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Características de uma Igreja Contagiante

Parte 1 – Local de Graça


Introdução: Falar da importância de se viver os fundamentos bíblicos, com o objetivo
de ser e viver uma igreja contagiante.

Em se tratando de crescimento de igreja, precisamos pensar de modo


estratégico, pregar de forma criativa e adorar de forma envolvente. Contudo,
precisamos tomar cuidado. A atual mentalidade consumista e marqueteira não tem
espaço na igreja de Jesus Cristo. Jesus não é uma marca que precisa ser vendida e
aceita no mercado e nem a igreja é uma empresa; as estratégias não ditam o rumo da
obra de Deus. A igreja é orientada por Deus; a igreja é Dele.

Sobre o texto de 2 Tm 2.1, o verbo fortifique-se fornece a primeira característica de


uma igreja contagiante: é sempre necessário permanecer forte na graça.

No caminho de Damasco, Paulo foi cegado por uma luz do céu enquanto o Senhor
chamava para o ministério. Esse chamado foi de dentro para fora.

Imagine se o impacto se em nossas igrejas, cada cristão se dispusesse a pregar o


evangelho e compartilhar a graça de Deus uma vez por semana com estivesse
necessitado.

Não é preciso ter diploma de teologia, conhecer os vocabulários teológicos e suas


nuances. Simplesmente compartilhar o evangelho.

O lugar onde a igreja é atraente, o legalismo não tem vez. A graça nos libertou. Essa
jorra nos sermões de Paulo.

Um ambiente legalista, não é favorável para uma igreja contagiante, pelo contrário,
torna-se um lugar assustador.
Nos últimos anos, o movimento da igreja emergente tem procurado fazer igreja (ou ser
igreja) de uma maneira diferente em nosso mundo pós-moderno. O propósito é a
vivência missionária; significa envolver-se com o mundo na esperança de transformá-
lo. É uma movimento que apresenta uma ampla variedade de estratégias e teologias.
Defendem uma crença ortodoxo, porém se utilizam de uma comunicação heterodoxa.
Com sermões em que a linguagem farias a maioria dos cristãos ficar de cabelo em pé.
E tapar os ouvidos das crianças.

Devemos ministrar como os que estão no mundo? Claro que sim. A oração de Jesus
por seus discípulos (Jo 17. 14-16). Entretanto, precisamos tomar cuidado aqui.
Devemos ministrar como os que são do mundo? Devemos adotar um pensamento
pós-moderno com o objetivo de ministrar às pessoas que têm essa mentalidade? De
jeito nenhum.

Métodos e gostos musicais podem variar. Entretanto, as igrejas precisam estabelecer


uma limitação conveniente. Não há necessidade de querer tornar-se uma igreja
criativa e atraente ao custo de os membros perderem de vista a verdade.

Não é necessário criar substitutos tolos e sem sentido que rebaixam a Palavra de
Deus. Estas coisas podem entreter as pessoas, até mesmo estimulá-las, mas
raramente conseguem levar os perdidos ao arrependimento ou fazer com que os
cristãos cresçam em maturidade.

Eram 7:51 do dia 12/01/07. A estação de metrô L´Enfant Plaza, em Washington,


D.C., apresentava a movimentação matinal costumeira de pessoas se dirigindo ao
trabalho.
Um jovem vestindo boné, camiseta e calça jeans desbotada entrou no saguão e
discretamente tirou um violino do estojo, colocou ali algumas moedas para enganar
transeuntes e levou o instrumento ao queixo. O sujeito era Joshua Bell, provavelmente
o melhor violonista dessa geração. O instrumento era um raro Gibson ex Hurberman
feito a mão em 1713 por Antônio Stradivari, um dos violinos mais caros e cobiçados
do mundo. A música que Bell começou a tocar era Chaconne, Partita nº 2, em ré
menor, aclamada por alguns como a peça musical mais extraordinária já composta na
história. A reação do público? Você ficaria suspreso.
Dos 1097 transeuntes que passaram por Bell naquela manhã, somente sete
pararam para ouvi-lo. Isso mesmo, sete. Apenas três dias antes, Bell havia se
apresentado nos Boston Symphony Hall, que na ocasião teve lotação esgotada e
onde o ingresso custa em média cem dólares. Sabe quanto Bell ganhou naquela
manhã no metrô? Pouco mais de trinta dólares – geralmente ele ganha cerca de mil
dólares por minuto.
O Jornal The Washington Post patrocinou a apresentação anônima de Bell com
o objetivo de avaliar o gosto, as prioridades e a percepção do público. A experiência
apresenta uma poderosa lição a respeito da importância de outra coisa: o contexto
Não importa quão maravilhosamente bem Joshua Bell tenha tocado seu
Stradivarius ou quão excelente fosse seu repertório de músicas, ainda faltava uma
coisa. O talento dele não era suficiente. Havia necessidade de um contexto apropriado
e favorável.
Assim se aplica a vida da igreja contagiante:
Não basta boa pregação, uma exposição bíblica primorosa e não é o suficiente que
pessoas continuem frequentando a igreja e permaneçam unidas a ela.
Não estou rebaixando a importância da pregação da Palavra de Deus. Muitos
pregadores proclamam fielmente a Palavra de Deus e mesmo assim suas igrejas não
estão crescendo. Nelas não se veem características de uma igreja cativante.

Meu exemplo: Preguei numa igreja onde eu e minha família éramos 50% da igreja
naquele culto.

Uma igreja cativante tem pessoas vibrantes com a Graça de Jesus Cristo!

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