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Verde. Devido à COVID-19, Olga mudou da cidade em 2020, só regressando à cidade três
anos depois. Para sua supressa, o imóvel havia sido invadido por seu vizinho, que realizou
diversas obras no bem, inclusive, uma horta, que ele explora economicamente. Dez meses
após a notícia da invasão, Olga procurou consultoria jurídica com fim do exercício de seus
direitos.
a) Olga tem o direito de ser reintegrada na posse do bem, por meio da ação petitória, em
virtude da turbação sofrida.
b) A posse da vizinha é de boa-fé, devendo ser ressarcida dos frutos percebidos e pendentes.
c) As acessões realizadas pela vizinha devem ser ressarcidas por Olga devido ao princípio
do enriquecimento sem causa.
d) Ao possuidor de má-fé, que é o caso da vizinha, serão ressarcidas as benfeitorias
necessárias, sem direito à retenção.
e) No momento da invasão do bem, Olga perdeu automaticamente a posse de seu bem,
devendo notificar o invasor, antes de qualquer medida judicial.
03 - Aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse
em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas é considerado pelo Código
Civil como:
a) possuidor.
b) precário.
c) proprietário.
d) detentor.
e) usufrutuário.
a) Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos
possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
b) A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
c) A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
d) É de boa-fé a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
e) A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele
estiverem.
05 - Quanto à posse e à propriedade, analise as afirmativas a seguir.
I. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho,
e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado, não obstando à
manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
II. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho,
e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado, porém a sua manutenção
na posse é obstada pela alegação de propriedade, pois o proprietário pode reaver a coisa por ter o
domínio.
III. Não há posse ad usucapionem em favor daqueles que ocupam um imóvel se nele ingressaram
por meio de ato violento, pois não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, assim
como não autorizam a sua aquisição os atos violentos ou clandestinos.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
06 - Paulo, um senhor bastante idoso, alugou uma de suas casas para Isabela pelo prazo de
30 meses. No quinto mês do contrato de locação, Paulo vem a falecer, deixando como único
herdeiro seu filho, Rafael. Finalizado o inventário, sem ter as chaves do imóvel e sem saber
do contrato de locação vigente, Rafael decide invadir o imóvel para fixar moradia. Diante
da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
a) Rafael é o possuidor direto, razão pela qual pode invadir o imóvel para fixar moradia.
b) Isabela é a possuidora direta e, portanto, não pode defender a sua posse contra Rafael,
possuidor indireto.
c) Isabela é a possuidora indireta e, portanto, não pode defender a sua posse contra Rafael,
possuidor direto.
d) Para que Isabela pudesse defender o imóvel contra a invasão de Rafael, a sua posse não
poderia ser temporária.
e) Rafael é possuidor indireto e não terá sua posse anulada em razão da posse direta de
Isabela.
a) Pedro terá direito aos frutos percebidos enquanto a boa-fé dele durar.
b) Pedro terá direito aos frutos pendentes enquanto durar a boa-fé e ao tempo em que cessar
a boa-fé estes devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e
custeio; devem também ser restituídos os frutos colhidos com antecipação.
c) Pedro, considerado possuidor de má-fé, responde por todos os frutos colhidos e
percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento
em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
d) Pedro, considerado possuidor de má-fé, responde por todos os frutos colhidos e
percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento
em que se constituiu de boa-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
I. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos
poderes inerentes à propriedade.
II. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito
pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.
III. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos
possessórios, mesmo que excluam os dos outros compossuidores.
10 - Flávio, pescador que vive em uma pequena vila no litoral do Estado, certa noite,
passando por uma casa que parecia vazia, pulou o muro e pernoitou no imóvel, tomando
cuidado para que nenhum vizinho notasse sua presença no local. Não encontrando
resistência, repetiu o mesmo procedimento todas as noites por dois meses, aproveitando-se
do conforto das instalações do imóvel. Passado esse tempo, e percebendo que nenhum mal
lhe aconteceu, Flávio passou a usar a casa de forma ostensiva, também à luz do dia, inclusive
convidando amigos e parentes para ali permanecerem com ele. Passados um ano e um mês
desde a primeira vez em que Flávio pulou o muro da casa, Ricardo, o proprietário do imóvel,
que mora em outra cidade e utiliza aquela residência apenas esporadicamente, visitou a vila
e foi surpreendido pelo fato de o pescador estar morando no local. Flávio, por sua vez,
repeliu Ricardo violentamente, exigindo que ele nunca mais voltasse. No mesmo dia,
Ricardo ajuizou uma ação de reintegração de posse em face de Flávio, comprovando todos
os fatos narrados. Nesse caso, é correto afirmar que: