação de propriedade ou outro direito sobre a coisa. Ou seja, não impede o êxito da
ação possessória o fato do reu ser proprietário. Como exemplo, elcio tem a posse de
uma fazenda e jose o esbulho. Elcio ajuíza ação de reintegração de posse e o jose
escolhe o pior advogado do mundo pra lhe defender, porque este agrumenta em sede
de contestação “conforme matricula imobiliária anexa, josé réu é proprietário do
imóvel objeto dessa lide”, isso é incorreto, pois ele esta alegando propriedade em sede
de ação que fala sobre posse, levando o réu a perder a ação. O juiz confere a tutela
possessória para quem tiver a melhor posse, não para quem tem a propriedade.
B. Características Processual:
I. Fungibilidade: A palavra fungível significa substituível. Exemplo, elcio esta sofrendo
ameaça de esbulho pelo o MSF, e este diz que vai invadir a fazenda de elcio e
eassim este manejea hoje um Interdito proibitório. Mas naquele momento, não
tem juiz na comarca, e ele só ira aprecer na comarca daqui 2 meses. Em dois meses
já não tem mais ameaça, pois ele já sofreu esbulho. Deve desistir do Interdicto
Proibitorio e ajuizar uma nova ação possessória ou ação reintegratoria de
posse¿ Não, basta o meu ad informar ao juiz que quando foi ajuizado uma ação era
um interdicto proibitório porque o autor estava sofrendo ameaça de esbulho, mas
no decurso do processo o que era ameaça se convolou em esbulho. Nesse caso o
juiz, irá julgar como se forsse uma Ação de reintegração de Posse, PORQUE É
POSSIVEL NAS AÇÕES POSSESSORIAS HAVER UMA FUNGIBILIDADE INTERNA. Ou
seja, ajuíza o intedito diante da ameaça e no decurso do processo sofrer o esbulho,
o juiz irá verificar a tutela pelo viés do esbulho. Ou seja, pode haver uma mudança
da tutela a ser protegida no momento, sem precisar mudar o tipo de ação.
II. Cumulatividade: A ação possessória deve ser cumulada com outros 5 pedidos:
danos, frutos, tutela inibitória e confirmação de tutela anterior. Ou seja, na PI além
de pedir a posse, pode-se pedir esses outros 4 pedidos. Exemplo: élcio é possuidor
de uma fazenda e o MSF me esbulha hoje e eu manejo uma ação de reintegração
de posse, ao manejas esta, o meu adv teve ciência de que quebram quadros,
picharam a fazenda e etc, ou seja, que sofri danos. O primeiro pedido é para
desocupação do imóvel esbulhado sob pena de multa diária de 10 mil reais;
depois, que os réus sejam condenados ao pagar os danos ao possuidor,
decorrentes de atitudes dos réus; (suponhamos que o processo ficou em tramite
durante 1 ano para transitar em julgado, e depois de transitar em julgado os réus
saíram), ao saber que o processo irá demorar pode-se pedir na PI que sejam
apurado os frutos que deixei de perceber, como exemplo eu queria alugar a casa
mas não pude por causa do esbulho, poderi pedir os alugueis que deixei de
receber decorrentes do esbulho; pedido inibitório, cautelar, o autor irá falar pro
juiz que nunca mais nessa vida eu quero ser novamente turbados e esbulhados
pelo o réu, prefixando uma multa caso acontecer novamente. O ULTIMO PEDIDO:
que em sede de sentença confirma-se uma liminar já concedida no inicio da lide,
esta vantagem de esta escrito na sentença, é pra quando for interposta uma
apelação pela a parte sucumbente, essa apelação só será aceita sobre seu efeito
suspensivo, OU SEJA, pode-se promover um cumprimento de sentença
imediatamente sem transitar em julgado a apelação.
III. Duplicidade: Essa característica, é quando há uma dispensa da reconvenção.
Um reu reconvente, é quando o reu pede na contestação pedidos contra o autor,
de forma similar com os pedidos PI. Ou seja, quando é possível na própria
contestação permite que o réu realize pedidos em face do autor, dispensando o
uso do instrumento reconvenção , estamos diante de uma ação dúplice. Exemplo,
elcio esbulha juliana e a juliana usa do desforço inconitente e recupera o bem
esbulhado. Elcio move uma ação de reintegração de posse em face de juliana e
juliana quer ser manutenida na posse (quer se manter na posse) ela não terá que
reconvir para pedir a manutenção da posse. Além disso, ela pode pedir uma
indenização decorrente de dano em face de elcio, sem precisar de reconvenção.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE

As posses podem ser classificadas desta forma:


I. Posse Direta: O possuidor direto é aquele que tem contato FÍSICO, com a coisa. Como
exemplo o locatário.
II. Posse Indireta: O possuidor indireto é aquele que NÃO tem contato físico com a coisa. Nesse
caso ou ele goza, dispõe, goza e dispõe. Como exemplo, o locador.
ATENÇÃO: Quando um possuidor quer proteger a sua posse, ajuíza a Ação de Reintegração de
Posse. Essa possessória pode ser realizada pelo o possuidor direto, quando indireto, um contra
o outro, ou em face de terceiro.
EXCEÇÃO: CAI NA PROVA – Na locação de bens imóveis, elcio aluga casa pra Paula e por um
motivo eu quero reaver a posse de Paula, por inadimplência por sofrer esbulho, a ação a ser
ajuizada é a de Despejo, para que possa reaver a posse direta novamente, por ser uma lei
especial; Na locação de bems moveis, como celular, o possuidor indireto deseja reaver a posse
direta do locatário deve-se mover ação de Reintegração de Posse; Na alienação fiduciária em
garantia de bens móveis, a ação a ser movida é de Busca e Apreensão, somente para bens
MOVEIS, caso seja de BENS IMOVEIS é reintegração de posse.
III. Posse Justa: Aquela que foi adquirida sem violência, clandestina e que obteve a possa de
forma correta.
IV. Posse Injusta: Tem posse injusta quem a obteve de forma violenta (ROUBO),
clandestinamente (ROUBEI DE FORMA ESCONDIDA) , ou que OBTEVE a posse de forma
correta mas virou precária (POSSE SEM SUSTENTAÇÃO JURIDICA, OU SEJA, QUE O DIREITO
NÃO PROTEGE, como contrato vencido de locação).
ATENÇÃO: É necessário os juristas saberem disso, porque o proprietário tem direito de reaver a
coisa de qualquer pessoa que injustamente detenha, através de Ação Reinvidicatoria. O reu
nessa ação é quem possui uma posse/detenção injusta.
V. Posse de Boa-fé: é o possuidor é aquele que ignorando/desconhece qualquer vicio que
impede de ter a posse do bem. Desde que, caso ele soubesse do vicio, ele não faria a posse.
VI. Posse de má fé: É o possuidor que sabe que SABE que não pode ter a posse e assim o faz.
ATENÇÃO: Isso é importante porque o possuidor de boa fé consegue usucapir, bem como o de
má fé, mas este sera na modalidade extraordinária (15/10 anos ) e o de boa-fé em um prazo
menor (10/5 anos). Possuidor de boa fé tem direito de retenção, já o de má fé não; o possuidor
de boa fé pode exigir benfeitorias necessárias e uteis, já o de ma fé somente as necessárias.
Possuidor de boa fé não indeniza, exceto por dolo ou culpa, já o de ma fé só indeniza se provar
o nexo causal. OU SEJA, o possuidor de boa fé tem muito mais tutelas que o de má -fé;
VII. Posse Nova: é possuidor novo aquele que tem posse até um ano e um dia SOMENTE.
VIII. Posse Velha: É POSSUIDOR VELHO, aquele que exerce a posse há mais de um ano e um dia;
ATENÇÃO: essas posses são importante no que tange aos efeitos processuais, porque se eu
movo uma ação até o prazo de um ano e um dia da ciência do esbulho, haverá a reintegração
de posse, se ela for nova a Reintegração de Posse será de Procedimento Especial , nesse caso o
autor poderá pedir uma liminar. Se eu movo uma ação de força velha, posse velha, o
procedimento da Reintegração de Posse será comum, e o CPC não fez a previsão de concessão
de liminar. É POSSIVEL QUE O POSSUIDOR SEJA VELHO E USAR AÇÃO DE FORÇA NEVE, como no
caso, como exemplo, élcio é um possuidor de uma casa na praia e sou ebulhado hoje e so
tenho ciência daqui a 10 dias, o prazo de ação por força nova só começa a contar depois dos 10
dias. Nas velhas não pode liminar, mas tutela antecipa pode.
IX. Posse Unitária: é aquela que só existe um possuidor direto sobre o bem, nos casos em que
uma pessoa mora sozinha.
X. Posse Composse: é aquela que existe mais de um possuidor direto sobre o bem, como a
república, casados. Essa composse pode decair sobre bens divisíveis e indivisíveis, mas essa
posse é exercida de forma indivisa sobre TODO o bem.
ATENÇÃO: A importância disso para os juristas, é que eu movo uma ação de reintegração de
posse contra copossuidores, deve-se citar TODOS os composses, formando um litisconsórcio.
Quando não for possível citar todos, por ser uma multidão como o MSF na terra, a citação se
dará por edital, embora seja o melhor citar cada um deles.

IDENTIFICAÇÃO DO DETENTOR E POSSUIDOR


Posse é um direito real¿ segundo a literalidade do CC, posse não é um direito real, embora seja
um direito da coisa.
Para entender quem é o possuidor deve-se entender 2 teorias:
I. Teoria Subjetiva da Posse: Segundo Savigny, tem posse quem tem o corpus e o animus
domini/possidendi. Quando ele fala de corpus é um corpo físico, tangível, algo palpável.
Quanto ao animus domini é aquele que pensa como dono e se comporta como dono fosse, ou
seja é a junção psíquico e comportamental - ESSA É A TEORIA ADOTADA PELO CC quando a
DETENTOR, em 6 especies a ser abordada, pois a ausência do animus dominni, fez com que
uma pessoa deixasse de ser possuidora e passasse a ser detentora:
A. SERVIDOR DA POSSE/DETENTOR: Elcio mora em BH e é proprietaro de uma casa de praia
em Cabo frio, o Cristiano caseiro mora lá, pagando a ele. Ele é detentor porque não tem
animus dominni, porque ele tem uma relação de inferioridade ao elcio.
B. Quem tem posse de bens públicos é detentor;
C. são detentores tambem aqueles que: usa por mera permissão; usa por tolerância; usa por
violência enquanto estiver existindo a violência; usa por clandestinidade enquanto estiver
existindo a clandestinidade.
ATENÇÃO: O CC/02 ADOTOU PRIMORDIALMENTE A TEORIA OBJETIVA DA POSSE DE IERING,
QUE EXIGE O CORPUS E A EXTERIORIZAÇÃO DE ATOS DE DOMINIO. ENTRETANTO, NÃO
ABANDONOU A TEORIA SUBJETIVA DE SAVIGNY, AO DEFINIR DETENTOR E POSSE AD
USUCAPIONE EXIGIU A PRESENÇA DE ANIMUS DOMINI.
II. Teoria Objetiva da Posse: Para Iering, o corpus precisa ter valor econômico e ele despensa a
demonstração do animus domini, para ter a posse. Pois pra ele o animus domini já esta dentro
do corpus. E outro requisito que ele criou é a exteriorização de atos de domínio/aparência de
dono, é aquele que visivelmente é dono – ESSA É A TEORIA ADOTADA PELO CC quando a
posse, pois quem usa de fato e/ou goza E ou dispõe de fato, essa pessoa terá posse.
EXEMPLO PARA CLAREAS AS TEORIAS: elcio corre na praia e ve um cidadão de bermuda florida,
numa mansão, com piscina junto a areia da praia. E suponhamos que o elcio adota a teoria de
savigny. Nesse caso só de olhar o cidadão ele tem posse¿ embora o corpus, casa, já possui, mas
o requisito animus domini que é interno não é possível só de olhar saber se ele tem posse.
Nesse caso, elcio teria que tocar a campanhia e perguntar o porque alugou essa casa e ele
responder porque o alugou, por uma semana pra uma festa e logo terá que devolver a casa, ou
seja, ele não possui o animus domini.
Suponhamos que o elcio adota a teoria de iering, será confirmado que ele terá a posse.

USO E HABITAÇÃO (direito de gozo)


Só consegue entender bem essas duas instituição quem sabe de usufruto. Pois quase tudo
aprendido sobre usufruto e se aplica ao uso e habitação.

I. Uso: o uso como o próprio nome diz, é o usufruto sem a fruição. Ou seja, todos os direitos e
deveres do usufrutuário é do usuário, exceto de perceber os frutos das coisas sobre a qual
recai o seu direito real. PODE SER BENS MOVEIS E IMOVEIS.
ATENÇÃO: se a percepção dos frutos for essencial a sua manutenção ou de sua família, pelo o
cc, o usuário poderá perceber os frutos, se assemelhando assim com o usufruto.

II. Habitação: se assemelha ao usufruto, e uso. Entretanto o direito real de habitação


circunscreve-se exclusivamente a imóveis residenciais. Imagine que eu sou casada com meu
noivo e temos apenas um único imóvel residencial. Quando eu morri, apareceu vários
herdeiros, 1 é a minha cônjuge que esta viva, 1 filho do casamento com meu cônjuge, e outros
99 fora do casamento. Esses 99, vão querer expulsar patrícia da casa e alienar essa casa, pegar
o dinheiro dessa casa que foi feita via leilão e repartir entre os 100, partindo do pressuposto
que o cônjuge neste caso não é MEIEIRA. Nesse caso, eles não poderão expulsar patrícia
daquela casa o cônjuge sobrevivente, por força da lei, pois ele terá direito real DE HABITAÇÃO
vitalício sobre o imóvel que o casal morava junto com seu cônjuge falecido.

Penhor, Hipoteca e Anticrese


(DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS EM GARANTIA)
(Regras Gerais, que serve para Penhor, Hipoteca e Anticrese).
Ex.1: élcio pede emprestado 1 milhão derais pra carol. E ela aceita desde que seja feito uma
garantia. Com essa resposta o élcio pergunta se ela deseja uma garantia real ou uma
fidejussória/ garantia pessoal/ garantia obrigacional¿ Se ela quiser a garantia fidejussória/
garantia pessoal/ garantia obrigacional. Então élcio questiona se ela quer um aval ou uma
finaça¿ (aval para titulo de crédito e a finaça para contratos, essas não serão tratadas nessa
matéria, por se tratar de garantia pessoais)
ATENÇÃO: o problema das garantias pessoais é que se o fiador ou o avalista morre, que são
garantidores, a garantia se extingue. Já as modalidades que iremos estudar a partir de agora,
elas não perecem, que são essas três abaixo que iremos fundamentar.

1. Penhor: Muito utilizada na vida dos juristas. O penhor é a garantia real que cai
EMINENTEMENTE em bens móveis, mas há suas exceções; O bem aqui em garantia ele
está é um bem empenhado, e não o bem penhorado, pois este se relaciona com o
Processo Civil; O credor é chamado de credor pignoratício e o devedor pignoratício; O
bem empenhado fica na posse do credor pignoratício enquanto não houver o
adimplemento da obrigação
2. Hipoteca: Muito utilizada na vida dos juristas. A hipoteca é uma garantia real que cai
EMINENTEMENTE em bens imóveis, mas há suas exceções; O bem aqui em garantia
ele está é um hipotecado; O credor é chamado de credor hipotecário e o devedor
hipotecário; o bem hipotecado fica na posse do devedor hipotecário enquanto não
houver o adimplemento da obrigação;
3. Anticrese: pouco utilizada NA PRÁTICA, mais nas provas. O que está sendo garantido é
a produção de um imóvel. Como exemplo, se eu tenho uma fazenda que produz soja
eu colocarei a colheita de soja como garantia.
Depois de ressalvado os pontos de diferença, segue abaixo os 16 pontos comum:

I. O que fica garantido no penhor, hipoteca e anticrese, o adimplemento da obrigação


é uma coisa, ou seja, a existência do bem faz com que o credor fique tranquilo, pouco
importa pro credor quem seja o proprietário do bem garantidor, o que importa é
simplesmente a existência do bem, porque se chegar no dia do vencimento da
obrigação e o devedor não adimplir o credor irá excutir o bem (retirar a propriedade
do devedor), e através de instrumentos judiciais irá requerer a penhora do bem
empenhado/hipotecado irá levar para um leilão e com o dinheiro da arrematação irá
adimplir com sua obrigação, e caso houver excedente do valor devolve-se ao credor.
II. Princípio da Indivisibilidade: se eu peguei 1 milhao de reais com carol e hipotequei
10 fazendas OU empenhei 10 relógios. Ainda que no dia do vencimento da
obrigação eu pague 90% da minha dívida, a Carol NÃO terá que me devolver 90%
dos bens que foram levados em garantia, pois o que está sendo garantido é o
conjunto de bens. Sendo assim, o adimplemento parcial do devedor não importa
ao credor liberar parcialmente os bens em garantia. Ou seja, só liberara os bens em
garantia no adimplemento TOTAL da obrigação.
III. Direito de Preferência: se eu sou devedor em qualquer uma das 3 modalidades, e
se eu tenho outras dívidas com outras pessoas que não são garantidas com bens, o
primeiro a receber é aquele com garantia real, caso eu venho a insolvência
(pessoa natural) e falência (pessoa jurídica).
IV. Direito de Excussão: Excussão é um ato pelo qual o credor contrata um advogado
vai ao juízo e através de meios judiciais, vai fazer com que a propriedade do
devedor seja excutida, (sinônimo de retirar o bem do proprietário e levar a leilão)
diante do inadimplemento. Quando excutido o bem, os primeiros a receber são os
credores trabalhistas, e depois os credores com garantia real.
V. Direito de Sequela: Suponha, que peguei um milhão de reais com a Carol e
hipotequei a minha fazenda como garantia, e pagarei o valor emprestado em 6
meses. Dentro deste prazo, eu posso vender essa fazenda, mas para Carol pouco
importa quem seja o proprietário dela, Carol tem uma hipoteca sobre uma
res/coisa, recaindo eminentemente sobre a coisa a perseguindo seja lá onde
estiver e com quem estiver a coisa.
VI. Capacidade Subjetiva: Quem pode empenhar e hipotecar é qualquer PESSOA
plenamente capaz, geralmente. Há uma discussão na jurisprudência se
ascendente (pai ou mãe) pode empenhar para descendente (filho), a doutrina
majoritária diz que sim.
VII. Capacidade Objetiva: os bens que podem ser levados em garantia, em via de regra
são os bens alienáveis. O que não é alienável não pode ser dado com garantia real,
pois futuramente quando houver o inadimplemento não tem como alienar o que
não é passível de alienar. Pode-se hipotecar fração ideal, nos casos de condôminos.
VIII. Especialização: Todo o direito real recai sopbre um bem especifico, de ufacil
identificação. Quando for imóvel, é só verificar a matricula imobiliária e nela sera
registrada a hipoteca. Quando for bem móvel, o credor pignoratício avalia o bem,
para verificar qual o montante do crédito ele poderá conceder.
IX. Principio da Publicidade: Todo direito real é público. Não há problema algum
comprar bens que estão em garantia, mas se o devedor inadimplir o novo
proprietário irá sofrer evicção, por ordem judicial. Para verificar se um bem esta
em garantia basta que: se for um imóvel ir no cartório de registro da matricula; se
for um bem móvel é mais fácil, pois como o bem esta em posse do credor, não tem
como o devedor alienar.
X. Princípio da Prioridade do Registro: aquele que prenota, aquele que chega
primeiro no cartório de registro de imóveis, ele tem prioridade na aquisição
daquele direito real. É possível que um imóvel seja hipotecado varias vezes, desde
que seu valor seja suficiente para uma futura excussão, mas caso eu sou
inadimplente com todos os meus credores hipotecado, como exemplo, quem terá
o direito de receber primeiro é aquele que levou a cartório e registrou na matricula
imobiliária a hipoteca.
XI. Qual é o conteúdo de um contrato que possui uma cláusula de
hipoteca/penhor/anticrese. O profissional que tem competência para redigir
contratos é o bacharel em direito contratual, devendo conter no contrato o valor
do crédito, sua estimação ou valor máximo, o prazo para pagamento daquela
dividida, a taxa de juros se houver e a especificação do bem em garantia.
XII. Pode um credor que possui garantia cobrar do devedor antes do vencimento
contratual da dívida¿ SIM, nas hipóteses de deterioração do bem, como o credor
hipotecário pode exigir do devedor que coloque outro bem imóvel de mesmo valor
ou superior em garantia. Caso ele não faça isso, a divida esta antecipada. Isto
pode ocorrer se o credor cair em falência, ensolvencia, se o pagamento for em
parcelas e o credor inadimplir com uma delas, se a coisa em garantia tiver
segurada e a seguradora não pagar a indenização, e se ele paga o valor fica
depositado em juízo, nos casos de desapropriação em que o valor fica depositado
em juízo.
XIII. Garantia prestadas por Terceiros: é possível que o proprietário do bem em garantia
não seja o devedor¿ SIM, é possível que propriedade de terceiros esteja em
garantia. Como exemplo, a fazenda do meu tio, da minha avó pode ser levado
como garantia desde que tenha a sua anuência do proprietário.
XIV. ATENÇÃO MAIS IMPORTANTE – é proibido pacto/clausula comissória. Pacto
comissório “ se o devedor inadimplir, o bem garantidor passa IMEDIATAMENTE de
minha propriedade”, sendo essa clausula NULA, pois é preciso que o bem em
garantia seja excutido. Mas nada impede, que depois do vencimento da dividida, o
credor entra em contato com o devedor e proponha uma dação em pagamento.
XV. Quando o valor da arrematação for menor do que o valor devido pelo o credor, no
tramite de excussão, esse credor passar a ser um credor quirografário sem
garantia nenhuma.
XVI. Como se extingue os direitos reais sobre coisas alheia em garantia¿ A forma
ordinária de sua extinção, é com o pagamento/cumprimento da obrigação. MAS
CUIDADO, se a hipoteca ter que ser registrada para existir, a sua extinção deve ser
averbada. Quando o devedor pignoratico chega pro credor e paga, o credor
pignoratício tem que devolver a posse do bem empenhado para o devedor; outras
formas que pode existir, é por renúncia do credor; confusão e consolidação, se o
credor adquirir a propriedade do devedor a extinção irá ser consumida.

PENHOR
1. Conceito: é um direito real sobre coisa alheia em garantia. Ele é muito ultil, como nos
bancos nos contratos de mútuos, empréstimos de dinheiro a juro. Uma pessoa procura
um banco ou outra pessoa qualquer, e como garantia do cumprimento da obrigação
ele entrega para o credor pignoratício um bem móvel. O PENHOR SE PERFECTIZA COM
A TRADIÇÃO.
2. Existem bens imóveis que podem ser empenhandos¿ são as exceções e pode sim, que
são os penhores especiais: penhor agrícola, industrial, (os dois ditos anteriormente
pode cair sobre bens imóveis) mercantil (bens que guarnecem o comércio) e o de
veículos. Sendo que estes não se perfectibilizam com a tradição mas sim com o
REGISTRO. Porque o bem empenhado especial fica na posse do devedor pignoratício,
AO CONTRARIO DO PENHOR ORDINÁRIO.
3. Origem: Tem 2 hipoteses: o penhor legal (aquele que está na lei); pela vontade das
partes (o devedor procurando o credor e realizando um contrato de natureza
obrigacional que terá uma garantia real);
4. Forma: O contrato que tem uma clausula de garantia de penhor deve ser escrito,
solene, pode ser por instrumento publico ou particular, mas deve ser levado em
registro nos casos de penhores especiais.
5. Direito real: tem direito de oponibilidade e tem efeitos erga omnes.
6. Proibida a clausula comissória: transfere a propriedade do bem empenhado do
devedor para o credor sem excutir o bem, sendo essa clausula NULA; mas nada
proíbe que após o vencimento da divida que as partes em comum acordo
estabeleçam uma dação em pagamento.
7. Princípio da Indivisibilidade Pignoraticia: se eu peguei 1 milhao de reais com carol e
empenhei 10 relógios. Ainda que no dia do vencimento da obrigação eu pague 90% da
minha dívida, a Carol NÃO terá que me devolver 90% dos bens que foram levados em
garantia, pois o que está sendo garantido é o conjunto de bens.
8. Quando o devedor pignoratício entrega o bem ao credor pignoratício, este passa a ser
o depositário do bem. Devendo cuidar do bem, com todo zelo e com todo carinho.
TENDO ASSIM, A POSSE DIRETA DO BEM, podendo então nesse caso, por ser
possuidor direto, ajuizar Ações Possessórias para defender SUA POSSE.
ATENÇÃO: O DEVEDOR PODE ALIENAR O BEM EMPENHADO¿ NÃO, porque o bem
empenhado esta nas mãos do credor e não do devedor. Nas hipóteses de penhores
especiais, o qual o devedor fica na posse do bem, decai em um ilícito civil e penal,
denominado de fraude de penhor.
9. Extinção do penhor: é com o cumprimento da obrigação, em via de regra. Se uma vaca
ficar em penhor e ela der crias, os filhotes ficam na posse do credor, porque ele tem
direito dos frutos dos bens empenhados, e suas dispesas ele poderá vir a cobrar de seu
devedor. Se a vaca tiver quase morrendo, o credor pede uma alienação antecipada DO
BEM EMPENHADO, ao juízo e ele autoriza e o valor empenhado fica depositado,
quando o credor adimplir, ele devolve esse dinheiro. Se for penhor especial, a
extinção deve ser averbada para dar publicidade. Com o perecimento da coisa, o
credor deverá entrar em contato com devedor e pedir outro bem de igual ou superior
valor; com a confusão, se o credor adquire o bem empenhedado do devedor se
extingue o penhor.
10. PENHORES ESPECIAIS: penhor agrícola, industrial, (os dois ditos anteriormente pode
cair sobre bens imóveis) mercantil (bens que guarnecem o comércio) e o de veículos.
Quando levado empenhado, fica registrado na matrícula do imóvel para dar
publicidade.
11. PENHOR DE TITULOS DE CRÉDITO: é possível sim, podendo gerar frutos que são os
juros. Se dá através de endosso.
12. Penhor legais: são aqueles que os donos de hotéis, restaurante, moveis locados é
possível sim, o juiz pode empenhar os bens e homologar a Homolagção Judicial do
Penhor Legal.
13. Penhor da caixa e. federal: penhor extrajudicial.

HIPOTECA

1. Conceito: é um direito real sobre coisa alheia em garantia, recaindo normalmente em


um bem imóvel.
2. Exceções de bens moveis a ser levado a hipoteca: Navios e aviões, são bens moveis,
mas tem 2 caracteristicas de bens imóveis: se sujeita a hipoteca e não ao penhor,
tranfereencia de propriedade destes não se dá com a tradição, mas sim com o registro.
3. Forma: TEM QUE SER FEITO EM ESCRITO, e de modo solene e levar a registro.
4. NÃO PODE SER ESTABELECIDO UMA CLUSULA DE INALIENAVEL DO BEM
HIPOTECADO, o que pode é uma clausula que quando alienar o bem hipotecado, a
dívida será antecipada.
5. Pode-se hipotecar um imóvel para uma divida que ainda nçao existe, futura¿ SIM, é
possível.
6. É possível o fracionamento da hipoteca, e ficar em favor do credor.
7. Espécies de hipoteca: Legal: origem na vontade da lei. Algumas pessoas podem ter
seus bens hipotecados ainda que não seja devedoras inicialmente, apenas para
garantir uma futura condenação/obrigação de fazer.
Judicial: suponha que Élcio é condenado em primeira instancia a pagar mil reais a
alguém. E a comarca é lenta, e o credor tem medo de o devedor se desfazer dos seus
bens, e futuramente no cumprimento de sentença, ele não tem bens para penhorar.
Logo naquela própria ação, ele poderá requerer a hipoteca judicial dos meus bens.
Convencional: vontade das partes.
8. Extinção da hipoteca: é com o cumprimento da obrigação e com a averbação no
registro de imóveis.
9. Perecimento da coisa: promover sub-rogação do bem, se não antecipa o vencimento
10. Pode haver renúncia, remissão.
11. A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro(banco), anterior ou
posterior a celebração do contrato de promessa de compra e venda NÃO tem eficácia
perante os adquirentes do bem imóvel. Elcio celebra hoje um contrato de promessa de
compra e venda de um ap na planta, o edifício só ficara pronto após 6 meses, mas hoje
eu já adquiri a propriedade do ap. e o terreno onde está sendo construído aquele
edifício esta sendo hipotecado. Acabou a construção e abriu a matrícula imobiliária, se
a construtora não pagar o banco o ELCIO não pode ser prejudicado, seu ap não poderá
ser hipotecado.

PROPRIEDADE FIDUCIARIA

Leis especiais: Que trata de garantia real fiduciária de bens moveis, e a outra lei de bens
imóveis, além de saber o que está previsto no CC.
Élcio vai para a concessionaria comprar um carro novo, e a vendedora fala que o valor é x e
Élcio não tem. Ai a vendedora fala para ele ir ao banco financiar o carro e o banco faz assim, e
divide em parcelas x. O banco compra o carro, sendo ele o proprietário e credor, e transfere a
posse direta para o devedor e este é depositário do bem. Enquanto o devedor não adimplir
com sua obrigação, o credor será o proprietário do bem. Para que se aperfeiçoar a alienação
fiDuciaria, é necessário ter um documento por escrito, solene, formal e é levado a registro. Se
for um bem imóvel é na matrícula imobiliária do imóvel, e se for móvel/VEICULO o registro no
DETRAN. O proprietário é possuidor indireito e o devedor é possuidor direto. Se encerra a
alienação fiduciária em garantia quando o devEdor adimplir por COMPLETO com sua divida,
através do principio da indivisibilidade. Se o credor inadimplir: se for bem móvel vai manejar
BUSCA E APREENSÃO, e imóvel uma REINTEGRAÇÃO DE POSSE. Caso ambos tiverem êxito, ele
passa a ser possuidor direto e indireto, além de proprietário. Devendo promover o leilão e o
dinheiro ali tirado da arrematação irá se ressarcir, se sobrar dinheiro devolve pro devedor.
PROIBIDA A CLAUSULA COMISSÓRIA, ou seja, não pode ter uma clausula que diz que se o
devedor inadimplir automaticamente o credor torna-se prorprietario da-se quitação, sendo
obrigado a levar a LEILÃO. SE o bem perecer por culpa do devedor, o credor poderá cobrar
antecipadamente a dívida. SO SE EXONERA COM O PAGAMENTO COMPLETO. O BEM DE
TEIRCEIRO PODE SER ALIENADO, SE ASSIM ESTE ANUIR.

Direito Real de Aquisição de Imóvel.


Ao comprar um imóvel a vista não precisa fazer um contrato de promessa de compra e venda
basta as partes se encontrarem no cartório de imóvel assina a escritura publica e o comprador
leva a registro, na matrícula daquele imóvel. Boa parte do brasileiro, compra o imóvel em
parcela/financiado ou compra o imóvel da planta se faz um contrato de promessa de compra e
venda, via financiamento. O vendedor só transfere a propriedade definitiva ao comprado
quando pago todas as parcelas. Faz-se um documento publico ou particular de um contrato de
promessa de compra e venda. O promitente só entrega a propriedade na quitação integral do
imóvel. NESTE CONTRATO, NÃO PODE HAVER CLAUSULA QUE PREVE O ARREPENDIMENTO
entre as partes, sendo irretratável o contrato de compra e venda.

Além disso, esse documento deve ser levado a registro no lugar da matricula imobiliária do
imóvel, mesmo que seja feito por um instrumento particular. LEVANDO A REGISTRO GERA
PUBLICIDADE GERA direito de sequela e oponibilidade erga omnes. Ao assinar o contrato, o
promitente entra na posse direta direta do imóvel, e a indireta de quem te vendeu, TENDO UM
DESMEMBRAMENTO DA POSSE.

Se o promitente quitar e o devedor não assinar a escritura publica, contrata um advogado e


ajuíza AÇÃO DE OUTORGA DE ESCRITURA, para a assinatura do juiz suprir a assinatura do
promissário devedor, que injustificavelmente se recusou a assiná-la. E DEPOIS DE ASSINADO
REQUER A ADJUDICAÇÃO compulsória, O JUIZ DETERMINA A TRANSMISSÃO DA PROPRIEDADE.

ATENÇÃO: o direito A ADJUDICAÇÃO compulsória NÃO se condiciona ao registro do


compromisso de compra e venda no cartório de imóveis, FAZENDO JUS A AQUISIÇÃO
DEFINITIVA DA PROPRIEDADE.

Direito Real de Laje


É quando eu tenho uma casa, e sobre essa casa eu quero fazer um puxadinho e que ele seja um
imóvel de matrícula imobiliária PRÓPRIA NÃO HAVENDO ASSIM A FRAÇÃO IDEAL, SEM SER
EDILICIO. O direito de lage, pode ser de construção acima ou abaixo do imóvel. Para constituir
um direito real de lage, deve-se verificar as normas municipais, para construir, pois é ele quem
vai dar o alvará para construir a propriedade. É possível que instituir um novo direito real de
laje, seja deferida, ou seja, ter 3 lajes construídas sobre um imóvel é possível. Deve-se observar
aspectos urbanísticos, de estética e engenharia como exemplo. A manutenção das partes do
que interessa a todos poderá sim ocorrer, como encamento, pilares e etc, devendo observar a
forma pela qual foi instituída o direito de lage para que se observe como será repartida as
despesas de manutenção das partes que interesse a todos. Como cada PROPRIETARIO DE LAJE
tem sua matrícula imobiliária especifica, ele poderá alienar mas deverá dar preferencia aos
demais titulares da edificação para depois da a terceiros, tendo como prazo 30 dias para que a
parte interessada manifeste a sua preferência, depois disso poderá alienar a terceiro. Se não
observado o direito de preferência, a parte interessada tem 180 dias a partir do registro da
transferência da laje em favor de terceiro para ANULAR AQUELA VENDA e adquirir o direito real
de laje. Se tiver vários direitos reais de laje sussecivos, a preferencia será de acordo com a
ordem de ascendência, os mais próximos exclui os mais remotos. A SUA EXTIÇÃO DE DIREITO
SE DÁ PELO O PERECIMENTO DA COISA, em via de regra.

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