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(a) a clandestinidade assim como a precariedade são vícios da posse insanáveis, que
jamais cessam;
(b) considera-se detentor aquele que tem a coisa em seu poder por tolerância do
possuidor;
(c) considera-se detentor aquele que se recusa a restituir ao possuidor a coisa dada
em comodato;
(d) não há posse, mas sim detenção, enquanto não cessar a violência ou a
clandestinidade com que a coisa foi obtida;
(a) tanto o possuidor como o detentor dispõem da ação de reintegração de posse para
recuperar a coisa esbulhada, mas só o possuidor pode propor a ação de manutenção de
posse e a de interdito proibitório;
(b) só o possuidor com justo título e boa-fé pode propor a ação de reintegração de posse
com pedido de liminar;
(c) tanto o possuidor como o detentor podem usar da força para impedir o esbulho, mas
só o possuidor com posse legitima, justa e de boa-fé pode propor a ação de reintegração
de posse;
(d) tanto o possuidor como o detentor podem usar da força para impedir o
esbulho, mas só o possuidor pode propor a ação de reintegração de posse, pouco
importando se a posse é justa ou de boa-fé.
(c) a posse é injusta quando adquirida com precariedade, mas quando esta cessa a posse
se torna justa;
(a) a posse justa é o exercício de fato, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à
propriedade, com a convicção pelo possuidor de estar no exercício de um direito;
(b) o possuidor não pode, para efeito de usucapião, somar seu tempo de posse ao do
antecessor se não for herdeiro deste;
(c) para que ocorra a usucapião é preciso que o possuidor tenha “animus domini” e boa-
fé, e que a posse seja continua e pacífica pelo prazo estipulado em lei;
(d) o possuidor singular pode, se lhe aprouver, somar em tempo de posse ao de seu
antecessor, para fins de usucapião.