Você está na página 1de 243

- ...-.

Matcnal com direitos autorais


111 Sermões para todas as ocasiões

Cate13oria:
Ministério - Pre13ações
Palestras

Diaar/llnação e editoração:
Ubirajara Crespo

Revisão:
João Guimarães

Primeira edição:
Fevereiro de 2006
• Av.fuad Lutfalla, 45-
Capa: 02968-000
FJipe Crespo São Paulo - SP
Tel: (11) 3992-8016
www.editoranaos.co111br -
Todos os direitos são reservados. Deverá ser pe­ editoranaos®editoranaos.co,uhr
dida a permissão por escrito para a Editora Naós
para usar ou reproduzir este livro, exceto por
citações breves críticas, revistas ou arti5os.

DADOS PARA CATALOGAÇÃO

252 BASTOS, Walter


B297o 11 sermões para todas as horas/
Walter Bastos. São Paulo: Naó s, 2006.
280p.
ISBN 85-88606-79-8
1. Sern,ões - Textos 1. Título
CDD 18•.ed.

www.editoranaos.com.br

Matcnal om d1rc1tos autorais


69. Em Cristo as possibilidades são infinitas-Fp 4.13.......... ......................... ............... 165
70. O caráter e a conduta do verdadeiro cristão-Fp 4.8,9........................................... 167
7·1. Os sinais do verdadeiro cristão - IT.s 1.3............................................................... 169
72. A ora ão de Jabez - ICr 4.9, 10............................................................................. 171
7 3. Longevidade - Pv 10.27....................................................................................... 173
74. Falando a 1nesma língua - Jz 12.1-6...................................................................... 175
75. uai é a distância da n1orte?-Mt 6.27................................................................. 177
76. Vestindo-se de hun1ildade -lPe 5.5...................................................................... 180
77. Quando Deus nos.exalta lPe 5.6........................................................................... 182
78. O cuidado do 1narido pela esposa-Ef 5.25-29....................................................... 185
79. Espall1ar ou ajuntar?-Jvlt 12.30............................................................................ 187
80. O exercício do 111inistério na Igreja - 1Ts 5.l 2-14................................................... 189
81. O tempero do mundo - Mt 5.13............................................................................ 191
82. O consolo djvino -Mt 5.4.................................................................................... 193
83. A carência financeira e o socorro divino- Mt l 7.24-27.......................................... 195
84. A parábola dos filhos perdidos-Lc 15.11-32......................................................... 198
85. O poder do Evangelho-Rm 1.16,17..................................................................... 200
86. O casan1cnto feliz-rib 13.4............................................ ..................................... 202
87. Adultério: U1na tragédia para o casa1nento-Êx 20.14, 17 e Hb 1 3.4.. ..................... 204
88. O poder da graça -2Co 12.9................................................................ ........ ....... 207
89. O 111ilagre da 111ultiplicação 2Rs 4.l -7.................................................................... 209
90. Vitória pela graça - Êx 23.20-33........................................................................... 211
91.Prosperando com propósitos - 1Cr 29. 10-22.... .. ....... ....... ............ ............. ...... ....... 213
92. Os propósitos de Deus para a Igreja-Parte 1-Mt 22.34-40................................. 215
93. Os propósitos de Deus para a Igreja-Parte II- Mt 28.19,20................................. 217
94. A Igreja Primitiva e os propósitos de Deus-At 2.42-47......................................... 219
95. O poder da esperança - Ec 9.4............................................................................ 221
96. O poder e o valor do pacto -Ed IO.l -5................................................................. 223
97. Con10 se aproximar de Deus?-Tg 4. 8................................................................. 225
98. Tornando -se semelhante a Cristo - Ef 4.22-24....................................................... 227
99. Hoje é o dia de lembrarmos de Deus-Ec l 2.1..................................................... 229
100. Restaurado para servir - Mt 8.14,15................................................................... 231
I O 1. Como vencer a ansiedade?-Jvlt 6.25-34............................................................ 233
102. Evitando o partidaris1no -Fp 2. 3........................................................................ 235
103. Sofrendo o agravo e1n favor da co1nunhão-l Co 6.l -8........................................ 237
104. Espírito de 1nansidão -Mt 5.5............................................................................ 239
105. Fa1nintos e sedentos por retidão - Mt 5.6............................................................ 241
106. Questão de escolha - SI l 1 9.29,30...................................................................... 244
107. FideLidade nas contribuições- ICo 16.2.............................................................. 246
l08. Refletindo a luz de Cristo nu1n 01 undo en1 trevas- M t 5.14-1 6.. ................ ............. 248
109. Se1n medo da tempestade-Nlt 14.22-33 .............................................................. 250
110. Quem pode entrar no paraíso celestial? - Lc 23.39-43........................................... 253
Ili. Deus quer tornar os nossos sonhos en1 realidade- lRs 3.5 .................................... 255

Novo Pequeno Manual Hoin.ilético ............................................................................. 257


l. Introdução............................................................................................................. 257
2. Rele111brando as regras básicas da pregação............................................................ 259
3. A importância da proposição e o lugar das frases de transição................................... 261
4. O coração do sermão: Interpretação e aplicação...................................................... 263
5 . Sermão modelo...................................................................................................... 267
6. Palavra fina].......................................................................................................... 272
Conclusão................................................................................................................. 27 5

Lista de Siglas e t\breviaturas..................................................................................... 276


Bibliografia ................................................................................................................ 277
Palavra ao Leitor........................................................................................................ 279

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
,, ••••••••••••••••••••••••••••••••••
PREFACIO ••
••
••
••
Um pincel, un1a tela, algun1as cores de tintas e o gasto de ten1po e dedi.cação, son1ados a un1a •
111cnte criativa poderão apresentar u1n dos dois resultados: Uni belo quadro que e111bebedará os •

olhos dos admiradores desse tipo de a11e ou um borrão que causará espanto e indiferença nas :
pessoas. Depende do quê? Ou melhor, de quen1? Isso n1esn10. Depende das mãos que tiveren,
esse rnaterial preposto.
••

A Palavra de Deus é o Livro por excelência. O rnaior best seller de todos os tempos é o !

••
111anual de conduta e aconselha1nento de reis e rainhas na hi.stória da hu1nanidade, e n1ais do que
isso, é o Livro de Deus. Nesse livro está narrada a história de Deus e da hurnanidade, o passado
que elucida o presente e dá uni pano de fundo para o futuro do planeta e de todas as coisas e !
pessoas. Ela é rica em detalhes na formação e na História, traz noções de todas as ciências •
desenvolvidas pelos honiens e conduz. pelo ca1nin.ho da etern.idade. Enfrenta o desafio de !
esclarecer o que sucederá depois da inortc física e, co.111 ousadia, declara o futuro de todas as
pessoas.() rei Salon1ão a qualifica como 1nais preciosa do que o puro ouro de Ufir, e o Senhor
•••
Jesus a declara como o alimento essencial para todo hon1en1.. !
lbdavia, aquele que cornpulsa este livro poderá fazê-lo en, habilidade e destreza conduzindo
pessoas aos carninhos de Deus para o sucesso e realização plena nesta vida e ao destino eterno



nos braços do seu Criador, ou então, desviar total.111ente os passos de un1a pessoa sincera que :
busca o conhecirnento ela verdade, mas depende da instrução daqueles que possuem as
ferra1nentas para esculpir o seu futuro tanto ter.npora.1 quanto eterno por rneio da pregação da
•••
Palavra de Deus. Esse futuro é construído quando alguérn está pregando a Palavra de Deus. !

Walter Bastos usa todo o seu talento e capacidade p,ua dar subsídios ao futuro das pessoas
ao elaborar seus sern1ões. Ele sabe que o destino de vidas preciosas con10 seus filhos e esposa ••
depende dos 1nomentos que passa com Deus n,editando em Sua Palavra, antes ele subir ao :
púlpito de sua igreja e pregar. O n1es1110 ali1nento que dedica cn1 seu dia-a- dia à sua fanúlia e
pessoas próximas e a1nadas, chega em nossas mãos, e isso dá u1n valor especial a este l.ivro de
••

sermões. Trata-se ele receitas experimentadas pelas pessoas rnais queridas na vida daquele que •

as preparou, e ceJ1a1nente o fez. con1 a responsabijjdade de pai, rnarido e pastor.
Quando meu arnigo Walter fala de fidelidade, sabe que ao preparar um sermão ocupa a
••

posição de excelência entre as atividades conferidas por Deus aos homens. afinal a vicia presente :
e eterna daquelas pessoas depende do tipo ele tela que ele está pintando. Entende que ser •
do1ninado pelo Espírito Santo não é um acessório opcional na vida do pregador, 1nas a única :
n1aneira de superar os li1nites i1npostos pela fraqueza da can1e ou 1nes1110 pelas iJnpossibilidades •
na forn,ação genética ou cultural de alguén,. A sua fidelidade a Deus e à Sua Palavra o mantém •
nos do1nín.ios do Espírito para superar os seus próprios linútes e ajudar aqueles que foran, feitos •
por Deus como ouvintes de suas prédicas en, I\1ogi das Cruzes, e por todo Brasil.
Ele faz do púlpito u1n lugar e da pregação u1na ferran,enta para auxílio no processo de gerar
discípulos de Cristo que seja111 sadios e preparados para o trabalho e teste1nunho do Reino de
Deus. Clara1nente o autor desses sermões está tentando conscientizar os discípulos de Cristo

M alerial com direitos autorais


da responsabilidade que possuern en, priorizar ern suas vidas o que é a prioridade para Deus: o
Reino de Deus, a Igreja. Ensina que no ato de dizirnar declararnos o nosso envolvirnento co,n
essa prioridade e geran,os a possibi !idade de nos tornarn1os pessoas ricas para con, Deus.
Por tudo isso e muito mais, recon1endo a leitura e estudo desta obra de arte, e o seu uso
apropriado para tornar os que pregam e os que são ouvintes das rnensagens pessoas de peso
diante de Deus e de unia sociedade decadente.

Pastor Joel Stevanauo


Escritor e conferencista internacional

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
,., •••••••••••••••••••••••••••••••••••
INTRODUÇAO ••

••

Elaborar u111 sern1.ão é trabalhoso e de1norado, isso considerando unia séri.e de coisas, por •

exen1plo, un1 conteúdo relevante e interessante, inte1pretação co1reta do texto ou ten1a bíblico, •

objetividade, aplicação ou contextualização adequada etc. Por essas e outras considerações é ••
que pode1nos afirn,ar sen, medo de errar que um bon1 sern,ão tem razoável semelhança com •
unia "obra de arte", co111 a diferença de que ele não foi concebido apenas para ser adn1irado. :

Falar com eloqüência e erudição é privilégio de poucos, 1nas pregar com intrepidez é dever
de todos os arautos de C1isto. Paulo reconhecia isso e até pedia oração nas igrejas por onde
••
passava (veja Efésios 6.19; cf Atos 4.29). A intrepidez para pregar não depende de eloqiiência !
ou desembaraço lingüístico, mas, sobretudo, de dorr1ínio de conteúdo (saber e entender o que •
está falando), consagração de vida, muita fé (acreditar no que está falando), veja outros detalhes, !
de igual in,portância, no Pequeno Manual Hotnilético que apresentainos no final deste livro. Em •
razão disso, o an1ado leitor precisa criar o hábito de sc1npre buscar na fonte, de crer que em ••
Deus está o ali1ne11to que você e principaunente os seus ouvintes precisan1 (Mateus 4.4). :
A bem da verdade, a presente obra não pode substituir aquele 1no1nento patticular e í1npar •
que todo pregador ten1 con1 Deus antes e durante o estudo daquilo que vai 1ninistrar para o seu ••
povo. Os livros de sermões são apenas para referência, consulta, ou mesmo para fon1entar •
idéias, 1nas nunca para substituir o estudo pessoal das Escrituras Sagradas. ••
En1 11 l Sennões para Todas as Ocasiões, apresenta1nos unia coletânea de preciosas
••
jóias ho1niléticas, que pode não apenas servir de base ou referência para outros sennões, 1nas :
de uni devocional diário, de uni livro de n1editação bíblica, de un1 con1pêndio de csu1dos bíblicos •
para g1upos pequenos etc. Existem lares que ainda cultivam o 1naravilhoso hábito do culto :
doméstico, nesse caso a presente obra se ,nostra eficaz, como já relatainos, para orientar u1n •
estudo de grupo sobre os ten1as e ou textos sugeridos. Alén1 disso, III Senn<ies para Todas as
••

Ocasiões também pode ser usado como ferramenta muito útil nos programas evangélicos
radiofonizados, tanto para evangelizar quanto para o cresci1nento espiritual dos ouvintes.
••
A despeito de todas as aplicações que já sugerilnos, não podería1nos deixar de indicar que o :
presente volun1e seja adotado para ajudar no preparo de estudos bíblicos para diversos fins: •
conferências, se1ninários, Escola Bíblica Do1ninical ou e1n cultos de crescin1ento espiritual etc., ••
isto levando e1n conta que os sermões aqui apresentados não são sitnples esboços, resumidos :
ou ,nal acabados, mas são sermões com forte conteúdo hennenêutico e exegético. •
Em outras palavras, podemos afinnar que o texto que o prezado leitor ten, o prazer de ••
n,anusear ve1n se somar aos inú1neros livros de homilética adotados por escolas teológicas para •
a forn,ação de pastores e lideres, e de n1aneira alguma ele deve ser usado con10 uni.a espéc.ie de ••
substituto do treina1nento forn1al. Cada senuão foi concebido para unia realidade, por essa :
razão, sua utilização carece de contextualização. de tuna aplicação e.specífica a cada caso.
E1n 2001, Jança1nos o nosso prin1eiro livro de sern1ões, l O 1 Ser,nões para 1odas as Horas,
foi 111na experiência maravilhosa..Recebemos n,uitas caitas, e-rnails, convites, telefone1nas
etc., e isto nos horu-ou sobremaneira, sobretudo pela contribuição ao Reino de Deus. Soube1nos,

M alerial com direitos autorais


inclusive, que foi colocado à venda na outra A1nérica (EUA). A despeito do seu valor, desejo
dizer que e1n 111 SenniJes para 1odas as Ocasiões houve u,n a1nadureci1nento, pudemos
n1elhorar o nosso estilo de redação, incluir 11111 valioso adendo (proposição) ern cada sennão etc.
O Pequeno l\llanual de Homilética ta1nbém possui inovações e uma delas tem a ver con1 uni
belo sennão n1odelo. Enfi1n, pode1nos afinnar se1n n1edo de errar, que os que aprecian1 a leitura
de sermões ficarão satisfeitos com o conteúdo e demais ajudas de 111 Sennões para Todas as
Ocasiões.

No an1or do Mestre, boa leitura e pesquisa


Walter Bastos - outono de 2005

m 111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
,., ••••••••••••••••••• •••••••••••••••
SERMAOl ••
a �en6a da uru�aae

•••
MATEUS 25.21
••

INTRODUÇÃO ••

flor toda a Bíblia está i1npl.ícita a vontade de Deus en1 abençoar os hon1ens, entretanto, terun1a :
vida be1n-sucedida, feliz, é o resultado direto da nossa obediência à verdade claran1ente descrita :
nas Escrituras ( veja Deuteronôn1io 28.1,2). U 111 belo exen1plo disto vern pelo teste1nunho do •
apóstolo João, sobre uni discípulo cha1nado Gaio (3João 1-6). En1 todos os casos, o i.ndivíduo :
próspero é senipre aquele que é cornpronlissado com os interesses do Reino de Deus. Jesus •
afinnou e1n Mateus 6.33, que todo aquele que priorizar as coisas de Deus, Ele próprio, se
••
!
responsabiliza ern suprir tudo o que viesse a precisar. Isto nos encoraja a continuarmos fiéis.
••
PROPOSIÇÃO: A vida abençoada é o ji·1110 da obediência irrestrita e rontinuada da
Palavra de Deus.
••
••
I - "l\!IUITO BEM, SERVO BOl\'1 E FIEL..." •
••
- Este texto é apresentado na parábola dos talentos (v. 14-30). •
1'alento é u1na expressão de unidade financeira. con, o peso aproxi1nado de 32 kg, de ouro ou :
prata. Nessa parábola, Jesus nos ensina uma linela e severa lição sobre a fidelidade na mordon1ia •
ou na adn1inistração dos dons, recursos (dinheiro), ten1po, oportunidades, saúde etc., que Deus •

nos dispõe. !
- Esta palavra de Cristo tem uma conotação escatológica, e faz referência à prestação de •
contas (veja 2Corfntios 5.10), ao juízo que testará a qualidade, e não a quantidade (v. 15) das •

nossas obras ( 1Coríntios 3. 13). Quen1 deseja ouvir un1 "1nuito bem, servo bo111 e fiel", precisa :
esforçar-se para ser leal també1n nas 1nenores e insignificantes coisas. Podemos servir a Deus •
por medo (v. 25), egoísn10 (como Judas -João 12.6), ou an1or.
••
-Jesus destacou duas qualidades do servo da parábola en1 estudo: 1. Bom, do grego agathós, • •
benévolo (tem se1npre boa vontade), alguém que cumpre ao pé da letra seus deveres, é benfazejo. •

2. Fiel, do grego pistós, confiável, digno de confiança. En1 outras palavras, o M.estre valo.1iza o •
crente que atende às suas expectativas, que obedece à sua Palavra, que é útil no Reino, íntegro :
nos seus deveres, finue de propósito (persevera, n1esmo diante das dificuldade-s) eé uni exen1plo •
para os dem�s. •

li - "FOSTE FIEL NO POUCO, SOBRE O \\1Ul1'0 TE COLOCAREI ..." (V. 23). :
-É prazer de Deus confirmar a fidelidade de Seus servos, por meio de bênçãos, vejamos: •
"Canten1 de júbilo e se alegrern os que tê1n prazer na núnha retidão; e di.gan1 sen1pre: G 1.orificado
seja o Senhor, que se cornpraz na prosperidade do seu servo!" (SI 35.27). Essas bênçãos
geralmente se convertem ern livramentos, saúde, oportunidades (veja Deuteronô1nio 8.18),
encorajan1ento, aprovação etc.
-Como já foi 1nencionado, en1 Deuteronô1nio 8. l 8a, está escrito que a fonte das oportunidades
e de todo be1n, inclusive a saúde, é o própiio Deus. Isto indica, en1 síntese, que o progresso
n1aterial, espiritual, rninisterial, fa1niliar etc, não é o produto da capacidade individual pura e
si1nples1nente (veja I Conntios 1.26-29), mas a 1nanifestação da graça de Deus, em resposta à
obediência de Seus fi U1os aos Seus justos 1nanda1nentos.
- O Senhor felicita e recon1pensa o servo dedicado, esforçado, fiel, obediente; não o on1isso(v.
26), nem o negligente ou o descomprometido co1n a causa do evangelho de Cristo, esse na
verdade é censurado, reprovado e punido severa e exe1nplarn1ente (v. 30).
- Paulo relata en1 2Corínt.ios .15.58 sobre unia reco1npensa escatológica, futura, por nossa
lealdade, perseverança e serviço na obra do Senhor, entretanto, e1n l\1ateus 19.29, Jesus afirma
que Deus con1pensará abundanten,cnte - ainda nesta presente vida - quen1 "deixar" (ou
"oferecer'' -Mateus 5.40) qualquer coisa, por amor à obra de Deus. Veja o exemplo de Barnabé
-Atos 4.37.
- No Antigo Testan1ento, encontrarnos inúrneras pron1essas de Deus, que nos garante e encoraja
a esperarmos bênçãos em resposta à nossa obediência a Sua vontade, por exeniplo: "Servireis
ao Senhor. vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água e( ... ) co1npletarei o nún1ero
dos teus dias"(Êx 23.25,26).
-Jesus destacou a fidelidade sobre o "pouco", e tanto o que ganhou cinco, quanto o que ganhou
dois talentos, foran1 elogiados, não houve distinção. Deus recon1pensa a lealdade no serviço,
seja qual for a produção de cada u1n. Ele sempre nos dá rnuito, mas exige pouco (veja Lucas
13.6-9). O "pouco" se refere aos nossos deveres básicos, corno dizimar, ofertar(João 6.9), ou
ainda qualquer outro serviço para Deus e111 sua obra.
- A promessa "sobre o 1nuito", que nos dá a idéia de abundância, e assiste somente ao que
compartilha (v. 29). Quem "esconde" (v. 18) e não dá, perde ainda mais (veja Provérbios
28.16,27). Deus confia ao fiel 1nais do que ele pode precisar, para que se,ncie e collia ainda
mais(2Coríntios 9.8).

CONCLUSÃO
Surge no coração de todo crente dedicado, tuna aleglia incontida, um prazer maravillioso, quando
conclui deternlinada tarefa e alcança o objetivo proposto. Essa alegria vem de Deus (veja
Romanos l 4.7), pois é a sua forma de nos dizer "1nuito bem, servo bo1n e fiel".
Ser infiel e indiferente com as coisas de Deus é rnau negócio, pois Ele nos considera negligente
(que não faz o que deveria fazer- v. 27) e inúti.1(in1prestável), pior que un1 ín1pio, visto que
t.ive1nos a oportunidade e a capacidade de fazer, tnas nos on1itirnos. O resultado será o juízo
com os ímpios (v. 30).

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'.ASIÔES


Material com direitos autorais
••••••••••••••••••••••••••••••••••
"'
SEKMA02 ••
Aflló � da lópvtita ••
GÁLATAS 5.22-25
••
••
IN1'RODUÇÃO •
••

godo crente regenerado é a habitação do Espírito Santo ( veja l.Coiíntios 6. J 9). O seu desafio •
logo após a conversão consiste em viver na plenitude ou no controle do Espírito de Deus. A ••

Bíblia está repleta de pessoas que foram cheias ou dominadas pelo Espírito. Estêvão, por exerr1plo,
••
deixou isto n1uito claro rnon,cntos antes de ser n1anirizado, pois no registro de Lucas observamos
que em meio à dor e à humilhação, ele foi capaz de ver a glória de Deus (e não apenas seus •
algozes), sentia-se pronto para ir para o céu, an1ou seus inin,igos orando por eles além de ••
perdoar aos seus 1naus feitos (Saulo estava entre eles -Atos 7.54-60). Podeinos notar na vida •
desse gigante da fé a manifestação maravilhosa do fruto do Espírito na sua plenin1de. ••

PROPOSlÇÃO: Ser cheio do Espíri10 Santo não é 1er 111ais do Seu podei; ,nas Ele 1er •
,nais de nós. ••
••
1- "l\11AS O FRU'J'O DO ESPÍRITO É..." •
-A rnanifestação do "fn.110" é obra do Espí1ito Santo, e não o resultado cio esforço humano, ou !
de exigências legalistas/ascéticas de qualquer religião. O Espírito de Deus é capaz de produzir •
na vicia do crente essas (nove) e outras qualidades morais, mas só quando este lhe permite o •


controle.
••
-A partir do n1on1ento que desenvolveinos a nossa salvação ( l'eja Filipenses 2.12), cresce1nos
na graça e no conheci1.nento de Cristo (2Pedro 3.18) e nos desp.in1os de todo acúrnulo de !
1naldacle- pela obediência à Palavra de Deus (Tiago 1.21 ), e1n conseqüência disso, o fruto do •
Espírito cresce e aparece. !
- O "fruto" é urn (no singular), porérn corn múltiplos aspectos ou variedades. Veja o que cada :
uni deles representa no aspecto prático: •
1. An1or: Do grego agape é o an1or na sua representação mais profunda; sacrifical (Efésios
••
5.25), responsável, despretensioso, racional e não apenas en1ocional. É o 1nais poderoso
"lubrificante" social que existe. Que111 ama nesse termo, se interessa pelo be1n-estar dos outros
•••
ele n1aneira desinteressada e cun1pre a Lei (5.14). E1n !Coríntios 13.4-8, ele é descrito corn :
detalhes. O amor está acirna ele dons ( !Coríntios 13.13), conhecimento, posses etc; pois não •
pennaneee somente nas palavras (se envolve... ). !
2. Alegda: Do grego chura é um senti_n1ento de contentainento ou deleite, procedente de um :
relacionamento correto com Deus. E aquela satisfação que inunda o nosso ser quando •
cornpletan1os con1 êxito algun1a tarefa para Deus, ou quando Lhe son1os gratos por urna bênção :
recebida. A alegria, corno fnJto cio Espírito, não pode ser contida pela perseguição, dor, nern •
qualquer tipo de adversidade (veja Atos 8.8). A alegria do Senhor é a nossa força (Neenüas
8.10).
3. Paz: Do grego eirene, é a tranqüilidade ou o sossego ou a serenidade do espírito e da mente
que resulta1n da nossa relação con1 o Deus da paz (veja Ron1anos 16.20), mesrno diante das
batalhas que a vida pode nos impor. A paz. nos é permanentemente cornunicada pelo Espírito ele

WALTW-arJ11.1�m dirlfltor
ais
Deus que ein nós habita (Romanos 14.1.7).
4. Longani1nidade: Do grego n1akro1h111nia, é a capacidade de supo1tar con1 paciência - sen1
se encolerizar - as críticas, ofensas ou injúrias. 'É o n1esrno que ãnirno longo. Corn a
longanimidade podemos suponar as diferenças de opinião ou a fonna de ver as coisas, própria
de toda pessoa. A nan1reza humana nos in1pede de ser longânirno, e somente pela influência do
Espírito é que adquüimos mais esse detalhe da beleza de Cristo.
5. Benignidade: Do grego chrestotes, é tuna espécie de gentileza no trato con1 os outros. E-ssa
virtude é indispensável nos relaciona111entos interpessoais. O benigno nunca é áspero nas palavras
(veja Efésios 4.31,32).
6. Bondade: Do grego aga1hosune, é a capacidade de ser generoso, dado. O indiv.íduo bondoso
ajuda, apóia, socorre, age em favor do necessitado sem 1nedir conseqüências (exen1plo: o bo1n
saniaricano; veja Lucas 10.33-35), e sem esperar nada ern troca.
7. Fidelidade: Do grego pisris, també1n é traduzida por fé, mas de acordo co1n o contexto, pistis
está n1ais associado à fideliclacle. A palavra significa un1a espécie de confiabiliclade, lealdade
que demonstramos co,n qualquer compromisso assumido. Quem realr11ente nasceu de novo
sabe que precisa ser honesto, sincero e fiel a Deus e aos seus se1nelhantes.
8. Mansi.dão: Do grego praures, é a caln1a ou brandura que 1na1.1ifestan1os ante un1a situação
grave (por exe111plo: C1isto diante da mulher adúltera; veja João 8.6-8). Deus é favorável con1
quen1 é n1anso, tnoderado, dócil (exe111plo: M o. isés; Nútneros 12. l-8; os n1ansos herdarão a
terra; Mateus 5.5). Do home1n e1n relação a Deus, a rnansidão repre.senta a subn1issão inconteste
à Sua vontade. l\tlaosidão é o contrário exato de ira ou discórdia.
9 ..Don1í1.1io própri.o: Do grego egkrcueia, é o exercício do autocontrole nas várias atividades da
vicia diária. É ser con1edido, conLrolado no que fala, no que faz (exe111plo: na con1ida, bebida) e
no te1nperamento (de "temperança" naARC). Quem se don:tina, renuncia a si mesrno de forma
inteligente (corno um atleta que treina para vencer; 1 Co1intios 9.25), mantém o ego subn1isso
ao querer de Deus. Veja Provérbios 16.32.
II - ''VIVER E AND.4R NO ESPÍRITO".
- fsto só é possível se subjug,umos a nossa vontade; se crucificarmos a velha natureza (v. 24).
Viver no Espírito é a única n1aneira de nos libertarn1os do do111i1.1io da natureza atlântica (veja
Romanos 8.9), e essa nova forma de vida outorgada por Jesus Cristo na cruz cio Calvário nos
capacita a vivermos acima das preocupações deste inundo perdido.
-A vida sob controle do Espírito é aquela que permanece na dimensão da fé (veja 2Coríntios
5.7), da Palavra, de Deus. Viver e andar são verbos que ilustram ele que 1naneira devemos nos
conduzir neste inundo, ou seja, sob a direção e o poder do Espírito de Deus. No grego, a palavra
"ande1nos" é stoichornen, derivada de stoicheo, que significa: "pôr-se, andar, seguir en1 linha
com''. Isto quer dizer que o Espírito Santo está à nossa frente, no caminho para o céu, e nos
convida a segui-.lo. E111 outras palavras, deve1nos viver de 111aneira que agrade a Deus, encarnando
as vinudes alistadas nos versículos 22 e 23 do estudo en1 foco.
CONCLUSÃO
(J fn1to doEspírito é a manifestação de virtudes morais, produzidas na vida do crente que vive
sob a poderosa influência ou direção do Espírito Santo. Essas qualidades morais e éticas
contrasta1n radicaln1entc con1 as obras da carne. De qual dessas vi1tudes necessita1nos? O que
precisamos fazer para incorporá-las à nossa personalidade? Está escrito que contra essas
virtudes não há lei (v. 23). ou seja, não há restrição ou condenação algunia, pois é para isso que
111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES
Material com direitos autorais
a lei existe. _ •••••••••••••••••••••••••••••••••••
SERMA03 ••
••
••
••
LUCAS 19.1-10

INTRODUÇÃO •••

ln, lCoríntios J0.13, Paulo afirn1a que Deus não pern1itirá tentação que seja 1naior do que • •
pode1nos suportar, e isso é prova suficiente de que Deus conhece nossa fi·aqueza e li1nitação. :
Mas, afinal, qual é o nosso Lin1i.
. te? Co.1110 pode1nos saber que estan1os no ponto n1áxi.1.no de •
resistência ou de tolerância? Existen1 li.1n. itações con1uns a todos os h.01nens (por exe1nplo: •
Pedro anda sobre as águas; veja Mateus 14.29), e outras n1ais particulares (por exe,nplo: falar :

inglês).
••
A experiência de Zaqueu, o publicano, é u1na prova incontestável de que se estive1mos realrnente
interessados nas coisas de Deus, sempre haverá obstáculos a serem vencidos e que, se somarmos ••
a persistência corn a fé, o Senhor irá nos rnostrar alternativas, estratégias para conseguinnos :
alcançar a vitória ou o alvo proposto.() episódio ainda destaca a verdade de que, se chegarmos
ao fin1 das nossas possibilidades, é hora de buscarn1os e,n Deus.
•••


PROPOSIÇÃO: A superaçcio de nossos /irnires está e,n e por 1neio da graça de Deus. •

1 - "ZAQUEU ... PROCUR.i.\VA VER QUEJV1 ERA JESUS, i\ilAS NÃO PODIA..." • ••
-Quen, foiZaqueu? Seu nome significa "puro", "justo" ou "relo"; era judeu (v. 9), chefe dos !
publicanos, muito rico, 1ambén1 era profundamente desprezado por conta da sua função pública •
(cobrava in1postos a favor de Roma, além deextorquiren1 non1e do Estado). ••
-A curiosidade de Zaqueu etn ver Jesus revela o esforço purainente hun1ano, supersticioso e •

li1nitado do homem pelas coisas de Deus. Se Deus não for em busca do ho1nem -como Jesus :

que decidiu jantar na casa deZaqueu -é i111possível a sua salvação. ••
- Na verdade, aquela foi uma oportunidade única eleZaqueu ver ou estar co1n Jesus, pois o
Mestre estava indo para Jerusalém em direção ao seu próprio martírio, e, por conseguinte do
••
seu "limite". Nunca mais Jesus passaria por aquele lugar. Existe1n oportunidades na vida que :

são extraordiná1ias, se perdiclas,jan1ais voltarão. Receber JesusC1isto co1no Senhor e Salvador
é ocasião que não deve ser adiada sob hipótese alguma ( veja Hebreus 3.7,8). •

- No versículo 3, está escrito que Zaqueu não podia ver Jesus por dois n1otivos: a n1ultidão e a •
sua baixa estatura. i'Vlas todos nós soinos inco1npletos e i111perteitos co1110Zaqueu ! Por exe111plo, :
uns falru11 111uito e, pouco, ouven1; outros são precipitados ou i111pacientes, insensíveis, descuidados, •
insensatos etc.
-Quando Pedro foi convidado a ir tercon1 Jesus andando por sobre a água, o "barco" foi o seu
liinite, que só seria vencido pela fé, coragem e na hora de Cristo (veja Mateus 14.29). O
prin1eiro sentimento que nos assalta quando estamos no Limite é o desespero, a ansiedade, o
111edo e o desejo de desistir.
II - "ENTÃ(>, CORRENDO ADIANTE, SUBIU ElVI Ul\1 SICÔMORO A FTh1 DE
VE-LO ..."
- Zaqueu não ab1iu 1não de sua opo11unidade. Valia qualquer sacrifício para ver o Mestre.
Nesse ato, Zaqueu revela urna fé viva, aliva, operante. A mulher do fluxo sangüíneo também
não desistiu diante das barreiras i111postas pela Lei, preconceito social, ti·aqueza corporal,
1nultidão; ela acreditou numa alternativa: tocar o Mestre às escondidas(veja Marcos 5.27), e
funcionou.
- Lucas relata que Zaqueu se antecipou - foi à frente da multidão - e "correndo" subiu em
tuna árvore; isto nos ensina que quem quer vir a Cristo deve se apressar, sem se in1portar co1n
a opinião dos outros e e111 alguns casos estar disposto a se tornar ridículo por a1nor de Cristo
(i1nagine u1n grande ad1ninistrador ou banqueiro pendurado numa árvore?). "Un1 sicômoro",
que é tuna árvore comu1n, de beira de estrada, foi o apoio de Zaqueu; co1no foi a voz para o
cego Bart:imeu ('I 8.38), a hu1nildade da n1ulherCananéia(Marcos 7.28), a gratidão do san1aritano
curado de lepra (que alé1n de curado foi salvo; veja. Lucas 17. l 7-19) etc.
- Supera1nos limites quando surge1n as crises ou desafios (no 1ninistério, no casamento, na
saúde etc.), e é precisan1ente nesses n101ncntos que obte1nos experiências inéditas e fican1os
acima da média (ou da medioc1idade). O carro Fusca, por exemplo, foi inventado porque não
havia veículos que supo1tasse1n o deserto sem refrigeração a água.

III - "EN'fÃO, JESUS LHE DISSE: HOJE HOUVE SALVAÇÃO NESTA CASA..."
- Zaqueu e sua fa1nília foran1 salvos, 111as só depois que ele ronipeu co111 o pecado, e buscou
reparar erros do passado. Seu limite era mais fundo, e jamais o teria ultrapassado sem Jesus.
Zaqueu reconheceu diante de Deus que roubava o povo, foi corajoso e honesto quando admitiu
o seu pecado. A pal.avra "defraudar" no grego é sykc�fantéo, e no caso e1.n estudo, o termo traz
o sentido de acusar falsainente co1n o fim de extorquir, chanragear por meio da intimidação.
-A. barreira foi vencida quando Zaqueu rejeitou o orgulho e disse: "resolvo dar(...) 111etade dos
n1eus bens" e "restituo quatro vezes 1uais" (v. 8). Sua atitude ia além do que exi.gia a lei (veja
Êxodo 22. J ).
- Todo inundo precisa de estí1nulo, encorajainento para vencer os li1nites. Co1no exe1nplos
pode1nos citar: Josué diante do anjo do Senhor (veja Josué 5.14), Elias na caverna do "n1edo"
( 1 Reis L 9.13), Gideão contra os filisteus (Josué 6. J 4) ecc.

CONCLUSÃO
fJs desafios estão sempre à nossa volta, Zaqueu venceu o dele, pois alé1n de ter tido o privilégio
de ver o Mestre, ainda foi perdoado e salvo. Deus sen1pre reco1npensa qualquer esforço sincero
em busca da verdade, da paz, do perdão e ela salvação. Subamos, pois, hoje, na "árvore" da
sinceridade e do reconheciinento da nossa dependência de Deus, para que Ele, por sua graça e
poder, nos ajude a superar os nossos li1nites (veja Juízes 6.14).

Material com direitos autorais


••••••••••••••••••••••••••••••••••
SERMÃ04 ••
••
� diócipufuó pam �w. ••
(iALATAS4.J2,J3,19; flLEMOM J.JQ
••
••
INTRODUÇÃO
••
Evangelizar e fazer discípulos é de ver da Igreja; isto não pode ser negl.igenciado nen1 transferido :
para outra insútuição. -Só a Igreja foi autorizada, habilitada e equipada pelo Espírito Santo para :
fazer isso. Paulo, que ora nos serve coino 1nodelo de discipulador, certa vez declarou: "Se •
anuncio o evangelho, não tenJ10 de que 1ne gloriar, pois sobre 1nin1 pesa essa obrigação; porque
••

ai de mim se não pregar o evangelho!"(1 Co 9.16). ••
O processo de forn1ação de un1 discípulo é se1nelhante à geração de u1na criança -guardando
a devida proporção. Precisarnos aprender con, a natureza. Quando a "sen,ence" encontra um ••
coração receptivo, ela nasce(veja !Pedro 1.23). A nova vida que surge, necessita de cuidados, :
para que cresça, se desenvolva e produza 1nuito para Deus. Sejainos, pois, o discipulador que o •
Senhor deseja usar! :

PROPOSIÇAO: O aco1npanha111e11to de novos convertidos é decisivo para a sua :
pennanenc1a . na 1..gre1a.
. •
••
..... .

I - "...l\1EUS FILHOS, POR QUEl\1, DE NOVO, SOFRO AS DORES DE PARTO"... :


-Gerar uni filho é ben1 seinelhante -no princípio -à fonnação de uni discípulo. Entretanto, é •

importanle observarmos todos os procedimentos para se gerar um discípulo sadio, por exernplo: !
te,npo adequado, nutrição balanceada, espaço, acon1panha1nento, estfrnulo, proteção (intercessão) •
etc. ••
-A "reação" do recé1n-nascido depende do ele1nento sobrenatural ("n1as o cresci1nento veio :
de Deus"; veja 1 Coríntios 3.6), por isso é necessário clar o devido tempo, para a assi1nilação de •
todas as infon11ações (ensino siste1nático da Palavra). Nesse ponto, o discipulador permeia o •

seu trabalho com intercessão diligente pelo seu discípulo; co1no Paulo fazia com freqüência: :
"Por esta causa, n,e ponho de joelhos diante do Pai (...) para que(...) conceda que sejais •
fortalecidos com poder(...) a fi1n de poderdes con1preender(...) e conhecer o amor de C1isto..." :

(Ef 3.14-19). •
-A evangelização é o início do processo(v. 1.3). Se faltar aco1npanhan1ento, todo trabalho será •
em vão. Quem atende ao chamado cio evangelho, torna-se "filho espirin1al" daquele que o •
evangelizou (veja ]Timóteo 1 .2) e discipulou. !
-"Dores de parto", é odino no grego. Paulo con1para a preocupação, o e1npenho, o trabaUlo •
ele urn discipulador como urna mulht::r em trabalho de parto. Em rnuitos casos, falta esse •
"sent.iJ11ento 1naterno" na 1na.ioria dos corações, pois u1na 1nãe não desiste- por nada - do filho
que a111a (veja Isaías 49. 15).
-Toda energia empreendida no discipulado visa fundamentalmente à formação do caráter de
Cristo no novo convertido. Paulo e1nprega a palavra "fonnado", que no grego é 1n.01jothe do
verbo 1no1:foo, forn1ar, to1nar fonna ou ser fonnado. A fonna neste caso, não ten1 nada a ver
co1n a aparência física, é antes, un1a referência ao caráter dos crentes que precisam ser 1noldados
pelo modelo de Cristo.
- O ensino seguido de exemplo é a didática de Deus. Inú1neras vezes, o apóstolo Paulo
aconselhava àqueles a quem discipulava: "Sede 1neus irnitadores, con10 tan1bém eu sou de
Cristo" ( ICo 11.1); e ainda: "Sede qual eu sou..." (v. 12). Portanto, um discipulador deve ser
n1cxlelo, exen1plo prático para o seu discípulo.

II- "... l\1:EU FILHO ONÉSI�IO, QUE GEREI ENTRE ALGEMAS...".


- Onési1110 é un, belo exen1plo de un1 discípulo ben1 "gerado". Cu1i. osa1nente seu no1ne significa
"útil": e é precisamente esse o objetivo do discipulado, tornar o novo crente um "cooperador",
un1. vaso de honra para Deus usar e1.n sua obra (veja lCoríntios 3.9). O discipulado v.isa ao
"aperfeiçoan1ento" do novo crente (Efésios 4. l 2), e este tem10 no grego, ka1ar1is1nos, traz o
sentido de treinar, formar, preparar para o 1ninistélio ou serviço cristão (por exe1nplo: a
evangelização).
'
- E verdade que nem todo discípulo responde ao treinamento de igual rnaneira. ·No colégio
apostólico ele Jesus, por exernplo, três dos seus discípulos se clestacava1n, Pedro, Tiago e João.
Será que eran1 niais .interessados? Ou Deus os escolheu para u1na tarefa especial?
- Eliseu foi discípulo de Elias, e em detern1inado pe1íodo do seu preparo, ele foi advertido nos
seguintes t.ennos: "Todavia, se n1e vires quando for to1nado de ti, assin1 se te fará; porén1, se não
rne v.ires, não se fará" (2Rs 2.1O). Eliseu precisava estar pennanente111ente atento, para que
pudesse suceder a seu mestre no ofício de profeta. Sua aplicação seria decisiva.

CONCLUS1\0
a dor de Paulo demonstrada na expressão ''sofro as dores de parto, até ser Cristo formado ern
vós" (OI 4.19), revela sua tristeza pelo distanciarnento do genuíno evangelho de Cristo por parte
de muitos crentes da Galácia. Esse afastarnento ocorreu principalmente por meio de heresias
(1.6), que se introcluzirain no 1neio da Igreja, por intennédio ele falsos crentes. Então n1antcr a
pureza bíblica na vida do novo crente é fundamental. Isso se consegue através do ensino
siste1nático e perseverante das doutriJ1as cardeais do cristia1üs1no ( veja tvlateus 28.20), e isso é
o mesmo que "incutir" na mente do discípulo as leis de Deus (Deuteronômio 6.7). O que for
feito no começo da vida cristã garantirá segurança na continuidade da fé (Provérbios 22.6).

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
•••••••••• ••••••••••••••••••••• ••••
,., •
SERMA05 ••
a p'tWJtidade de ;0eu6
••
••
Mateus 6.33 ••
INTRODUÇ O Ã ••
••
a receita de Jesus contra a preocupação de todo tipo (v. 25-34), e para a garantia de suprimento •
das nossas necessidades básicas, está toda contida nas palavras: priorizar a vontade de Deus. •
O tenno prioridade, segundo o ''Dicionário Aurélio" significa: "Qualidade durna coisa que é •
posta e1n prilneiro lugar, nu1na série ou orde1n"; esta palavra na sua origen1 é a junção de dois • •
tennos latinos priore ("o primeiro entre dois") e tate (",nodo de ser", "qualidade", "estado"). !
Ern outras palavras, escolher obedecer à lei, aos santos rnanda1nentos e preceitos que Deus •
determina em sua Palavra, é a n1aneira mais segura de que "a fa1inha da (tua) panela não se • •
acabará, e o azeite da (lua) botija não faltará" ( 1 Rs 17. 14). !
PROPOSIÇÃO: <) segredo da vida be1n-sucedida está e1n tertnos prazer etn Deus.
••
••
I - " ... BUSCAI, POIS, EM PRI!\ilEIRO LUGAR, O SEU REINO E A SUA :
JUS1'IÇ1\ ... " •

- Este n1andamento, que é parte do Sennão do Monte (veja 1\1.ateus 5.1-7 .29), ataca de frente !
o problema da ansiedade pelas necessidades físicas. •
- No grego, o verbo buscar é zeteo, e significa, tentar obter, desejar possuir etc. Em outras •

palavras, deve1nos nos e.1npenhar para cu1npri.r os interesses de Deus e111 nossa vida. Isto • •
faze1nos prio1izando duas coisas: l . "o seu reino", o tenno reino é basiléia no grego e tambérn •
pode ser traduzido co1no reinado, domínio, governo, soberania etc. Quando Jesus ensinou a • •
oração don1inical (6.9-13), inseriu a expressã.o: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade", :
indicando que se o reino ou o governo de Deus estiver presente e1n nossos corações, sua
palavra será obedecida, e sua vontade estará sen1pre en1 prin1eiro lugar. 2. "e a sua justiça", no
•••
grego justiça é dikaiosune, retidão, equidade, fazer o que é direito; e tem a ver com a nossa :
conduta, que precisa ser pautada pela Palavra de Deus. •
- Será que estan1os obedecendo a essa ordem de Jesus? Quem governa nosso di.nbeiro ou o
••
cornponamento? Devolvemos nossos dízirnos fielrnente, ofertainos liberalinente com alegria, :
ou faze1nos isto se sobrar? E1n um negócio, buscarnos levar vantage1n sobre nosso próxin10, •
vendendo "gato por lebre" (veja Rornanos 2.24)? O culto dorninical nem se1npre está nos •
nossos planos, afinal, do1ningo é dia de "descanso" e entretenimento! Se pensa,nos e procedemos
assim, o Reino de Deus está longe de nós.
!•
- O Reino de Deus passa a existir ern nossas vidas após a conversão (veja João 3.3,5), e isso
ta1nbé111 pode significar con1unhão Jegítirna corn Deus. Dessa relação surge urna conduta 1noral
diferente, nova, reta, íntegra e santa.
- A área que rnais testa nossa lealdade a Deus é a financeira (veja Colossenses 3.5), n,as
quando o Reino de Deus entra em cena, u1na nova orden, do1nina as nossas vidas, e o Senhor
passa a ter o prirneiro lugar. Con1 isso, a fidelidade nos díziinos e ofettas ben1 con10 nos negócios
co1n nossos semelhantes é inegnciável. Sobre isso, Paulo escreveu o seguinl:e: "...pois o que nos
preocupa é procedennos honesta1nente, não só perante o Senhor, como ta1nbém diante dos
hon1ens" (2Co 8.21 ).
T
li- "...E TODAS ES AS COUSAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS".
-Que1n ten1 se sub1netido ao 1T1andan1ento de priorizar as coisas de Deus, não te1n razão para
viver ansioso, agoniado, aflito, pois segundo Jesus, isto é próprio cios perdidos, dos desobedientes
(v. 31 e 32); sobretudo porque eles estão entenebrecidos na ignorância da Lei de Deus.
-A pron1essa inclui: "todas estas cousas". Afinal, que coisas são essas? A lista que aparece
desde o versículo 25, inclui: alirnento, roupas, en1prego (v. 26), saúde e vida longa, segurança
para o an1anhã (v. 31) etc.
- Essa prornessa de abundância ou de supritnento 1naterial está vinculada à exigência da parte
"a" do versículo em estudo. Está subentendido, que se fo1mos fiéis na adnlinistração dos nossos
recursos financeiros (priori.zando o Rei no de Deus), por 1.neio de dfzin1os e ofertas liberais, o
Senhor será o nosso pastor, e nada nos faltará (i•eja Salmo 23.1). Jesus só pode ser o nosso
Senhor, se realrnente nos submetermos ao Seu senhorio (Lucas 6.46), se nos adequarmos à Sua
Palavra (João 15. 7).
- Um princípio espiritual está in,plícito nessa afinnação, e trata-se da semeadura e da ceifa
(ação e reação), pois Jesus Cristo declarou: "Dai, e dar-se-vos-á (...); porque co1n a 1nedida
con1 que tiverdes 1nedido vos 1nedirão ta1nbén1" (Lc 6.38). O que investinnos no Reino, ten1
retomo garantido, e volta em urna medida bastante generosa, ern fonna de: saóde, oportunidades,
Livra1uentos, sabedoria e criatividade et.c.

CONCLUSÃO
a nossa única "preocupação", portanto, deve ser a de nos subn1eter pennm1ente1nente ao senho1io
de Jesus Cristo - por meio da obediência à Sua Palavra - e de pri1nar um comportan,ento
honesto,justo e que glorifica o no1ne de Deus (5.16). Quando o crente procura dedicar-se na
expansão da obra de Deus na terra, demonstra con, isso, que a sua prioridade são as coisas
espirituais, revela tatnbé1n, confiança e1n Deus, para a provisão das suas necessidades físicas,
e como vimos, Jesus Cristo garante que Deus honrará lodos os que desse modo procedere1n
(veja Provérbios 3.9,10).

m 111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
,., ••
SERMA06 •
••
••
MATEUS 23.23
••

INTRODUÇÃO ••

a lei do dízin10 está restrita ao Antigo Testarnento e à Lei de Moisés? Deve1nos praticá-la hoje •:
sob forma de cont1ibuição voluntária e sen, valor estipulado? Absolutamente não! O dízi1no não
está ligado à lei 1nosaica, ela apenas o confirn1a, pois sua prática é anterior ao Decálogo e a
••
!
Moisés. O pri1neiro dizin,ista bíblico foi Abraão (veja Gênesis 14.20), seguido por todo o Israel

(por exen1plo: Jacó: Gênesis 28.22). Já no jar·ditn do Éden, o dízi1no aparece de forn1a itnplícita,
••
no veto divino à árvore do conhecin,ento do ben, e do 1nal (Gênesis 2.16, l 7), isto quer dizer que
nossos pais (Adão e Eva) deverian11er co1npreendido, que Deus sempre requer uma parte de !•
tudo aquilo que Ele nos dá. Deste fato concluín1os que quetn "con1e" o dízinio, 1norre
financeiran,ente. !
No ten1po de Jesus, dizimar era extrema1nente comun1, normal, popular, e no episódio em tela, !•
nosso Senhor nos ensina a forma correta de obedecennos a essa 1naravilhosa exigência de
Deus.
••
••
PROPOSIÇÃO: Dizilnar é u,n pri1•ilégio antes de 11111 dever cristcio.
••

I - "...DAIS O DÍZIIVIO DA HORTELÃ, DO ENDRO E DO COMINHO ..." ••
-Lucas em sua pesquisa-sobre o tipo de dízimo-acrescenta 1nais uma especiaria, a arruda, •
além de todo tipo de ho1taliças (11.42). ••
-Jesus reconhecia o l egalis1no farisaico de alguns religiosos de seu te1npo, que observavan.1 • •
rigorosarnente alguns preceitos da Lei (misturando-os corn tradições humanas) e desprezavarn :
outros. Cristo acusou esses hon1ens, que faziatn do ato de dizitnar, un1 peso, un1.a obrigação •
desagradável e chata, e desviavam o verdadeiro espírito dessa ação, que consistia em reconhecer
••

as dádívas de Deus de forma alegre e grata. ••
- Dízi1no no grego é deká1e, que significa u1n déciino, 10% ou a décitna parte de un1 todo.
Quando Jesus declarou "dais o dízimo...", ele estava por assim dizer, reconhecendo a fidelidade ••
desses religiosos neste pareicu lar, o que, entretanto, não era o bastante diante de Deus. !•
- O qua1to "ai" de nosso Senhor é urna crítica co1n totn de reprovação, sobre o indivíduo que
usa o dízin,o para encob1ir sua falsa religiosidade. O que adianta entregar altas somas - em ••
fonna de dízi1nos e ofeitas - daquilo que foi produto de suborno, roubo, cornipção e coisas do !
gênero? Poden1os conseguir a ad1niração do ho1nen1, 1nas de Deus jan1ais (veja Marcos 12.41-
44).
-Jesus também censu ra dízirnos e ofeitas que são empregados con10 fo1ma de exibicionis1no,
por vaidade ou para chamar a atenção. Tudo deve ser feito com discrição, buscando somente
a recompensa de Deus. Pois Ele que a tudo vê, galardoa a nossa atitude de obediência, sinceridade
e hunúldade.
II - "... DEVÍEIS, PORÉM, FAZER ESTAS COUSAS, SEJ\11 OJ\IIITm AQUELAS!"
- Son1ado ao dízinio, Jesus detenn.ina que 111arüfeste111os três coisas: justiça, 1nisericórdia e fé.
Veja o que cada um desses tern,os representa neste contexto: 1. Justiça, do grego krisis,
reconhecer o direito do próxi1no, isto é, en1 questões de ganhar dinheiro não devemos explorar
ninguérri; 2. Misericórdia, do grego eleos, clemência, compaixão, ou seja, mostrar-se tolerante
e piedoso com a necessidade alheia; 3. Fé, do grego pistis, fidelidade o u honestidade nos
negócios, honrar con1pronüssos assumidos; precisainos ser confiáveis.
- Por 1neio dessas considerações, deu para perceber, que dizimar é pa11e da vida cristã e não
sua finalidade última. Não basta ser "ortodoxo" ern uma área e relapso na outra. Veja, em
Miquéias 6.8, os preceitos rnais irnportantes da Lei.
-Jesus, quando diz: "devíeis, porérn, fazer estas cousas" ("Importava fazer essas coisas" -Lc
1 ·1 .42; ARC), Ele reconhece e aprova a prática do dizirnar. O verbo dever (ofeilo) exprirne a
idéia de ter uma dívida, estarem débito; e quem é reto, bondoso, fiel, sente-se na ob1igação de
saldá-la.
- Na visão ele Cristo, os crentes devern superar os fariseus, e1n questão de obediência à Lei de
Deus, pois eles erani muito superficiais; veja: ''Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder e1n 1nuilo a dos escribas e fariseus, jarnais entrareis no reino dos céus" (Mt 5.20;
grifos do autor). Eles erarn Iigorosos na devolução dos 10%: "O fariseu, posto ern pé, orava de
si para si mesrno, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque( ... ) dou o dízimo de tudo quanto
ganho" (Lc 18.11,12). Nós devernos, portanto, ulu11passá-los, principahnente na atin1de e propósito
da conu·ibuição; talvez excedendo os 1 0%, dizimando pelo bntto, do 13°. saláiio etc.
- No Novo Testarnento, a ênfase é dada para a lei do arnor, da generosidade, da liberalidade,
onde nada deve ser feito corn parcünônia (exagerada econo1nia), pois isso é próprio dos crentes
carnais. Con10 ofertan1 os í1.npios para os seus deuses ou ídolos? Geraln1ente co111 grande
sacrifício. Veja uni exe1nplo e1n 2Reis 3.26,27.
CONCLUSÃO
a razão de o Novo 1estamento fazer poucas referências ao dízimo, ocorre pelo fato de que
dizirnar era prática habitual e co1nu111, u1na vez que a formação do N'f surgiu num ambiente
estrita,nente judeu. Mas o fato de o NT apresentar urn número reduzido de citações sobre o
dízirno não invalida a sua prática. Antes, devemos notar corno o conceito de dízimo sofreu urna
relativa "evolução" desde o Éden-passando por Abraão, Moisés (veja Levítico 27.30: Malaquias
3.1- 11 )- até a era da Igreja. Po1tanto, hoje, o ato de dizünar deve ser praticado n1ais como urna
fonna de adoração, devoção a Deus, co1no gratidão e reconhecirnento do Seu direito ("Dai,
pois,(... ) a Deus o que é de Deus"; Mt 22.21), do que corno un1a obrigação religiosa pura e
sirnplesmente. Veja Hebreus 7 .4-9.

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
- Ilelsazar foi surpreendido. Co1n certeza, essa divina intro1nissão não estava nos planos do
iinperador. Ningué1n conta co111 un1 ele1nento surpresa chamado 1norte co1no o fazendeiro
avarento de Lucas 12.20,2 l.
-Co11seguin1os o peso necessário nos "agarrando" a Cristo pela fé, fazendo dele nosso Salvador
e Senhor pessoal. Por rneío dos seus atos de justiça, ou pela Redenção, nós somos aceitos por
Deus. Nosso peso ou justiça própria inexiste diante da perfeição divina, na verdade Isaías diz
que ela é "con10 trapo da in1undícia" às narinas do Pai (veja Isaías 64.6), por essa razão
precisamos de Jesus Cristo-para tennos o peso necessário-quando Deus decidir nos pesar
no Juízo das nossas obras o no Juízo Final (João 5.24; Romanos 10.13).

CONCl�USÃO
C.2uanto n1ais "pesado" estivennos, tanto n1ethor será, pois e1n 2Coríntios 4. 17 Paul.o revela que
a recompensa do fiel será ern "peso de glória". As nossas boas obras nos seguirão após a rnorte
(veja A.pocalipse 14. J 3), contudo, não deven1os esquecer que o Senhor ta1nbé1n trará à plena
luz aqueles feitos ou palavras que não forarn devidamente tratados antes da morte (confessados
e perdoados; 2Co.ríntjos 5.10), pois segundo Hebreus 9.27, após a n10.rte segue-se o juízo.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••

••

••
•• SBRMAO 10
••
•• LUCAS 12.16-21
••
• INTRODUÇÃO
••

• eorno o inundo entende o conceito de riqueza? Sem dlÍvida, está ligado a bens n1ateriais, altas
: somas ern conta bancária, possuir fazendas e in16veis etc. Entretanto, Jesus afirmou que esse
! tipo de riqueza tem duração li1nitada, e é circunstancial, pois ela pode ser roubada, estragada,
• perdida (veja Mateus 6.19,20).
! A passagem ern estudo relata urna disputa entre innãos, sobre direitos ele herança, e essa
: querela fainiliardeu ocasião a que un1 deles solicitasse de fonna tendenciosa a opinião de Jesus
• sobre o caso. E bem verdade que a Lei já previa regras para esses assuntos ( veja Deuteronôrnio
: 2'1. l 7), 1nas o hon1en1 queria o apoio de Cristo na paitilha. Percebendo imediatamente a intenção
: de cobiça do ho1nem, Jesus aproveitou a ocasião para ensinar como o cristão deve lidar co1n os
• bens n1ateriais, e o que é ser rico para com Deus .

! PROPOSIÇÃO: A verdadeira riqueza consiste e,n ser alvo pennanente do cuidado divino.

! J - "TENDE CUIDADO E GlJARDAI-VOS DE TODA E QUALQUER AVAREZ.�...".
•• -A expressão "guardai-vos" (v. 15) deriva cio verbo grego phulasso, que significa guardar,
: defender, prevenir, e indica que a menos que tenha1nos u1na atin1de finne para rechaçar a
• avareza e a preocupação excessiva pelo dinheiro, podere1r1os perder o sentido ou o significado
: da vicia (a p1ioriclacle de Deus; l'eja Mateus 6.33) e cair em um laço ele derrota generalizada.
! - A advertência de Cristo procede, pois qualquer un1 de nós pode ser enredado por sent·i1nentos
•• de o
oanância'º e<1oísn10 e cobiça,
. · e para
. que isso não ocorra' precisamos
.. ter a mente e o coraç·ão
• e,n Deus (e não nas coisas que Ele nos dá); de acordo co1n Paulo, a cobiça é u1na das áreas
: n1ais "rebeldes" da natureza hu1nana (veja Colossenses 3.5).
.
• - E possível notarn1os que havia contenda entre os herdeiros, e isso é evidência de que se o
! nosso alvo nesta vida estiver centrado nas coisas materiais, haveremos de acu1nular com a
• riqueza n1uita tristeza. Sobre isso Paulo declara que o desejo obcecado de enriquecer é na
verdade um laço, uma annadilha "... as quais afogam os homens na n1fna e na perdição'' (1 T·m
6.9).
- O hon1en1 da parábola usou 1nal a prosperidade que Deus lhe pennitiu ter; e nós faze1nos o
n1esn10 quando nos tornan1os servos do nosso próprio negócio (veja J\l[ateus 6.24), ou quando

m 111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
deixa1nos de investir pa11e de nossos lucros na salvação dos povos perdidos.

II- DEUS CONSIDERA LOUCO QUEJ\,I ENTESOURA PARA SI MESMO.


- Para Jesus, não faz sentido enriquecennos e não con1par1ilhannos, ou deixannos de
usar esses recursos para a constn.1ção do Reino de Deus, e isto inclui tanto a obra missionária
quanto o auxílio aos necessitados.
- Note que o fazendeiro da parábola demonsu-ou egocentrismo exacerbado, pois as suas palavras
foran1: os 1neus frutos (v. 17), os .111eus celeiros ... o n1eu produto... os 111.eus bens (v. 1 8)... direi
à minha aln1a (v. 19). Estas palavras revelam o grau de loucura desse homem, principalmente
pelo fato de que en1 1110111.ento algun1 ele de1nonstrou qual.quer gratidão a Deus ou pensou en1
repartir parte de suas posses co,n seus empregados ou mesmo co,n os pobres corno fez. Zaqueu
(veja .Luca5 19.8).
-O fazendeiro avarento não via no que poderia investir sua riqueza, a não ser en1 si 111esn10;
além disso, Jesus afinnou que a tolice desse homem consistia no fato dele pôr sua confiança no
dinheiro con10 única fonna de assegurar o seu futuro. É insano ignorar a incerteza do an1anhã,
be1n co1no a prestação escatológica de conta5 a Deus. O hon1e1n desconhecia o valor da aln1a.
- Antes de encararmos o juízo de nossas obras (veja !Coríntios 3.10-15), Deus nos dá a
oporrunidade de respondermos à pergunta: " ... e o que tens preparado, para quero será?" (v.
20). É insensatez investir so1nente nesta vida efên1era.
III- O QUE É SER RICO PARA COi\1 DEUS?
-Quen1 não compa11.ilha do que recebe, é egoísta e "não é 1ico para com Deus" (v. 21 ). Além
de ser generoso para ser rico diante de Deus, o crente pode desftutar outros aspectos da
verdadeira riqueza, quando fizer de Jesus o seu n1aior tesouro (v. 34), veja alguns: l . Possuir
esperança e viver sob a influência do Espí1ito Santo (veja Ron1anos 15.13). 2. Sobejar en1 boas
obras ( 1 Tiinóteo 6.18). 3. Não ter falta de fé e ser herdeiro do Reino (Tiago 2.5).
- Podeinos afirn1ar ainda, que pela ótica divina, rico é aquele que possui muitos amigos (veja
Lucas 1 1.8; 16.9); desfruta boa saúde (Provérbios 3.8); tem filhos obedientes (Salino l 27.3);
sabe unir a piedade com o contentamento ( l Ti1nóteo 6.6); aprendeu a descansar e depender de
Deus en1 cada situação de carência (Fi lipenses 4.13); pratica a generosidade e o desprendi 1T1ento
material, porque deseja ter um tesouro no céu (Marcos 10.21); não vacila e1n oferecer ao
Senhor u1na oferta de sacrifício con10 fez Nlaria de Betânia (João 12.3) etc.
-No versículo 15, Jesus afinna que a verdadeira 1iquez.a não tcn1 l.igação co1n coisas n1ateri.ai.s:
" ...porque a vicia de urn homem não consiste na abundãncia dos bens que ele possui". Os bens
que possuíinos são bênçãos que Deus nos concede, para o nosso deleite e para a glória do Seu
no,ne.

CONCLUSÃO
.Ara parábola do avarento, fica claro que qualquer um de nós pode tornar-se presa ela cobiça,
caso não exerci.ten1os a generosidade.1\lén1 disso, está in1plícita a lição de que não há n1ai.o.r
riqueza do que podermos contar com o cuidado permanente de Deus. A bern da verdade,
deven1os traball1ar para alcançar apenas dois objetivos co1.11 relação às coisas n1ateriais: ter e
• dâr(1reja�Q:êrlntiêS::9?8).• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

••
••
••
••
••
•• SERMAO 11
••
a� -
••
•• MATEUS 28.18-20

••
•• INTRODUÇÃO

• eomissão é o n1esn10 que "grupo de pessoas encarregadas de juntas, tratar de um assunto de


• interesse geral" (Dicionário Sacconi), então "Grande Co111issão" no contexto do c1istianisn10,
• tem a ver corn a tarefa da Igreja, da disserninação universal das boas novas de salvação ern
Cri.sto.
! Em cada geração, os c1iscãos cornpron1eticlos com Jesus Cristo têm a responsabi]jdade de
•• pecadores
alcançar o inundo todo con1 a 1nensagen1 do a1nor de Deus, e ela se resu1ne ern: 1. Todos são
(veja Romanos 3.23). 2. Por isso, todos estão perdidos e condenados- " ...o salá1io
• do pecado é a morte" (Rm 6.23). 3. E que por conta disso, Jesus assun1iu a nossa morte, para
•• que por meio dela fôssemos salvos ( !Pedro 2.24 ). 4. Tomainos posse dessa salvação, recebendo-
: a pela te, por 111eio de uma simples aceitação de Jesus Cristo, con10 Salvador e Senhor de
• nossas vidas (João 1.12) .
• Esse prin1eiro passo é o início do processo, que continua por n1eio do discipulado, cujo alvo é nos
: transfonnar na i1nage1n ou se1nelhança de Jesus Cristo ( ,•eja 2Coríntios 3.18).

• PROPOSIÇÃO: A grande co,nissão não é 1una sugestão, ,nas u111 dever que não pode
• ser negligenciado .
• , -
• 1 - "lllE, POR'fANl'O, FAZEI I>ISCIPULOS DE TOSAS AS NAÇOES..."

•• - É preciso ir, pois somos o "transporte" do Espúito Santo. Sern Ele é impossível ocorrer o
arrependü11ento e a conversão dos perdi.dos. Jesus disse:" ....Ele... convencerá o n1undo" (Jo
• 16.8). Portanto nosso trabalho se lin1ita a ir, falar e até interceder, 111as convencer e salvar é
• papel exclusivo da terceira pessoa da Divindade.
• - Todo aquele que não se esforça é desobediente. Deven1os ir onde for possível, e contribuir
•• con1 a intercessão e o dinheiro para os que vão aos confins da terra ( l'eja Ron1anos 10.13-15) .
.lt:sus afirmou que os filhos da paz estão à nossa espera (Lucas 10.6), pois como eles vão crer
se não ouvire111 (Ronianos 10.J 4,15).
- Em nossa ida, temos a garantia de que o Senhor vai conosco e nos ajudará:'' ...tendo partido,
pregara1n e1n toda pa1te, cooperando co111 eles o Senhor e confinnando a palavra por 111eio de

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
- No Salmo 50.14,23, está escrito que Deus está 1nais interessado em "ações de graças" do
que nos sacrifícios de aniJnais. i\1as, afinal, o que sig,úfica a expressão ações de graças·? Ação
é o ,nesmo que: ''Ato ou efeito de atuar; feito, obra; capacidade de agir; n1odo de proceder;
atitude etc.". Já o ten110 graça significa: "favor dispensado ou recebido, dádiva; estitna, boa
vontade" (Dicionário Aurélio). Em u1na definição direta, a expressão ações de graças seria:
".Ato de piedade ou devoção com que se agradecen1 benefícios recebidos; agradecin1ento,
reconhecin1ento" (Dicionário K. Larousse ).
-No AT, não existe especifican1ente o verbo agradecer, da forma con10 nós o conhecen1os. ()
tern10 hebraico yadah traduzido por confessar, louvar, agradecer, tcn1 o senti.do básico de
reconhecer ou confessar o caráter e as obras de Deus. Co1n isso - pela cultura da A nt.iga
Aliança - é na palavra louvor que a gratidão se 1na1úfesta, pois quando se confessa as obras e
os feitos do Senhor, esta1nos por assim dizer, agradecendo por tudo que Ele nos tem feito.
Il - "PERSEVERAI NA ORAÇÃO, VIGIANDO COM AÇÕE
. S DE GRAÇAS".
-E1n outras versões da Bíblia encontra1nos: "Perseverai en1 oração, velando nela co111 ação de
graças" (ARC); "não se cansem de orar; persevere1n nisso; esperem pelas respostas de Deus
e lembrem-se de agradecer quando elas vierem" (BV); "Continuem firmes na oração e fique1n
alerta quando oram, agradecendo a Deus" (BLH).
- No NT, a idéia de gratidão é sen1elhante àquela que conhece1nos no ocidente. O termo grego
e1npregado por Paulo é eucharistia traduzido por gratidão (veja Atos 24.3), ação de graças
(2.7), oração de agradeciinento (!Coríntios 14.16); 1nas o verbo ettcharisteo que requer a
tradução: agradecer, dar graças (Mateus 26.27), nos traz à len1brança a celebração da Ceia do
Senhor.
-É interessante observar que o apóstolo acrescentou a palavra vigiar entre orar e dar graças.
() que isso quer dizer? Que todo cristão tem o dever de ser grato a Deus pelo favor que Dele
recebeu. Que a expectativa da resposta de Deus às nossas súplicas deve criar, ta1nbén1, um
espírito agradecido. Finalrnente, precisamos estar atento para não pensannos que diante da
resposta favorável de Deus houve coincidência ou mérito pessoal (veja Deuceronõrnio 8.17).
-Todas as bênçãos de Deus nos são acessíveis pelos 1néritos de Cristo, e isso nos 1nostra que
sem Ele não poderíamos nem nos dirigir a Deus. Isso por si só já é um grande motivo de
gratidão a Deus (2Coríntios 5.19). En1 Colossenses 3.16, Paulo ensina que en1 tudo o que
fizer111os ou falannos deve1nos den1onstrar gratidão a Deus, revelando co1n isso, a fonte da
nossa força, inteligência, sabedoria e tarnbéin das oportunidades que já alcança1nos.
-Quando falta gratidão e1n nossos corações, estan1os a u1n passo do 1naterialisn10 e à beira da
apostasia. É isso que faz o humanismo, centraliza tudo no homem. Por exernplo, o deísmo (a
religião do humanismo) procura lirar o elen1enlo sobrenat1.1ral de tudo dentro da Bíblia, buscando
explicar os fenôtnenos (por exe1nplo: u1n n1ilagre) por n1eios pura1nente científicos (veja Ron1anos
1.21).
CONCLUS.�O
.Nas epístolas do apóstolo Paulo, a palavra gratidão e correlatas aparece111 cnais de 40 vezes, e
e1n u1na dessas referências le1nos: "En1 tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus e1n
Clisto Jesus para convosco" (l Ts 5.18). Infel.iz1nente, a gratidão é algo raro ou e,n desuso nos
dias atuais. Apresentadores de TV afirmam: ''com ce11eza voltare1nos amanhã", ou "até amanhã,
• S"e<í>eus <quiset, é Ele há'de qlferer'� @dlnO:-ctistãbs> regenêréld�s{ precisamos resgatar a verdadeira
: Eucaristia, seja por meio da oração de gratidão seja pelo louvor mesclado de adoração e
••
• reconhecimento a Deus.

••
••
••
••
•• SERMAO 13
••
•• Mãru clieia6 pwta ;/)Ul,ô - 1
•• Deuteronô1nio 16.16,17

••
•• INTRODUÇÃO
. ,

• E curioso o fato das Escrituras tratar das 1nãos co1no u 1n sí1nbolo de força ou poder (ve:ia Josué
: 4.24), de bênção ou de maldição, por exemplo: n1ãos violentas (Isaías 1.15), mãos generosas
: (Provérbios 3 L .20), 1nãos trabalhadoras (Provérbios 31.J 3,19), mãos santas ( J '[imóteo 2.8) etc.
• Mas e1n todos os casos, as 1nãos obedece111 às ordens que pa1te1n da cabeça ou do coração, e
: se há necessidade de 1nudança, ela eleve afetar primeiro essa área do nosso ser, pois co1no diz
: o adágio popular: "quando a cabeça não pensa, o corpo- não só as 1nãos - padece".



Nos países regidos pelas leis cio islã, é con1u111 a a1nputação da mão ele indivíduos que fazen1
1nau uso de suas 1nãos (por exeinplo: furto). Mas se olharn1os à nossa volta, percebere1nos u1n
: nún1ero expressivo ele pessoas manetas, aleijadas ou doentes das mãos ("ressequidas"; veja

• Jvfarcos 3.1) no sentido espi1irual, porque vive111 u1na vida infeliz, escassa, e a razão desse
• estado de coisas se dá pelo fato de elas rara,nente usare1n as suas n1ãos con10 fonte de bênção
: (socorrer o necessitado, confo1tar o triste, levantar o caído, ofertar para a obra de Deus etc.).

: PROPOSIÇÃO: 1Vossa devoção a Deus ta,nbé,n se 111os1ra e1n nossas contribuições.

: 1 - NÃO DE,1EIVIOS COIVIPARECER DIANTE DE DEUS DE J\,lÃOS VAZIAS.

: -Para Moisés, Ele perguntou: "Que é isso que tens na mão?" (Êx 4.2). Já a viúva de Sarepta,
• quando inqui1ida pelo profeta Elias, disse: " ...há son1ente u111 punhado de farinha numa panela e
: u,n pouco de azeite nu1.11a botija" (J.Rs 17 .J.2). O que teinos para Deus.hoje? Muitos tê111 son1ente
: para amanhã ou para o rnês que vern, e ainda se sobrar...
: -Davi, por ocasião da construção do Te1nplo, solicitou do povo unia oferta ao Senhor, mas que
partisse de 1nãos liberais e voluntárias ( veja 1. Crônicas 29.5 ,9).
-Três vezes por ano, todo homem adulto em Israel estava obrigado, pela Lei, a comparecer
diante do Senhor (no Tabernáculo e depois no Tetnplo), a fin1 de celebrar a Festa dos Pães
As1nos, Pentecostes e Tabernáculo, 111as não poderia fazer isso de n1ãos vazias ( veja
Deuteronômio 16.16). O que isso nos ensina? 1. Em nossa celebração ao Senhor, devemos

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


M alerial com direitos autorais
t1ibutar a Ele honra, glória e louvor. 2. Paite de nossa renda deve ser oferecida a Deus para o
engrandeci,nento do seu Reino na terra. 3. Haverá prestação de contas sobre o uso correto de
dons, bens e oportunidades que o Senhor nos concede (1Conntios 3.l 0-15; 2Co,intios S.10).
-Deuteronô,nio 16.17 relata: "...cada urn oferecerá na proporção e111 que possa dar, segundo a
bênç,'ío que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido". Deus é o dono de tudo e de todos (veja
Salino 24.1), e dish·ibui toda5 as coisas por critérios próprios (soberania), e não cobra de nós
alé111 daquilo que já nos deu. Ele sabe o que poden1os dar, e por que reten1os' 11as de cada u 111
é exigido so,.nente aquilo que pode dar (Deuteronônüo 16.10).

fl - NOSSAS MÃOS SÃO INSTRUJ\llENTOS DE BÊNÇÃO OU DE MALDIÇÃO?


-Jesus diz que o que a mão direita faz, a esquerda não deve saber ( veja �lateus 6.2), o que Ele
quis dizer com isso? Que nossa oferta ca,idosa deve ser vista sornente por Deus, que não
deven1os buscar o louvor dos homens.
- E quando Ele fala sobre um tipo de "rnão" que deve ser cortada da nossa vida, para que
escapen,os do infe1no? (veja Mateus 5.30). Pode ser a mão que sonega, infiel, que nos faz
pecar, que reté111 rnais do que é justo, e que nos conduz. a uni inferno de dívidas e gastos
desnecessários. Devemos, portanto, remover, renunciar, coitar, "1natar" toda a avareza da nossa
vida (Colossenses 3.5). Pelo Espírito, mortifi<.;amos os feitos do corpo (Romanos 8.13).
- Pratican1ente tudo - ern tern1os de trabalho - é feito co,n as rnãos. Co111 elas conqu istan1os
recursos e até riquezas para o nosso bem-estar. Mas é con1 elas que ta1nbé1n con1partilhamos
do que de Deus temos recebido. Somos bons para adquirir e para dar ou distribuir? Salomão diz
que "...ao que retém 1nais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda" (Pv 11.24), isso quer dizer
que pode111os ganhar 1nuito e perder muito tan1bé111, ou o que<.;onsegui111os, se for 1nal administrado
pode se perder, ou ser inútil.
-O talento nato vern de Deus e deve ser ernpregado para o nosso deleite e tambérn do próxirno;
I)orcas sabia disso e, a seu respeito está escrito o que ela fazia con1 as suas n1ãos (aguU1a e
linha); vejamos: "era ela notável pelas boas obras e esmolas que fazia(...) e todas as viúvas o
cercaran1, chorando e n1ostrando-lhe túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava corn
elas" (At 9.36 e 39; Pv 31.13).
-Jesus curou un1 homen1 que possuía utna das n1ãos ressequida, n1irrada, ale�jada, da qual ele
tinha vergonha (veja lvlarcos 3.1-5). O texto diz que a mão do hornen1 lhe foi restaurada. ficou
perfeita, mas só quando ele obedeceu à seguinte ordem de Cristo: "Estende a mão" (v. 5). Aqui
está o re111édio para 111u.itos c1istãos que têtn a vida financeira 111i rrada, seca, vazia; é preciso
exercitar o ato de estender a ,não para socon·er, ajudar, connibuir, se1near, abençoar e co1npa1tilhar.
O Salmo 24.4 relaca sobre o indivíduo que é "li1npo de mãos", e essa expressão significa que
usan1os nossas 1nãos en1 ações honestas,justas, corretas. Que não ten1.os ligação con1 a conupção
e com o ganho ilícito. Já no Salino 126.5, le1nos que que1n serneia con1 lágrirnas, vaí colher com
alegria. As vezes precisa1nos oferecer a Deus verdadeiras ofenas de sacrifício (co1110 a de
Abraão), e são essas contribuições difíceis, mas que produze,n um resultado extraordinário.

CONCLUSÃO
.Nossas ofertas para Deus (veja Êxodo 25.2), não são gastos, dívidas, despesas, 111as investin1en1:os
• que�10s, f:arão be1n ago�a e.ina <eten1idade.i(d G@rfa1tios'<>31 lOeJ.l)). A Lei exigia que as ofe11.as
: devidas ao Senhor deveriarn ser oferecidas sem demora e ela melhor qualidade (Êxodo 22.29).
• [sso indica que as prin1ícias do n1elhor do can,po e das lavouras pertencen, a Deus, é Seu
: direito. Ternos o prazer de apresentar hoje para Deus as rnãos cheias do 1nelhor que ternos·J
••
••

••

•• SERMÃO 14

•• <lnimo, pwta CJenWi a.ô lutaô
João 16.33

••
••
INTRODUÇÃO
••
: .fogo após a confirmação da promessa de enviar o Consolador (v. 7), Jesus Cristo adverte os
• discípulos elas dificuldades que esperavam por eles no cump1imento ela missão. Essa verdade
: acerca das t1ibulações levou o Nlestre a fazer u1na elas 1nais poderosas orações da Bíblia ( veja
• João 17), que ficou conhecida co1no a oração sacerdotal, onde Ele intercede fe1vorosamente
: pelos apóstolos e pela Igreja de u1na fonna geral (v. 20).
• Ningué1n está livre de lutas. Aflições de todo tipo assolain os seres hu1nanos em diversas partes
: do mundo, e isso inclui os filhos de Deus (veja I Pedro 5.9), n,as há um segredo - que Deus
• deseja nos ensinar- sobre a rnaneira cena ele enfrentar as tribulações e dificuldades que a vida
• .
• ai nd·anos reserva.

: PROPOSIÇÃO: O bo111 ânüno é o segredo para garantir a vitória nas lutas diárias.

: 1 - "NO MUNDO, PASSAIS POR AFLIÇÕES ...".
•• - Note que Jesus não promete isenção ele problemas. Antes Ele garante que enfrentaremos
: aflições de todo tipo. O inundo é o can1po de ação ele onde proceclen1 as lutas ou sofri1nentos
• terrenos ( ,,eja 1 João 2.15), perseguições e toda oposição ao Evangelho de Cristo. Nesse caso,
: a palavra grega é kósrnos e representa todo an1biente ou conceito, valor, costun1e que seja
• hostil a Deus, porque está perd.ido no pecado, arruinado, depravado, pois sofre influência d.ireta
• do diabo(João 15.18,19).

• - Quando nosso Senhor cita a palavra "at1.ições", Ele se refere a thlipsis no grego, que significa
: todo tipo de angústia, agonia, pressão, adversidade, perturbação, opressão, sofri111ento,
• perseguição etc. A idéia do1ninante é en1prestada do trabalho que os lavradores tinha1n ao
: espre111er uvas e azeitonas. As tribulações diá1ias tentan, esmagar a nossa fé, paz, aleg1ia, mas

• só conseguem nos torn,ll' mais dependentes de Jesus (veja 2Coríntios 12.1O).
II - "...!VIAS 1'ENDE no�r ÂNIMO..."
- Con10 é possível ter bo1n ânin10 e111 uni 1no1nento de tristeza, escassez, provação, e outras
coisas do gênero? O que Jesus quis dizer con1 esse conselho aparente.111ente incoerente? Nen1
toda instrução da Bíblia é perfeitan1ente raciona.1 (por exe1nplo: a pesca 1nilagrosa; veja Lucas

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'.ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
Santo. So,n1os obedientes à sua voz <e,acir.utreStiçr ão'l•(i):quaisignifica>ser,"gui.athD 13el0'.lispíri.totde •
Deus?". E ter ce1teza que não sornos mais escravos do pecado, do diabo e do mundo(estarnos •
livres pela "lei do Espírito da vida" -8.2) e que nossa vontade agora é dirigida para o alvo ou :

propósito certo da vida. •
••
CONCLUSÃO
••
eo11seguire1nos vencer esse terrível inin1igo chan1ado carne ao nos subrneter ao nosso 1nais
próximo e amoroso arnigo: O Espírito Santo. Na vida do crente, o pecado nasce da sua falta de :
consagração a Deus, de santificação (veja Hebreus 12.14), em conseqüência disso a carne - •
a inclinação pecam.inosa -se manifesta nas suas n1ais variadas fonnas: a prostituição, a avareza, :
a idolatria, a bebedice e a glutonaria, a fofoca, a ininüzade, a divisão etc. Jesus ensina ern
Marcos 7.18..23 que o coração não regenerado é a fonte de toda malícia e pecado.
•••
SEKMA021 ••
••
!Jonte de fuow_ ••
I TIMÓTEO 6.6-] Ü
••
IN1RODUÇÃO ••
••

l'.2uando se fala cm lucros, pensan1os logo e,n bons investimentos. Nossa atenção se volta para
o dinheiro, vendas, instituições financeiras, ouro etc. O mundo capitalista em que viven1os nos
••

leva a pensar desse modo. Quando o assunto é dinheiro, costurnamos dizer: "negócio é negócio,
e arnizades à pa1te". Não pennitirnos que o "coração" interfira, ou deixe se sobrepor à razão,


piu-a não corrermos o risco de cair em prejuízo. :

Sobre as riquezas terrenas, o apóstolo Paulo diz que: ''O que é que trouxemos para o mundo?
Nada! E o que é que levarnos do n1undo? Nada!" (v. 7 - BLH). Isto significa dizer que as
••
riquezas 111ateriais são efê1neras, e não poden1 ser usadas na eternidade. Não poden1os nos
tornar servos cio dinheiro, ou seja, viver ern razão dele. Antes, devernos usá-lo para o nosso
•••
ben1-estar e para o engrandecin1ento do Reino de Deus. Paulo afinna que sornente o que :
usannos pru·a Deus nos será devolvido (em forma de galardão) no dia cio julgamento das nossas •
obrar(veja1Coríntios3.12,13; 15.58). :
PROPOSIÇÃO: A devoção sincera, unida a 1una atitude de satisfação, é de grande :
valor para Deus. ••
••
1 - PIED ADE COJVI CON'fENTAMENTO É GRANDE FONTE DE J;UCRO. •
- No versículo 5, o apóstolo condena falsos mestres de ensinar que o ,ninistério (ou a piedade :
n1al direcionada) é fonte de lucro material, ou que se pode tirar vantagens financeiras da vida •
religi.osa por 111eio de cargos eclesiásticos. Alguns deles acreditava1n, inclusive, que o :
enriqueci1nento era uma forma de afinnru· que os seus ensinamentos tinha1n a aprovação divina. •
-Existe1n pessoas que se "convenern" por razões erradas (por exemplo: Si1não o 1nago; veja •
Atos 8.18-24), e isto é uma base espiritual falsa, pois não lhes pode dar resistência nas provações
(Lucas 6.46-49), razão pela qual logo se desvian, do Evangelho de Cristo. Quem en1prega seus
"talentos" (por exemplo: conhecirnento, oratória etc.) para explorar o povo de Deus (Tito 1.11 ),
faz o trabalho condenável de Balaão(conhecido como profeta de aluguel-2Pedro 2.15).
- Já no versículo 6, Paulo declara que o segredo da verdadeira "fonte de lucro'' vem da

WALT1WarJ11.1�m dirlfltorais
con1binação de p.icdade con1 o content:unento. O que será que ele quis. dizer con1 .isso? Que
espécie de "lucro" Paulo tinha em mente?
-A palavra piedade, no grego eusebeia ("eu" + "sebo111ai"), significa ser uni bon1 devoto,
temor reverente a Deus decorrente do conhecimento já obtido Dele (veja 2Pedro 3.18). No
latim, lemos a palavra pietate, que significa a111or e respeito às coisas religiosas (Dicionário
Aurélio). Já o termo contentamento é autarkeia no grego, suficiência, auto-suficiência (de
autos - auto - arkeo - bastar), satisfação com o que possui. En, outras palavras, Paulo quis
dizer que o Cft}nte reahnente dedicado a Deus, sincero en1 sua te, está se111pre contente, alegre
com tudo que lhe sobrevém (Ro1nanos 8.28), porque te111 em Cristo a sua fonte provedora, de
suficiê. ncia total, agora e na eternidade.
-Essa "fonte de lucro" é o verdadeiro objetivo do crente espiritual, pois ele faz de Deus e do
seu Reino a prioridade rnáxirna de sua vida (veja Mateus 6.33), por conta disso, desfruta
a1noroso e tico cuidado divino (Fi lipenses 4.19). Isto não significa confonnar-se corn a situação
vigente por causa de u1na "fé cega", n1as em contar co1n a graça e poder de Deus para superar
as circunstâncias difíceis: " ...tudo posso naquele que rne fortalece" (Fp 4.13).
II - DEVEl\llOS ESTAR CONTENTES COJ\ll AQUILO QUE DEUS NOS TEl\ll
DADO.
-No versículo 8, Paulo fala do estado de gratidão, de reconhecin1ento que devemos 1nanifestar
pela provisão diária que Deus nos concede. E1n 111uitos casos é preciso aprender a se contentar
(veja Filipenses 4.11), ou seja, precisamos estar abertos às instruções de Deus, a firn de
percebern1.os en1 cada detalhe da nossa vida, os Seus atos providencia.is e dar o devido valor
(Salmo 37.1.6; Provérbios 15. 16).
- () texto diz.: "'fendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (v. 8). A palavra
sustento no grego é diatrophe, alimento, ou os n1eios de subsistência (qualquer atividade rentável;
veja Atos J 7 .3). Já o verbo vestir é skepas,na no grego, vestuário, mas o lern10 também inclui
a idéia de cobertura, abrigo. A 1nulher de Suné1n construiu ...uni pequeno qua1to" para Eliseu
(2Rs 4.8-1O), Jesus, na crnz, buscou uma habitação para sua n1ãe (João J 9.26,27). Deus quer
suprir todas as nossas necessidades (ali1nento, roupa e casa-Hebreus 13.5).
-Seja con10 for, devemos estar contentes, satisfeitos, 1nesn10 quando Deus nos supre apenas
do 1nínin10, do básico para a nossa sobrevivência: alünento e vestes ( veja Deuteronôinio l O. 18).
As carências especiais serão supridas a seu tempo, enquanto isso devemos trabaU1ar e se1near
generosa e alcgre111entc (ofcttas: 2Corfntios 8.3) para o engrandeciJnento do Reino de Deus na
terra.
III - O Al\llOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODA ESPÉCIE DE MAI,ES.
- A busca ou o desejo desassossegado (a qualquer preço) por dinheiro, bens materiais ou
e1u·iqueciinento, torna o indivíduo um escravo do trabalho, um servo e não senhor do dinheiro.
- Que1n faz do dinheiro o objetivo de sua vida, é uni pobre n1iserável nas n1ãos do diabo (veja
2Timóteo 2.26), porque ele o tornará presunçoso, desonesto e insensível (explorador). O re.sultado
será: ''... ruína e perdição" (v. 10).
- Pelo "a1nor ao dinheiro" a pessoa pode trair a sua fé (con10 fez Judas Isca1iotes), enganar o
seu sen1elhante (veja Provérbios 11.1), vender o seu innão (Gênesis 37.28), desobedecer a u1na
clara proibição divina (Josué 6.18; 7 .21), manter a vida cristã relaxada (Apocalipse 3. 17) etc.
CONCLUSÃO

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
conferida ao crente mediante a ação do Espírito de Deus. Neste caso, está em foco algo que é
próprio do caráter de Deus, e é "enxertado" no hornem salvo para que este manifeste no dia-a­
dia a vim1de da justiça.
-A lén1 de aprendermos o que é certo fazer, nós ta1nbém precisan1os de graça e de poder que
nos capacilen1 a praticar a justiça, e essa força nos é concedida pelo Espírito Santo ern nosso
hornem interior (veja l Coríntios 4.20).
II - O CONCEI1'0 DE JUS'l'IÇA NO ANTIGO 'l'ESTAMENTO.
-A palavra mais comurn noA1'parajustiça é tsedeq, e traza idéia de lealdade ou de conformidade
a urna nonna estabelecida (por exe1nplo, pela Lei; veja Deuteronô1nio 6.25), ou a un1 acordo
como o de Jacó co1n Labão (Gênesis 30.33). De forma geral, tsedeq está vollada para as
questões de relaciona1nento seja no aspecto 1noral, judicial ou do governo de Deus sobre os
seus servos.
- Davi ensina no salmo 15 que o cidadão dos céus é aquele "que vive corn integridade, e pratica
a justiça... " (v. 2). Neste texto ta1nbé1n encontramos un1 belo exemplo de um ho1ne1n justo. ou
seja, íntegro, que obedece à Lei de Deus e que respeita o direito do seu próxin10.
- Outro sentido dejustiça (forense) na velha aliança era o da retribuição, ou seja, "olho por olho,
dente por dente" (Dt 19.21). Quern 1natava, morria, não havia perdão. Nesta questão, todavia,
Jesus Cristo enfatiza que não esta111os co1nplctamente isentos para julgar o próxin10, por isso o
nosso julgarnento sempre deve ser pautado pela cornpaixão e irnparcialidade (veja João 8.7).
IIl - O CONCEITO DE JUSTIÇA NO N()VO TEST1\�IENTO.
- Na visão de Paulo, toda pessoa que se converte torna-se automaticamente um servo da
justiça (veja Ro1nanos 6.18). Essa expressão equivale a dizer que, após o nosso encontro co111
Deus, os nossos atos deve1n corresponder à nossa profissão de fé, ou seja, quen1 se declara
cristão precisa reproduzir atos que condizem com a sua fé. E1n outras palavras, é necessário
ser: reto,justo,honesto, honrado, fiel, digno de confiança nos en1preendi1nentos e negócios co1n
o p1úximo.
- Há três terrnos gregos que são igualmente traduzidos para o po1tuguês corno justiça,,nas corn
certa variação de significados. O prin1eiro é dike e está 1nais relacionado coin penalidade,
punição,julgan1ento ou execução de unia sentença (Dicionário Vine), observe u111 exemplo:
"Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu
poder" (21's 1.9). Outro tern10 sen1clhante a dike é krisisjuízo,julga1ncnto, condenação ( veja
Mateus 10.15).
- O terceiro e mais comum é dikaiosune e tem a ver corn justiça no sentido de retidão,
eqüidade ou de fazer o que é correto. direito: "Se sabeis o que é justo,reconhecei tan1bém. que
todo aquele que pratica a justiça é nascido dele'' ( 1 Jo 2.29). Dikaiosune tarnbém pode significar
111isericórdia ou caridade ( Peja Mateus 6. l ).
- No texto ern estudo, nota1nos que Paulo en1prega o terceiro tenno para justiça. E1n uni
prin1eiro mornento, dikaiosune expressa um dos atributos do caráter de Deus (pois Ele julga
con1 absoluta retidão e irnparcialidade; veja Ro1nanos 3.5), 1nas pela obra santificadora do
Espírito Santo, essa virtude de caráter tambén1 é conferida ao crente. Dessa forn1a, proceder
en1 retidão é urna das 1narcas de Cristo e1n nós.
CONCLUSÃO
Paulo deixa claro para os crentes de Roma que o Reino de Deus é supramaterial (veja Mateus
6.33), está aciJna da 1natéria e consiste basi.can1ente do controle divino da nossa vontade,e1noção

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
e intelecto. Uma das rnelhores rnan<tiras �le.-evangõ:>lizar< 0u de>cornunioar o oonheci:m'ônto<Cle •
Deus aos perdidos ocorre quando viven1os o Evangelho, ou quando procede1nos corretarnente ••
nos relacionamentos, negócios e demais aios corn o nosso próximo (Romanos 6.19). •
Está escrito que os injustos não herdarão o Reino de Deus ( veja !Coríntios 6.9) e o homem se :
torna justo quando aceita a justiça de Deus que é Cristo (Rornanos 5.1). É por esse 1notivo que •
Malaquias enfatiza a diferença entre o justo e o perverso no dia do Juízo de ·Deus (Malaquias ••
3.19). A justiça divina nos torna dignos do céu e o Espírito Santo nos capacita a uma vida •
pautada por ações justas ou n1oraln1entc corretas. :
••
••
••
••
"' ••
SERMAO 25 ••
{!) 9leúw. de :i>euô na eó� da [fa,z ••
14.17
ROMANOS
••
INTRODUÇÃO
••
••
Existe u1na ONG que luta pela "paz ambiental", é conhecida como Green Peace, tanto esta •
quanto qualquer instituição hu1nana que busca a paz entre os ho1nens é lin1itada e é capaz de :
conseguir uma "paz" apenas circunstancial e passageira. Longe d e Deus é precisa1nente isso •
que o ho1nen1 consegue arranjar, con10 exe1nplo, pode1nos citar os acordos de paz que a ONU :
media entre as nações em conflito (por exernplo: palestinos e judeus), mas que tên1 curtíssima •

duração. ••
O governo de Deus no coração do ho1ne1n produz u1na paz que não é condicionada às influências
externas, alén1 disso, o ho1nen1 controlado pelo Espírito de Deus é algué1n que espalha a paz por :
onde passa ou com quem se relaciona, ele sempre será da paz, pois é um pacificador ( veja •
Mateus 5.9). Jesus está à procura dos filhos da paz (Lucas 10.6) para salvar e usar e1r1 Sua :
obra. •

PROPOSIÇÃO: A paz de espírito é o resultado direto da entronização de Cristo no
coração do ho1nern. •••
••
1 - O CONCEITO DE PAZ NO ANTIGO TESTAl\1ENTO.

- A palavra paz no hebraico é shalo,n e este termo populaiizou-se mundialmente (pois há :
judeus ern todo inundo) como tuna fonna de saudação entre as pessoas. Entre os judeus, shalon1 •
é unia saudação (veja Juízes 19.20) e ta111bé111111na despedida ( 1 San1uel 25.6,35). Mas pode :
ser e1npregada como forma ele abençoar os outros. O árabe usa Sa./c,a.,n, 1nas não passa de tun •
cognato de shalo,n.. •
- Shalon1 ta1nbén1 significa prosperidade, plenitude, retidão, saúde, segurança, descanso, •
ausência de agitação ou contenda etc., mas em rnuitos casos shaloni. é sempre o resultado
direto da presença e trabalho de Deus e111 favor dos hon1ens que obedecen1 aos tenuos da
aliança ou da Lei. Em última análise, no Antigo Testarnento, Deus é apresentado como a origem
e a fonte da verdadeira paz (1·eja Saln10 4.8; cf !Crônicas 22.9).
- O profeta Isaías afinna que agir reta1nente (de rnodo justo, correto) produz shato,n: "O efeito
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
mal e praticando o ben1 etc. ••••••••••••••••••••••••••••••••••
-Quen1 evita o pecado, por n.1eio da vigilânci.a e prudência, revela corn isso respeito à saJJti.dade :
de Deus. Além disso, a vida santificada é urna das melhores formas de alegrarmos o Espítito •
Santo que e1n nós habita (veja Efésios 4.31 ). •••
CONCLUSÃO
••
'.Diante de tudo que foi n1encionado, será que reahnente te1ne1nos a Deus? O que diríarnos :
daqueles cristãos que 1nesmo conhecendo a vontade de Deus, fazern o que é errado? O que
acontecerá con1 as pessoas que abusarn da paciência e misericórdia de Deus? Será que Ele
•••
pode permitir que venhrunos enfermar ou 1nesmo morrer para com isso nos quebrantar e salvar? :
A soberba do ho1ne1n contribui para o seu bern? ( veja Tiago 4.6; lCoríntios 5.5). •

•••
•••
•••
• •
SERMÁ034 •
a tna)uu,.if/ív.,.,, a � de ;i)elU} •


Ro vl/1NOS 3.24; 5.1-3
1
•••
INTRODUÇÃO ••
••
Paulo enfrentou un1a fase crítica e1n sua vida, pela qual orou por três vezes a fi1n de se livrar do !
grande incô1nodo (talvez u1na enfenuidade J 1eja 2Coríntios 12.9; Gálatas 4.15), 111as con10 •
resposta recebeu do Senhor um enfático "A n1inha graça te basta". Que n1aravilhosa graça é !
essa? Que poder ela possui, pois o que é capaz de nos manter em pé rnesmo na pior crise? •
Situações de sofrimento co,no 1no1te, doença, dificuldade econômica e decepções, são comuns •

a todos os seres humanos, sejam eles cristãos ou não! Jesus deixa isso claro na história dos :
"dois funda,nentos" ( veja Lucas 6.46-49). Lucas registra em seu livro que a "tempestade" que •
desabou foi in1piedosa tanto para o "ouvinte praticante" (cristão professo) quanto para o "ouvinte :
negligente" (cristão norninal). Entretanto, a casa bern alicerçada reagiu positivamente às •
inte1npéries, exatrunente porque tinha "alicerce", não estava solta, desguan1ecida. O funda1nento :
do cristão genuíno é a graça de Deus (1 Coríntios 3.11 ). •

PROPOSIÇÃO: A graça de Deus se ,nan(festa ao hcnnern pelos 111érilos de Jesus Cristo. :

l - CONHECENDO A DIIVIENSÃO DA GRAÇA DE DEUS. ••
- Davi enfatiza o alcance da graça divina. ou do profundo arnor que Deus revela aos seus filhos

quando diz: "Porque a tua graça é 111elhor do que a vicia; os n1eus lábios te louvam" (SI 63.3).
- Noi\T, a graça de Deus é ilustrada na sua relação co1n a infiel nação israelita: "Curarei a sua
infidelidade, eu de n1i1n mesmo os an,arei, porque a n1inha ira se ap,utou deles" (Os 14.4).
Graça, portanto, é a 1nanifestação desse "amor imerecido", que vai ao nosso socorro sem que
lho peçainos.
- No hebraico, ten1os o verbo hânan traduzido por"ser gracioso, compadecer-se". Segundo o
Dicioná1io Internacional de Teologia cio Antigo Testamento, essa palavra "descreve un1a reação
sincera ele 111na pessoa que tem algo a dar para algué1n necessitado"; e outra definição do
111es1110 dicionário, a respeito da palavra hãnan, tan1bén1 descreve a profundidade da graça de
Deus: vejamos: "a ação que parte de um superior na direção de um inferior que não tem
nenhun1 direito a tratan1ento cle1nente".
- No grego do NT, encontran1os a palavra charis que ten1 un1 significado seinelhante àquela
que já 1nenciona1nos. Charis é o n1esn10 que disposição ou ato benevolente de Deus concedido
a que111 (pecador) nada merece.

II - A REDENÇ1\.0 É A PLENITUDE DA GRAÇA DE DEUS.


- Zacarias cita a morte do Fil.ho de .Deus: "(...) olharão para aquele a que1n traspassara.111;
pranteá-lo-ão con10 que111 pranteia por 11111 unigênito(...) con10 se chora an1arga1nente pelo
prin1ogênito" ( 12.1 O).() profeta alude ao Messias sofredor de Isaías 53, que graciosa1nente se
daria e111 resgate de 1nuitos (1 1eja João 19.37).
-Pau lo en1 seu "evangelho da Salvação" (livro de Ron1anos) busca detalhar o 1.notivo, a causa
ela encarnação, ela 1norle e da ressurreição de Jesus C1isto, ou seja, a graça de Deus. A iniciativa
e a bondade de Deus (ou graça) O levaram a pagar o preço da nossa salvação, isto é, a 1no11e
vicáiia de seu único Filho: "sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus" (Rm 3.24).
III - VIVENDO DEBAIXO DA GR1�ÇA DE DEUS.
- Em 2Co 9.8, le1nos: ''Deus pode fazer-vos abundar ern toda graça, a fim de que, tendo
se1npre, ern tudo, ainpla suficiência, superabundeis e111 toda boa obra". Este texto indica a son1a
das bênçãos provenientes da graça divina. Portanto, a graça de Deus é aplicada a tudo que
Cristo conquistou por 1neio da Redenção. Esse tudo inclui, obvia,nente, as prornessas de Deus,
ou o conjunto dos benefícios terrenos (dons e oporrunidades, paz, saúde, aprovação, tivrarnentos
etc.) e celestes (vida eterna) da Nova Aliança no sangue de Jesus.
-Essa 1naravi1J1osa graça nos capacita a enfrentar os incôn1odos "espinJ1os" que nos assalta,n
nas diversas áreas da vida humana (casamento, trabalho, ministé1io, vida pessoal - emoções,
saúde etc.). Não i1nporta a "carga" (ou s.ituação) que ten1os de carregar (ou encarar), desde
que a graça de Deus nos fortaleça: ''...tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13).
- Como "subproduto" ou resultado da graça, te1nos: a paz interior (a tranqüilidade de espúito­
veja Gálatas 1.3); a comunhão (o livre acesso) plena com Deus; a esperança ou a certeza de
que Deus nos dará aquilo que nos pro1neteu, 1nas que ainda não se concretizou; toda herança
em Cristo por conta da nossa filiação; alegria (deleite, prazer espiritual e contenta1nento) etc.
- A graça é a força e o arnor sobrenatural de Deus que se 1nanifesta e111 nós, ou e,111 nosso
soco1To em ur.n 1non1ento de haqueza ou quando chegamos ao lin1ite de resistência. E o poder
de Deus para resistinnos a toda adversidade, dernônios, llibulação, oposição ou perseguição e a
viver corno uni verdadeiro filho de Deus, a qucin Ele declarou justo por n1cio de Cristo.
-Quando vier sobre nós a pressão do sofrirnento e da dor, da tentação e da acusação, da falta
de palavras ou forças, deve1nos nos lembrar das doces palavras do nosso a1noroso Salvador: "A
111inha graça te basta".

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


M alerial com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••

••

••
••
••
••
••

••

••

••

•• SEKMÃ042

••
• MIQUÉIAS 6.6-8
••
• IN'fRODUÇÃO
••
•• Viver no centro da vontade de Deus deve ser a aspiração do crente que é sincero em sua
: prática cristã. "fodo esforço nesse sentido é sem dúvida extremamente compensador. Na oração
• dominical, Jesus C1isto ensina que parte dos nossos pedidos a Deus deve incluir a força necessária
: para nos adequannos às suas santas e justas exigências("...venJ1a o teu reino, faça-se a tua
: vontade, assim na terra como no céu" - Mt 6.1 O). Como Cristo afirmou, no céu, a vontade de
• Deus é plenamente realizada, rnas na terra nem sempre (e é aqui que a Igreja entra para fazer
: a diferença), e con1 certeza no inferno ela é absolutan,ente contrariada. Será que estan,os
• realmente dispostos a obedecer, a sermos submissos à vontade revelada de Deus?
• O profeta Miquéias exerceu seu 1ninistério no 1nes1no período de Isaías(750-686 a.C.), e a sua

! ,nensagem produziu arrependitnento no rei Ezequias, que 1nais tarde resultou na salvação de
• Jen1salé1n e depois de todo reino de Judá. Diante daquele quadro de corn1pção política e religiosa
! que imperava, Miquéias anuncia o merecido juízo divino caso não houvesse t11na adequada
• mudança. No texto em foco, o profeta critica a forma purarnente exteriorizada e ritualista de
! adoração da nação a Iavé, e em seguida apresenta no versículo 8 do texto e1n foco, três pontos
! básicos que destaca1n a prática religiosa que verdadeiran,ente agrada a Deus.
: PROPOSIÇÃO: Curnpritnos a vontade de Deus não de boca, ,nas de atos concretos de
obediência à Sua Palavra.
1 - "...O SENHOR PEDE DE TI: QUE PRATIQUES A JUSTIÇA".
- V�ja con10 outras versões traduzira1n este texto: "praticar o direi.to" (BJ); "prati.que a justiça"

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'.ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••
••
••
••
••
•••
•••
•••
•••
•••
•••
SEKMÃ046 •••
(9 empecilfw, pwia a �?taf4í.da(U ••
•••
COLOSSENSES 3.5

IN'fRODUÇÃO •••
••
a nova vida em Cristo é incompatível com a prática tei.mosa do pecado. N·ão podemos conservar •
ne,n tolerar certos vícios de co,nportainento, tuna vez que decidiinos entregar nossa vida (inteira) •
para Deus. O apóstolo Paulo, com freqüência, cita em suas epístolas listas de pecados que :
ja,nais deveria,n constar na vida de pessoas que deseja,n n1orar no céu (veja I Coríntios 5.9-13;
6.9-11; (iálatas 5. J 9-21). Neste estudo, iremos analisar um grave desvio daqueles que ainda
•••
não entendera,n a n1ordo1nia, que inclusive é parte do jugo de Cristo. Antes de entran11os no :
assunto en1 foco, veja algu1nas preciosas inforn1ações a respeito da nossa mordon1.ia, na parábola •
da "pérola de grande valor'' registrada em Mateus 13.45-46. :

PROPOSIÇÃO: Vencendo a avareza, derrora1nos o principal e,npecilho da liberalidade. •
••
I - "FAZEI, POIS, JVIORRER A VOSSA NATUREZA TERRENA". ••
- A vida c1istã deve ser uma constante "1nortificação" da velha natureza. Na ,norte de Cristo, •
todo crente regenerado també1n "morreu", e isto, para que tenhan1 direito de participar da
ressun·eição para a vida eterna (veja Colossenses 2.12).
- O termo grego nekrosate é o rnesmo qut:: fazer morrer, mortificar. Isto ocorre quando o
cristão pennanece na cruz (veja (iálatas 2.19), e decide manter-se obediente à Palavra: "Se
alguén1 quer vir após n1in1, a si n1esrno se negue, tome a sua cruz e siga-me"(Me 8.34). "se
negue", é dizer não ao pecado e, sobretudo a si 1nesmo (ao vellio hon1e111).
-Paulo não está convocando ningué111 para o ''autoflagelainento" ou para a prática do ascetismo
(arrependitnento seguido de sac1ifício ou tormento; veja Colossenses 2.20-23), n1as a u1n
rompimento radical com a vida antiga (de antes da conversão). É, pois necessário lançar fora o
velho fennento antes que toda 1nassa se destrua ou estrague (veja Êxodo 12.·1 s).
- Existe dentro do nosso ser algo co1110 u1n "n1au itnpulso" ou "incLi nação natural para o rnal",
que P aulo cha1na de carne ou vellio home,n (veja Romanos 7 .18) e as duas grandes paixões
que essa tendência pecaminosa desen1penha são o adultério (área sexual) e a idolatria (área
das posses).

II- "...E A AVAREZA, QUE É IDOLATRIA".


-() termo grego para avareza é pleonexia, que também significa: ganância, insaciabilidade,
cobiça. Esse tenno está eli1nol.ogica111ente vinculado a pleon (tnais) e echõ (ter), e ten1 a ver
com uma pessoa que nunca está satisfeita (e não desfruta o que já ten1) e anseia por acurnular
cada vez n1ais (veja l. Tin1óteo 6.8,9).
-Por que a avareza to111a-se idolatria? Porque Deus deixa de ser o alvo, o centro, e o indivíduo
procura realizar-se em si mesn10, nas suas posses. Jesus disse: ... N.inguém pode servir a dois
senhores(...) Não podeis servir a Deus e às riquezas [Ma1non1]" (Lc 16.13), a palavra grega
Ma11101n empregada no original grego, pode perfeitan1ente ser a pen;onificação ele tuna divindade
pagã, un1 rival de Deus.
-Quando algué1n preocupa-se em excesso com as coisas 1nateriais, a ponto de con1pro1neter
seu co1npromisso e devoção pessoal a Deus (faltar nos cultos para trabalhar, sonegar dízimos e
ofertas), está pecando, pois não está colocando Deus e111 pritneiro lugar (veja tvlateus 6.33),
alérn de desconfiar da promessa divina.
-A atitude que n1ani testamos en1 relação ao dinheiro, revela se esta111Qs ou não sub1r1issos a
Deus. O primeiro mandamento diz: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3); esse
"outro" pode ser qualquer coisa ou pessoa a quetn dispensamos lealdade prioritá1ia antes de
Deus. pode ser o dinheiro ou o"eu". Paulo diz que Cristo é a priinícia ( veja lC01intios 15.23),
ou seja, o 1nellior te1n de ser para Deus. O tnelhor do tempo, dos talentos, dos recursos etc.

CONCLUSÃO
.Na carta aos colossenses, Paulo detal.ba o fato da obra pertcita e redentiva de Cristo outorgada
por Deus a todo c,istão genuíno, em outras palavras nós morre1nos e ressuscitamos com Cristo,
e agora a nossa"...vida está oculta,juntainente com Ctisto, em Deus" (Cl 3.3). Talvez seja por
isso que a nova vida em Cristo não é co111preensfvel pelos não-crentes. Quem é n1ais feliz?()
que é mais ünpo1tante? Ter ou ser?() que doa ou o que recebe? (1•eja Atos 20.35). Quem
ganha ou que111 perde? (l\ilateus J 6.25).

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
•••••••••••••••••••••••••••••••••••
••
••
••
••
••
••
••
•••
••
•••
•••
••
••
SERMÃ047 •••
••
PROVÉRBIOS 3.9,10
•••
INTRODUÇÃO •••

.fouvar, glorificar e honrar são palavras sinônitnas, que expressa cu o direito de Deus e o dever !
da Igreja. Adora1nos ao Senhor de diversas forn1as: cantando, saln1odiando, orando, •
testeinunhando dos Seus feitos e contribuindo para o avanço de Sua obra na terra. O livro de !
Provérbios revela a sabedoria de Deus aplicada às várias circunstâncias da vida, por exen,plo: •
em questões de casamento e sexo (5-7), en1 relação aos recursos que Deus nos concede ele. •

Neste parti cular, o sábio aconselha e previne sobre o e1nprésti1no (22. 7). a fiança (1 J .15), a • •
agiotage1n (28.8), os lucros e os prejuízos (3.14; 19.19), o suborno (15.27) e a liberalidade ou •
generosidade (11.25). :
PROPOSIÇÃO: Ta1nbé1n louva,nos a Deus co,n os nossos bens. •••
1 - "HONRA AO SENHOR COJVI OS TEUS BENS..." •••
- Honrar é dar crédito ou 1nerecin1ento a; dignificar, enobrecer, respeitar, venerar; ter e1n • •
consideração e homenagear as qualidades de alguém (Dicionário Aurélio).
-1-Jôd e .Hadar são palavras hebraicas do Antigo Testan1ento para honra, 1najestade e glória, e
traz a idéia de algo 1nuito precioso, corno a atitude corajosa dos três hebreus diante da corte
babilônia (veja Daniel 3.16-18) ou de 11aria de Betânia que aspergiu o pe1fu1ne em Jesus (João
12.3). Po11anto, realizar un1 feito destacado, prodigioso (Saln,o 108.13) é urna fonna de honrar
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
as 1nãos cheias para Deus". Disposto tambérn é sinônin10 de: propenso, inclinado, detenninado,
ani1nado etc.
- Quem são as pessoas que Deus conta para a construção do Seu Reino na terra? Aqueles que
se apresentam voluntária e alegremente (veja 2Corintios 9.7), pois o prazer de ofertar está
atrelado ou "casado" com a liberalidade (desprendido do n1ate1ial ou do dinheiro, não avarento).
Está escrito que Deus a1na, isto é, ten1 prazer, satisfação em que1n contribui co,n alegria.
- Davi fala de um chamado urgente e atual "hoje"; não para amanhã ou no mês que vem se der
ou se sobrar. Abel ofertou do prilnei.ro e do n1elhor, por isso sua oferta fo.i acei.ta por Deus (veja
Gênesis 4.4).
II - CONTRIBUI PARA A OBRA DE DEUS QUEJ\,1 POSSUI CORAÇ.Ã.O LIBERAL.
- Havia uma necessidade: a construção do santuá1io, do local de adoração a Deus. Davi declara
que a " ... obra é grande", e que o "... palácio não é para hornens" (v. l). Quais necessidades
te111os hoje? E 1nais urgente que as ahnas para salvar (veja Marcos 8.36,37).
- A convocação - " ...trazer oferta liberal1nente ao Senhor... " - para que o povo ofertasse
livremente, foi encabeçada por Davi. Co1no líder, ele deu o exe1nplo de si mesmo, oferecendo
de suas riquezas (a n1aior pane advinda de despojos de guerras) con10 prova de an1or a Deus e
11 Sua obra (v. 3), orçado em torno de 60 n1ilhões de dólares (v. 4 e 5).
- Para Davi, Deus era a fonte de todo bem e de toda boa dádiva; ele reconheceu inclusive que
se Deus não lhe tivesse abençoado (nas guerras e conquistas) não teria com que ofertar: "...toda
esta abundância... ven1 da tua mão e é toda tua" (v. 16), neste versículo, Davi demonstra o
fundainento das nossas cont1ibuições (dízi1nos e ofertas), ou seja, tudo quanto temos procede
de Deus, e não passan1os de n1eros e efê.meros despenseiros. Por isso, toda riqueza deve ser
usada para ho1u·ar e louvar a Deus, ou seja, para propiciar o crescimento do Seu Reino na terra.
-"Trazer ofertas"; que tipos deveriam ser? A resposta está no versículo 2, veja: pedras preciosas,
ouro, prata, bronze, ferro, 1nadei ra e pedra. A qualidade decresce, e tan1bé1n o seu valor. Deus
prova "os corações e... ela sinceridade te agradas" (v. 17), e seu interesse está voltado para a
motivação e a qua.lidade (o quanto envolve de sacrifício co1110 o de Abel e Caim) de nossas
ofertas 1nais cio que para a quantidade delas.
- Na convocação ele Davi, lemos o seguinte: "Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas
liberaln1ente ao Senhor?", v. 5; grifos do autor. Isto é unia clara indicação de que Deus é o
destino, o alvo último das nossas ofertas (não os sacerdotes, levitas, profetas etc.), boas (liberal)
ou 1.11.ás (por tristeza, necessidade ou co.nstrangin1ento).

CONCLUSÃO
a oferta voluntária e liberal que agrada a Deus é ilustrada no 111andainento dado a Moisés para
o recebin1ento de ofertas para a construção do tabernáculo no deserto; veja: "Fala aos filhos de
Israel que 1ne tragan1 oferta; de todo ho1ne1n Ct!iO coração o ,nover para isso ..." (Êx 25.2;
grifos do autor). Portanto, ofe1tar é unia parte da nossa con1unhão con1 Deus ( 1'eja Ro1nanos
12.11). Alé1n disso, a Bíblia relata: "No zelo, não sejais remissos ...", em outras palavras, não
deven1os ser negligentes, preguiçosos ou hesitar no cun1prin1ento dos nossos deveres (1nordon1ia)
na obra de Deus.

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
e o preparou para unia bênção n,ail'lr-'qYH! 6Srava,resel'\'adí=l<pl!Ta é fututCP. Ness&pt6ceS'só', ihccé •
demonstrou: perseverança, hunúldade, 1nuito trabalho, inconfornúsrno, confiança na pro1nessa :
e fidelidade ao seu pacto; em conseqüência disso, ele obteve entre outras coisas: proteção, •
sabedoiia e revelação divina.


••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
SEKMA053 ••
••
�dividida ••
ÜSÉL<\S 10.l,2 (ARC) ••
••
INTRODUÇÃO
••
(!) profeta Oséias testen1t1nhou o profundo declínio espiritual vivido por Israel anos anc.esda sua :
de.struição pela ,�ssíria (722 a.C. ). A nação desfrutava relativa prosperidade econônüca (v. l), :
mas era lasti1nável o estado da vida religiosa do povo, que misturava o culto a Deus com os •
ídolos (Baalis1no - sincretis1110 religioso). O ten1a do livro de Oséias gira en1101110 da inftdelidade :

de Israel do Norte à aliança, ao concerto com Deus. No aspecto prático, ern foco, está um t.ipo
de cristão avarento, inu i.t o apegado às coisas 1.nateriais e não liberal às coisas de Deus; que
••
divide sua lealdade entre Deus e o 111undo, e ntre o céu e os prazeres desta vida (veja Colossenses :
3.1-5).
••

PROPOSIÇÃO: O 1naterialis1no divide a nossa lealdade a Deus. ••
1 - ''ISRt\EL É UMA VIDE FRONDOSA..."
••

-Oséias usa u,na figura da agric ultura para ilustrar a condição de Israel. O tenno "vide" (do
hebraico: gepen.) indica toda e qualquer espécie de videira e traz a i1nage1n de abundância, paz
e alegria (veja 1\mós 9.13). Israel era u,na "vide frondosa", ou seja, abençoada, próspera; ,nas
atribuía seu sucesso ao culto a Baal (2.5,8,9).
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
con,o o fizeram os três hebreus diante de Nabucodonosor (veja Daniel 3.18) e 1an1bén1 o
1nissionário Paulo: " ...nada considero a vida preciosa para nlin11nesrno, contanto que coinplete
a n1inha carreira e o 1ninistério que recebi do Senhor Jesus ..." (At 20.24). Está claro aqui que,
na agraciável vontade de Deus, o crente se entrega completa1nente e sem reservas ao Senhor.
- Segundo Pau lo, faze1nos algo agradável diante de Deus quando pratican1os a fé de modo
explícito,por exen1plo, cuidando dos nossos pais,cônjuges e filhos com dedicação: "... filhos ou
netos, que estes aprendam p1i1neiramente a colocar a sua religião e1n prática, cuidando ele sua
própria fan1ília e retribuindo o ben1 recebido de seus pais e avós. pois isso agrada a Deus" (1Tm
5.4 ; NY1).

Ili - "QUAL SEJA A(... ) PERFEITA VON'fADE DE DEUS" (GRIFO DO AUTOR).


- A palavra "perfeita" (teleion) ernpregacla pelo apóstolo Paulo tern o sentido de algo que
chegou ao ti.111 ou ao propósito esperado, está con1pleto, perfeito (l'eja Filipenses 3.1.2). Esta111os
diante da vontade absoluta e inegociável de Deus.
-A despeito ela rigorosidade da Lei, Jesus Cristo declarou que veio para cun1pri-la e não revogá-
1.a (veja Mateus 5.17), entretanto foi no Cal.vário que Cristo satisfez plena e perfei.ta111ente a
vontade ele Deus (João 5.30).
-Essa dimensão da vontade de ·oeus está at:ima da capacidade ou de qualquer esforço hun1ano.
Há n1uita coisa e1n nossa natureza que precisa ser a1Tancada de nós- pela renovação da 1nente
-pois justan1ente são elas que nos atrapalham no cuinprimen(o da perfeita vontade de Deus.
Por exeinplo, a fonna de pensar,julgar, falar, agir que norn1ahnent.e n1anifesta1nos diverge do
padrão absoluto de 1noralidade de Deus; aiuda há 1nuito do velho hon1en1 cn1 cada un1 de nós
como: orgulho, vaidade ou vanglória pessoal, arrogância, mesquinhez, avareza, desobediência
etc.
- Apesar de toda a limitação que naturalmente ten1os - enquanto habitan1os neste frágil
tabernáculo terrestre-, deve ser nossa busca constante o aperfeiçoa1nento ela obediência, pois
a vontade ele Deus é a nossa santificação (veja J Tessalonicenses 4.3). Alé1n disso, Jesus
Cristo nos ordenou: "Portanto, sede vós perfeitos (1eleioi) con10 perfeito é o vosso Piú celeste"
(Mt 5.48). O padrão 1noral de Deus deve ser sen1pre o nosso objetivo.

CONCLUSÃO
.Na vontade de Deus reside a nossa felicidade. Precisamos vivê-la intensan1ente co1n a preciosa
ajuda do Espírito Santo (veja Ro1nanos 8.26). João ensina e1n sua pri1neira epístola que qualquer
pedido que fizermos a Deus pode ser atendido, desde que esteja estritamente al.inhaclo co1n a
Sua soberana vontade ( !João S.14). No início da nossa fé, aprendemos a cu1nptir a "boa"
vontade de Deus (Hebreus 5.11-14). Na continuação da vida cristã e por meio da santificação
passainos a cornpreender e a obedecer a vontade "agradável" do Pai. Finaln1ente, vivencio na
plenitude do Espírito, o crente segue passo a passo, de glória em glória, buscando alcançar essa
"perfeita" vontade de Deus.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•••
•••
••
••
••
••
•••
•••
•••
•••
•••
•••
••• SERMAO 56
••
•• a
cwta c1e .Naamã
2f{EIS 5. l-15
••
•• INTRODUÇÃO


• (J episódio da cura e salvação de um in1portante 111ilitar sfrio (alheio ao Concert0Abraâ1nico)
: nos chatna a atenção no tocante ao grandioso alcance da graça de Deus. Seja no lugar e no
: tempo que for, quen1 abre o seu coração corn fé, humildade e total sinceridade para Deus não

.
• ficará sen1 resposta, pois Ele não faz acepção de pessoas ( veja 2Crõnicas 19.7) e a todos ama
: de igual n1odo (João 3.16).
-
• PROPOSIÇAO: A graça de Deus está disponível a todos os ho111ens. 1nas so1nente os
: sedentos se aproprian1 dela.

: 1 - NAAMÃ ERA UM GENERAL RESPEITADO, MAS LEPROSO.
•• - O respeito ou a fama de Naamã se deve ao fato de ele ser um herói de guerra. Entretanto,
suas conquistas nos ca1npos de batalha não eran1 suficientes para ton1á-lo feliz, pois foi acon1etido
de u1na doença incurável, co1nun1ente conhecida por lepra ou hanseníase (infecção muito grave
pro vocada pelo bacilo de Hansen).
-As enfennidades nos assalta1n por vários 1notivos, entre eles destacainos: exposição (alcoolisn.10,
tabagisrno, desnutrição, sedentarisn10, pro111iscuidade etc.), herança genética (paralisia, diversas
111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES
M alerial com direitos autorais
síndron1es etc.), ataques de111oníacos (transferências, bn1xarias etc.), juízo sobre o pecado (por
exe111plo: Geazi - v. 20-27; 1 Coríntios 5.5) ou "para glória de Deus" (Jo 5.3).
-Por ser uma doença rnuito contagiosa, todo leproso precisa ser mantido em lugar apropriado
e distante do convívio dos outros. Não há dúvida que Naan1ã sofria grande preconceito de seus
con1panheiros, e o fato de não ser aceito produzia u111a série de senti111entos negativos, como:
depressão. co1nplexo de inferioridade, desejo de vingança etc.
-A pior de todas as lepras charna-se pecado, pois ela afasta o hornem de Deus (veja Isaías
59.J.,2), inas Jesus Cristo deseja nos purificar dela, por 1ne.io do Seu preciso sangue (!João 1.7).
Se o ho1ne1n sentisse o n1es1no nojo, repulsa, vergonha que tein da doença física pela n1oral e,
sobretudo pela espiritual as igrejas estariarn superlotadas o tempo todo. A obra ele Cristo no
ho111e111 lhe restaura não só o corpo, mas 1an1bé111 a paz, a honra, a dignidade, a alegria, a
santidade etc.
II - O TESTEMUNHO DE Ul\ilA MENINA DESPERTOU A FÉ El\il NAAl\1Ã.
-Aquela garotinha judia estava servindo na casa de Naa,nã na condição de escrava (v. 2e 3).
Em algun1a batalha ela foi capturada para estar ao serviço da mulher ele Naamã. Todavia, essa
condição hu111ilhante não lhe tirou o amor e a con1paixão pelos que sofrern, pois no seu conselho
está in1plícito o desejo de ver o seu patrão curado.
- E inquestionável o poder de um testemunho de fé. Todo cris1ão renascido deve ser uma
testemunha fiel de Cristo (veja Atos 1.8). No lugar e na condição en1 que estivermos, devemos
estar disponíveis para falar do an,or de Deus.
-O ex-endemoninhado de Gadara pediu a Jesus permissão para segui-Lo em Sua jornada, ,nas
o J\.1estre recusou seu pedido porque tinha outra n1issão para ele: testemunhar as bênçãos ele
I)eus a seus parentes e a111igos (veja Marcos 5.18, 19).
-Amenina que teste1nunhou nos serve de figura ela nossa pequenez e fragilidade. Paulo diz que
sornos "vasos de barro" que transporta um tesouro valioso (veja 2Coríntios 4.7). O poder de
Deus flui quando falan1os de Cristo con1 ousadia e convicção (2Coríntios 13.4). Não so111os o
cantinho (que é Cristo -João 14.6), n1as so1nos con10 uina "placa indicativa" do Can1inho do
céu.
A - A
III - A EXPERIENCIA DE NAAIVIA REFORÇA A ll\'IPORT A NCIA DA
OBEDIÊNCIA.
- O profeta E.liseu ordenou que Naatnã 111ergu IJ1asse sete vezes no ri.o Jordão (v. 10). .Este seria
o teste de fé para Namnã, e se não fosse pelos seus fiéis con1panheiros, ele teria sido reprovado
(v. 13).
- O problen1a do hon1e111 está en1 questionar ou e111 ser lento e1n obedecer à Palavra de Deus.
Isaías declara que os pensa1nentos e os ca1ninhos de Deus são diferentes dos nossos (55.8), e
n1esmo que não entendamos nada, é nosso dever obedecer exatamente como fez Pedro na
pesca 111ilagrosa (veja Lucas 5.5).
-Nas imediações de Samaria, Jesus se deparou com um gn1po de dez leprosos que o cercararn
ern busca ele cura, então o J\.1estJe ordenou: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes" (Lc 17 .14). O
esperado 1nilagre aconteceu quando eles simplesn1ente obedecerarn, pois na seqüência o texto
diz: "Aconteceu que,indo eles, foran1 purificados" (Lc 17.14).
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
,
- E presu1nível acreditar que Raa!Je�'Seus <f:1ntilia:reseesta 1'-'atn,1eri'lêrés. t>S' e ap-a9e5nfdt>g .a•
1nesmo tendo a garantia dos espias de Josué (veja Josué 2. 14) - quando ouvian1 o sorn das :
trombetas, a grande grita dos soldados, o banilho ensurdecedor da queda dos muros, e o pior, o •
grito de pavor dos que estavam sendo rnortos pelo fio da espada (6.21). A bem da verdade, o •

te1nor de Raabe não tinha razão de ser, porque Deus curnpre a Sua pro111essa (Isaías 55.10,1 l ). :
- Esse é o tipo de receio ou ansiedade irT1procedente, sen,elhante à dos israelitas no dia da •

n1esmo 1nodo que o sangue -


execução da décima praga sobre o Egito (1no1te cios priinogênitos; veja Êxodo 12.29,30). Do :
- do cordeiro nas ornbreiras e na verga das portas dQs israelitas •
(Êxodo l 2.7, 13) e o fio escarlata na janela de Raabe (Josué 2.18), assim o sangue de C1isto nos •
.
garante a vitória sobre Satanás e todo o inferno (1João 1.7; Mateus 16.18).


••
CONCLUSÃO ••

(J povo de Jericó fechou-se na cidade porque estavam con1 medo (veja Josué 6.1 ). O n1edo
produz u,n sentin1ento de inquietação e ansiedade diante de algurn perigo real ou imaginário.
••
Para os habitantes de Jericó o perigo era real, rnas para os israelitas o 1nedo não tinha razão de !•
ser, porque entre eles estava o " ...príncipe do exército do Senhor'' (Js 5.14). Quen, está en,
Cristo é 1nais que vencedor (Ron1anos 8.37) e não deve terner ou viver ansioso diante das lutas
••

do cotidiano (Filipenses 4.6; 1 Pedro 5.7), p1incipalmente " ...porque 1naior é aquele que está em
vós do que aquele que está no rnundo" (lJo 4.4).
••
••
••
-
SBRMA065
••
••
••
(9 p� do. peJtd® ••
2SAMUEL 24.18-25
••
••
INTRODUÇÃO
••
Unia praga desconhecida veio sobre Israel, e isto ocorreu corno conseqüência direta do pecado :
do rei Davi, que por vaidade ordenou a contagen1 ou o censo do povo judeu, sobretudo dos :

hon1ens que podiarn lutar em urna guerra. Essa atitude precipitada do rei foi urna demonstração
clara ele desconfiança em Deus ou ele falta de fé na ação divina em socorro da nação nurn
••
momento de ataque ininúgo. Por esse ato, Davi den1onstrou um coração dúbio, dividido entre a :

ação ele Deus e o seu poderio rniJitar. Ele estava pensando como os reis mundanos, ao mesmo
t.en1po em que estava deixando de se apoiar em Deus, para confiar no nórnero, na força do
••
braço hun,ano (veja Jeremias 17.5). :
O arrependin1ento veio tarde de1nais (v. 1 O), pois a peste cobriu o país inteiro, dizilnando setenta •
nlil ho1nens do povo. Davi foi aconselhado pelo profeta Gade a oferecer ao Senhor un1 holocausto,
e esse sacrifício son1ado ao arrepenctin1ento do rei foi o preço do perdão de Deus.
PROPOSIÇÃO: Tudo que de,nanda pouco sacrifício. 1a1nbé1n l'ale pouco!
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
- Finalizando o versículo, o apá'stt>lo�fala 'l>etbra> '�firineza <ela <vesscl' esperalfça", �uando.
compara,nos esse trecho a outras versões, notamos o seguinte: "perseverança da vossa :
esperança" (BJ); ''paciência da esperança" (ARC); "como é firme a esperança que têm ern •
Jesus Cristo" (BLH); e "perseverança proveniente da esperança" (NVl). :
-Mais unia vez lançrunos 111ão do original grego, a tin1 de observar detalhes; veja: flupo,nonês :
tês elpídos. E1n sun1a, essa firn1eza de esperança, revela ser a capacidade de suport.ar as •
coisas con1 viva esperança, de ,nodo paciente. Essa capacidade de esperar sen1 es1norecer é :
consuuída em nós pelo Espírito Santo, que ta1nbém nos enche de paz e segurança nos le1nbrando •
de promessas como: "todas as cousas coopera,n para o ben1 daqueles que a,nam a Deus" (R,n •

8.28; veja também o versículo 37). •
••
- O tenno elpis, traduzido por esperança, revela mais do que mera perspectiva oli1nista, e na
verdade fala de u1na confiança inabalável na reaLização do que Deus pron1cte en1 Sua Palavra •

(exen1p.lo: a vinda de Jesus e a nossa reunião cotn Ele- v. 10). Essa n1aravill1osa esperança nos ••
capacita a resisrirfinne a quaisquer tribulações e provas que nos con1pelen1 a abandonar o que •
estainos fazendo para Deus e1n Sua obra (!Coríntios 15.58). :
••
CONCI,USÃO •
eon10 observa1nos, a vida cristã autêntica é aquela que viven1os e1n e por Cristo, pois é Ele :

1nes1no quen1 inspira o nosso serviço de fé, de ainor sacrifical e voluntário e da solidez da nossa
esperança. A condição de filhos de Deus não nos pennite ficar de braços cruzados (veja
••
Eclesiastes 11.4), diante de tanta coisa pai·a fazer (.João 4.35), cabe-nos descobrir nosso do1n :
(Rn1 12.4-8) e por ,nãos à obra con1 fé. a1nor e perseverança. •
,.,
••
SBRMAO 72 ••
••
a � de 'Jaf,vz ••
lCKôNICAS 4.9,10 ••
••
INl'RODUÇÃO ••
••
[., fato curioso o autor de !Crônicas ter interron1pido a lista enorn1e de no1nes da genealogia ••
israelita, p,U'a inserir um personagem estranho co,n sua oração. Mas t11do tern uma razão de
ser. Por exemplo, quando Jacó mudou o nome de seu filho caçula para Benjamim (veja Gênesis :

35.18), na verdade ele estava desfazendo u1n ato errado de sua falecida esposa, que ern rneio a
grande dor colocou um 110,ne no recém-nascido (Benoni- filho da rninha tristeza) com uma
••
carga rnoral muito ruirn. Com relação a Jabez -cujo no1ne ta1nbé1n tein um significado rui1n - :
nada foi feito. Do ponto de visw da cultura judaica, Jabez já nasceu derrotado, porque seu non1e •
significador, ou que causa dores. E1n vez de ser un1 perdoador, Jabez alcançou notoriedade por :
conta de sua estreita cor.nunhão cotn Deus. Sua oração ten1 quatro conceitos espirituais de •
n1uita itnportância, e que deve1n servir para 1nodelo do tipo da oração eficaz que todos deven1os
fazer.

PROPOSIÇÃO: A oração é capaz. de ,nover a ,não de Deus e as situações 1nuda1n.


I - .TABEZ INVOCOU O DEUS DE ISRAEL, DIZENDO:
1. "Ob! Tomara que me abençoes..."
-Jabez estava buscando algun1a coisa que fugia da capacidade hu1nana, pois o verbo abençoar
aqui empregado tem o sentido de pedir ou dar algo sobrenatural ( veja Lucas 9.16). Eliseu fez
urn pedido extraordin,írio para Elias, que somente Deus poderia conceder-lhe (2Reis 2.9, 10).
Abençoar, cio hebraico bãrak significa: conceder poder para alcançar sucesso, prospe1idacle,
fecundidade, longevidade. Bênção é o ato ele conceder verbalmente boas coisas.
-Em Provérbios le1nos: "A bênção do Senhor eruiquece, e, co,n ela não traz desgosto" (10.22),
portanto, o alvo de Jabez era a bênção que Deus tinha e1n mente para ele. Se o Senhor o
abençoasse, ele não se Ílnportaria con1 o que os outros acreclitavain ou falavan1 dele, por conta
da 1naldição do seu no1ne. Jesus afi nna que quen1 pede, busca e bate de 1naneira insistente é
abençoado e111 "tudo" (Lc 11.8).
2. " ...e me alargues as fronteiras".
-Até onde temos ido? Qual tem sido o nosso alcance e influência onde l)eus nos colocou corno
vizinhança, escola, trabalho e ministério? Estamos conformados corn o que temos, e o que é pior
com a 1nediocrídade? Mediocridade é o mesmo que: aquilo que é mediano. ordinádo, conu11n.
Jabez acreditava que Deus tinha o 1nelhor para ele.
-"Fronteira'' tem o sentido de terdtórío, donúnio, poder. Jabez queria fazer diferença, ter influência
por Deus ("En1 Deus faremos proezas'', isto é: algo incon1u1n, tre1nendo, de valor-Sl 108.13).
E1n que área ela nossa vida precisa1nos de "alargan1ento" sobrenatural? Casan1ento, 111inistério,
negócios? Que1n quer estar aciina da 1nédia?
3. "... que se.ja coo1igo a tua 1não".
-Esta petição revela absoluta dependência, fala ta1nbén1 de vida n1arcada pela fé. As 1.nulheres
que foram ao sepulcro ele Cristo deratn o passo ele fé, dependiam da mão ele Deus para tirar a
pedra (veja Marcos 16.3). Jabez sabia que a suficiência, a capacidade para se ter ou ser aquilo
que Deus tinha em mente, não estava nele (2Co1intios 3.5).
-A expressão"... a mão do Senhor'' (Is 59. I) tem conotação corn: proteção, livramento, presença,
aprovação e o agir de Deus e1n favor do Seu povo (veja A.tos 11.21.). Deven1os lembrar que
parte da boa nova do evangelho ve1n pela certeza de que não estan1os sós (Mateus 28.20).
4."... e me preserves do rnal".
- Jesus nos ensinou a orar: " ... e não me deixes cair em tentação, rnas livra-nos do rnal" (Mt
6.13). Na expressão "e 1ne preserves do n1al", Jabez faz un1 pedido a Deus por proteção e
livra1nento dos ardis, annadilhas, dardos e tentações do diabo. Está em foco também a busca
por unia hu1nilclade e dependência ainda tnaior, sobretudo quando a bênção de Deus vier sobre
nós, ou seja, quando Ele nos "ahU'gar as fronteiras''.
- Quen1 não quer ficare1n "ci1na do n1uro", vai incon1odar o inimigo, por isso deve pedir a Deus
consciência de batalha espiritual (veja Efésios 6. 1 O). O segredo da vitória de Jabez está etn
buscar en1 Deus a satisfação de todas as suas necessidades. Cotno vimos, sua oração foi
sirnples e objetiva.

CONCLUSÃO

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
a oração de Jabez é u,n exemplo detq8e�l:leos"<1btínçoa toti.l('l a-qoé�éi'Cfll&© i·nv(')Ca �otncsfneetidaue.
e fidel.idade, e que a Sua proteção é u1na realidade na vida de todo aquele que se dedica a fazer :
a Sua vontade. Todos nós deven,os fazer essa oração diaria,nente, con, 111uita convicção, para •
experimentarmos u1na dimensão nova de vida, poder e vitória sobre as circunstâncias e situações


que nos sobrevieren1. :
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
SERMAO 73 ••
a PROVÉRíllOS 10.27
••
••
••
INTRODUÇÃO ••

C9bservamos pelos meios de con1unicação (TV, rádio, revistas), nos programas ele auto-ajuda, :

con10 111ais e ,nais pessoas buscan1 au,ne.ntar sua expectativa de vicia ou n1esn10 viver 1nais e
111elhor. São diversos profissionais das ciências humanas que apresenta,n soluções e alternativas
••

para melhorar e até prolongar a vicia do hornern na terra. Mas ern nenhum dos casos há 100%
de sucesso! A despeito de todas as vantagens da n1edicina, as ocorrências de todo tipo (por
••
exen1plo: câncer) surge1n scn1 avi.so prévio, mcs1no que tenhan1os o devido cuidado. Entretanto, :
co,n Deus não há surpresas nem acidentes, nossa devoção sincera a Ele é garantia de no •
mínimo tuna vida feliz, em paz e pelo te1npo que nos tem predestinado (veja Salmo 39.4,5). !•
PROPOSIÇÃO: Vida longa e feliz. ,,ern son1en1e de Deus. •
1- VIVER lVlUITO E CO!VI QUALIDADE É UM SEGREDO DIVINO.
-O segredo para tuna vida longa e con1 qualjdadeé revelado na Bíblia; veja: "Filho ,neu, não te
esqueças dos 1neus ensinos, e o teu coração guarde os meus manda1nentos; porque eles
aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz" (Pv 3. 1 ,2). Então, praticar a
Palavra de Deus é o segredo da vida longa. Observe un1 belo exe1nplo: Paulo le.111brou aos
crentes de Étes. o, no iocante aos deveres fa1niliares, que o prin1eiro 1nandan1ento con1 promessa
é honrar a pai e rnãe (Efésios 6.1,2), e a proinessa que ele está se refe1indo é a longevidade;
pois o versículo 3 diz: "... para que te vá ben1, e sejas de longa vida sobre a terra" (veja Êxodo
20.12).
- Estar de posse desses ·'segredos" de Deus leva ten1po, pois depende de nossa n1aturidade
para lidar con1 eles (por exemplo: as chaves do Reino; veja Mateus 'J 6.19. Chaves abre111 e
fechan1 portas). Em Mateus 13.11, .Jesus Cristo declarou que existem segredos ou mistérios no
mundo espiritual que Deus deseja nos revelar. Salomão afirma em Eclesiastes que "Deus dá
sabedoria, conhecin1ento e prazer ao ho111etn que lhe agrada" (2.26). l\.qui está un1 segredo:
agradar a Deus, ou possuir verdadeira devoção a Ele ( 1 Timóteo 4.8).
II - A "FONTE DA JUVENl'UDE" OU DA LONGEVIDADE EXISTE E ES1'Á
DISPONÍVEi..!
- Jesus afinnou ein Mateus 6.27 que ninguén1 pode "acrescentar" qualquer 111edida de te,npo
ao curso de sua existência. Jó tan1bé1.n fez sen1elhante afinnação: "Visto que os seus dias estão
con1ados, contigo est,� o número dos seus meses; tu ao hornern puseste limites além dos quais
não passará" (14.5). Por certo, nós não podemos au1nentar o nosso tempo de vida aqui na terra,
,nas Deus pode. Veja o que Isaías disse para o rei Ezequias, após este se hun1iJJ1ar e buscar no
Senhor a cura de u1na doença gravíssin1a: "Onvi a tua oração e vi as tuas lágrin1as; acrescentarei,
pois aos teus dias quinze anos'' (Is 38.5).
- Salomão nos apresenta a fonte da juventude ou o segredo da longevidade nos seguintes
termos: "O te1nor do Senhor prolonga os dias da vida". O n1esn10 texto en1 outras versões traz
o seguinte: "O ho1ne1n que obedece ao Senhor aumenta a duração de sua vida" (BV); "Que1n
terne ao Deus Eterno tem vida longa" (BLH). Portanto, o segredo da longevidade charna-se
te,nor do Senhor, ou obediência à Palavra de Deus.
- O profeta Isa.ías e1npregou a palavra acrescentar, e Salo1não usou as palavras au1nentar (veja
Provérbios 3.2) e prolongar. Cada un1a delas tern basica1nente o 1nesrr10 significado, que em
síntese indica urna grande verdade: viver ern concordância co1n Deus ou segundo as Suas
expectativas é o rnesmo que "estar de bem con1 a vida". é com certeza a maior garantia de vida
longa e abundante.
- De rnaneira mais clara podemos afirn1a:r que a vida verdadeira, e tudo o que ela proporciona,
está no próprio Deus. Ele é a fonte da vida! Se obedecennos à Sua Palavra, isso pern1itirá que
nossos dias sejam aumentados, porque Ele produzirá ern nós vida e paz, "saóde para o teu corpo
e refrigério para os teus ossos" (Pv 3.1,2, 7 ,8), ou, Deus criará as condições ideais para que a
nossa vida se prolongue (veja Deuteronômio 8.18; 28.1-14).
-1\lém disso, e1n todo o livro de Provérbios está claro que, se optarrnos em obedecer ao Senhor,
Ele nos dará sabedoria para lidar con1 as mais diversas situações do cotidiano, por ex.en1plo, en1
questões de dinheiro nos dará prudência e contentan1ento, em nosso relacionan1ento con1 ouu·as
pessoas nos dará amor, paciência, paz, discrição etc., em outras palavras, nossa vicia é prolongada
porque sabere1nos enfrentar os problemas que surgire1n e evitar as situações erradas e ou
destruidoras.
III - HÁ AQUELES QUE PREFERE!\'! A "FONTE DA PERDIÇÃO".
-·Na continuação do texto, o sábio afirn1ou: '' ... ,nas os anos dos perversos serão abreviados". O

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'.ASIÔES


Material com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
- A tribo de Efraim descendia do patriarca José e situava-se no lado oeste do rio Jordão, e a
região de Gileade ficava no lado oposto (leste), onde o conflito corn os arnonitas ocorreu. Ao que
tudo indica, Efrain1 se considerava u1na tribo líder, soberanamente acima das den,ais. O convite
para peleja foi feito (v. 2), 1nas provavelmente foi recebido com desdém (desprezo orgulhoso)
por parte daqueles que consideravarn Jefté u1n bandido e usurpador ( 11.3).
-Anos antes desse incidente, os efraimitas tiveram se1nelhante contenda con1 a tribo de Manassés,
que na ocasião era liderada por (jideão (8. J-3). Mas neste caso, Gideão usou de diplomacia e
n1uita hun1ildade para acahnar os ânin1os e evitar n1uito de1Tanu1n1ento de sangue.
- As observações inapropriadas e injuriosas dos efrainütas aponta111 para u1na arrogância
desn1edida, pois, sequer eles levara.m ern conta a vitória (penosa, difícil, "pus a rninha alma na
n1inh.a n1ão" - v. 3; ARC) que o Senhor tinha dado sobre un1 initnigo con1u111. Tal atitude se
jusüfica, entre outras coisas, pelo despeito e interesses nos despojos.
- Esse episódio ilustra a realidade de que há entre nós pessoas que falam 1nuito e fazern pouco
ou nada (por exe111plo: o n1au fi U10 de Jvlateus 21. 28), e critican1 o que já fo.i feito pelos outros.
Além disso, os efrairnitas n1odernos, são aqueles crentes invejosos, perdedores, insubmissos aos
pastores, que 1nun11ura111 quando u1n fiel é abençoado por Deus. que não perdoa1n, 1nas vive111
se111pre desenterrando defuntos (trazen1 de volta coisas já tratadas).
- O ciúme é u1na obra carnal que ao pé da letra significa: "receio de perder o que lhe pertence'',
e se presta apenas para espalhar o caos entre os innãos. Na verdade o ciún1e é tuna desobediência
descarada ao manda1nento de Deus de a1narmos uns aos outros con10 a nós rnesmos, além
disso, Paulo aleitou que se derrnos expansão a esse sentimento ruin1 poderen,os nos autodestruir,
veja: "Se vós, porén1, vos 1norcleis e devorais uns aos outros vede que não sejais 1nuluamente
destruídos" (GI 5.1S).
II-TRAÍDO POR SUA FALA!
-Os efraimitas acusaran, os gileaditas de serc1n diss.identes ou fugitivos renegados da tribo de
Efrai1n (veja Josué 16.1-4), e isto foi a gota d' água para explodir o conflito. Jefté (cio hebraico
"Deus abre") era ho1nem de poucas palavras, e ao que tudo indica não gostava de brincadeiras,
rnuito diferente do be,n-hu morado Gideão. Aconteceu, pois, o que está previsto em Provérbios
15. 1: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira"; e a indignação e a
fúria correran1 solto por meio da guerra.
-A vitória de Jefté sobre seus arrogantes patrícios foi esmagadora, e sobre os efrai1nitas fugitivos
foi in1posto un1 teste s.in1ples, rnas avassalador. Veja o versículo 6 que relata con10 o dra1ua se
dcsenro]ou: " ...então, lhe tomavan1: Dize, pois, chiboletc; quando dizia sibolete, não podendo
exprimir bem a palavra, então, pegavam dele e o matava1n nos vaus do Jordão. E caírarn ele
Efrain1, naquele te1npo, quarenta e dois mil".

lil- CHIBOl,F:fE A SENHA SALVADORA!


- Os gileaditas, ilnprovisara1n un1a espécie de posto fiscal, e1n uni lugar estratégico ("vaus do
Jordão" - v. 5. A palavra "vaus" significa: lugar raso, onde se pode atravessar sem nadar), para
identificar e 1natar os efrain1.itas que confessassen, ou fossem traídos pelo sotaque, pois eles
tinham dificuldades para pronunciar o sh hebraico (�v-shin). Chibolete significa rio ou enchente,
tan1bén1 espiga. A diferença de sotaque dentro de un1a n1es1na nação é algo natural, por exeinplo,

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


Material com direitos autorais
no Brasil é fáciI perceber quando alguém é E!cPs-urou 'da nordeste brasileiro. • • • • • • • • • • •
-A palavra chibolete não era importante, mas apenas a sua pronúncia, e ela simboliza a palavra •

cio líder de Deus, da direção celta. Para que haja vitória, crescimento no Reino de Deus, todos :
deven1 falar a mesn1a língua, a mesn1a coisa (veja I Coríntios 1.·1 O), ter o n1esmo parecer •
(2Coríntios 13.11) etc. ••
-Já a palavra sibolete representa a ünguagen1 da contradição, da desobediência, dos n1u1.·1 n. úrios, :
do diabo e da derrota. Jefté era o novo líder (juiz) eleito, escolhido por Deus e não pelos hotnens, •
e deveria ser obedecido. Deus fala co1n o líder (veja Apocalipse 2.1a), lhe dá a visão ou direção •

de seus planos e propósitos, e ele transnüte ao povo. Resistir ao líder fiel é derrota na certa ••
(Hebreus 13.17). •
••
CONCLUSÃO ••
(J mu1muraclor, o fofoqueiro, o se,neaclor ele contendas tem vicia curta em todos os sentidos (na
sociedade, no trabalho, no 111inistério, na fa1nília etc.), pois Deus abonüna tal atividade (veja
••

Provérbios 6.12-19). i\.1 uita tristeza e prejuízo pode1n advir ao Reino ele Deus caso não haja :
concordânci.a e11tre os in11ãos e1n dizer a 1nes111a coi.sa. Não deven1os seguir o n1au exen1pl.o dos •
efraimitas, pois, st:: exaltara,n e foram humilhados; antes que a nossa linguagem seja se,npre a !

de chibolete, mesmo que não entendamos ele i,nediato o que foi determinado pelo líder (não
julgar pela aparência); deixen1os a divisão e busquen1os a concordância.
••
••
••
••
••
SEKMAO 75 ••
••
11ATEUS 6.27
••
••
INl'RODUÇÃO ••
••
JVos juízos do Apocalipse, a morte sobrevi.rá a núlhões de pessoas de 1naneira i1nplacável (por ••
exemplo: o cavaleiro cio quarto selo: "e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte ela terra •
para n1atar à espada, pela fon1e ..."; Ap 6.8). E bem verdade que alguns indivíduos são avisados :

antes, co1no foi o caso do rei Ezequias (veja Isaías 38. l), ,nas para a grande maioria ela ve1n de
modo stíbito. Todos concordam que qualquer dia desses, poderemos ser visitados por esse •


sinistro ser, e quanto n1ais de1norado for, tanto 1nelhor será. De acordo com a Bíblia: "aos
homens está ordenado morrere1n uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9.27). Nada
••
trouxen1os e nada levaren,os, tudo que possuí1nos de 1nais caro ficará para trás ( 1 Ti,nóteo 6. 7). :
Para alguns, a moJte será uma ponte para a glória celestial, já para outros uma ligação de
tormento eterno. E1n qual desses destinos deseja1nos estar incluídos?
PROPOSIÇÃO: Deve,nos viver tudo o que Deus teni para nós e nunca adiantar nossa
,norte.
1 -A QUE DISTÂNCIA ESTAMOS DA IVIORTE'?
-Quando Jesus Cristo reprovou a ansiosa solicitude pela vicia (veja Mateus 6.25-34) aproveitou
para dizer o seguinte: "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar 111n côvado ao
curso da. sua vida?" (v. 27; g1ifos do autor). Veja o que outTas versões da Bíblia trazem do
texto grifado: "pode acrescentar tuna hora que seja à sua vicia?" (NVI); "poderão acrescentar
u1n único n1on1ento à vida de vocês?" (BY); "pode acrescentar um só côvado à duração da sua
vicia?" (BJ).
-As Escrituras nos revelam que a distância que u1n homem pode estar da sua ,norte é relativa.
Por exen.1.plo, por causa do ciún1e de Saul, Davi reconhecia que a 111orte estava a"... ur.n passo"
dele (lS1n 20.3); no entanto, para Enoque nunca veio (veja Gênesis 5.24);já para o filho do rei
Davi co1n Bate-Seba, foi após alguns dias de nascido (2San1uel l 2.15-18). E para o rico "avarento"
ilustrado por Cristo, a ,norte poderia ocorrer naquela 1nes1na noite: "Louco, esta noite te pedirão
a tua alma" (Lc 12.20).
-O sa�11ista declara: "Mostra-01.e, Senhor, o fiin da nünha vida e o nú111ero dos ineus dias, para
que eu saiba quão frágil sou(...). Desce aos meus dias o comp1i1nento de um palmo; a duração
da nlinba vida é nada diante de ti. De fato, o h.on1en1 não passa de uni sopro" (Sl 39.4,5; NYJ).
Apesar dessa latente fragilidade física, a Bíblia garante que se obedecennos a vontade de Deus
isso permitirá que nossos dias sejarn aumentados, porque o Senhor produzirá ern nós: vicia e paz,
" ...saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos" (Pv 3.1,2,7,8).
-As expressões "o nún1ero dos mens dias" e "o con,primento de um pam,o" fazern referência
à preocupação cio home1n pelas incertezas do futuro, ao mesmo tempo em que enfatiza o curto
teinpo que ter.nos para viver. Se vive1nos pouco ten1po (FeJa Sahno 90.10), então precisan1os
usar bern cada oporrunidade para falar e fazer somente aquilo que realrnente tem iniportãncia,
a .lén1 de refletir s.incerarnente sobre un.1.a grande questão da vi.da: O que faren1os após a n1.orte
ou onde passaremos a eternidade?
- Podemos não saber quando morreremos ou quanto tempo ,únda te111os para viver, entretanto,
deven1os reconhecer o fato da brevidade da vida e procurar viver segundo as expectativas de
Deus: ''Quanco ao homen1, os seus dias são como a relva; como a tlor do campo, assim ele
floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí e1n diante, o seu lugar"
(SI 103.15,16).
11-QUALA RAZÃO DO MEDO D;.\ MORTE?
- Há pessoas que desenvolvem u1n tipo específico ele fobia neurótica da morte, por exemplo,
não gostar de falar do assunto, evitar passar peno de ce111itério, ceri111ônia fúnebre etc. Essa
psicopatologia pode ser explicada pela ciência, mas nen1 sen1pre o problema é psicológico.
Opressões denio1úacas ta1nbé1n causam fobias de todo tipo, pois o 1nedo é unia das "anuas" do
diabo (veja 2'fi111óteo 1.7; JVlarcos l.24).
- De modo geral, a Bíblia revela que o medo da morte está associado ao pecado e à ignorância
do ho111e1n e1n relação ao que lhe está reservado após sua mo1te. () salmo 55 menciona algo
sobre esse pavor da n1011e, en1 u111a ocasião en1 que a vida do rei Davi corlia perigo, veja: "O
1neu coração está acelerado; os pavores da mo1te 1ne assalta111. Temor e terror 1ne do1ninam; o
n1edo ton1ou conta de n1in1" (SI 55.4,5; NVI).
- O n1edo está presente no hon1e1n desde a Queda, na verdade ela produziu esse destrutivo

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'..ASIÔES


M alerial com direitos autorais
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
.a-pro-vado<pê1<>l2et1S', e S'el'á".:1h11:i t'l<'J Sét!'luneros-o-:cnitl;;rdti.cO· Senhor sempre lhe será favorável,
: acessível e pronto e111 socorrê-lo (veja Saln10 37 .23,24).
: - Exe1nplos de pessoas hu1nildes: Abraão, José filho de Jacó, Moisés (veja Êxodo 4.10,13),
• A na, n,ãe de Sa1r1uel; José, n1arido de Maria (Mateus l .19); Jesus Cristo que lavou os pés dos
! discípulos (João J 3.12-17) e se esvaziou voluntaiiamente, assumindo a fo1ma de servo (Filipenses
.
• 2.5-9). Co1n os hu1niIdes está a sabedo.iia e a honra (Provérbios J 1.2; 18.12) .

• CONCLUSAO

-
! Y'edro e Tiago (veja Tiago 4.6) citaran, un, conhecido provérbio (Provérbios 3.34), que nos faz
• Je1nbrar duas coisas: a derrota e a condenação de Satanás por sua soberba; e a gl61ia e louvor
! eten10 a Jesus Cristo (Filipenses 2.9-1 ·1) por Sua hu1nildade. Sigan,os, pois, o belo exemplo de
: Ciisto, nos colocat1do sob a Jiderat1ça um do outro por amor da paz, e pelo exercício da comunhão,
• pois é nisto que - entre outros - consiste o Reino de J)eus: paz, retidão e alegria no Espírito
: Santo (Ron,anos 14. 17) .
••
••
••
••
••
••
••
••
••
•• SEKMAO 77
••
•• ]PEDRO 5.6
••
•• INTRODUÇÃO

• (3 ser hu1nano, co1n freqüência, busca ser reconhecido. A 1nulher se esforça no papel de esposa
! para ser valo1izada e ainada pelo marido (veja Gênesis 3.16; LCotintios 7 .34); o empregado se
! es1nera na sua função a fin1 de ser notado pelo patrão e ter a oportunidade de crescer na
• empresa; o anista almeja noto1iedade e reconhecin,ento do público e da 1r1ídia; mas em todos os
! casos há se1npre u1n preço a ser pago, e às vezes alto demais. Entretanto, quando Deus interfere
.
: a favor daquele que Nele espera, a vitória é garantida, mesmo nas piores crises.
-
• PROPOSIÇAO: As Escri111ras nos apontatn o ca,n.inho da exaltação: a hu1ni/dade
voluntária e sincera!

1 - PRilVIEIRO DEVEMOS SER HUMILDES AOS OLHOS DE DEUS.


- .A.. humildade é uma virtude empregada no trato, tanto com nossos semelhantes (v. 5), quanto

111 SERl!ÓES PARA TODAS AS OC'.ASIÔES


Material com direitos autorais
tan1bén1 co1n Deus, pois a orde1n apostólica diz: "Hun1ilhai-vos (...) sob a poderosa n1ão de
Deus". Aliás, ninguém deveria se diiigir a Ele de forn,a soberba ou presunçosa. De outro lado,
quem é sinceramente hurni Ide em seu relacionan1ento com Deus (por exemplo: o publicano no
te1np.lo: "O publicano, estando ein pé, longe, não ousava nen1 ainda levaotar os 0U1os ao céu,
nias batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a n1in1, pecador!"; Lc 18.13), tan1bé1n o será
corn o próximo.
- "Humilhai-vos" é o segredo que garante o agir dt:: Deus a nosso favor (nota: o publicano foi
justificado, porque confiou na graça e misericórdia de Deus e não ern seus méritos). No grego,
o tenno "hun1ilhai-vos" é tapeinotlzete, palavra essa que deriva de tapeinoo, rebaixar, tornar
baixo; literaln1ente aplanar, hun1ilhar; e traz a idéia de alguém que se volta para Deus totaln1ente
"desarmado", que se rende a Ele voluntariainente e se1n evocar para si direitos ou privilégios de
qualquer natureza.
-São hu 111ildes aquelas pessoas conscientes de suas debilidades, e por conta disso, se apresenta111
diante de Deus quebrantadas e que depositam em Suas rnãos toda tristeza, indignação e injustiça
que tenha1n sof1ido, esperando dessa 1naneira o justo juízo e o conforto de Deus.
- A expressão tipica1nente hebraica, "a poderosa mão de Deus", se refere à onipotência de
Deus, e simboliza a Sua autoridade e poder. Quando Pedro e1nprega essa expressão, ele está na
verdade le111brando os grandes feitos do Senhor a favor de Israel, por exemplo, a libertação do
povo de Israel do Egito (1 1eja Deuteronônuo 3.24).
-Estar debaixo da mão de Deus é o n1es1no que Lhe ser subn1isso, obediente, dependente do
Seu divino auxílio, proteção e justiça. Jabes, por exe1nplo, pediu que a n1ão do Senhor fosse com
ele (veja !Crônicas 4.10). O Espírito Santo é a n1ão de Deus en1 operação na terra (Exodo
8.19; Nlateus 12.28; Lucas 11.20), viver debaixo da rnão de Deus é garantia de vida abençoada
e totahnente suprida (Eclesiastes 2.24).
II - NA OCASIÃO PRÓPRIA, DEUS HÁ DE EXALTAR QUEM SE HUl\1Il,HA E
NELE CONFIA.
- Quen1 se hu1nilha-por obediência à Palavra de Deus -te1n a garantia de ser alvo da bênção
de Deus, o apóstolo declarou: "...para que ele, en1 tempo opo1tuno, vos exalte" (v. 6). Aexpre,5são:
"ten1po oportuno", é kair6s no grego, e significa 11111 ponto no ten1po, o ten1po certo, próprio,
favorável. A oportunidade de Deus. O uso do termo indica que precisamos ter paciência, calma
pela resposta de Deus.
- Devemos ter consciência de que Deus está no controle cio ten1po. Davi trata, no Salmo 37, da
transito1iedade da felicidade dos ímpios, e usa expressões que revelam o controle que Deus tem
do te111po, veja: "Pois, eles dentro ern breve" (v. 2); "Mais urn pouco de ten1po" (v. LO); "...pois
vê estar-se aproximando o seu dia" (v. 13).
-A pron1essa de ser exaltado por Deus alcança apenas quen1 obedece a exortação de buscá­
lo corn total dependência. Esperar, confiar, descansar no Senhor (v. 7) é o segredo descrito no
Salmo 37.34, para desfrutarmos Sua ação qu.: exalta. A bem da verdade, Deus nunca tarda
nem falha.
-A afirmação: "vos exalte", en,pregada por Pedro é fntrnas hupsose no grego, e deriva de
hupsóo, levantar: alçar; tornar grande, alto; engrandecer. E1n Tiago 4.1O, o 1nesmo verbo foi
conjugado no futuro do indicativo ativo, e aponta para uma ação concreta de Deus, ,nas em
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
You have either reached a page that is unavai lable for vi ewing or reached your viewing limit for thi s
book.
,
CONHEÇA TAMBEM OUTROS LIVROS
DE WALTER BASTOS

Uma visão bíblica equilibrada e


eficiente sobre finanças.
Trata-se de uma orientação
segura em meio a tantas
promessas de prosperidade fácil.
E a Palavra de Deus
e não do homem.
Você não pode peder a
oportunidade de ler este
i1nportante manual.

O mais completo manual para


um casamento feliz.
Pnndplos tlbllcos
Você encontrará aqui sugestões que nomlam
I felf<ldadc CN
imperdíveis, caso realmente vida I dob.
queira ver seu relacionamento
.familiar enriquecido
011 restaurado.

ADQUIRA JÁ O SEU! 0800 701 8016


(11) 3992-8016 www.editoranaos.com.br
Matcnal om d1rc1tos autorais

Você também pode gostar