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Es b o ç o s Pa r a -Ser m õ es

VOLUME II
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HYLÁBIIt® DOMINGUES SILVA


Digitalizado Por: Pregador Jovem
SUMÁRIO

PÁG.
Pregando com Poder.................................................. 09
1. Introdução................................................................ 09
2. A certeza da salvação............................................10
3. Crer no que se p re g a ..............................................11
4. Viver de acordo com o que se prega.................... 11
5. Ter a certeza de que foi chamado por Deus
para p re g a r...................................................................12
6. Preparar a mensagem por meio de estudo
sério............................................................................... 13
7. A Bíblia é o livro básico do pregador................... 14
8. Teologia e pregação............................................... 14
9. Linguagem e pregação........................................... 16
10. Conhecimentos gerais e pregação.................... 16
11. Oração e pregação............................................... 18
12 0 Espírito Santo e pregação............................... 19
13. Como pregar..........................................................20
14. Sugestões diversas...............................................21
Esboços para Sermões e Estudos bíblicos............. 23
índice dos esboços..................................................... 04

3
I

PREGANDO COM PODER

1. INTRODUÇÃO

Todos querem pregar com poder e isto é muito


bom. Há, porém, certos requisitos ou condições para
se conseguir pregar com poder. Tudo tem seu preço.
O sermão precisa ser preparado - ele não cai
prontinho do céu. Deus não aceita pregador que está à
espera de "prato-feito". O bom sermão pode levar dias
e até semanas inteiras para ficar pronto. O pregador já
lem o texto, mas o texto não é o sermão. O sermão é
como um tronco de madeira de onde poderão sair
móveis finíssimos, mas é preciso desdobrar o tronco e
usar diversas máquinas no preparo das peças para os
móveis e depois virão os acabamentos até que se
lenha um móvel de primeira classe. É assim com o
sermão: o pregador tem de lançar mão de todos os
seus conhecimentos (recursos) no preparo do sermão
que deve conter a mensagem de Deus. Se depois de
lodo o sacrifício, o sermão não contiver a mensagem
de Deus, tudo não passou de perda de tempo, inutili­
dade, um correr atrás do vento. Neste preparo do
sermão, o pregador irá valer-se dos seus conhecimen­
tos, mas principalmente dos conhecimentos bíblicos e
leológicos. É por isso que pregadores com co­
nhecimentos bíblicos e teológicos muito fracos terão
sérias dificuldades no preparo do sermão.
Deus não está disposto a usar preguiçosos na
pregação. Todos têm talentos, mas é necessário

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desenvolvê-los. Preparar bem o sermão é agir como
Deus quer. O evangelho de Jesus Cristo é digno da
melhor apresentação que estiver ao alcance do
pregador.
O pregador como tal é obreiro de Deus e a
Palavra de Deus recomenda isto: "Procura apresen-
tar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de
que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade" (2Tm 2.15). Cada pregador precisa aprender
a manejar bem a Palavra de Deus. Pregador que não
maneja bem a Palavra de Deus é como soldado que
não soubesse manejar seu fuzil e fosse colocado à
frente da batalha; somente serviria para alvo do
inimigo.

2. A CERTEZA DA SALVAÇÃO

O pregador é aquela pessoa que deve levar ao


pecador a mensagem da salvação. Esta mensagem é
positiva e apresenta a certeza. Não se trata de um
talvez ou pode ser. Esta certeza deve, antes de tudo,
fazer parte das experiências do pregador. Dito doutro
modo: o pregador precisa ter a certeza da sua própria
salvação. Como poderá ele dizer que Cristo salva sem
que ele tenha a certeza da sua salvação?
A pregação de quem não tem certeza de sua
própria salvação é pregação sem poder cuja verdade
não foi provada ou testada na experiência do prega­
dor. É como um infeliz ensinando outro como ser feliz;
é como pobre ensinando como se fica rico.
A falta de certeza da salvação tira a autoridade
do pregador e inutiliza a mensagem; é uma mensagem
morta, sem dignidade, sem fruto, sem poder. Quando o

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pregador tiver certeza de sua salvação, ele poderá
dizer: esta palavra é verdadeira porque eu já provei
esta salvação. Neste caso o pregador não estará a
pregar sobre o que ouviu dizer, mas sobre o que ele
provou em sua própria vida.
O pregador precisa ter certeza de sua salvação,
para poder ensinar a outros como salvar-se, indican­
do-lhes o caminho verdadeiro que é Jesus Cristo. Sem
esta certeza seu trabalho será infrutífero e o próprio
pregador não passará de um profissional desajustado,
isto é, de um homem desajustado quanto á tarefa da
pregação.

3. CRER NO QUE SE PREGA

Quem prega deve ser o primeiro a crer no que


ele prega; quem não crê no que prega, não deve
esperar que outros creiam. A descrença do pregador é
irmã gêmea da incerteza da salvação. Sua pregação é
anulada pela sua incredulidade e, assim, pregador e
ouvintes terminarão na esquerda do Mestre, no jul­
gamento (cf. Mt 25.31-46). É triste esta palavra, mas
como esperar outra condição?
Nenhum pregador precisa ficar na companhia
dos cabritos - fica quem quer.

4. VIVER DE ACORDO COM O QUE SE PREGA

É proverbial aquele dito: Faça o que eu mando,


mas não faça o que eu faço. É vergonhoso que se diga
que há pregadores pregando com a boca e des­
pregando com o que faz. É como aquele pai que

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acabava de ensinar ao filho que não se deve mentir e
como alguém bateu na porta, o pai disse ao filho:
atenda e, se for o padeiro, diga que não estou. O
ensino daquele pai foi desfeito por sua própria boca.
Viva o pregador o que prega e conseguirá ser res­
peitado e crido.

5. TER A CERTEZA DE QUE FOI CHAMADO POR


DEUS PARA PREGAR

Não se meta a fazer algo que não é de sua


conta. A pregação é uma tarefa dada por Deus. A
pregação pode ser permanente ou temporária, mas
sempre deve ser tarefa dada por Deus ao homem. Não
é preciso ser pastor nem missionário para ser
pregador. O importante é que se tenha recebido a
tarefa da parte de Deus. Ainda que se pregue uma
única vez, na vida - que este sermão grande ou
pequeno seja dado por Deus. Este único sermão pode
produzir mais frutos que centenas de outros não
aprovados por Deus. É muito importante a chamada de
Deus para pregar; a chamada divina confere autorida­
de ao pregador e à sua pregação. Cada pregador
deve, também, abençoar o povo em nome de Deus (cf.
Dt 21.5). Aquele que foi chamado por Deus, recebe,
também, a bênção divina para transmiti-la a outrem.
Este privilégio envolve responsabilidade para quem o
recebe - o dom não pode ficar preso, a mensagem e a
bênção devem ser dadas ao povo.

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6. PREPARAR A MENSAGEM POR MEIO DE ES­
TUDO SÉRIO

O sermão precisa ser estudado, trabalhado,


corrigido, feito e refeito. A tarefa é trabalhosa,
cansativa e enfadonha. Quem já não ouviu um sermão
sem começo e sem fim, sem pé e sem cabeça e que o
pregador não conseguia encontrar o amém final? Era
sermão sem estudar e deu em nada. Deus não aceita
nem aprova sermão sem preparo.
Orar e encontrar o texto é apenas o ponto de
partida; a jornada é longa e exige um longo preparo.
Cada tipo de sermão exige estudo específico. O pre­
gador precisa descobrir o que a Bíblia diz e o que
outros estudiosos descobriram na sua experiência com
a Palavra de Deus e durante o trabalho no seu reino.
Há muitos livros, muitos comentários, livros teológicos
e outros que poderão ajudar na preparação do
sermão. Sermão não cai pronto do céu, mas é possível
que do céu caia castigo sobre pregadores preguiçosos
que não preparam seüs sermões.
Estudo sério toma tempo, mas é necessário; é o
planejamento do que se vai falar. Não se deve tomar o
tempo das pessoas inutilmente, isto é, falar sem ter um
recado divino para os ouvintes. A mensagem deve ser
clara; os ouvintes devem entender o que Deus lhes
quer dizer por intermédio do seu mensageiro. O
pregador que não estuda não passa de mensageiro
infiel porque não dirá com clareza o que Deus mandou
dizer; é, portanto, mensageiro infiel. Tal pregador vai
prestar conta a Deus da sua infidelidade.

13
7. A BÍBLIA É O LIVRO BÁSICO DO PREGADOR

O pregador deve ter conhecimento bíblico acima


da média; este conhecimento lhe dará autoridade para
ensinar a Palavra de Deus ao povo. Na Bíblia ele vai
encontrar as mensagens de Deus. Não virá um anjo do
céu com a mensagem pronta para ser entregue como
encomendada.
O povo espera que o pregador seja realmente
um autêntico representante de Deus e sabe quando o
pregador não está em dia com seu estudo bíblico.
Os livros que explicam a Bíblia poderão ser muito
úteis durante o estudo; eles são auxiliares que tornam
mais claros os pontos difíceis da Palavra de Deus. A
Bíblia é o texto básico e os outros livros são auxiliares.

8. TEOLOGIA E PREGAÇÃO

A teologia apresenta um estudo sistemático das


diversas doutrinas ensinadas na Bíblia. A teologia é
auxiliar de importância capital para o estudo bíblico. O
pregador precisa conhecer teologia, pois ela o ajudará
no preparo dos sermões, facilitando-lhe a tarefa.
Já existem em português diversos tratados de
teologia, mas os mais extensos estão em inglês e
espanhol (Ver relação no final deste tópico). O sermão
preparado com bom fundamento teológico é mais fácil
de ser compreendido e poderá com menos palavras
dizer as cousas com mais clareza. Haverá, também,
mais facilidade para ser fixado na memória dos
ouvintes. As verdades se tornam mais claras, os
conteúdos mais ricos, mais amplos.

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O pregador precisa conhecer teologia. Na
próxima página há uma relação de obras importantes
no campo teológico.

OBRAS TEOLÓGICAS IMPORTANTES

1. STRONG, Augustus Hopkins. Systematic Theology.


Philadelphia, Judson Press, 1953.1166p.

2. BERKHOF, L. Teologia Sistematica, 4 ed. espanhola.


Grand Rapids, Mich., T.E.L.L., 1979.935p.

3. CLARK, David S. Compêndio de Teologia Sistemática.


São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, s/d.449p.

4. MUELLER, John Theodore. Dogmática Cristã, 2 ed., 2


vol. Porto Alegre, Concórdia, 1964.

5 TEIXEIRA, Alfredo Borges. Dogmática Evangélica. São


Paulo, Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana
Independente do Brasil, 1958.334p.

6. TRIBBLE, H. W. Nossas Doutrinas, 5 ed. Rio de


Janeiro, JUERP, 1979.102p.

7. LEGIEHN, Hans. A nossa Fé é a Vitória Teologia


Bíblica sintetizada. Teresópolis, Casa Editora
Evangélica, 1962.174p.

8 LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática,


11 ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1994.305p.

9. FERREIRA, Júlio Andrade. Conheça sua Fé. Campinas,


Livraria Cristã Unida, 1967.315p.

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9. LINGUAGEM E PREGAÇÃO

O pregador é embaixador de Deus encarregado


de levar a mensagem de Deus aos pecadores. Um
embaixador deve usar linguagem correta de alto
padrão de comunicação e correção gramatical dentro
dos padrões lingüísticos do idioma em uso. Isto é o
mínimo que se deve esperar de um mensageiro de
Deus. Uma boa linguagem dentro dos padrões grama­
ticais e lingüísticos ajudará o pregador, pois ele poderá
ser entendido com facilidade (Ver a relação de obras
gramaticais no vol. 1 de Mensagens de Poder).
Linguagem de alto padrão gramatical e lingüísti­
co não significa linguagem difícil e complicada - é
justamente o contrário. Uma pessoa é comunicativa
quando usa linguagem simples, vocabulário de uso
corrente, frases gramaticalmente corretas e permane­
ce dentro do assunto. Não se esqueça o pregador de
cuidar de sua linguagem; sua posição de pregador é
importante e exige dele linguagem de alto padrão

10. CONHECIMENTOS GERAIS E PREGAÇÃO

O pregador deve ter amplos conhecimentos


gerais para não se sentir inferior no seu meio ambien­
te. Para isto ele precisa ser bom observador do mundo
que o cerca; estar atualizado com o noticiário do dia a
dia; conhecer os principais fatos da História Geral;
conhecer a Geografia Geral nos seus aspectos mais
relevantes; ter noções de aspectos gerais de Filosofia
e literatura; identificar os grandes vultos da música e
da poesia. Não precisa ser especialista em tudo, mas
na Bíblia ele tem de ser profundo, porque ela é o

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Iivro-texto do pregador. É necessário ler muito e ler o
melhor. Estudar muito; não dá para tirar férias de
estudos e leitura; e sempre precisa cavar mais e
sempre.
Quem não lê fica pobre de idéias, não consegue
desenvolver bem seus pensamentos nem construir
com arte suas frases. Esta procura de conhecimentos
não tem fim, só termina com a morte. Não se deveria
passar um único dia sem aprender alguma cousa. Não
se pense que uma pessoa se enriquece de conheci­
mentos em um só dia. Não se lê tudo de uma só vez.
O conhecimento é uma aquisição lenta. O melhor meio
de se alcançá-lo ainda é a leitura.
Há dois capítulos essenciais nestes estudos: a
Geografia Bíblica e a História Bíblica; é um mundo
encantado com múltiplas facetas. A estes conhecimen­
tos devem ser acrescidos os usos e costumes da
antigüidade bíblica.

Conheça os seguintes livros:

ALVES, Castro. Poesias Completas, 2 ed. São Paulo,


Saraiva, 1960.631 p.

BAILEY, Albert E La vida cotidiana en los tiempos


biblicos. Buenos Aires, Hachette, 1947.342p.

BURNS, Bárbara / et alli. Costumes e Culturas.


São Paulo, Vida Nova, 1992.108p.

COLEMAN, William. Manual dos Tempos e Costu­


mes Biblicos. Venda Nova, Betânia, 1991.360p.

17
MONEY, Netta Kemps de. Geografia Histórica, 6 ed.
São Paulo, Vida Nova, 1992.268p.

RICHARDS, Lawrence O. / MARTIN, E. Gib. Teologia


do Ministério Pessoal - Os dons espirituais na
igreja local. São Paulo, Vida Nova, 1984.233p.

RONIS, Osvaldo. Geografia Bíblica, 11 ed.


Rio de Janeiro, JUERP, 1994.126p.

A soma dos conhecimentos do pregador lhe


darão mais confiança perante o público, mais autori­
dade, mais intrepidez na sua pregação, mais facilidade
para falar. O pregador deve ter fome e sede de
conhecimentos.

11. ORAÇÃO E PREGAÇÃO

Não há verdadeira pregação sem oração. Sem a


chave da oração tudo será inútil; a palavra do
pregador não passará de discurso sem sentido ou
apenas causará boa impressão. Sem oração a
pregação não alcançará seus verdadeiros objetivos.
Pregador tem de cultivar uma vida de verdadeira
comunhão com Deus expressa em oração. O apóstolo
Paulo foi grande pregador e seu trabalho missionário
produziu muitos frutos. É dele esta recomendação:
“Orai sem cessar"’ (1Ts 5.17). É neste espírito de
oração permanente que o pregador deve viver e nesta
base ele poderá pregar com poder; trata-se do poder
dado por Deus para que o pregador realize sua tarefa
com eficiência. A oração é parte integrante da

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pr egação e sem ela o sermão ficará mutilado, aleijado.
O pregador deve orar antes de procurar o texto,
durante o preparo do sermão e antes de sua apresen­
tação. Pregador deve ser uma pessoa de oração.

12. O ESPÍRITO SANTO E PREGAÇÃO

O Espírito Santo é o guia e orientador do


pregador, aplicando a mensagem no coração do ou­
vinte. Não se pense que o pregador tem algum poder
miraculoso para transformar as pessoas. O poder está
com o Espírito Santo. Ele convencerá os homens do
I «içado, da justiça e do juízo de Deus (Jo 16.8-11).
Todo o trabalho missionário narrado em Atos foi
orientado pelo Espírito de Jesus. Certa ocasião Paulo
queria ir para uma certa região e foi impedido pelo
I spírito Santo (At 16.6,7). Era como se o Espírito de
Jesus lhe dissesse: Eu estou no comando e você
«ibedece.
Não somente quanto à pregação, mas em
lelação a todos os trabalhos da Igreja, o Espírito Santo
<! o centro de orientação geral do trabalho. Ele não
somente orienta e dirige a vida e trabalho dos obreiros,
ni. istambém conforta os obreiros durante o período de
.iparente derrota e frustrações em certas áreas das
.ilividades em realização. Algumas vezes os pregado-
ios se sentem desanimados com a falta de resultados
positivos ou com resultados menores que os espera­
dos E aqui entra o Espírito Santo com seu poder
! onsolador, para levantar o ânimo do pregador.

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13. COMO PREGAR

A pregação se processa de diversos modos. O


termo "pregar” é muito amplo como será apresentado a
seguir.
A proclamação do evangelho é a pregação na
forma de sermão oral ou escrito. Isto acontece nos
mais variados locais e circunstâncias diversas.
Prega-se em templos, salões e grandes auditórios ou
em casas humildes e pequenas e até ao ar livre. O
local é o que se apresenta na ocasião.
Outra maneira de se pregar é pelo uso de estudo
bíblico; não é, portanto, sermão formal. Este estudo
bíblico pode ser feito com uma só pessoa ou com um
grupo. Em geral o estudo bíblico é feito com um
grupo. O estudo não tem local definido para ser
realizado. A escola dominical, o escritório, a casa de
um amigo e até num banco de praça pública. Quando
se realiza em grupo, pode e deve haver convites para
participação. Deve haver ordem durante os estudos,
mas a participação de todos será um bom modo de
realizar o estudo. É aconselhável que não haja
formalidades rígidas a fim de que todos se sintam bem
descontraídos.
Outro modo de se pregar é a palavra escrita.
Ex.: Artigos em jornais e revistas, folhetos e livros,
correspondência. Cada tipo de escrita apresenta uma
oportunidade diferente para lançar a semente do
evangelho. A vantagem da palavra escrita é que ela
não se apaga' - pode durar anos. Um sermão pode ser
escrito e publicado integralmente. Muitos pregadores
já escreveram livros somente de sermões. Em Atos há
um resumo de um dos sermões do apóstolo Pedro (At
3.12-26). Se Lucas não tivesse preservado este

20
tesumo do sermão de Pedro, teríamos perdido muito.
A palavra escrita permanece. Os sermões
escritos ajudam outros pregadores no preparo de seus
próprios sermões. O pregador deve escrever seus
sermões e, quando for possível, usá-los em outras
ocasiões Os folhetos de evangelização tèm uma longa
história de vitórias na obra do Sennor.

14. SUGESTÕES DIVERSAS

a) Selecionar textos que despertem algum


interesse durante as leituras. Os textos bíblicos serão
os principais, mas não serão os únicos.
b) Ter sempre um caderno para anotações de
lextos e sugestões que vierem à mente. Algumas
vezes uma idéia brilhante brota e, se não for anotada,
f >la desaparecerá para sempre.
c) Escolhido um texto para o sermão, deve-se
I; inçar mão de comentários, artigos de jornais e outros
livros que possam oferecer alguma ajuda para a
preparação do sermão. É nesta hora que o pregador
ii á lançar mão de todo o material acumulado. É hora
<lo procurar ajuda.
d) Jamais desprezar contribuições de outros
piogadores, ainda que sejam pequenas. Uma pequena
contribuição usada na hora certa pode ser muito
importante.

Conheça estes livros:

SOUZA, João Emerick de. Sementes Preciosas São


Paulo, Rua Helvécia, 579, Ap. 64. São Paulo -
SP

21
Sermões, vol. 1. São Paulo, União Cultural Editora.

PEREIRA JR. Francisco Augusto. Sermonário


Evangélico, 1a e 2a séries, 2 vol. São Paulo, Cia.
Editora Brasil, 1954

TEIXEIRA, Alfredo Borges. Meditações Cristãs, 2 ed.


São Paulo, Metodista, 1967.

CLAY, Charles Wesley. Cristo é a Resposta, 3 ed.


São Paulo, Metodista, 1969.

BUYERS, Paul Eugene Discípulos de Cristo. São


Paulo, Metodista, 1956.

22
Il

ESBOÇOS PARA SERMÕES


E ESTUDOS BÍBLICOS

(1) A VIDA ETERNA


(1 Jo 1.1-4)

1. Introdução
Viver eternamente feliz é o que todos querem, mas
nem todos conseguem isto porque há condições para
se viver feliz.

2. A vida se manifestou em Jesus Cristo. Ele é o


verbo da vida - Deus encarnado - (Jo 1.4; 11.25; 14.6;
1Jo 1.2; 5.20).

3. A vida eterna é a salvação em Cristo Jesus.

4. A pessoa salva vive em comunhão com o Pai e


com seu Filho Jesus Cristo (Jo 17 3)

5. A nova relação do homem com Deus - A


comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito
Santo faz com que a pessoa se torne realmente feliz.

6. Conclusão
Ninguém pode ser feliz afastado de Deus, sem
comunhão com o Criador e em oposição a ele. Fora de
Deus não há paz nem real prazer (Jo 6.27; 10.28;
17.2).

23
(2)" DEUS É LUZ"
(1 Jo 1.5-7)

1. Introdução
A Luz é reveladora do mundo que nos cerca. A
escuridão impede o homem de movimentar-se
livremente porque ele perde a direção.

2. "Deus é luz" e por meio desta luz são manifestos


os pecados dos homens (Rm 118)

3. O que os pecados fazem para os homens? - Eles


se atravessam no caminho para Deus e cortam a
comunhão dos homens com Deus, tornando-os
infelizes (Gn 3.10,23,24).

4. Existe um remédio eficaz para o mal do pecado -


"E o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo
pecado" (1Jo 1.7). O sangue de Jesus representa seu
sacrifício a favor do homem. Ele morreu para nos
salvar.

5. O remédio divino se toma eficaz quando


aceitamos a Jesus Cristo, como Salvador, em
nosso coração. Esta aceitação acontece pela fé.

6. Conclusão
Cada pessoa pode ser salva, mas somente serão
salvas aquelas que aceitarem a oferta de Deus em
Jesus Cristo. Faz-se necessário uma confissão a Deus
para receber a purificação dos pecados inclusive o seu
perdão (1 Jo 1.7).

24
(3) O MANDAMENTO DO AMOR
(1Jo 2.7-11)

1. Introdução
Deus se revela ao homem em termos de amor. Jesus
Cristo é a suprema revelação do amor divino.

2. Deus exige que o homem ame a seu próximo.


Quem não ama o próximo, prova com isso que não
tem boa relação com Deus nem o ama (Mt 22.39).

3. Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração e


com todas as tuas forças e também amarás o teu
próximo como a ti mesmo (Dt 6.5).

4. Conclusão
Quem realiza o ideal do amor a Deus e ao próximo,
está vivendo o ideal de Deus e é feliz.

(4) COM DEUS OU CONTRA DEUS


(1 Jo 1.15-17)

1. Introdução
Certa ocasião Jesus Cristo disse: "Quem não é comigo
é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" (Mt
12.30). O homem tem de definir-se: ou fica com o
mundo ou fica com Deus.

2. Que é o mundo? - O mundo é toda sorte de ilusão,


malícia e engano que depravam e destroem os valores
morais e espirituais do homem. A corrida atrás do

25
ouro, da grandeza e do domínio - tudo isto destrói o
homem. O egoísmo completo é a expressão desta
corrida que termina na destruição (Rm 12.1).

3. Quem ama o mundo, não possui em si o amor de


Deus nem tem tempo para Deus. Não há espaço
para Deus, porque o espaço que havia foi ocupado
pelo mundo.

4. Quem faz pacto com o mundo, passará para a


eternidade vazio. O mundo passará e tombará
juntamente com os que fizeram pacto com ele.

5. Quem faz a vontade de Deus, permanece para


sempre. Foi sábio, ficou do lado de Deus, fez pacto
com o Soberano do Universo e é vitorioso (SI 143.10).

6. Conclusão
Com quem você está comprometido? Você está com o
mundo ou com Deus? Você é contra ou a favor de
Jesus Cristo? Não há neutralidade em relação a Jesus
Cristo

(5) UMA OFERTA DE GRATIDÃO


(Dt 26.1-11)

1. Introdução
O sentido da gratidão se expressa pela oferta do
melhor. As primícias constituem o melhor em tudo. Os
judeus deveriam ofertar a Deus do melhor da terra.
Não era oferta para livrar-se de uma obrigação, mas
oferta de gratidão a Deus.

26
2. O que estamos oferecendo a Deus, hoje? As
bênçãos do povo israelita eram expressas em boa
colheita. No mundo e estilo de vida atuais, as bênçãos
são mais variadas. Exemplos: Boa colheita, bons
negócios, aprovação escolar, aprovação no vestibular,
aprovação em concursos, formaturas, aposentadoria e
muitas outras bênçãos. O que importa é que reconhe­
çamos que Deus esteve presente todos os dias com
seu apoio (SI 110.3).

3. Alegria por poder fazer uma oferta de gratidão a


Deus. Cada ofertante deve sentir-se alegre por ter um
grande motivo de gratidão e reconhecer que Deus está
por trás de todas as nossas vitórias e bênçãos.

4. Conclusão
Você já fez oferta de gratidão a Deus? Faça uma lista
das principais bênçãos recebidas nestes últimos
meses e irá descobrir que são muitas. Há motivos
suficientes para justificar uma oferta de gratidão a
Deus.

(6) UM POVO DIVIDIDO


(At 14.1-4)

1. Introdução
Sempre houve motivos de divisão entre as pessoas -
problemas políticos e religiosos têm predominado
como fatores de divisão mais ou menos violenta. Há
também a divisão de classes sociais: rico é rico e
pobre é pobre; divisão racial - preto, branco e amarelo.
Jesus Cristo ainda provocou mais divisões. Ele mesmo

27
disse: "daqui por diante estarão (...) divididos" (cf. Lc
12.51-53); era a divisão em relação ã sua pessoa. Esta
divisão continua em todo o mundo.

2. A presença dos apóstolos era também a


presença de Jesus e do seu evangelho. O evange­
lho dividia a sinagoga e os gentios entre si. Que
evangelho é este que traz confusão e divisão? - É o
evangelho do reino de Deus implantado por Jesus
Cristo O príncipe deste mundo - Satanás - é contra a
implantação do reino de Deus e procura impedir o
andamento da obra divina (Lc 10.18).

3. A cidade ficou dividida. Os judeus estavam a


serviço de Satanás e por seu intermédio os gentios
foram divididos - uns eram pelos apóstolos e outros
pelos judeus.

4. A divisão atual - Hoje continuam as divisões de


ordem religiosa, de classe social, de nível cultural, de
cor e de raça. Uma divisão que merece atenção
especial é a causada por motivos políticos e ideológi­
cos.

5. Conclusão
O mundo parece ter mudado pouco. A verdade é que
todas as pessoas têm de definir-se por um por outro. O
homem ficará com Jesus Cristo ou contra ele; não há
meio-termo, pois o próprio Jesus Cristo já disse:
"Quem comigo não ajunta, espalha" (Mt 12.30). Agora
o problema é com você.

28
(7) DUAS PROIBIÇÕES IMPORTANTES
(Dt 24.14-22)

1. Introdução
Normalmente não gostamos de proibições nem das
negativas, mas nem sempre é possível evitar as
ordens negativas. O texto acima trata dos deveres
para com as pessoas menos favorecidas na escala
social.

2."Não oprimirás o trabalhador pobre e necessita­


do" (v. 14; Tg 5.4)).
Em toda a parte e em todas as épocas o pobre e
necessitado leva desvantagem; se for pobre estrangei­
ro, a desgraça vem dobrada Mas a Palavra de Deus
se ergue em defesa dele.
As leis do trabalho, na época da redação do Deutero-
nômio eram diferentes das atuais. 0 pagamento dos
trabalhadores devia ser feito no final de cada dia do
trabalho realizado (vv15).

2. "Não perverterás o direito do estrangeiro nem do


órfão" (v. 17).
Em nome de um nacionalismo fanático e doentio, os
estrangeiros corriam o risco de serem explorados,
massacrados e considerados sem direito. Um país
vencido em guerra vira escravo sem direito algum.
Órfãos menores de idade não têm pai para defen­
dê-los e seus direitos são esquecidos ou ignorados.
Mas nesta passagem Deus condena severamente esta
situação. Em qualquer parte do mundo, onde quer que
haja transgressão destes preceitos, acontecerá a
vingança divina. E quem não acreditar, é só esperar e
verá.

29
3. Conclusão
Nosso povo precisa aprender a respeitar os direitos
dos trabalhadores, os direitos dos órfãos e o direito
das viúvas, direitos das pessoas menos favorecidas.
Este é um preceito divino. Quanto aos grandes deste
mundo, eles são donos das leis que sempre os prote­
gem.

(8) A PALAVRA DO SENHOR


(S1119.1-96)

1. Introdução
Entenda-se por palavra de Deus - a Bíblia no seu todo
porque ela expressa a vontade dele.

2. A Palavra de Deus já está estabelecida (v. 89)


a) Esta palavra é verdadeira;
b) Esta palavra é eterna.

3. A Palavra de Deus é um Guia seguro


a) Ela ilumina a estrada da vida para que o homem
não tropece;
b) Ela ilumina a estrada da vida para que o homem
não erre o caminho (Jo 1.4; 8.12; 12.46).

4. A Palavra de Deus revela o seu Amor


a) O amor de Deus está revelado em Jesus Cristo (Jo
3.16);
b) O amor de Deus se concretiza na morte e ressurrei­
ção de Jesus Cristo.

30
5. Conclusão
Esta Palavra de Deus deve estar incorporada ao
patrimônio do homem como a peça mais valiosa, pois
atrás dela o homem encontra a Cristo, o Filho de
Deus, e em Cristo, a vida eterna.

(9) HORAS DE ANGÚSTIA


(SI 120.1)

1. Introdução
Não há pessoa que tenha atingido a idade adulta e
viva totalmente isento de angústia. Este mal acompa­
nha o homem até o fim de sua vida e serve para dar-
lhe a têmpera necessária para enfrentar as dificulda­
des naturais da vida.

2. Quando a angústia é maior que nossas Forças


I lá ocasiões na vida quando sentimos que não temos
mais condições para enfrentar a tempestade. O que
lazer? Esta é a resposta: "Clama ao Senhor"; não há
outra saída (Mc 14.33-36).

3. O Senhor nos ouve quando clamamos a ele em


Súplica - "Clamei ao Senhor e ele me ouviu"
Ouvir não é apenas tomar conhecimento, mas não
fazer nada, deixando tudo como está. Este ouvir de
Deus se expressa em socorro e por isso o salmista
declara: "O meu socorro vem do Senhor" (S1121.2).

4. Conclusão
Onde você está procurando socorro? Nas hora de
angústia mais profunda, a única saída segura é

31
procurarmos o socorro de Deus. Faça um experiência:
comece a procurar por Deus, nas horas difíceis.

(10) O JULGAMENTO DO SENHOR


(SI 67.4)

1. Introdução
Haverá um julgamento geral e completo para todas
as nações, povos e indivíduos. Deus na sua
misericórdia oferece oportunidade para que os
homens se arrependam de suas maldades e retornem
para Deus. É disto que trata nosso texto.

2. Deus julga a todos com justiça. Este mundo esta


cheio de injustiças; pequenos culpados recebem
penas grandes e grandes culpados recebem penas
pequenas ou são inocentados. O dinheiro é que fala
mais alto e diz quem está com a razão; no julgamento
divino será diferente porque Deus não é subornável e
sabe tudo (Jo 7.18).

3. Deus orienta a todos para que se livrem do Mal.


Ele nos deixou sua Palavra para nos orientar e guiar e
ela é um guia seguro para todos. Quem se guiar pela
Palavra de Deus, evitará o desastre para sua vida (Lc
16.29-30).
|

4. Conclusão
O que você pensa sobre o julgamento de Deus? Você
está preparado para ser julgado? Há modo seguro de
você escapar. "Se alguém pecar, temos um Advogado

32
para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1Jo 2.1). Jesus
Cristo é o advogado do cristão.

(11) "QUE SIGNIFICAM ESTAS PEDRAS?


(Js 4.3, 21-24)

1. Introdução
Os monumentos apresentam uma síntese dos
momentos mais significativos de um povo ou de suas
liguras mais expressivas, recordando seus feitos. Os
acontecimentos do texto exaltam as figuras de Moisés
0 Josué e nos informam que Deus era com eles.

2. As pedras significam que Israel atravessou o rio


Jordão a pé enxuto e recordava também milagre
idêntico na travessia do Mar Vermelho (Gn 14.26-
31).

3. As pedras significavam que a mão do Senhor


Deus é forte e que todos os povos deviam tomar
conhecimento disto.

4. As pedras diziam que o povo de Israel devia


temer o seu Deus para sempre (Js 4 3-9)

5. Conclusão
1)eus já tem feito muitas maravilhas no meio do seu
povo aqui no Brasil. Tudo que Deus tem feito revela
seu amor e serve para torná-lo conhecido entre todos
e o seu povo deve glorificá-lo por causa do seu poder,
misericórdia e graça revelados em todos os atos do
seu amor

33
(12) AS VITÓRIAS DE JOSUÉ)
(Js 10)

1. Introdução
Todo o cap. 10 de Josué se ocupa das vitórias de
Josué. 0 sucessor de Moisés parecia lutar com mais
intensidade do que Moisés. Josué ia conseguindo vitó­
ria sobre vitória. Qual era o segredo dele?

2. Josué fora assistente de Moisés e com este


aprendeu como lutar para vencer.

3. Josué aprendeu a obedecer os preceitos de


Deus e a conduzir-se por eles.

4. Josué aprendeu a confiar em Deus nas horas


difíceis (Js 1.9).

5. As vitórias não eram de Josué, pois "o Senhor, o


Deus de Israel, pelejava por Israel" (Js 10 42) Aqui
residia todo o segredo. Josué confiou no Senhor e a
vitória veio.

6. Conclusão
Hoje, Deus está concedendo grandes vitórias ao seu
povo e a cada servo seu individualmente. Temos de
aprender a buscar a Deus em todas as circunstâncias
da vida (SI 20.1).

34
(13) D E U S
(Jo 4.24)

1. Introdução
O estudo sobre o tema Deus oferece muitos aspectos
e deve ser levado a sério.

2. Deus é espírito; ele é o criador do Universo, mas


jamais se confunde com este (Gn 1.1). Se Deus se
confundisse com sua criação, isto resultaria em
panteísmo. Deus é transcendente em relação a tudo
quanto ele criou e ainda decida criar, se for do seu
propósito. Ele jamais se confundirá com qualquer
cousa criada por ele.

3. A transcendência de Deus não cria dificuldade


para o Universo, pois ela não significa afastamento
ou abandono de sua criação. Além das leis estabele­
cidas em a natureza, o Criador é onipresente; ele
sempre está presente em ação onde quer que se torne
necessária sua intervenção (SI 19.1).

4. Este Deus criador não é indiferente à sorte de


suas criaturas; ele tomou providências para que elas
tenham o essencial para sua subsistência.

5. Da criação de Deus, o homem é a mais importan­


te. Criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27),
o homem tem consciência própria e pode escolher seu
próprio destino pelo livre arbítrio que recebeu do
Criador. Esta liberdade não é total, mas o suficiente
para fazer dele um ser responsável pelos seus atos
(Gn 1.27,28).

35
5. O homem recebeu do Criador um quinhão
invejável das boas cousas de Deus inclusive uma
boa dose da sabedoria divina, para compreender o
essencial de Deus e dos acontecimentos rela­
cionados com o homem.

6. Conclusão
Deus se revelou ao homem em termos de amor e
graça, justiça e perdão, condenação e castigo. Por
isso é necessário que o homem reconheça a Deus
como Ser Supremo e a ele se renda incondicional­
mente para seu próprio bem (Jo 3.16; 18).

(14) UNIDADE DA IGREJA DE JERUSALÉM


(At 4.32-37)
A

1. Introdução
A unidade de um grupo consiste na concordância ou
aceitação de uma série de pontos essenciais para a
realização de um certo propósito ou tarefa.

2. Unidade de sentimentos e objetivos - O grupo


estava coeso. "Era um só o coração e uma só a
alma". Era união total para a realização de uma tarefa
essencial.

3. Unidade na dependência do poder de Deus - Os


apóstolos e todos os demais contavam com "grande
poder" de Deus para testemunhar (At 1.8).

36
4. O ponto central da pregação era a ressurreição
de Jesus Cristo.
"Davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus"
(1Co 15.3,8).

5. Assistência social no círculo da Igreja - As


perseguições religiosas e alguns outros fatores
transformaram os cristãos em um grupo muito pobre,
muito necessitado. Para solucionar este problema, os
crentes repartiam seus bens dentro da comunidade.
Se isto não era a solução, servia para amenizar o
problema da miséria (1Co 16.1-4).

6. Aquela Igreja procurou uma saída honrosa e


cristã para os seus problemas.

7. Conclusão
A base do êxito era sua fé e seu testemunho fiel e
verdadeiro.

(15) AS CIRCUNSTÂNCIAS E
A CONFIANÇA EM DEUS
(2Cr 16.1-10)

1. Introdução
Circunstâncias são todas as cousas que o homem
enfrenta - são as mais variadas situações boas ou
más.

2. As circunstâncias muitas vezes assustam e


desorientam o homem.

37
3. Uma pessoa desorientada pode tomar decisões
pouco ou totalmente inaceitáveis (Mt 27 3-5)

4. O rei Asa comprou o favor do rei da Síria contra


Baasa, rei de Israel (v. 2).

5. Asa deixou de confiar em Deus, para confiar no


rei da Síria. Ele foi repreendido pelo profeta Hanâni (v. 7)

6. O favor de Deus é concedido aos que permane­


cem fiéis a ele (v. 9; Ap 2.10).

7. O rei Asa acrescentou à sua infidelidade o


pecado de mandar o profeta Hanâni para a cadeia e
oprimiu alguns do povo (v. 10).

8. Tudo poderia ser diferente se o rei Asa fosse fiel


a Deus. Ele começou bem o seu reinado e suas
reformas, mas terminou mal, por não ser fiel a Deus.

9. Conclusão
O rei Asa não foi vítima das circunstâncias, mas estas
revelaram o seu verdadeiro caráter. Asa foi infiel a
Deus e revelou-se um homem injusto, mandando o
profeta Hanâni para a prisão e oprimindo alguns do
povo. E assim sua memória ficou manchada e nem na
sua doença, da qual morreu, buscou ao Senhor. Um
bom começo não garante um bom fim (2Cr 24.22).

38
(16) DOS ÍDOLOS MUDOS PARA JESUS
(1 Co 2.3)

1. Introdução
A conversão de uma pessoa é obra do Espírito de
Deus. É Deus agindo no coração e na mente do
homem, dando-lhe nova direção.

2. Pessoas guiadas em direção dos ídolos mudos.


Tanto nos dias de Paulo, como hoje, multidões são
arrastadas em direção dos ídolos. Estes estão masca­
rados em diversas formas que enganam pessoas
sérias e de boa fé (Mc 10.17-22).

3. A libertação se processa com a ajuda do Espírito


de Deus. Esta ajuda pode revelar-se por meio de um
evangelizador ou pela palavra escrita: um folheto, um
lornal evangélico, um exemplar da Bíblia (ou parte
dela). O testemunho pessoal de um cristão pode ser,
também o veículo de libertação.
$

4. Conclusão
Deus, na sua graça e misericórdia, age dia e noite,
buscando o perdido. Jesus Cristo veio "buscar e salvar
o perdido" (Lc 19.10).

(17) SUBINDO PARA JERUSALÉM


(Mc 10.32-34; Mt 20.17-19; Lc 18.31-34)

1. Introdução
Este subir para Jerusalém era seguir pelo caminho da
cruz. Os discípulos iam com medo (Mc 10.32).

39
2. Aviso aos apóstolos
Jesus começou a contar-lhes o que estava para
acontecer com ele em Jerusalém (Mc 10.32).

3. A tragédia
Jesus Cristo foi traído por Judas Iscariotes, preso
pelos principais sacerdotes e escribas, condenado à
morte (Mc 14.43-65).

4. Entregue aos gentios para ser executado (Mc


15.22-27).
Consumou-se a vergonha da cruz.

5. A morte não é o fim.


Ao terceiro dia, Jesus ressuscitou dos mortos pelo
poder de Deus (Mc 16.1-7).

6. Conclusão
O plano para destruir a obra de Jesus fracassou.
Quem tentar destruir o reino de Deus, será destruído.
Pela ressurreição Jesus venceu a morte e a Satanás.

(18) CONFISSÃO E PERDÃO


(SI 51)

1. Introdução
Depois de uma queda moral e espiritual mui desastro­
sa, o rei Davi foi repreendido pelo profeta Natã. Davi
reconheceu o seu pecado, confessou-se a Deus e lhe
pediu misericórdia e perdão.

40
2. Davi pede misericórdia a Deus (v. 1)

3. Davi confessa seus pecados a Deus e lhe pede


perdão (vs. 2-9).

4. Davi pede a Deus que lhe transforme em um


novo homem, dando-lhe um novo coração (v. 10).

5. Davi pede a Deus que lhe conceda novamente a


alegria da salvação (v. 12).

6. Davi reconhece que o homem tem de aproximar-


se de Deus com humildade, para ser aceito por ele
(v. 17).

7. Davi suplica a Deus a favor do trono do reino e


<lc Jerusalém (v. 18).

8. Conclusão
Quando o homem busca a Deus, com sinceridade, ele
i ■aceito e restaurado por Deus.

(19) COMO HERDAR A VIDA ETERNA?


(Mc 10.17-22)

1. Introdução
A vida eterna significa salvação da alma. Aquele moço
1irocurava fazer algo para herdar a vida eterna.

2 "Que hei de fazer para herdar a vida eterna?"

41
As pessoas ricas pensam em termos comerciais como
comprar, pagar, trocar, recompensar, juros, lucros,
valorização etc.

3. Aquele moço queria dar alguma cousa para


receber a vida em troca.
Atos 8.18-23 conta a história de Simão que pensava
comprar cousas espirituais com dinheiro, mas não deu
certo.

4. Aquele moço conhecia os mandamentos e se


esforçava em observá-los.

5. Jesus olhou para aquele moço com amor e lhe


disse: "Falta-te uma cousa" (v. 21).
Mas o que deveria faltar a quem vinha observando os
mandamentos desde o início de sua juventude?

6. "Vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres".


Jesus estava dizendo àquele homem: Teu maior
problema são teus bens.

7. Aquele homem não estava disposto a seguir a


orientação de Jesus.
Ele queria tornar-se herdeiro da vida eterna sem
preencher os requisitos que o habilitariam a receber a
herança da salvação.

8. Uma nota triste


"Ele retirou-se triste, porque possuía muitos bens".
Não consta que aquele homem tivesse voltado a Jesus
nem que fosse salvo.

42
9. Conclusão
I lá muitas pessoas que se retiram tristes da presença
de Jesus. Elas não compreendem que a salvação vale
mais que este mundo. E você também vai retirar-se?
Qual é o seu problema?

(20) O HOMEM TODO A SERVIÇO DE DEUS


(Rm 12.1,2)

1. Introdução
0 homem deve se colocar à disposição de Deus
integralmente; ele deve servir a Deus de corpo e alma,
isto é, com todos os seus talentos colocados à
disposição de Deus.

2. Sacrifício vivo - O homem precisa trabalhar para


1 )eus enquanto está vivo, enquanto tem energias para
dar à obra do Senhor. Não se trata de sacrifício morto
como os animais que eram mortos no templo e
oferecidos em holocaustos (ofertas queimadas).

3. O culto racional - Neste culto as cousas precisam


ser claras, com mensagem lógica, racional, inteligível.
Hinos bem cantados e que tenham mensagem clara,
definida. Culto que impressiona, mas nada apresenta
de mensagem, torna-se nulo.

4. Não vos conformeis com este século O cristão


não pode ser como líquido que se conforma com o
vazo em que é colocado. O vazo pode ter curvas e
altos e baixos, mas o líquido se adapta a ele. O cristão

43
tem de ser diferente; ele não pode adaptar-se aos
padrões deste mundo sem Deus; mas isto não é tudo,
pois dele se exige mais (2Tm 4.10; 2Pe 2.15; 1Jo
2.15).

5. Transformação pela renovação da mente


Somente a mente renovada pelo Espírito de Deus
poderá testificar do amor de Cristo a esta geração
corrupta e orientada por Satanás. Sem a mente
renovada, o homem não consegue provar a vontade
integral de Deus (Cl 3.2,3).

6. Conclusão
Sua mente já foi transformada pelo Espírito de Deus?
Você se sente feliz em trabalhar para Deus, ajudando
outros a encontrarem a paz, a felicidade e salvação
em Jesus Cristo? Experimente a colaborar com Deus e
descobrirá quão grande é o privilégio que Deus lhe
está oferecendo.

(21) A MEDIDA DA FÉ
(Rm 12.3-8)

1. Introdução
Em tudo existe um limite razoável e aconselhável; o
conceito que fazemos de nós mesmos não deve ul­
trapassar o limite do razoável.

2. Conceito de si mesmo mais alto do que convém


Isto é reprovado pelas outras pessoas e é uma
estupidez diante de Deus. Isto pertence à família do
orgulho (v. 3).

44
3.Pensar de si sobriamente de acordo com a
medida da fé dada por Deus
I '(>i falar em medida da fé, qual é o tamanho de sua
l(>? Responda para você mesmo (v. 3).

4 O corpo de Cristo - Todos os cristãos pertencem


i<>corpo de Cristo e devem estar submissos a ele que
0 o chefe, o guia, o cabeça. A orientação é dele (vs.
4,5).

?> O uso dos dons segue a medida da fé


( )s dons são graças recebidas de Deus e devem ser
1rindos com fé e dedicação a Deus e ao próximo (v. 6).

r> Conclusão
11 ido que fazemos na obra de Deus, tudo que fazemos
i l.ivor de nosso próximo deve ser avaliado pela fé.
I 'odemos mesmo dizer que a fé e o amor formam um
11. ii perfeito e que nosso serviço para Deus será muito
IK>m quando for feito com fé e amor (Fp 4.7).

(22) COMO USAR OS DONS DADOS POR DEUS


(Rm 12.6-8)

1. Introdução
Ouando compramos uma nova máquina ou vamos
usar um novo programa de computador, a primeira
cousa que temos a fazer é aprender como funciona
cada cousa ou como se usa. No reino de Deus, cada
dom precisa ser usado de modo correto também.

45
2. Uma lista de dons
Paulo fala aqui dos seguintes dons: profecia,
ministério, magistério, exortação, distribuição de
bens, presidência, misericórdia. É interessante notar
o conceito de dons em Paulo. Ele considerava que não
basta a pessoa ser escolhida para fazer alguma cousa;
ela precisa, antes de tudo, ser capacitada por Deus na
forma de dom.

3. Pondo os dons em ação (vs. 6-8)


1o Profecia e fé;
2o Ministério e dedicação;
3o Ensino e aperfeiçoamento;
4o Exortação (estímulo) e dedicação;
5o Contribuição e liberalidade;
6o Presidir com diligência;
7o Misericórdia com alegria.

4. Conclusão
Os dons estão associados com fé e dedicação,
aperfeiçoamento e diligência, liberalidade e alegria.
Cada palavra aqui usada revela um aspecto muito im­
portante da vida cristã em ação. Nossa vida com tudo
que possuímos e somos deve estar à disposição de
Deus (1Co 10.31).

(23) SINCERIDADE E APEGO AO BEM


(Rm 12.9)

1. Introdução
Há muitas pessoas reclamando da falta de sinceridade
do seu semelhante. Isto acontece na família, no

46
trabalho, na escola, no clube e até na igreja. Paulo nos
faz três recomendações sobre isto.

2. O amor seja não fingido


Mas será que há amor fingido? Amor fingido é agrado
e amabilidade falsos. É mentira planejada. Não passa
de agrado com segunda intenção. O nome disto é
hipocrisia. Jesus Cristo condenou severamente a
hipocrisia (Mt 6.2,5,16; 15.7).

3. Aborrecei o mal
Não é tão fácil aborrecer o mal, especialmente quando
estamos escravizados por ele. O mal é tudo quanto
prejudica o nosso semelhante e desonra a Deus (1Pe
3.10-12).

4. Apegai-vos ao bem
A palavra bem já diz tudo. Tudo quanto promove a
felicidade e o bem-estar do nosso próximo pode ser
classificado como bem. A prática do bem exalta o
homem diante do seu semelhante e agrada a Deus.

5 Conclusão - Guarde bem esta orientação da


Palavra de Deus;
1o Amar sem fingimento;
2o Afastar-se do mal;
3o Agarrar-se à prática do bem.

47
(24) ALEGRIA E PERSEVERANÇA
(Rm 12.12)

1. Introdução
Nesta passagem, Paulo apresenta três pares importan­
tes na vida do cristão: alegria e esperança, tribula­
ção e paciência, oração e perseverança. O título
Alegria e Perseverança é uma condensação dos três
pares que serão considerados a seguir.

2. Alegrai-vos na esperança
0 cristão tem razões para ter esperança porque Deus
lhe revelou seu amor em Jesus Cristo, o Salvador de
todos nós. Quem recebe a graça e a misericórdia de
Deus, tem motivos de sobra para viver alegre. Esta
razão está expressa no SI 126.3. O salmista expressa
alegria e gratidão pelas cousas boas recebidas de
Deus

3. Sede pacientes na tribulação


Nossa vida é construída com pedaços diversos que
vamos adicionando dia após dia. Navegamos em mar
azul e andamos por campos cheios de rosas. De
repente o mar fica tempestuoso e os campos já não
estão floridos; tudo é substituído por tribulações que
nos lançam por terra em profundo desânimo. É nesta
hora que se precisa de muita paciência. A tribulação
veio e na hora certa Deus vai expulsá-la de nossa
vida; mas até lá, muita paciência! (Rm 12.12).
4. Perseverai na oração
É aqui que está o segredo; é a palavra da conclusão.
Oração; Deus aguarda a nossa oração. Esta é a
expressão de nossa fé em Deus. Antes da oração é

48
preciso crer, confiar e descansar em Deus e nas suas
promessas. Orar sempre, mas nunca tentar obrigar a
Deus a atender de imediato o que lhe pedirmos. Nossa
parte é orar e esperar a resposta de Deus (Ef 6.18; Cl
1.9; 1Tm 5.17).

5. Conclusão
Você ainda tem esperança nas promessas de Deus?
Você vive alegre? Você sofre com paciência as
provações da vida ou vive a lamentar? Você já pensou
em desistir de orar a Deus? Pode ser que você tenha
pensado em desistir de tudo, pois é aí que está o
problema. Você não pode desistir Satanás quer que
você desista de orar, mas você não pode fazer a
vontade de Satanás. Persevere na oração!

(25) AJUDA E CONFORTO


(Rm 12.13,15)

1. Introdução
Compartilhar das horas doces e das horas amargas de
nosso próximo é muito importante para o cristão É
fácil participar das alegrias de nosso semelhante; está
sobrando gente para as horas de alegria. Os verdadei­
ros amigos são aqueles que participam conosco do
cálice da amargura.

2. Acudi aos santos nas suas necessidades


Os santos são nossos irmãos em Cristo. As necessi­
dades podem ser materiais como pão, roupas,
remédio, moradia etc.; morais ou espirituais como pro-

49
vações com problemas na família ou algo que nâo está
certo na vida afetiva ou espiritual (Tg 1.27).

3. Alegrai-vos com os que se alegram


Devemos desejar uma vida de alegria e de venturas
para nosso próximo e participar das alegrias e vitórias
de nosso próximo. Devemos ajudá-lo a render graças
a Deus pelas vitórias alcançadas e pelas bênçãos
recebidas de Deus

4. Chorai com os que choram


A vida não é feita somente de rosas e céu azul. Há,
também, momentos de choro e lágrima (Jo 11.34-36).
Já foi dito acima que participar das alegrias é muito
fácil, mas participar das lágrimas é difícil. Se você
obtiver uma vitória e ninguém aparecer para comemo­
rar com você, não vai ser um problema grande; se
você, porém, passar por um golpe duro e amargo e
ninguém lhe der uma palavra amiga, vai ser muito duro
suportar sozinho o peso. Cada um de nós precisa de
ajuda; de alguém que participe conosco de nossas
vitórias e derrotas, de nossos momentos felizes e
também das horas tristes e amargas.

5. Conclusão
Quem passou pela vida sem participar das alegrias e
tristezas do seu semelhante, não passou de um inútil e
de um egoísta indigno de viver.

50
(26) O INÍCIO DA PREGAÇÃO DE JESUS
CRISTO
(Mc 1.15; Mt 4.17)

1. Introdução
O trabalho de Jesus começou humilde e pequeno e
desenvolveu-se lentamente; o que deu estabilidade ao
seu trabalho foi a segurança e firmeza de seus ensinos
e a persistência. Ele tinha uma mensagem de caráter
urgente e exigia dos que a ele aderiram uma mudança
de vida para melhor, dentro de um padrão mais
elevado, mais exigente.

2. O tempo dado por Deus está vencido


Não há mais o que esperar, pois o prazo se esgotou.
Daqui por diante haverá grandes mudanças.

3. O reino de Deus chegou


O reino de Deus não apenas chegou, mas já está
sendo implantado; e quem contra ele se levantar, não
terá êxito algum. O reino de Deus veio para ficar

4. O povo deve arrepender-se dos seus pecados


É preciso uma total mudança de vida; as injustiças e
as rebeliões devem ser abandonadas; a entrada para
o reino de Deus é um privilégio, mas tem um preço (Mt
3.10).

5. O povo precisa crer no evangelho


Este crer no evangelho inclui a mensagem da salvação
e todo o programa do reino de Jesus. Este reino de
Jesus difere dos reinos deste mundo. Neste reino a

51
grandeza consiste no serviço que se presta e não em
posições ocupadas (Mc 10.42-45).

6. Conclusão
Você está fora ou dentro do reino de Deus? Sua idéia
é de grandeza? Ninguém está meio dentro do reino de
Deus - ou você está dentro ou está fora dele. Neste
reino é grande quem presta serviço para a glória de
Deus e o bem do seu próximo (Mc 1.15).

(27) PERDENDO POUCO PARA GANHAR MUITO


(Fp 3.1-10).

1. Introdução
Uma das coisas mais difíceis é aprender a perder. Não
raras vezes é conveniente perder.

2. Paulo perdeu muitos privilégios para ser cristão, um


discípulo de Jesus Cristo. Para ele aquelas perdas
eram como que lucros; convinha perder tudo e ficar
com Cristo. Uma loja pode usar certas mercadorias
como isca, vendendo-as abaixo do custo; é convenien­
te para a loja porque, na soma total das vendas, o
lucro será maior. Assim, para Paulo, o que ele perdeu
por amor a Cristo foi um grande lucro. O homem
precisa aprender a perder algumas cousas de pouco
ou nenhum valor para ganhar outras de maior valor.

3. "Achado nele (em Cristo)" (v. 9)


Aqui estava a cousa importante - a vida em Cristo;
viver unido a Cristo. Quem está em Cristo, está salvo,
isto é, tem a vida etema de sua alma; mas quem está
fora de Cristo, olha para o futuro e tudo lhe parece

52
incerto, duvidoso, escuro, triste e até desesperador
Há uma razão para tudo isto - falta de salvação
"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo 3.36). Vida
eterna, salvação da alma é o que falta a todos que
vivem fora de Cristo.

4. O poder da ressurreição de Cristo


Quem segue a Cristo, não está seguindo a nenhum
defunto. Jesus Cristo ressurgiu dos mortos com poder
e grande glória; ele não é mais o Cristo fraco e
zombado; ele está vivo, mas ninguém pode detê-lo
nem destruí-lo. Richard Wurmbrand conta de um
militar russo que teve sua conversão completada pela
história da ressurreição de Jesus Cristo, porque a
história da ressurreição de Jesus é poderosa; não se
trata de fábula, mas da verdade do evangelho1.

5. Participação nos sofrimentos de Cristo


Ser cristão implica privilégios diferentes dos valores
deste mundo. Privilégios cristãos implicam riscos.
Paulo sofreu muito por ser cristão e julgou isto muito
importante, porque ele estava participando da obra da
redenção (Fp 3.10; Cf 1.24). Quando o cristão leva
outras pessoas ao Salvador Jesus, ele está participan­
do da obra redentora de Cristo; mas esta participação
poderá, eventualmente, trazer alguns transtornos na
vida do cristão, mas jamais o fará infeliz (v. 10).

6. Aceitando a morte expiatória de Jesus Cristo

WURMBRAND, Richard. Torturado por


amor a Cristo, 6 ed. Curitiba, A. D.
Santos Editora Ltda., 1994, pp. 27,28.

53
Aceitar a morte de Jesus Cristo é crer que esta morte é
válida como preço de remissão, libertação de nossos
pecados, tornando-se possível nossa reconciliação
com Deus (Rm 5.6-11 )2.

7. Conclusão
O homem não pode substituir o plano de Deus para
sua salvação. Tornar-se cristão é abandonar
vantagens passageiras e temporais para obter
vantagens eternas. Fora de Jesus Cristo não há
salvação. Cabe ao homem decidir sua própria sorte.

(28) O QUE FAZER?


(Fp 3.13)

1. Introdução
O que o homem faz determina o seu futuro. Isto é
válido para a vida terrena e para a vida no além. Tudo
quanto fazemos implica nosso futuro. A dedicação ao
trabalho e a boa administração geram prosperidade e
a inatividade e a preguiça levam à pobreza. Para a
vida espiritual, Paulo nos deixou uma boa receita.

Este conformar-se com a morte de


Cristo tem uma interpretação mais ampla,
mais profunda do que a apresentada
acima. O plano divino para a reconci­
liação do homem com Deus inclui a morte
sacrifical de Jesus Cristo. Quem não
aceitar a Jesus Cristo e sua morte, não
poderá ser reconciliado com Deus nem ser
salvo.

54
2. Esquecer das cousas que ficam para trás
Quando o povo hebreu saiu do Egito, pela mão de
Moisés, bateu-lhes as saudades das cebolas, dos
melões, dos pepinos e das carnes que eles comiam no
I gito. Eles não estavam dando o devido valor à
liberdade; estavam com saudades das cousas que
Iiçaram para trás. Há muitas pessoas sacrificando o
luturo por causa das cousas que ficaram para trás (Ex
16 2,3; Nm 11.5). Há muitas cousas que precisam ser
esquecidas (Gn 19.26).

3. Avançando em busca de algo melhor para o


luturo
I lá pessoas que só pensam no passado e nada
conseguem ver nem perceber além do presente. São
I »ossoas para as quais o futuro não existe; suas vidas
estão presas a este mundo. Elas ainda não descobri-
iam que existe cousa melhor que este mundo. É bom
(|ue se diga que não basta saber que há futuro, mas é
necessário que se avance em direção dele; não se
I >ode ficar parado.

4. Prosseguindo em direção do alvo


Cada pessoa deve ter um objetivo, um alvo que ela
deseja alcançar. O alvo do cristão é a concretização
da sua salvação em Cristo Jesus. Dentro deste
objetivo está uma vida de serviço e dedicação ao reino
de Deus. O serviço no reino de Deus começa na
família, nas relações sociais em geral. Cada cristão
deve estar engajado no serviço do Senhor (1 Tm 6.19).

55
5. Conclusão
Viver na companhia de Jesus Cristo é a concretização
da vida cristã; mas este viver com Cristo implica
serviço, gratidão, participação e dedicação ao reino de
Deus. Todos os nossos dons devem ser postos à
disposição de Deus no desempenho desta obra que
começa no presente e se projeta para o futuro.

(29) ABATIMENTO E TRISTEZA


(SI 43.5)

1. Introdução
Ninguém está livre de abatimento, desânimo e tristeza;
estas cousas são comuns ao ser humano.

2. A interrogação, o por quê


Quem já passou pela vida, atingindo a idade da razão
e não provou a tristeza e não buscou pelo por quê?
Nem sempre sabemos a razão de nossos sofrimentos
e por isso procuramos pelo por quê, mas nem sempre
o encontramos. Deus não nos revela tudo e ele tem
razão para agir assim; ele sabe o que é melhor para
nós (Jó 3.20,21).

3. Resta um raio de esperança


"Ainda o louvarei". Nem tudo está perdido; o sol não foi
destruído, apenas uma nuvem negra o encobriu, mas
ele voltará a brilhar. "Espera em Deus".

4. Deus é o nosso socorro


O salmo 46 começa com estas palavras: "Deus é o
nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na

56
angústia" (SI 46.1). É preciso que nossos olhos espi­
rituais se abram a fim de que vejamos o socorro
presente de Deus. "O meu socorro vem do Senhor" (SI
121.2 ).

5. Conclusão
É maravilhoso sabermos que Deus é o nosso socorro
e que podemos recorrê-lo em todo e qualquer tempo.
Digamos todos: "O meu socorro vem do Senhor”
(S1121.2).

(30) "SOIS SANTUÁRIO DE DEUS"


(1Co 3.16,17)

1. Introdução
O Novo Testamento tem uma palavra para templo e
outra para santuário. O templo compreende a área
total onde está situado o edifício destinado aos servi­
ços religiosos. O santuário é uma área específica
dentro da grande área do templo.3

hierón, (-ou, xó) compreende todo


o edifício e o terreno saqrado. vaóç, (-
ou, t o ) usada somente para distinguir o
edifício sacro (ou santuário = o lugar
santo e o santo dos santos = (santíssi­
mo) . Cf. TAYLOR, William Carey. Dicioná­
rio do Novo Testamento Grego, 4 ed. Rio
de Janeiro, Casa Publicadora Batista,
1965.

57
2. O Espírito de Deus habita no íntimo de cada
cristão
É importante que se leve isto em consideração, porque
o íntimo do homem é o centro de sua vida; é o lugar
mais reservado. Este lugar mais reservado deve ser
dado ao Espírito Santo; é desse lugar que ele vai
controlar a vida do cristão.

3. Quando o homem dedica a Deus o centro de sua


vida, tudo passa a ser controlado peio Espírito de
Deus.

A vida controlada por Deus faz do homem uma pessoa


feliz Jesus Cristo falou sobre Deus morando no cristão
(Jo 14.23). É um privilégio poder abrir o coração para
Deus morar nele.

4. Conclusão
Quem mora no seu coração? 0 homem pode abrir seu
coração para o bem ou para o mal; ele pode abrir seu
coração para Deus ou para Satanás. Responda com
sinceridade: Quem mora no seu coração?

(31) COISAS QUE TODOS PRECISAM SABER


(At 24.25)

1. Introdução
Há muitas cousas que as pessoas precisam saber,
mas nem todas representam perdas irreparáveis se
alguém as ignorar. Não se pode esquecer de proteger
a saúde; não se pode lançar o carro contra outro carro

58
- o desastre e a desgraça serão inevitáveis. Há cousas
que devemos evitar incondicionalmente.

2. Precisamos saber que Deus exige justiça


Deus determinou fazer justiça e exigir que o homem
aja com justiça. O mundo está cheio de injustiças, mas
haverá uma conseqüência e cada um pagará pelas
suas injustiças. Uns pagam parte da injustiça aqui
mesmo. Milhares de pessoas estão apodrecendo nas
prisões e lá morrerão; outros terão um acerto no além
e não menos doloroso. Ninguém escapará da justiça
divina (Gl 2.6).

3. Precisamos ter domínio próprio


Pensemos nos embaixadores; eles precisam ter
controle de si para poderem ouvir as reclamações e
críticas e ao mesmo tempo defender os interesses dos
países que representam. Diante das mais variadas
circunstâncias é preciso ter domínio próprio (At 24.25).
Sem domínio de si, o homem porá tudo a perder. Por
falta de domínio próprio, o homem pode matar ou ser
morto, pode terminar no cemitério ou no inferno; a
cadeia é o lugar mais seguro para quem não tem
domínio de si.

4. Haverá um juizo final


Não importa se o homem crê ou deixa de crer no juízo
final. É inevitável o juízo final; ele não depende da
vontade do homem para se concretizar. O juízo final é
promovido por Deus, que não se deixa enganar nem
aceita suborno (2Co 5.10).

59
5. Conclusão
A melhor saída é o homem concordar com Deus agora
e aceitar sua situação. Quando a pessoa rejeita a
oportunidade oferecida por Deus, tudo passa a ser
inútil; não haverá como evitar o dano.

(32) O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO


(Lc 2.1-20)

1. Introdução
O nascimento de Jesus Cristo é tão importante que
dividiu a história do mundo em duas partes: antes de
Cristo e depois de Cristo. É dele que se trata a seguir.

2. O nascimento de Jesus Cristo aconteceu na


plenitude dos tempos (Gl 4.4).

3. Um casal pobre, sem nenhuma expressão social,


são os pais de Jesus Cristo (Mt 15 55; Mc 6.3).

4. Quando Jesus Cristo nasceu, nem lugar


apropriado havia para ele (Lc 2 6,7)

5. O nascimento de Jesus Cristo foi anunciado por


anjos (Lc 2.9-12).

6. A mensagem dos anjos foi esta: "Hoje vos


nasceu o Salvador" (Lc 2 11)

7. Altamente os céus proclamam o nascimento do


Salvador com um "Glória a Deus nas maiores

60
alturas, e paz na terra entre os homens de boa
vontade" (Lc2.14).

8. Conclusão
Cabe aos cristãos a proclamação de Jesus Cristo,
na hora presente, até os confins da terra (Mt 28.18-
20 ).

(33) TRÊS LIÇÕES DO MESTRE JESUS CRISTO


(Mt 16.24-28)

1. Introdução
Cada pessoa deve ter o coração e a mente predispos­
tos para receber lições do Mestre

2. A lição da renúncia: "Se alguém quer vir após mim,


negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me..."
(Mt 16.24).
*
3. A lição da humildade: "Levantou-se da ceia, tirou o
manto e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou
água na bacia e começou a lavar os pés aos discípu­
los, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava
cingido" (Jo 13.4,5).

4. A lição de um alvo desafiante: "Sede vós, pois,


perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial" (Mt
5.48).

61
5. Conclusão
As lições de Jesus Cristo poderão mudar sua vida e
dar-lhe destino feliz4.

(34) O HOMEM
(Gn 1.1-31; 2.18-25; 3.1-24)

1. Introdução
Muito se tem escrito sobre o homem e mais ainda será
dito. O mais importante é o que a Bíblia informa sobre
ele.

2 O Homem é Criação de Deus

3. "O homem é ser criado e dependente, dependen­


te de Deus em qualquer fase e relação de sua vida"
5

4. O Pecado invadiu a Vida do Homem e fez dele


um Escravo infeliz (Gn 3.1-6,16-19)

5. Deus, na sua misericórdia, providenciou um


Salvador para todos os Homens (Jo 3.16).

1 Procure conhecer este livro:


FERREIRA, Ari Bonchristiani. Lições do
Nazareno. São Paulo, Imprensa Metodista,
1947.95p.

Walter Tomaz. A Obra do


CONNER,
Espirito Santo. Rio de Janeiro, Casa
Publicadora Batista, 1961, p. 131.

62
6. A Salvação é condicional; exigem-se da Pessoa
Fé e Aceitação do Sacrifício de Jesus Cristo (At
16.30,31).

6. A aceitação de Jesus Cristo resulta em Justifica­


ção, Paz e Segurança (Rm 5 1-11; 8 1,2).

8. Conclusão
Fora de Jesus Cristo não há paz, nem felicidade nem
salvação.

(35) O FUTURO
(Mt 6.19-21)

1. Introdução
Se cada pessoa pensasse no seu futuro com serieda­
de, o mundo seria diferente.
O futuro é muito importante.

2. Tesouro sem segurança porque os ladrões


assaltam e levam tudo.

3. O tesouro da terra só serve para a vida aqui (esta


vida) (Lc 12.20,21).

4. De olho no futuro, porque lá não haverá morte


nem ladrões.

5. Conclusão
Do outro lado da vida não há moeda falsa e é para
lá que eu vou.

63
(36) DO MUNDO PARA JESUS CRISTO
(1Co 12.2,3)

1. Introdução
Os colossenses tinham vivido na mais profunda
idolatria e a sua nova vida em Cristo tem significação
importante.

2. A serviço dos idolos


ídolo é tudo quanto ocupa o centro de nossa vida e
nos desvia do Deus vivo e verdadeiro.

3. O ídolo nada é e deixa a pessoa vazia e sem


direção certa.

4. O Espirito Santo convida o homem para ingres­


sar no reino de Deus por intermédio de Cristo
Jesus.

5. Quando Jesus Cristo se toma o Senhor do


homem, este se liberta do poder das trevas (Cl
1.13,14)..

6. A vida em Cristo toma a pessoa alegre, feliz e


segura do seu futuro (Fp 3.1; 4.4)

6. Conclusão
Por que você não passa para o lado de Jesus Cristo?

64
(37) QUEM É DEUS?
(2Co 1.3-11)

1. Introdução
Reinterpretando a Deus. O Novo Testamento
reinterpreta a Deus em termos de amor e graça,
misericórdia e reconciliação.

2. O Pai das misericórdias (v. 3)

3. O Deus de toda a consolação (v. 3)

4. Repartindo a consolação com nosso próximo (v. 4)


5. Participantes dos sofrimentos e das consola­
ções (v. 7)

6. Livres da sentença de morte (vs. 8,9)

7. Orando para vencer (v. 11)


t

8. Conclusão
Deus nos ama e nos deu a salvação por meio de
Jesus Cristo e por intermédio de Cristo Jesus
alcançamos a reconciliação com Deus (Rm 5.11).

(38) O PERIGO DO EGOÍSMO


(Rm 8.1,18-39)

1. Introdução
O egoísta vive enclausurado (preso) em si mesmo, e
daí seu problema. A libertação se torna difícil, porque
ele é prisioneiro de si mesmo.

65
2. O egoísmo estraga a vida inteira da pessoa por
meio de uma escravidão severa.

3. O egoísta quer tudo para si e quanto mais tem,


mais quer; a cada dia o egoísta é mais infeliz porque
não encontra uma destinação satisfatória para os seus
bens (Tg 1.27; 2 8 )

4. Os bens do egoísta não promovem o bem-estar


seu nem o do seu próximo.

5. O egoísta não tem espaço para Deus, em sua


vida, porque tudo foi ou está ocupado (tomado)
pelos seus bens. Egoísmo e avareza andam de mãos
dadas.

6. Há um estranho paradoxo na vida do egoísta -


seus bens são os seus males.

7. O egoísta somente poderá mudar sua sorte


quando ele tiver a coragem e a inteligência
(sabedoria) para trocar seu objetivo.

8. Conclusão
Ele precisa colocar Jesus Cristo como centro dos seus
interesses; só Jesus Cristo poderá libertar o egoísta de
si mesmo e dar-lhe um novo sentido alegre e feliz para
sua vida.

66
(39) LOUVAI AO SENHOR
(S1100)

1. Introdução
Há muitos motivos para louvarmos o nosso Deus.
Certamente não temos consciência de todos os
motivos que justificam o louvor a Deus; bastam, porém,
os que conhecemos.

2. Louvai ao Senhor porque sua bondade dura para


sempre (S1106.1).

3. Louvai ao Senhor porque o louvor sincero


supera a outros sacrifícios (SI 50 23)

4. Nossa fé em Deus é confirmada pelas ações de


graças que lhe oferecemos (Cl 2.7); as ações de
graças estão ligadas ao louvor a Deus.

5. A paz em nosso coração está ligada à vida de


gratidão e louvor a Deus (Cl 3.15).

6. Louvai a Deus porque ele nos faz triunfantes em


Cristo Jesus (2Co 2.14).

7. Conclusão
Louvemos ao nosso Deus com sinceridade e integri­
dade de coração.

67
(40) O AMOR A DEUS
( 1 Co 13)

1. Introdução
O amor é a suprema lei da vida; sem amor não há
felicidade.

2. O amor é a lei suprema de Deus. Sem amor não


há salvação.

3. O amor de Deus se revelou na suprema dádiva


do seu Filho Jesus Cristo (Jo 316)

4. Jesus Cristo nos revelou o amor do Pai em toda


a sua amplitude e profundidade (Jo 15 9)

5. Pelo seu amor, Cristo Jesus deu sua vida por


nós (1 Jo 3.16).

6. O amor de Deus revelado em Cristo Jesus


excede todo o entendimento (Ef 316).

7. Jesus Cristo espera que o amemos porque ele


nos amou primeiro (1 Jo 4 19).

8. Revelemos amor a Cristo Jesus, guardando a


sua palavra (Jo 14.23).

1. Conclusão
Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração
(Dt 6.5).

68
(41) "OUVE A PALAVRA DO SENHOR"
(Jr 22.29)

1. Introdução
O homem precisa aprender a ouvir e a obedecer.

2. A palavra do Senhor está revelada em Jesus


Cristo (Jo 1.1).

3. A palavra do Senhor é como fogo e como


martelo que esmiúça tudo (Jr 23 29)

4. A palavra do Senhor é reta e nele não injustiça


(SI 33.4).

5. Felizes são aqueles que guardam a palavra do


Senhor (Lc 11.28).

6. Tiago recomenda que sejamos ouvidores da


palavra do Senhor, mas que não esqueçamos o
que ouvimos (Tg 1 22).

7. Conclusão
Ouve a palavra do Senhor para que sejas realmente
feliz./

69
(42) "ESPERA NO SENHOR"
(SI 37.7)

1. Descansar no Senhor não dispensa a nossa


colaboração.

2. "Esforçai-vos" (SI 31.24).

3. O Senhor renova nossas forças (Is 40 31).

4. Depositemos em Deus nossas esperanças, e


façamos nossa parte (SI 25 5).

5. Os que esperam no Senhor não serão envergo­


nhados (SI 25.3).

(43) ASSISTIDO POR ANJOS


(SI 91.11)

1. Introdução
Em todos os tempos os homens têm tido necessidade
da assistência de alguém que lhes seja superior.

2. Pouco se sabe sobre os anjos de Deus. Uma


cousa, porém, é certa - têm um ministério de assistên­
cia aos servos de Deus (SI 91.11 f.

Conheça o livro do autor:

70
3. O anjo do Senhor dá proteção física em certas
ocasiões (SI 34 8 )

4. O anjo do Senhor traz conforto nas horas de


sofrimento intenso (Lc 22.43).

5. Os anjos são chamados ministros de Deus


(certamente Satanás está excluído da lista) (Hb 1.7).

6. Quando um pecador se arrepende dos seus


pecados e é salvo, há muita alegria entre os anjos
do Senhor (Lc 15.10).

7. Conclusão
Os anjos de Deus sempre desempenharam papel
importante em relação aos servos de Deus; eles
continuam agindo a favor dos eleitos de Deus.

(44) TRABALHANDO A FAVOR DE OUTROS


(Rm 10.12)

1. Introdução
Uma das cousas maravilhosas da vida é fazer algo a
bem de outros; Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre
por amor de nós (2Co 8.9).

SILVA, Hylarino Domingues. Anjos, agen­


tes secretos de Deus. Curitiba, A. D.
Santos Editora Ltda, 1994.

71
2. A riqueza nem sempre deve ser interpretada em
termos materiais (Ap 2.9)

3. A justiça espiritual é riqueza durável (Pv 8 18)

4. Nosso espírito pode e deve ser enriquecido (1Co


1.5).

5. Deus supre de algum modo as nossas necessi­


dades (Fp 4.19). Isto nos dá segurança e conforto.

6. Conclusão
Vimos que Deus sempre está fazendo algo a nosso
favor; devemos seguir o exemplo dele.

(45) DESPERTAMENTO ESPIRITUAL


(Ef 5.14)

1. Introdução
0 homem está numa permanente crise espiritual por
causa de suas limitações; é necessário estar vigilante
para que o mal não se agrave.

2. Assim como o sono físico anula as atividades,


ainda que temporariamente, de igual modo o sono
espiritual toma a vida espiritual infrutífera, anulan­
do as contribuições nossas para o reino de Deus (SI
77.5; Lc 12.37).

3. O despertamento espiritual deve começar hoje;


já está na hora de começar (Rm 13.11).

72
4. Firmes na fé porque sem fé é impossível agradar
a Deus (1Co 16.13).

5. Perseverança na fé e na oração. A oração é parte


integrante de todo despertamento espiritual (Cl 4.2).

6. Conclusão
Jamais se esqueça da necessidade permanente da
busca de vida condizente com os padrões estabeleci­
dos na Bíblia.

(46) PURIFICAÇÃO DOS PECADOS


(1Jo 1.7)

1. Introdução
O pecado continua sendo o principal problema dos
homens. O pecado compromete todas as relações
sociais entre as pessoas.

2. Todos somos pecadores e necessitamos do


perdão e purificação (Rm 3 23)

3. A morte de Jesus Cristo é o sacrifício que nos


purifica de todo o pecado (1 Jo 1.7).

4. Por meio da morte de Cristo, temos paz e


purificação dos pecados (Cl 1.20)

5. Pago o preço do resgate (Pe 1.18,19)

73
6. A entrada no reino etemo de Deus acontece
através da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo (Hb
10.19).

7. Conclusão
O Caminho da Cruz - Hino 306 do Cantor Cristão, diz
a primeira estrofe:
Foi Jesus que abriu o caminho pra o céu;
Não há outro meio de ir.
Nunca irei entrar no celeste lar
Se o caminho da cruz errar.
É na cruz que a pessoa encontra ou alcança a
purificação dos seus pecados e a concretização de
sua salvação.

(47) UM HOMEM CHAMADO JÓ


(Jó 1.1; 37.23; 42.10)

1. Introdução
O livro de Jó focaliza o problema do sofrimento que
atinge a todos os homens. Esta preocupação continua
porque não se apresentou uma solução satisfatória até
o presente.

2. Jó era íntegro.

3. Jó era temente a Deus.

4. Jó agia com justiça no trato com o próximo.

5. Jó não era opressor.

74
6. Jó foi oprimido por Satanás.

7. Os sofrimentos de Jó têm sido narrados com


destaque através dos séculos.

8. Jó foi curado, libertado e restaurado quando ele


orava pelos seus amigos (Tg 5.10,11).

9. Conclusão
Jamais esqueçamos de nosso semelhante nem
atribuamos a Deus os nossos males; também não
podemos perder a esperança de alcançar dias
melhores com a ajuda de Deus. Jó foi modelo de inte­
gridade e temor a Deus.

(48) A JUSTIÇA
(Pv 14.34)

1. Introdução
Todos clamam por justiça; mas será que todos querem
justiça?

2. O mundo está cheio de violência e injustiças; a


violência é em si mesma uma forma de injustiça.

3. "A justiça exalta as nações" (Pv 14 34) As nações


têm uma história que registra seu modo de ser e agir.
As nações injustas serão lembradas como manchas
negras na história dos povos.

4. Devemos alegrar-nos com a justiça e toda SOrte


de bem a favor dos homens (Is 64.5)

75
5. 0 homem é pecador e injusto, mas Deus o
justifica gratuitamente em Jesus Cristo (Rm 3.24)

5. Conclusão
Somente Deus poderá fazer de uma pessoa injusta
uma pessoa justa; ele sabe como realizar este
milagre. Diz a Palavra de Deus: "Justificados, pois,
pela fé, temos paz com Deus (...)" (Rm 5.1).

(49) OS REBELADOS CONTRA DEUS


(SI 2)

1. Introdução
Nestes últimos tempos tem havido muitas rebeliões em
nossas penitenciárias e outros presídios. O saldo de
tudo é quase sempre negativo. São os rebelados.

2. Os amotinados (vs. 1-3)

3. Deus está rindo dos amotinados (v. 4; Dt


9.23,24).

4. A resposta de Deus (v. 5).

5. Ninguém poderá impedir a implantação do


projeto divino - o reino de Deus será estabelecido,
independente da vontade dos seus inimigos (vs. 6-9).

76
6. Aqueles que se julgam grandes e poderosos,
que tratem de ficar bonzinhos antes que seja tarde
(vs. 1 0 - 1 2 ).

7. Aqueles que confiarem no Deus onipotente,


serão bem-aventurados (v. 1 2 ).

8. Conclusão
Quem se amotinar contra Deus, só terá a perder.

(50) O CAMINHO DA DERROTA


(SI1)

1. Introdução
Derrota é prejuízo, tragédia, desgraça e frustração.

2. O homem sempre teve de enfrentar uma situação


dual e sempre terá de fazer escolhia e tomar
decisões; sua felicidade, seu futuro dependem de sua
decisão.

3. Aquele que segue a orientação dos ímpios, vai


agir como ímpio (v. 1 ).

4. Os três estágios da má escolha:


1o - Seguir o conselhos dos ímpios;
2o - Parar no caminho dos pecadores;
3o - Assentar-se com o grupo dos zombadores
escarnecedores (1Co 15.33).
Não falta mais nada, eie já é um deles.

77
5. Conclusão
"O caminho dos ímpios conduz à ruína" (v. 6 ). Este é o
fim da jornada - total derrota. Mas esta derrota poderá
ser evitada pela escolha de ficar com Deus. (Reler o
salmo e observar quem é o homem feliz).

(51) GRATIDÃO A DEUS E AO PRÓXIMO


(Cl 3.15)

1. Introdução
Se pararmos um pouco na estrada da vida, havemos
de constatar que somos devedores a Deus e ao
próximo; deles temos recebido muito ou tudo quanto
temos e somos.

2. "Sede agradecidos" porque muito tendes


recebido (Cl 3.15).

3. Louvai e agradecei a Deus porque a sua


bondade dura para sempre (S1106.1).

4. Louvai a Deus e rendei-lhe graças porque isto é


bom (SI 92.1).

5. Louvai a Deus e sede gratos a ele, porque ele


nos faz triunfar em Jesus Cristo, nosso Salvador
(2Co 2.14).

78
6. Conclusão
Sede agradecidos a todos quantos vos têm
ajudado a vencer nas horas difíceis; sem a ajuda
deles, tudo seria mais difícil, mais penoso.

(52) OS CONSELHOS DE DEUS


(SI 33.11; Is 25.1)

1. Introdução
Deus nos ama e quer ver-nos em caminho e direção
retos; grande espaço da Bíblia é tomado para orientar
as pessoas em direção da retidão e da humildade.

2. O profeta Isaías nos diz que os conselhos do


Senhor são maravilhosos (Is 28.29)

3. Deus tem procurado dar conhecimento da


verdade aos homens (1Tm 2 4)
/

4. O que é difícil Deus nos revela para nosso bem


(Ef 1.9).

5. Finalmente, para facilitar-nos as cousas, Deus


usa de misericórdia para conosco dentro dos
propósitos dos seus conselhos (Rm 11 32; Ef 1.11)

6. Conclusão
Sigamos os conselhos do Senhor porque isto será um
ato de inteligência.

79
(53) OBEDIÊNCIA A DEUS
(1Sm 15.22)

1. Introdução
Para onde quer que o homem vá, ele precisa obede­
cer. A desobediência acarreta grandes perdas
inclusive da própria vida.

2. Por não obedecer a Deus, nossos primeiros


pais perderam o paraíso (Gn 3.9-19, 23,24); não
obedeceram e foram expulsos do paraíso.

3. Israel sofreu muitas derrotas porque não se


decidia a andar no caminho certo (SI 81 13,14).

4. Obediência é algo que precisa ser aprendida. O


autor de Hebreus nos diz que Jesus Cristo aprendeu a
obedecer a Deus Pai (Hb 5.8).

5. Conclusão
O apelo final vem do profeta Jeremias: "Ouvi a voz do
Senhor” (Jr26.13).

80
(54) JESUS CRISTO, O SALVADOR7
(Atos 2.14-41)

1. INTRODUÇÃO (Vs. 14-21)


1.1. Estes homens não estão embriagados.
1.2. Este milagre é o cumprimento da profecia do
profeta Joel.
1.3. Sinais do juízo divino.
1.4. 'Todo que invocar o nome do Senhor será salvo".
1.5. Jesus voltará como juiz.

2. ARGUMENTO (Vs 22-36)


2.1. Jesus aprovado por Deus com MILAGRES,
PRODÍGIOS e SINAIS.
2.2. Jesus morreu e reviveu (vs. 23-32).
2.3. Nossa fé repousa no fato do túmulo vazio.
2.4. Os apóstolos são testemunhas da ressurreição.
2.5. Cada cristão deve dar testemunho de que Cristo
vive.

3. JESUS FOI EXALTADO À DIREITA DO PAI (Vs


34-35)
3.1. O dom do Espírito Santo é prova de que Jesus
assumiu autoridade suprema.
3.2. Os que rejeitaram e mataram a Jesus são réus
de crime sem igual.
3.3. Os que rejeitam o Salvador recusam a salvação
que somente ele pode dar.

EERDMAN, Charles R. Atos dos


Apóstolos. São Paulo, Casa Editora
Presbiteriana, 1960, pp. 32-34.

81
4. CONCLUSÃO
Três mil conversões. Estas conversões foram uma
manifestação especial do Espírito Santo. A renovação
das almas é obra do Espírito Santo. Você, também,
pode ser renovado, transformado pelo poder de Deus.

(55) LOUVOR A DEUS


(SI 150)

1. INTRODUÇÃO
Que é louvor? - Louvor é gabo, elogio, aplauso, pa­
negírico; glorificação, exaltação. Louvar a Deus é
bendizê-lo, glorificá-lo, exaltá-lo.

2. POR QUE LOUVAR A DEUS?


O homem deve louvar a Deus porque ele é bom. O SI
146.6-9 apresenta alguns aspectos da manifestação
da bondade de Deus (ler o texto indicado). "O Senhor
é fiel em todas as suas palavras, e santo em todas as
suas obras" (SI 145.13) e "a sua misericórdia dura
para sempre" (SI 136). Deus nos tem demonstrado o
seu amor em Cristo Jesus. Por tudo isto ele é merece­
dor de nosso louvor.

3. ONDE LOUVAR A DEUS?


Devemos louvar a Deus em todo este imenso universo,
mas de modo especial nos locais preparados especi­
almente para a celebração do culto a ele. O local de
culto deve oferecer ambiente apropriado e atraente
para o louvor. Tudo que desviar a atenção do ado­
rador, deve ser afastado ou evitado. As músicas e

82
os cânticos devem ser apropriados para exaltar a
Deus.

4. COM QUE LOUVAR A DEUS?


Os instrumentos musicais próprios de cada cultura ou
grupo devem ser dedicados ao Senhor, para apresen­
tação de músicas e cânticos apropriados ao culto e ao
louvor; as músicas e as letras devem despertar a alma
e não o corpo. O louvor é parte do culto que oferece­
mos a Deus. O louvor é parte do ato de adoração a
Deus. No SI 150, o louvor tem sentido dedicatório. É
o homem colocando tudo quanto ele é e possui a
serviço do culto e louvor a Deus.

5. QUEM DEVE LOUVAR A DEUS?


Todos os homens devem louvar a Deus. O salmista
estende esta ação a todos os seres vivos como
pássaros e animais, mas esta é uma forma poética de
expressão. No SI 148, o salmista convoca os anjos, o
sol, a lua, todas as estrelas luzentes, os céus, as
águas, as tempestades, os montes, as árvores, os
répteis, os adultos e as crianças para louvarem a
Deus. As crianças devem participar do louvor a Deus.
As igrejas precisam de programas especiais de louvor
a Deus apresentados pelas crianças (SI 8.2).

6. CONCLUSÃO
Louvar a Deus é um privilégio extraordinário dado
ao homem. No ato de louvar a Deus, o homem recebe
alegria e força para continuar sua peregrinação ainda
que a estrada seja desconfortável, cheia de perigos
e muitas lutas aconteçam ao longo da jornada, no
final certamente dirá: "Grandes cousas fez o Senhor
por nós; por isso estamos alegres" (S1126.3).

83
(56) DEUS É O NOSSO PASTOR
(SI 23)

1. Introdução
0 salmo 23 é, talvez, o mais conhecido. Ele tem
servido de consolo na vida e na morte de muitas
pessoas. Vale o tempo gasto no estudo dele.

2. "O Senhor é o meu pastor" (v. 1).


Nada falta em termos espirituais quando temos Deus
como pastor.

3. "Refrigera a minha alma" (v. 3).


0 alívio espiritual para nossas angústias vem de Deus.
Não adianta procurar alívio nos homens porque só
Deus tem a solução

4. "O vale da sombra da morte" (v. 4).


Todos temos de passar por lá; a idéia não agrada a
ninguém. Precisamos de alguém que nos dê apoio.
Este apoio vem de Deus - "Tu estás comigo" (v. 4; Jo
10.14).

4. Conclusão
A companhia de Deus é o nosso ponto de apoio em
toda e qualquer circunstância.

84
(57) O DONO DO MUNDO
(SI 24)

1. Introdução
Estamos acostumados com a idéia de posse. Tudo
tem dono. O homem é dono das propriedades
individualmente. Não é estranha a idéia de ser dono
de alguma cousa.

2. Deus é dono de tudo aqui inclusive dos habitan­


tes da terra. Não se pense que Satanás é o dono da
terra. Ele é usurpador, é intruso, é ladrão. Ele diz que
é dono, mas é mentira. Ele está apossando do mundo
sem direito algum (Lc 4.6,7).

3. Deus é o dono disto aqui e por isso ele fará


ajuste de contas com Satanás e seus colaborado­
res.

4. O Senhor da glória dará bênçãos especiais


àqueles que o colocarem nos alvos de suas vidas
(vs. 4,5).

5. Conclusão
Devemos ficar com Deus que é o dono de tudo (Jo 1.1 -
3; Gn 1.1).

85
(58) QUERES SER FELIZ?
(SI 27)

1. Introdução
O título acima parece meio esquisito. Quem não quer
ser feliz? Todos querem ser felizes. O que acontece é
que muitos procuram a felicidade onde ela não está.

2. Queres ser feliz? Então toma a Deus como tua


luz, para iluminar os teus caminhos (v. 1 ).

3. Queres ser feliz? Então procura a casa de Deus,


onde seu povo ora e louva a Deus porque a sua
misericórdia dura para sempre" (S1136.4).

4. Queres ser feliz? Ora a Deus e apresenta-lhe


teus agradecimentos e pedidos conforme tuas
necessidades (v. 9).

5. Queres ser feliz "Espera pelo Senhor; anima-te, e


fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor
(v. 14).

6. Conclusão
Faça cada um a sua parte e aguarde que Deus fará a
dele (Mt 5.1-9).

86
(59) CARACTERÍSTICAS DO BOM CIDADÃO
(SI 45.3,4).

1. Introdução
0 salmo 45 foi escrito (composto) em homenagem ao
rei. Nele o salmista destaca três qualidades do bom
cidadão. Os servos de Deus são cidadãos da terra e
dos céus

2. O bom cidadão luta pela causa da verdade (v. 4).


A verdade é o que o homem deseja, mas é, também, o
que ele mais teme. A verdade não se mácula nem se
muda, pois mudada deixaria de ser a verdade O
cidadão que defende e pratica a verdade sempre será
respeitado.

3. O bom cidadão luta pela causa da mansidão (v.


4).
No mundo de violência, intriga e outros crimes, é
preciso lutar pela causa da mansidão e do respeito
pela pessoa humana.

4. O bom cidadão defenderá a causa da justiça (v. 4).


O que mais se vê no mundo é a injustiça que acontece
em toda parte; até na igreja há injustiça. Há injustiça
quando se deixam de levar em conta os direitos das
pessoas, o que sempre termina em algum dano. Este
prejuízo pode ser muito grande e trazer a ruína da
pessoa prejudicada. t

5. O bom cidadão honra o nome e a pessoa de


Deus e respeita as autoridades do seu país (1Pe
2.17; 1Tm 2.1-3).

87
Quem age de forma correta, está honrando o nome de
Deus.

6. Conclusão
Apenas esta pergunta: Que tipo de cidadão você é?

(60) SOCORRO PRESENTE


(SI 4.1)

1. Introdução
Nas horas difíceis da vida, todos precisamos de ajuda,
de socorro para não sermos totalmente destruídos.
Onde está o refúgio? Onde está a solução? A Bíblia
tem a resposta.

2. "Deus é o nosso refúgio"


A proposta da Bíblia é que o homem procure refugiar-
se em Deus. Não adianta refugiar-se noutra pessoa
fraca como nós. O fraco não tem condições para dar
proteção a ninguém.

3. Deus é nossa "fortaleza"


Ninguém é suficientemente forte para enfrentar, por si
mesmo, as adversidades do dia a dia. O peso vai
aumentando e as forças se esgotam dentro de algum
tempo e precisamos de ajuda para levar a carga. Deus
nos dá a força na medida certa para suportarmos o
peso.

4. Deus é o nosso "Socorro bem presente na


Angústia"

88
Pensemos numa situação angustiante em que
precisemos de socorro. Um incêndio, um acidente,
uma situação financeira difícil, quando estamos
ameaçados de perder tudo quanto temos Finalmente
pensemos cercados por inimigos e sem defesa É aí
que Deus entra com seu poder (1Co 16.1,2).

5. Conclusão
Creiamos em Deus; depositemos nele inteira confian­
ça. "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
presente na angústia" (SI 46.1).

(61) GRANDE É O SENHOR


(SI 48)

1. Introdução
Deus não é apenas grande, ele é o maior; ele está
acima de tudo.
/

2. Este Deus grandioso é mui digno de ser louvado


(v. 1 ).

3. Este Deus grandioso se fez conhecer como alto


refúgio (v. 3).

4. Deus tem realizado maravilhas através dos


séculos pelas quais seu povo foi libertado (cf a
passagem do Mar Vermelho (Êx 14 15-31); a queda
dos muros de Jericó (Js 6 ).

89
5. Este grande Deus deve ser escolhido como Deus
e guia até a morte (v. 14).

6. Conclusão
Este grande e misericordioso Deus pode mudar
sua vida e fazer de você uma pessoa muito feliz.
Procure-o e tome-o por seu Deus (2Co 5.17).

(62) CONFIANÇA EM DEUS


(SI 49)

1. Introdução
Na vida, os dias não são iguais: há dias festivos e
outros de luto, dias de abundância e outros de miséria.
É necessário ter fé em Deus, para vencer os dias
difíceis.

2. Os dias da adversidade (v. 5)

3. Os que confiam em seus bens (v. 6 )

4. O mundo inteiro não bastaria para resgatar


alguém junto a Deus; tudo já pertence a ele (vs.
7,8).
5. Ninguém escapa da morte e nossos bens só
servem para esta vida (v. 1 0 )

6. Não há casa perpétua aqui (vs. 11,12).

7. Todos que se esquecerem de Deus, e puserem


sua confiança em si mesmos, serão destruídos (vs.
13,14).

90
8. Neste mundo tudo terá fim; o homem se vai e as
suas obras o acompanham (vs. 16-20; Ap 14 13, SI
90.9,10).

9. Conclusão
Pense bem em tudo isto e se reconcilie com Deus por
intermédio de Jesus Cristo (Rm 5.1,2,11). Faça isto,
hoje; amanhã poderá ser tarde.

(63) CRISE NA FÉ
(Ml 1)

1. Introdução
Malaquias é o último profeta canônico do Velho
Testamento. Nos seus dias a religião de Israel estava
em crise. O culto oficial não era levado a sério, porque
os sacerdotes não tinham vida consagrada a Deus
nem lhe honravam o nome (1Sm 8.1-3).
/
2. Os ministros do culto desprezavam o nome do
Senhor (v. 6 ; Mc 7.8,9,13; Mt 15.3,6).

3. Os sacerdotes consideravam desprezível a mesa


do Senhor (v. 7).

4. Os ministros de Deus ofereciam em sacrifício


animais cegos, doentes ou aleijados (defeituosos);
isto era ofensa à divindade. Tais ofertas eram re­
jeitadas por Deus (vs. 8,9).

91
5. Um contraste - Enquanto o povo escolhido por
Deus o desprezava, este mesmo Deus era engran­
decido, honrado e cultuado fora de Israel. Outras
nações serviam a Deus com sinceridade (vs. 5,11).
Malaquias não cita nominalmente tais nações.

6. Mais uma vez Malaquias condena a oferta de


animais doentes, defeituosos e ainda animais
mortos por feras (roubados por feras) (v. 13).

7. Por fim é lançada a maldição sobre os engana­


dores que oferecem o pior para Deus (v. 14).

8. Conclusão
Que tipo de oferta você está apresentando a Deus?

(64) O HOMEM DA MÃO MIRRADA


(Mc 3.1-12; Mt 12.9-14; Lc 6.6-11)

1. Introdução
A fama de Jesus e seus feitos se espalhou em todas
as direções do território nacional e até no estrangeiro.
Vinham multidões de todas as direções em busca de
cura para seus males (Mc 3.7,8).

2. Jesus está na sinagoga (Mc 3.7,8)


As atenções de todos estão voltadas para Jesus
inclusive a dos seus inimigos.

3. A multidão de enfermos espera receber cura de


Jesus.

92
4. Os fariseus procuram algo para acusar a Jesus
(Lc 6.7; J0 8 .6 ).
Chegou a hora propícia - Jesus não pode curar no
sábado porque é violação da lei, mas Jesus não vê as
cousas por este ângulo tão estreito. O sábado que foi
instituído para ser uma bênção, agora estava transfor­
mado em maldição na interpretação legalista dos
fariseus.

5. O homem da mão direita atrofiada (Lc 6.6)


Jesus pergunta: "É lícito fazer bem ou mal no
sábado"? - Ninguém responde. Com indignação,
Jesus pede que o homem da mão doente vá para 0
meio do auditório e estenda a mão - e o homem foi
curado!
Então os fariseus saem furiosos e vão tramar a morte
de Jesus com os herodianos. Vão procurar os
traidores da nação e se tornam iguais aos traidores.
Agora o fim justifica os meios - a finalidade é a morte
de Jesus. Este homem tem de morrer a qualquer
preço!

6. A fama de Jesus cresce e com ela, o ódio dos


seus inimigos.
7. Em Jesus havia poder que se transformava em
bênçãos para todos.

8. Conclusão
Você quer ser curado do corpo e do pecado e se
transformar em pessoa feliz? - Vá a Jesus; ele espera
por você.

93
(65) A MORTE DE JESUS CRISTO
(Jo 19.17,18)

1. Introdução
Não há novidade no fato de alguém morrer, mas há
interesse especial na morte de Jesus Cristo porque
Cristo morreu por nós.

2. A morte de Jesus Cristo não foi acaso; tudo


estava previsto (Mc 10.32 34).

3. A morte de Jesus fazia parte do plano de nossa


redenção (Jo 3.16; Rm 5.8).

4. A morte de Jesus Cristo trouxe ao homem um


novo raio de esperança (Rm 5.1,11).
Ela foi a realização daquilo que o homem não podia
realizar por si mesmo, isto é, a sua redenção, sua
salvação.

5. Conclusão
Cristo morreu pelos pecadores. Não podemos viver
sem Jesus. Ele é a nossa esperança e a nossa paz (Ef
2.14).
(66) A O R A Ç Ã O
(S1145.1-21)

1. INTRODUÇÃO
Que é oração? Um conceito amplo de oração nos
ajudará a compreender melhor sua importância e suas
conseqüências. Conceito: Oração é um intercâmbio
entre o homem e Deus. Nesta conversa o homem

94
louva a Deus pela sua bondade e misericórdia, agra­
dece-lhe os favores recebidos e lhe faz súplicas
(pedidos). São, portanto, três elementos: Louvor, Gra­
tidão, Súplica. Não é necessário que todos estes
elementos estejam presentes em todas as orações. O
culto como um todo é, também, uma forma de oração
(Mt 6.5-15).

2. O MOTIVO DA ORAÇÃO
São motivos de oração todos os acontecimentos
relevantes na vida do homem. O que está atrás da
oração? Toda oração pressupõe uma ou várias
necessidades. Estas necessidades podem ser
urgentes ou não. O que importa é que saibamos que a
oração procede de uma ou mais necessidades. O
homem não tem condições para superar a dificuldade
por si mesmo e por isso recorre a Deus.
3. A ORAÇÃO NA BÍBLIA
3.1. Oração de Isaque a favor de sua mulher (Gn
25.21).
3.2. Oração de Salomão por ocasião da Dedicação do
Templo (1Rs 8 22-53).
3.3. Oração de Davi, pedindo perdão a Deus (SI 51).
3.4. Oração do Rei Ezequias para que Deus o
curasse; a oração foi atendida e Deus lhe acrescen­
tou mais quinze anos de vida (2Rs 20.5,6).
3.5. Oração do profeta Habacuque (Hc 3.2).

4. O QUE ACONTECE QUANDO O HOMEM ORA A


DEUS
4.1. Moisés orou a Deus e o fogo do castigo divino
se apagou (Nm 11.1,2).

95
4.2. Eliseu orou a Deus para que os olhos do seu
servo fossem abertos e assim seu servo viu o exército
do Senhor que os protegia (2Rs 6.17).
4.3. Enquanto Jó orava por seus amigos, Deus lhe
deu a libertação do seu cativeiro (Jó 42.10).
4.4. A Igreja de Jerusalém orava por Pedro que estava
na prisão e Deus o libertou milagrosamente (At 12.5).
4.5. Tiago diz: "Orai uns pelos outros, para serdes
curados (Tg 5.16).
4.6. Oração de Pedro: "Senhor, salva-me!" (Mt
14.28-31. Esta oração é objetiva e sem espaço para
formalidades. São três palavras: "SENHOR, SALVA-
-ME!"

5. VAMOS ORAR A DEUS


5.1. "Deus, sê propício a mim, o pecador!" (Lc 18.13).
5.2. "Cria em mim, ó Deus, um coração puro" (SI
51.10).
5.3. "Orai sem cessar" (1Ts 5.17).

6. CONCLUSÃO
6.1. O Segredo da vida vitoriosa dos homens de Deus
se explica pela vida de comunhão com Deus expressa
em permanente oração. Tiago nos afirma: "a súplica
de um justo pode muito na sua atuação (Tg 4.16).
6.2. A oração particular é o segredo da vida espiritual.
"Os mensageiros de Deus evem demorar-se longa­
mente com Ele, se quiserem ter êxito em sua obra.
Conta-se a história de uma velha senhora (...) que
escutava as razões que seus vizinhos apresentavam
para o sucesso de seu ministro.
6.3. Falavam de seus dotes, e de seu estilo de
linguagem, de suas maneiras. "Não", lhes disse a

%
velha senhora, "eu voss direi o que é. Vosso homem
está muito unido com o Todo-poderoso" "Vedes
que seu poder público provinha da comunhão
pessoal com Deus" (Obreiros Evangélicos São
Paulo, Casa Publicadora Braàileira, pág. 252).
6.4. Se não temos tido maiores vitórias, o problema
está aqui: "Nossa incredulidade é nosso maior entrave
na vida espiritual. Não há, efetivamente, nenhuma
outra dificuldade real em nosso caminho" (Richards,
H. M. S. Meditações Matinais. São Paulo, Casa
Publicadora Brasileira, p. 79).

(67) A CURA DO PARALÍTICO DE CAFARNAUM


(Lc 5.17-26)

I. INTRODUÇÃO
Este relato do evangelho não trata de uma simples
cura, mas de um milagre e do estabelecimento do
prioritário. Jesus coloca as cousas nos seus devidos
lugares e nos faz ver os valores nas suas reais
dimensões.

2. A IMPORTÂNCIA DA FÉ
A fé não somente do paralítico, mas também a de
seus amigos que o conduziram a Jesus. Aquela fé
genuína e intensa foi demonstrada através da obra
dos amigos do enfermo. O esforço daqueles homens
prova que eles criam que Jesus podia curar o
paralítico. Era fé acompanhada de obras e não
somente fé teórica e morta (cf. Tg 1.27). A fé não se
demonstra por meio de discursos bonitos, mas pelo
que o homem faz, pelas suas obras.

97
3. SELEÇÃO DE PRIORIDADES
É importante, na vida do homem, a determinação das
prioridades. Quando recebemos o salário, precisamos
selecionar as prioridades para distribuição dos gastos
e assim é com muitas outras cousas.
3.1. O perdão dos pecados era a prioridade principal a
ser realizada na vida do paralítico e por isso Jesus
Cristo perdoou-lhe os pecados antes de curá-lo (Lc
7.48).
3.2. A cura dos males físicos foi a segunda priorida­
de. Jesus curou o paralítico porque este precisava da
cura.
3.3. A reação do ex-paralítico foi de exaltação e
glorificação do nome de Deus. Aqui está uma grande
lição - a GRATIDÃO.

4. QUAIS SÃO AS PRIORIDADES PARA MINHA


VIDA?
4.1. Salvação da alma;
4.2. Gratidão a Deus;
4.3. Dedicação de minha vida a Deus expressa em
amor ao próximo. Se a religião de alguém não incluir
o amor ao seu semelhante, essa religião é inútil (cf.
Tg 1.27).

5. CONCLUSÃO
Deus tem uma solução para os problemas do homem,
se este aceitar a solução divina. A solução de Deus
nem sempre será como o homem a idealizou. O
importante é que o homem aceite o que Deus lhe
oferecer. Deus está pronto a dar, mas o homem nem
sempre está disposto a receber. O paralítico recebeu
a ordem e se pôs a obedecer sem questionar. Não
questione a Deus. Se você questionar, irá tornar as
cousas mais difíceis e você não poderá gozar
plenamente do que Deus tem para oferecer-lhe

(68) A RECOMPENSA DIVINA


(Ap 14.13)

1. Introdução
A morte não é o fim da existência do homem, mas é
término da etapa terrestre de sua existência.

2. A Execução de Tarefas
Nesta etapa da vida terrestre há tarefas a serem
executadas. São serviços para Deus e para os
homens (2Tm 2.15,16).

3. Bem-aventurados os que Morrem no Senhor.


3.1. A certeza do dever cumprido;
3.2. O descanso merecido;
3.3. As obras acompanham o homem.

4. Conclusão
Deus tem uma justa recompensa para cada um (ler Ap
21.4). A vida continua de modo diferente.

(69) O PASTOR - SEU DIA E SUA TAREFA

1. INTRODUÇÃO
Há dia do funcionário público, dia do professor, dia do
bancário, dia da secretária, dia do soldado, dia da ban­
deira, dia do trabalho, dia do pastor e outros mais.

99
Cada classe deve ser digna do seu dia para receber
as homenagens com honra.
Hoje muitos pastores receberão homenagens e
presentes. É sobre o pastor que se fala neste dia. O
tempo aqui gasto será bem pago, se compreender­
mos bem o pastor e sua missão.

2. CONCEITO DE PASTOR
O título de pastor é figurado para o chefe religio­
so e guia espiritual. E para entendermos bem este
título, é necessário voltarmos para seu sentido original
e não figurado.
O pastor é aquele homem que cuida das ovelhas,
providenciando-lhes alimento abundante, segurança e
cuidado de sua saúde.
Ser dono das ovelhas ou simples empregado
não altera as obrigações do pastor. Suas obriga­
ções normais não têm sentido religioso. O termo
pastor passou a ser usado, em sentido figurado,
para designar o líder espiritual ou religioso e Jesus
Cristo o tomou para si neste sentido (Jo 10.1-21).
Paulo, Pedro e o autor da Ep. aos Hebreus também
usam o termo neste sentido figurado (cf. Ef 4.11; 1Pe
2.25; 5.4; Hb 13.7,17,20). Pastor é o homem escolhido
por Deus, e reconhecido pela Igreja, para orientar e
guiar, consolar e ensinar aos crentes qual é a
vontade de Deus para todas as pessoas.

3. A TAREFA DO PASTOR
3.1. A primeira e principal tarefa do pastor é a
pregação da Palavra de Deus. É seu dever lembrar
ao povo o que Deus diz aos homens na Bíblia. Para

100
tanto o pastor deve conhecer bem a Bíblia, para poder
ensiná-la com fidelidade aos homens.
3.2. A segunda tarefa do pastor é participar dos
acontecimentos marcantes da vida da comunidade
eclesiástica. Cada pastor determinará o que ele con­
sidera marcante na vida dos membros de sua Igreja e
dos seus associados. Os acontecimentos marcantes
podem ser alegres ou tristes Exemplos alegres:
aniversário, casamento, batismo, aprovação em
concursos, nomeação para cargos públicos, eleições,
boa colheita, inaugurações, formaturas, recuperação
da saúde Exemplos tristes: doenças, acidentes,
perda dos bens, assaltos, seqüestras, morte, desa­
venças familiares, perda de emprego e outros.
Para cada situação mencionada, o pastor precisa ter
uma palavra apropriada de conforto Num certo
sentido, o pastor tem de alegrar-se com os que estão
contentes e chorar com os que estão tristes e
desanimados, mas mostrar-se suficientemente forte,
para injetar ânimo nas pessoas e levantar os que
estão caídos. Talvez seja esta uma das mais difíceis
tarefas do pastor. É fácil participar das alegrias de
irmãos e amigos, mas é difícil participar dos sofrimen­
tos deles.

4. A IGREJA E SEU PASTOR


Paulo fala de Epafrodito e seu cuidado pelas Igrejas
(cf. Fp 2.25 e 29; 1Tm 5.17). Velar pela vida
espiritual dos fiéis. Sempre haverá membros fracos
levados pelos ventos de doutrinas falsas ou pelas cir­
cunstâncias desfavoráveis da vida (cf. Hb 13.17).

101
Velar sobre o ministério, a tarefa a ser desempenhada
(cf. 1Tm 4.16).

5. A HONRA DO EPISCOPADO OU MINISTÉRIO


CRISTÃO
"Se alguém aspira ao episcopado, excelente
obra almeja" (1Tm 3.1). Ler 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).
Estas passagens lidas mostram a grandeza do
ministério, orientam quanto à consagração de novos
pastores e quanto às qualificações que devem possuir.
A realidade atual do ministério evangélico mostra
que as recomendações bíblicas não têm sido
observadas com seriedade e por isso há sérios
problemas em muitas igrejas. Há pastores não
qualificados para o desempenho de um ministério
dentro dos padrões do Novo Testamento. Isto preju­
dica a obra evangélica e desacredita até os verdadei­
ros pastores até certo ponto.
O problema é antigo e Judas trata dele e fala dos
pastores que se apascentavam a si mesmos e não
cuidavam do rebanho do Senhor (Jd 1.12)

6. CONCLUSÃO
Neste dia do pastor, nada mais justo que lhe prestar
homenagens. Particularmente são dignos delas
aqueles obreiros que se esforçam no desempenho de
sua tarefa e que têm procurado levar aos membros
da Igreja o ensino integral da Palavra de Deus e têm
velado pelo seu rebanho como se fossem responsá­
veis pelos membros da Igreja diante de Deus.

Que os pastores aqui presentes sejam verdadeiros


embaixadores do reino dos céus no desempenho

102
do seu ministério. O ministério de cada pastor é
constituído pela fração que Deus lhe deu na implanta­
ção do seu reino aqui na terra.

(70) NOVO CÉU E NOVA TERRA


(Ap 21.1-8)

1. Introdução
Através da história, os homens têm sonhado com a
Idade de Ouro. O apóstolo Pedro fala de novos céus e
nova terra nos quais habita a justiça (2Pe 3.13). O
autor do Apocalipse nos apresenta a concretização do
sonho de todos os tempos - o Novo Céu e a Nova
Terra nos quais habita a justiça.

2. Não se trata de algo reformado, mas totalmente


novo.
O evangelho são boas novas; não se trata de
reapresentação de cousas velhas com pintura nova ou
reformada. O cristão é nova criatura. "Se alguém está
em Cristo, nova criatura é" (2Co 5.17).

3. O primeiro céu e a primeira terra inclusive o mar


não existem mais (v. 1).

Céu, terra e mar são cousas do passado; - "Eis que


tudo se fez novo" para que o homem redimido tenha
sua felicidade e alegria concretizadas.

103
4. "O tabernáculo de Deus com os homens" (v. 3)
A presença de Deus é realidade e os redimidos serão
o seu povo.

5. Como será a nova vida?


Não haverá lágrimas, nem morte; não haverá luto nem
pranto, nem dor O sofrimento será cousa do passado.
Neste mundo renovado não há lugar para o so­
frimento. "Eis que faço novas todas as cousas" (v.
5; 2Co 2.9).

6. Neste ambiente renovado não haverá espaço


para perturbadores (v. 8).
Ficarão de fora os covardes, os incrédulos, os
abomináveis, os assassinos, os impuros, os feiticeiros,
os idólatras e todos os mentirosos. Não somente
ficarão de fora, mas serão mandados para o "lago de
fogo e enxofre" de onde não poderão sair para
atormentar os redimidos do Senhor.

7. Conclusão
Você pode alcançar a salvação oferecida por Deus em
Cristo Jesus e ter seu lugar garantido dentro do Novo
Céu e da Nova Terra; basta aceitar a Jesus Cristo
como seu Salvador.

(71) A NOVA JERUSALÉM


(Ap 21.9-22.1-5)

1. Introdução
No mundo de miséria e muito sofrimento, a visão
apocalíptica da Nova Jerusalém é de grandiosidade

104
espantosa. Ouro e pedras preciosas existem em
abundância nunca vista antes.

2. O tamanho da cidade acaba de vez com o


problema de espaço residencial (v. 16).
No mundo atual, o problema de moradia tomou-se um
dos maiores tormentos; quase tudo que o homem
ganha é gasto em aluguel da casa ou apartamento.
Um dia o homem ficará livre desta desgraça e ninguém
terá de morar embaixo de ponte nem haverá favelas.

3. A pobreza é uma das maiores injustiças que


imperam neste mundo.
São muitas as causas da pobreza, mas a principal é a
exploração do homem pelo próprio homem.

4. A riqueza da Nova Jerusalém (vs. 18-21)


É incalculável a riqueza desta cidade em contraste
com as cidades de nosso mundo onde reina a miséria.
Esta visão é uma forma de promessa de libertação que
Deus realizará. É a libertação do homem total.

5. A outra vida
A Nova Jerusalém será a residência dos salvos. O
pensamento se expressa em termos conhecidos pelo
homem, mas não se deve tomar isto ao pé da letra. O
que foi dito é uma ilustração da realidade que será
muito mais do que tudo que o homem seja capaz de
imaginar.

105
6. Conclusão
Deus prometeu redenção ao seu povo, salvação
integral e a Nova Jerusalém é símbolo da concretiza­
ção da salvação. A vida no além é muito mais que isto.

(72) JESUS CURANDO UM LEPROSO


(Mc 2.40-45)

1. Introdução
Um dos itens da missão de Jesus era aliviar o
sofrimento das pessoas, curando-as das enfermidades
e outros males. Ele não descuidou deste aspecto
importante de sua missão.

2. Um leproso
Um leproso aproxima-se de Jesus e lhe suplica a cura
de sua doença. Todas as pessoas deveriam procurar
solução para seus males em Jesus Cristo.

3. O leproso sabia que Jesus era capaz para curá-


lo.
Havia, porém, um quê: ele não tinha certeza de que
Jesus queria curá-lo. Poder é uma cousa, querer é
outra

4. "Se quiseres, podes purificar-me".


O "se" que acompanha o verbo querer estabelece
uma condição que poderá ou não ser cumprida. Jesus,
porém, resolveu o problema pelo lado positivo, e disse:
"Quero” e logo o curou da lepra.

106
5. O leproso não desistiu diante da incerteza, mas
prosseguiu na procura da cura do seu mal.

Jesus teve compaixão dele e o curou e deste modo o


esforço do leproso foi coroado de êxito. O homem tem
de cooperar com sua parte e insistir na busca de
solução para os seus problemas (Mc 8.22-26).

6. Conclusão
Todas as pessoas devem procurar a Jesus Cristo e
expor-lhe os seus problemas e crer que ele pode
apresentar-lhes uma solução satisfatória. Tudo que
nos perturba pode e deve ser levado a Jesus ou ao
Pai celeste em nome de Jesus. Sigamos o exemplo
daquele cego.

(73) O DESCONHECIMENTO DE DEUS


(Gl 4.8)

1. Introdução
O desconhecimento da verdade leva os homens ao
erro e fá-los tomar direções que os afastam da
verdade e de Deus cada vez mais.

2. Os gálatas não conheciam o Deus verdadeiro (v.


8 ).
Este desconhecimento os levou a cultuar diversos
deuses; eles estavam escravizados aos deuses
criados pela imaginação dos homens.

107
3. Os gálatas viviam inseguros e infelizes.
Os deuses nada podiam oferecer-lhes a não ser vida
vazia, incerteza. Hoje, a situação da maioria é quase
igual a dos gálatas. Os homens continuam escraviza­
dos aos deuses (Rm 5.1).

4. O deus riqueza prende a milhões e lhes promete


solução para todos os seus problemas.

Eles poderão comprar tudo - até um pedaço do céu.


Chega, porém, o momento em que os homens
descobrem que o mais importante o dinheiro não pode
comprar. Ex.: Dinheiro não compra felicidade nem paz,
não compra amor nem saúde: vem o câncer ou mesmo
outros males e os médicos não conseguem salvar o
paciente. O problema não pára aqui Pobres homens
que confiam em dinheiro que não os pode salvar! (Pv
2è,5).

5. Os gálatas ouviram a mensagem sobre Jesus e


creram nele.
Eles receberam as conseqüências do crer em Jesus,
mas os falsos profetas procuraram desviá-los da
verdade, para um outro evangelho que não era o
evangelho de Jesus; era um falso evangelho pregado
por falsos profetas. Os judaizantes queriam escravizá-
los, prendendo-os dentro dos estreitos conceitos a res­
peito da lei judaica. A lei dada por Deus para ser uma
bênção foi transformada pelos fariseus em pesado e
insuportável fardo (Mt 23.4).

108
5. Conclusão
Você precisa conhecer o Jesus Cristo verdadeiro
porque só ele será capaz de fazer de você uma
pessoa feliz, dando-lhe a salvação plena e eterna.

(74) VIDA E PAZ


(Rm 8.1-11)

1. Introdução
O que mais uma pessoa poderia desejar que superas­
se Vida e Paz? Impossível ir além. Vida abundante e
Paz perene. Neste mundo de violência de toda sorte
não há paz e a vida é constantemente ameaçada

2. Para se ter vida é preciso ter o Senhor da vida -


Jesus Cristo
Ter o Filho de Deus é crer em Jesus Cristo como
Salvador da alma; é neste crer que o homem recebe
vida eterna, salvação (At 16.31).

3. Para se ter paz é necessário pertencer a Jesus.


Só a pessoa salva tem a verdadeira paz porque está
livre da condenação (Rm 8.1). As pessoas salvas por
Cristo Jesus estão em paz consigo, com o próximo e
com Deus.

4. Ter a Jesus Cristo é ter o Espírito Santo.


Todas as pessoas salvas têm o Espírito Santo
habitando em seu coração. Quem não tem o Espírito
Santo também não tem o Filho de Deus e ainda não
está salvo (v. 9).

109
5. Conclusão
Quando alguém aceita a Jesus Cristo como seu
Salvador, essa pessoa recebe o Espírito Santo que
nos dá paz e estabelece o equilíbrio da vida. Você já
está salvo? Todos os salvos têm vida e paz.

(75) A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO


(Ap 1.3)

1. Introdução
É importante recordar que Mt 5.1-11 apresenta uma
série de bem-aventuranças; agora Jesus apresenta
outras bem-aventuranças relacionadas com o final de
todas as cousas.

2. Bem-aventurados os que lêem as palavras do


Apocalipse (revelação).
É pela leitura que podemos receber a mensagem
deste livro. O Apocalipse nos fala de cousas boas e a
respeito de dias melhores. Quem não lê desconhece a
mensagem de esperança anunciada neste livro de
revelação (Jo 17.17).

3. Bem-aventurados os que ouvem as palavras da


profecia - das cousas que estão para acontecer.
Não basta ler, é necessário compreender o sentido da
mensagem; é preciso entender o que Deus revela ao
homem na sua Palavra. Quem não compreende, perde
logo o interesse e fica sem a mensagem de esperança.

I IO
4. Ler e entender
Ler e entender são passos iniciais, mas sem o terceiro
passo tudo se torna inútil; é necessário guardar,
observar, obedecer a vontade de Deus - guardar as
cousas escritas nesta profecia do Apocalipse.

5. A urgência da observância da vontade divina


O tempo está próximo. O tempo do cumprimento, o
tempo do fim, o tempo da concretização do reino de
Deus. Observe-se que o inicio da pregação de Jesus
inclui esta urgência: "O tempo está cumprido e o reino
de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no
evangelho" (Mc 1.35).

6. Conclusão
Cabe ao homem uma parte importante neste quadro:
a) Arrepender-se dos seus pecados;
b) Crer no evangelho de Jesus cuja mensagem central
é que nele (Jesus) há salvação para todos os homens;
c) Entregar-se incondicionalmente a Jesus Cristo para
receber a salvação gratuita oferecida por ele para,
assim, ter parte na bem-aventurança final

(76) NO MEIO DA TEMPESTADE


(Mc 4.35-41)

1. Introdução
Não nos importa agora sabermos como se formam as
tempestades. A verdade é que elas acontecem e são
perigosas, e quase sempre precisamos de ajuda
quando elas vêm.

Ill
2. O lago da Galiléia
Este lago é muito traiçoeiro. Tudo está calmo e de
repente ele se agita e põe a vida dos pescadores e
viajantes em perigo. E foi assim naquele dia. Uma tem­
pestade de vento enraiveceu o mar e as ondas
cresceram. Os discípulos de Jesus pensaram que iam
morrer (Mt 824-27).

3. Os barcos e os barqueiros
Havia diversos barcos com Jesus e todos eles
estavam enfrentando o mesmo problema -- a tempes­
tade. Algumas vezes pensamos que somos os únicos
a enfrentar dificuldades, esquecendo-nos dos outros.

4. O milagre acontece
No meio do pavor dos discípulos, Jesus está dormin­
do. Eles o acordam, dizendo. "Mestre, não te incomo­
da que pereçamos?" Era como se dissessem a Jesus:
Faça alguma cousa! Jesus acordou, olhou para o mar
e deu esta ordem: "Cala-te, aquieta-te!" e o mar
obedeceu. Aqui está a maravilha, o mar obedeceu. Era
a palavra de autoridade divina. Algumas vezes
tentamos repreender a tempestade do nosso mar e ele
não nos atende. É que nossa palavra não tem
autoridade suficiente.

5. Jesus pode e quer ajudar-nos


Quando tivermos problemas, quando a tempestade
vier, procuremos por nosso Deus; ele está pronto a
ajudar-nos. Ele tem a palavra de autoridade e pode fa­
zer o milagre acontecer.

1 12
6. "Quem é este?"
Aqueles homens conheciam pouco de Jesus Cristo;
eles não sabiam do poder de Jesus para atuar sobre
as forças da natureza. Nós também não conhecemos
muito de nosso Deus e pouco sabemos de Jesus
Cristo. Esta ignorância nos traz sérias dificuldades,
limitando-nos a visão real do futuro e de nossas possi­
bilidades (Mt 14.26).

7. Conclusão
Temos fé pequena e visão curta, inteligência limitada e
algumas informações. O que temos é, porém,
suficiente para buscarmos a Deus a fim de sermos "so­
corridos em tempo oportuno". Confiemos em Deus e
deixemos que ele acalme a tempestade que nos
envolve na travessia deste mar da vida que é mais
traiçoeiro que o mar da Galiléia.

(77) O ENDEMONINHADO GERASENO


(Mc 5.1-20; Mt 8.28-34; Lc 8.26-39)

1. Introdução
Marcos e Lucas falam de um homem e Mateus diz que
eram dois. Não há contradição, mas apenas ênfase
para o que mais impressão causou. Teriam sido
curados os dois homens? De acordo com Mateus, am­
bos foram curados. O relato de Mateus dá ênfase ao
pedido feito pelo povo para, que Jesus se retirasse en­
quanto que Marcos e Lucas dão ênfase à cura.

2. Dois homens doentes no corpo e no espírito


O homem é um todo e somente devemos fragmentá-lo
para fins didáticos. Ali estavam dois homens doentes e

113
Jesus os curou. Mas os evangelistas dâo ênfase a
outro problema daqueles homens e especialmente de
um deles. Aqueles homens estavam dominados,
escravizados, possuídos por espíritos malignos,
espíritos satânicos. Aqueles espíritos tomaram
aqueles dois homens doentes na mente e no corpo
(Gn 1.27).

3. A libertação dada por Jesus Cristo àqueles


homens
Jesus foi diretamente à causa dos males - os espíritos
imundos, expulsando-os daqueles homens. Não
adianta curá-los apenas; era necessário afastar a
causa dos males. Há pessoas que se prejudicam mais,
tomando analgésicos para certas dores, quando
deveriam cuidar da causa das dores. Jesus foi direto à
causa (Jo 5.5,14).

4. Quem recebe os benefícios de Jesus, precisa


contar aos outros o que Jesus fez por ele.

Jesus disse ao homem: "Vai para tua casa, para os


teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como
teve misericórdia de ti" (Mc 5.19). Na palavra de Jesus
não há ênfase na cura - mas no ato de misericórdia.

5. Conclusão
Jesus cura as enfermidades e liberta o homem do
poder de Satanás. Tudo isto é feito como aplicação da
sua graça e misericórdia. Todos nós precisamos da
graça e da misericórdia de nosso Deus. Vamos a
Jesus em tempo de sermos socorridos.

114
(78) UM HOMEM SÁBIO
(Tg 1.19-27)

1. Introdução
Tiago, autor da Epístola de Tiago em o Novo Testa­
mento, foi um cidadão exemplar na sua conduta e
sabedoria. Em poucas palavras ele nos dá o retratei de
um homem sábio. Eis suas palavras: "Todo homem
seja pronto para ouvir, tardio para falar, e tardio para
se irar" (Tg 119).

2. Pronto para ouvir


Ouvir de bom grado; ouvir com atenção e gentileza. -
Mas ouvir o que? Ouvir as reclamações; ouvir as
repreensões; ouvir as críticas; ouvir as gentilezas;
ouvir as provocações. É fácil ouvir os elogios. Nossos
embaixadores precisam saber ouvir tanto o que agrada
como o que desagrada. Um homem explosivo e
impaciente não pode ser embaixador do Brasil porque
ele não sabe ouvir. É necessário saber ouvir (Pv
12.15; 23.19).

3. Tardio para falar


Há pessoas que falam para depois pensar; seus atos
são irrefletidos; tais pessoas criam dificuldades para si
e para outros. Elas até podem ser bem intencionacias,
mas dessa boa intenção o inferno está cheio. Pensar
primeiro e depois fazer, se convier. Jamais agir por
impulso do momento.

4. Tardio para irar-se


Todas as pessoas estão sujeitas a irar-se e deve
evitar-se agir em estado de ira. Uma pessoa irada
cometerá desatinos e tomará as cousas mais difíceis

115
do que estão. Tiago nos diz: "a ira do homem não
opera a justiça de Deus" (v. 20). As cadeias eitão
lotadas por pessoas que praticaram atos em estado de
ira. Certamente muitas daquelas pessoas se arrepen­
deram do que fizeram, mas agora é tarde.

5. Freio na língua (v. 26)


O carro precisa ter bom freio para ser usado na hora
certa. A língua também precisa ter freio de segurança.
O homem precisa frear a língua antes que ela comece
a falar demais.
6. Conclusão
Depois deste discurso, Tiago associa a idéia de
religião e declara: "A religião pura e imaculada diante
de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as
viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da
corrupção do mundo" (v. 27). Todas as recomenda­
ções de Tiago terminam com um aspecto prático; ele
não aceita cristianismo teórico ou formal. A religião
cristã deve evidenciar-se na prática, no concreto de
cada dia.

(79) CONFIANÇA EM DEUS


(Mc 5.21-24,35-43; Mt 9.18,19,23-26; Lc 8.4042,4^56)

1. Introdução
Um homem aflito procurou a Jesus para que curasse
sua filha única - uma menina de doze anos. Até chegar
a Jesus, a menina morreu.

2. Jairo cria que Jesus era capaz de curar sua filha.

116
Foi na base de sua crença que aquele homem
procurou por Jesus. Ele estava certo e tinha procurádo
pela pessoa certa. Um dos perigos danosos consiste
em procurar a pessoa errada que nada ou pouco pode
fazer para solucionar o problema (Mc 8.22-26).

3. Um recado triste e desalentador - "Tua filha já


morreu, por que incomodar o Mestre?" (v. 35).
Para aquele pai tudo estava perdido; quem trouxe o
recado tinha razão - "Por que incomodar o Mestre?"
Talvez você esteja pensando que tudo está perdidlo e
que não adianta procurar por Deus. Não desista;
continue com Deus.

4. Jesus olhou para Jairo e lhe disse: "Não temas,


crê somente" (v. 36).
Não raras vezes o homem é dominado pelo ternor,
pelo medo que o lança no fundo do poço, no abis>mo
da amargura. Era esta a condição daquele homem. Ele
precisava da palavra de Jesus.
Í

5. "Crê somente"
A solução está em crer, em confiar, em descansar em
Deus. Jesus Cristo foi com Jairo e disse às pessoas
presentes: "A criança não está morta, mas dorme" (v.
39). E mesmo no meio da tristeza, riram de Jesus
porque sabiam que a menina estava morta.

6. O milagre - a solução
"Menina, eu te mando, levanta-te" (v. 41). E a menina
levantou-se. Não foi necessário um discurso comprido
nem argumentação. A solução pressupõe autoridade e
esta não faltava a Jesus. Ele havia dito a Jairo: "Não
temas, crê somente".

117
7. Conclusão
Jesus está a dizer-nos: Não fiquem apavorados,
creiam somente e deixem o resto por minha conta. O
que o homem não pode fazer, ele precisa confiar a
Deus e por outro lado, o que o homem pode fazer, ele
não deve passar a responsabilidade para Deus.
Entregue a Deus o que você não puder fazer.

(80) QUEM É JESUS CRISTO?


(Mc 8.27-33; Mt 16.13-23; Lc 9.18-22;
Jo 6.66-69)

1. Introdução
As opiniões sobre Jesus Cristo têm variado muito
através dos séculos. Hoje ainda há muitas opiniões a
respeito do Filho de Deus.

2. "Quem dizem os homens que eu sou?" (Mc


8.27).
Jesus ainda não tinha sido crucificado e sua pesquisa
recebeu as seguintes respostas:
a - É João Batista ressuscitado; Herodes Antipas
participava desta opinião e certamente estava meio
apavorado por ter mandado matar a João Batista (Mc
6.16).
b - Outros diziam que era o profeta Elias,
c - Um terceiro grupo cria que Jesus fosse realmente
um dos antigos profetas ressuscitado.

3. "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" (Mc 8.29).


Era importante para Jesus a opinião do seu grupo.
Pedro respondeu pelo grupo: "Tu és o Cristo" (Mc

118
8.29). Aqui estava a resposta correta; mas esta
revelação punha em risco a vida de Jesus; por isso ele
pediu aos discípulos que "a ninguém dissessem aquilo
a respeito dele" (Mc 8 30)

4. Ser o Cristo implicava sofrimento, rejeição e ser


morto pelos seus inimigos.
Isto não foi aceito pelo seu grupo. Pedro chegou a
repreendê-lo por tal afirmativa. Pedro não conseguia
entender o plano de salvação traçado por Deus. Jesus
repreendeu a Pedro e o considerou colaborador de
Satanás por estar querendo opor-se ao plano de sal­
vação traçado por Deus.

5. Conclusão
Quem é Jesus Cristo para você? - Um simples profeta
ou algo mais? - A Bíblia nos ensina que Jesus Cristo é
o Filho de Deus e Salvador de nossa alma (Jo 3.16).

(81) SEGUINDO A JESUS


(Mc 8.34-38; Mt 16.24-28; Lc 9.23-27)

1. Introdução
Seguir a Jesus tem preço, mas vale a pena. Seguir a
Jesus é jogar tudo em um negócio certo e seguro.
Quem segue a Jesus, não vai num talvez, mas anda
na certeza de algo melhor. Seguir a Jesus é um ótimo
negócio

2. "Se alguém quer vir após mim" (Mc 8.34)


Certamente muitos querem seguir a Jesus como o foi
nos seus dias terrestres. Eram muitos os que seguiam

119
a Jesus até certa altura, mas desistiam por não
quererem pagar o preço. Quando surgiam os proble­
mas eles desertavam.

3. "Negue-se a si mesmo" (Mc 8.34)


Quem se propõe a seguir a Cristo, deve abrir mão de
tudo que for impedimento; é necessário fazer opção - a
Jesus ou as vantagens enganosas deste mundo sem
Deus.

4. "Tome a sua cruz" (Mc 8.34)


Neste tomar a cruz estão implícitas todas as conse­
qüências do seguir ao Cristo É necessário assumir a
todos os compromissos da missão que Jesus atribui
aos seus seguidores.

5. "E siga-me" (Mc 8.34)


Seguir a Jesus não é sentar numa boa cadeira de
balanço ou deitar numa rede com sombra e água
fresca A verdade, porém, é que a ordem de Jesus
está entregue - "Siga-me". Seguir a Jesus não é ficar
parado, vendo o circo pegar fogo e não fazer nada. E
preciso coragem para ser cristão.

6. Conclusão
O cristianismo é uma religião para heróis, para ge;nte
disposta a lutar por uma vida melhor e eterna oferecida
por Deus em Cristo Jesus. Não há lugar para pregui­
çosos e acomodados no cristianismo de Jesus. Quer
seguir a Jesus? Então faça o que ele mandou:
"Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me"
(Mc 8.34).

120
(82) A CENA DA TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
CRISTO
(Mc 9.2-13; Mt 17.1-13; Lc 9.28-36)

1. Introdução
Jesus tomou consigo os três discípulos mais chegados
a ele; subiram a um alto monte. Lá como que mais
perto do céu, Jesus sofreu uma mudança - suas vestes
ficaram resplandecentes, brilhavam. Era "o sol da
justiça" (Ml 4.2) a brilhar. De repente apareceram
Moisés e Elias e conversaram com Jesus sobre sua
futura morte em Jerusalém (Lc 9.30,31). A morte é
chamada de partida ou êxodo

2. Envolvidos por uma nuvem luminosa (Mc 17.5)


Tiago, Pedro e João não sabiam o que estava
acontecendo. Ouviram a voz de Deus vinda de dentro
da nuvem

3. A mensagem: "Este é o meu Filho amado; a ele


ouvi" (Mc 9.7)
Deus Pai apresentou o Filho pela segunda vez e lhe
conferiu autoridade. Não se tratava apenas do Filho,
mas de alguém que precisava ser ouvido. No batismo,
Jesus foi apresentado como Filho amado (Mc 1.11; Mt
3.17; Lc 3.21,22).

4. O impacto da visão (Mt 17.6,7)


Pedro, Tiago e João ficaram com medo e se prostra­
ram com o rosto em terra, mas Jesus os levantou,
dizendo-lhes. "Não temais". Quando eles se levanta­
ram, nada mais viram senão somente Jesus. A visão
desapareceu, mas Jesus ficou.

121
5. Aquela visão era o preparo para a luta
Embaixo os outros discípulos estavam tratando de um
caso difícil que eles não conseguiram solucionar e
Jesus entrou logo em ação (Mt 17.14-18).

6. Conclusão
A obra de Jesus continua. Os momentos de arreba­
tamento servem para fortalecer-nos para a conti­
nuação da obra que exige dedicação e não raras
vezes até sacrifícios (1Ts 2.9; 2Ts 3.8)

122

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