Você está na página 1de 10

A liquidação da herança

1-Generalidades

A liquidação da herança visa transformar num valor liquido o ativo e o passivo dos
hereditários. É necessário para esse efeito satisfazer as dívidas do autor da sucessão e
outros encargos que onerem a herança.

A liquidação antecede a partilha. No caso do herdeiro único ou de herança toda


distribuída em legados, não chega a ocorrer a partilha da herança. No entanto, mesmo
nesse caso, a liquidação da herança não corresponde a fase final do fenómeno jurídico
da sucessão, que só ocorre quando os bens adquiridos se confundirem com os
próprios, deixando de existir património autónomo em relação á qual os credores da
herança têm preferência sobre os credores pessoais do herdeiro (art. 2070).

2-Âmbito dos encargos da herança

Pelas dívidas respondem os bens da herança, sendo que o art. 2068 determina que as
despesas de herança, sufrágio, encargos com a testamentária, administração e
liquidação do património hereditário, as dívidas do falecido e os legados. Estes
correspondem aos encargos gerais da herança, diferente dos encargos especiais que
podem ser impostos pelo testador a certos herdeiros ou legatários. No entanto, o
testador não pode impor novos encargos da herança, já que os mesmos têm de estar
previstos em lei.

Os encargos gerais da herança podem surgir antes ou após a abertura da herança:

-Antes da herança já existem como encargos: Dívidas do falecido.

-Posteriormente podem surgir novos encargos: despesas do funeral, despesas com


sufrágios, os encargos de testamentária, os encargos com a administração e liquidação
da herança e legados são todas dívidas do falecido (exceto legados remuneratórios
que a lei manda qualificar como dívida da herança, artigo 2278).

Este conjunto é exemplificativo.

3-Preferências na satisfação de encargos da herança

Nos termos do artigo 2070\2, os encargos da herança são satisfeito pela ordem
referida no artigo 2068, ou seja, despesas com funeral, despesas com sufrágios,
encargos com testamentária, administração e liquidação do património hereditário,
dívidas do falecido e por último os legados.

As custas do processo actio interrogativo, em caso de repudio e dos encargos com a


testamentária ficam no mesmo nível da liquidação do património hereditário (não
estão no artigo e ML procura determinar).

As obrigações alimentares em benefício do cônjuge (2018) ou companheiro do autor


da sucessão (art. 2020) devem ser em paralelo com as dívidas do falecido.

Em último lugar surgiram os legados, . O cumprimento do legado incumbe aos


herdeiros, pelo que os legatários são credores daqueles, sendo pagos depois dos
restantes credores da herança. Em princípio se a herança não chega para cobrir todos
os legados, os mesmos são pagos rateadamente, sendo os bens repartidos
proporcionalmente ao seu valor (art. 2278), Excetuam-se os legados remuneratórios,
que são considerados dívida da herança).

Nos termos do artigo 2070\3, as preferências mantêm-se nos 5 anos após a abertura
da sucessão ou constituição da dívida.

4-A responsabilidades dos sujeitos pelos encargos da herança

4.1-Genralidades

Temos de determinar como respondem à responsabilidade os diversos sujeitos pelo


cumprimento desses encargos.

4.2-A responsabilidade dos herdeiros em caso de herança indivisa

A responsabilidade principal pelo pagamento dos encargos da herança é dos herdeiros,


conforme resulta dos artigos 2068, 2071, 2097.

Enquanto a herança se mantiver indivisa, a responsabilidade dos herdeiros pelo


cumprimento é coletiva (art. 2097). Já não sendo indivisa, os credores são obrigados a
acionar todos em conjunto (art. 2091\1). Os herdeiros não respondem solidariamente
perante os credores da herança.
No entanto, a responsabilidade dos herdeiros está limitada ao valor da herança.

Se a herança for aceite a benefício do inventário, apenas os bens inventariados


responde pelos encargos, salvo se os credores ou legatários provarem a existência de
outros bens (art. 2071\1).

Sendo a herança aceite pura e simplesmente, embora se mantenha a limitação da


responsabilidade ao valor dos bens herdados, incumbe ao herdeiro provar que não
existe na herança valores suficientes para cobrir o encargo (art. 2071\2).

Em contrapartida da limitação da responsabilidade dos herdeiro ao valor da herança, a


lei atribui aos credores da herança preferência no pagamento sobre os bens desta em
relação aos credores pessoais do herdeiro (art. 2070\1), a qual se mantem 5 anos após
a abertura da sucessão ou constituição da dívida.

Em resultados desta responsabilidade por dívidas, estabelece-se uma separação de


patrimónios entre o hereditário e o pessoal do herdeiro. Por esse motivo, o artigo
2074\1, dispõe que o herdeiro conserva até a sua integral liquidação e partilha, todos
os direitos e obrigações que tinha para com o falecido à exceção dos que se extinguem
por morte deste. Por esse motivo, as dívidas que o herdeiro tivesse me relação ao
autor da sucessão não se extingue por confusão.

4.3-Competências do testamenteiro e do cabeça de casal na satisfação de encargos


da herança

A lei determina supletivamente serem atribuições do testamenteiro (é a pessoa que o


testador escolhe em testamento, para fazer cumprir suas disposições de última vontade).
cuidar do funeral do testador e pagar as despesas e sufrágios, conforme estabelecido
no testamento ou se nada se estabelecer, conforme os usos (art. 2236 a)).

A lei determina ainda a possibilidade de o testador encarregar o testamenteiro do


cumprimento de legados e outros encargos da herança, quando este seja cabeça de
casal e não haja lugar a inventário obrigatório (art. 2327). Para esse efeito, pode o
testamenteiro ser encarregado pelo testador de vender bens da herança, móveis ou
imóveis, ou os que estiverem designados no testamento (art. 2328).

Raramente se escolhe testamenteiro!

A intervenção do cabeça de casal também é limitada na liquidação da herança,


cabendo lhe apenas as despesas do funeral, dos sufrágios e dos encargos de
administração hereditária, unicamente através da venda de frutos e outros bens não
deterioráveis.
4.4-A responsabilidade do herdeiro que procede à alienação da herança ou do
quinhão hereditário

A alienação da herança ou do quinhão hereditário determina, nos termos do artigo


2128 que o adquirente sucede nos encargos respetivos, mas o alienante continua
responsável, as com direito de regresso (art. 2129\3 e 2129\2).

4.5-A responsabilidade dos herdeiros após a partilha

Após a partilha da herança, os herdeiros conservam a sua responsabilidade pelo


cumprimento dos encargos da mesma, mas a sua responsabilidade deixa de ser
coletiva para ser individual.

Mantem-se a limitação da responsabilidade dos herdeiros ao valor da herança, pelo


que só responde por esses encargos em proporção com a quota que tiver recebido
(art. 2098\1).

Os herdeiros podem, no entanto, deliberar na partilha sobre forma de pagamento dos


encargos da herança, determinando o pagamento se faça á custa de dinheiro ou
outros bens separados para o efeito, ou que fique a cargo de algum ou alguns deles
(art. 2098\3).

Suscita problemas o caso de existirem direitos de terceiro sobre os bens da herança,


uma vez que esses direitos irão naturalmente ser exercidos contra o herdeiro que
adquirir esses bens.

Assim, sendo esses direitos remíveis, e havendo na herança dinheiro suficiente para a
sua remição, qualquer co-herdeiro e o cônjuge meeiro pode exigir a remição antes da
partilha (art. 2099).

Tem sido, porém, questionado, se, não existindo na herança esse dinheiro, pode o
herdeiro exigir na mesma a remição, solicitando para esse efeito a venda de bens da
herança. A resposta é negativa (uma vez que apenas por acordo de todos os herdeiros
podem ser alienados bens da herança, artigo 2091, não podendo por isso um herdeiro
só por si exigir essa alienação).

Se os bens entrarem na partilha da herança com direitos de terceiros remíveis,


desconta-se neles o valor desses direitos, que serrão suportados exclusivamente pelo
interessado a quem os bens couberem (art. 2100\1).
Se não fizer tal desconto, o interessado que pagar a remição tem regresso contra os
outros pela que a cada um tocar, em proporção do seu quinhão, sendo em caso de
insolvência de algum deles, a sua parte repartida entre todos proporcionalmente (art.
2100\2).

4.6-A responsabilidade do Estado em caso de herança vaga

O estado é chamado à sucessão na falta de todos os parentes sucessíveis (art. 2152),


adquirindo a herança sem necessidade de aceitar (art. 2154), ocorrendo apenas a
declaração judicial de herança vaga (art. 2155) no processo de liquidação da vaga em
benefício do estado.

Uma vez que tem em relação á herança os mesmos direitos e obrigações que qualquer
herdeiro (art. 2153), o estado é responsável por todos os encargos da herança
referidos no 2068 incluindo os legados.

4.7-A responsabilidade dos legatários pelos encargos da herança

Os legatários não respondem pelos encargos da herança, já que são tratados como
credores da herança (art. 2070\1) e os legados são referidos nos encargos (art. 2068).

O testador, pode, no entanto, impor aos legatários o cumprimento de legados, ou seja,


a sua entrega (art. 2265\2), ficando neste caso, estes a ele sujeitos na proporção do
valor dos seus legados, se o testador não tiver estabelecido proporção diversa (art.
2265\3).

O testador pode ainda impor a qualquer dos legatários obrigação de pagar encargos da
herança, obrigação que este só é obrigado a satisfazer nos limites do que recebeu (art.
2276\1). Nesse caso, se o legatário com o encargo não receber todo o legado, é o
encargo reduzido proporcionalmente e, se a coisa for reivindicada por terceiro, pode o
legatário reaver o que tiver pago (art. 2276\2).

Também no caso da herança ser toda distribuída em legados, os encargos dela são
suportados por todos os legatários, salvo se o testador dispor diferente (art. 2277).

4.8-A responsabilidade do usufrutuário

O usufrutuário de uma quota ou da totalidade da herança pode ter responsabilidade


pelos encargos desta.
O artigo 2072\1 determina que o usufrutuário da totalidade ou de quota do
património do falecido pode adiantar as somas necessárias, conforme os bens que
usufruir, para cumprir os encargos da herança, ficando com o direito de exigir dos
herdeiros, a restituição das quantias que despendeu, findo o usufruto.

Se o usufrutuário não o fizer, os herdeiros podem exigir que dos bens do usufrutuário
se vendam os necessários para cumprir os encargos, ou pagá-los em dinheiro, sendo
que no caso do dinheiro haverá juros (art. 2072\1).

Também relativo ao legado de alimentos ou pensão vitalícia, a lei determina que esse
encargo recai sobre o usufrutuário da totalidade do património do falecido, o qual é
obrigado a pagar por inteiro esse legado (art. 2073\2). Já o usufrutuário de uma quota
do património, apenas contribui na proporção do que recebeu (art. 2073\2).

Pelo contrário, o usufrutuários de coisas determinadas não é obrigado a contribuir


para os legados de alimentos ou pensão vitalícia, se este encargo não lhe tiver sido
imposto expressamente (art. 2073\3).

Os modos de liquidação dos encargos da herança

2097º - 2100º regula somente a liquidação da herança indivisa e da herança partilhada. É


preciso considerar também a liquidação da herança deferida a 1 só herdeiro da herança
totalmente distribuída em legados e da herança declarada vaga para o Estado. Justifica-se
ainda referência à situação de insolvência da herança.

Na liquidação da herança indivisa, os bens respondem coletivamente (2097º). Ou seja, todos e


cada um dos bens da herança respondem pela satisfação dos encargos. E os credores da
herança têm de exercer os seus direitos contra todos os herdeiros, em conjunto, e não contra
estes em separado (2091º).

Se determinados bens da herança indivisa estiverem onerados com direitos de 3º, de natureza
remível, e houver na herança dinheiro suficiente, o 2099º admite que qualquer dos co-
herdeiros ou o cônjuge meeiro exija a remição desses direitos antes da partilha.

Não havendo dinheiro suficiente na herança, a remição será possível unicamente com o
acordo de todos os interessados (co-herdeiros e cônjuge meeiro).

Efetuada a partilha, cada um dos herdeiros só responde pelos encargos em proporção da sua
quota hereditária, a não ser que eles tenham deliberado que a satisfação dos encargos se faça
à custa de dinheiro ou outros bens separados para esse efeito, ou que incumba a algum ou
alguns deles (2098º)
A liquidação da herança partilhada é realizada voluntariamente pelos herdeiros ou mediante
ação judicial comum intentada, pelos credores ou legatários, contra os herdeiros.

Se antes da partilha não tiver sido feita a remição de direitos de 3º, de natureza remível, sobre
determinados bens da herança estes estarão naturalmente onerados. Na partilha pode então
descontar-se o valor dos direitos, que serão suportados exclusivamente pelo interessado a
quem os bens couberem (2100º/1). Caso não tenha ocorrido tal desconto, o interessado que
pagar a remição tem direito de regresso contra os outros pela parte que a cada um tocar, em
proporção da sua quota (2100º/2/1ªp.); se um deles for insolvente, a sua parte é repartida
entre todos proporcionalmente (2100º/2/2p).

Na herança deferida a 1 só herdeiro, ele é totalmente responsável pelos encargos da herança,


mas a responsabilidade não ultrapassa o ativo hereditário e aqueles encargos não são
satisfeitos à custa dos bens pessoais do sucessor.

A liquidação da herança será feita em processo de inventário ou fora dele, consoante a


aceitação do único herdeiro tenha sido a benefício de inventário (2103º, 2071º/1) ou pura e
simples.

O inventário para liquidação da herença deferida a 1 único herdeiro constitui uma


manifestação do chamado inventário-arrolamento.

Na herança totalmente distribuída em legados, os encargos dela são suportados por todos os
legatários em proporção dos seus legados ou nas condições que o testador tiver estipulado
(2277º).

A liquidação da herança totalmente distribuída em legados pode ser feita em inventário


(modalidade inventário-arrolamento) ou fora dele.

No caso de herança declarada vaga para o Estado, procede-se à liquidação da herança,


cobrando-se os créditos, vendendo-se judicialmente os bens, satisfazendo-se o passivo e
adjudicando-se ao Estado o remanescente.

As ações necessárias à cobrança dos créditos hereditários são propostas pelo Ministério
Público.

Após a satisfação do passivo, é adjudicado ao Estado o remanescente do produto da venda


judicial de bens hereditários ou até alguns deles.

A herança pode-se encontrar em situação de insolvência. Considera-se um património


autónomo (como a herança) em situação de insolvência quando se preencha qualquer uma de
duas circunstâncias previstas no 3ºCIRE: impossibilidade de cumprimento das obrigações
vencidas; passivo manifestamente superior ao ativo, nas condições dos n.º 2 e 3º do mesmo
artigo.

Verificada a situação de insolvência, a herança, jacente ou adquirida, pode ser objeto de


processo de insolvência.
O processo de insolvência regulado no CIRE, é definido como: processo de execução universal
que tem como finalidade a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição
do produto obtido pelos credores, ou a satisfação destes pela forma prevista num plano de
insolvência, que nomeadamente se baseie na recuperação da empresa compreendida na
massa insolvente.

A situação de insolvência da herança pode ser apurada no inventário ou fora dele. Se tal for
detetado no decurso do inventário, os interessados são remetidos para o juiz que detém o
controlo geral do processo, aproveitando-se, sempre que possível, os atos já praticados no
inventário; ou seja, aparentemente, seguem-se os termos do processo de insolvência que se
mostrem adequados, aproveitando-se, sempre que possível, o processado do inventário.

Relevância da autonomia da vontade em matéria de liquidação da herança

A vontade dos herdeiros em matéria de liquidação da herança é atendível nos termos do


2098º 2 e 3.

As clausulas testamentárias que estabeleçam responsabilidade pelos encargos da herança


distinta da que é prevista legalmente enquadram-se nas cláusulas modais, vinculam
unicamente no plano das relações internas entre sucessores. Nada obsta a que os credores da
herança se dirijam, antes da partilha, a todos os herdeiros (2091º e 2097º) e uma vez efetuada
a partilha, a um deles, na proporção da quota que lhe tenha cabido na herança (2098º/1). O
sucessor não onerado com o encargo especial que responder diretamente perante os credores
beneficia de direito de regresso sobre o sucessor especialmente onerado.

Por esta via conciliam-se a vontade do de cuius e os preceitos legais.

Noção de partilha da herança

Ato pelo qual se põe termo à indivisão do património do de cuius, isto é, à mencionada
contitularidade.

A partilha extingue a comunhão que recai sobre o património hereditário mediante a


atribuição exclusiva dos bens que constituem a herança aos herdeiros, em preenchimento
concreto das suas quotas, ou mediante outro modo de satisfação dos direitos dos co-
herdeiros.

O direito de exigir partilha; os poderes particionais do de cuius

O 2101º/1 confere a qualquer herdeiro ou ao cônjuge meeiro o direito de exigir a partilha


"quando lhe aprouver" - direito imprescritível.

O Direito de exigir a partilha é irrenunciável.


O 2232º inclui a condição de não partilhar entre as condições contrárias à lei.

O 2102º/2 admite que os interessados convencionem que o património se conserve indiviso


por ceerto prazo, que não exceda 5 anos; e que renovem este prazo uma ou mais vezes, por
nova convenção.

Em rigor, o direito de exigir partilha assiste aos interessados diretos na partilha. No entanto,
não é indispensável que o requerente da partilha seja co-herdeiro ou conjuge meeiro. A
partilha pode ser solicitada pelo usufrutuário de quota da herança, legatário, com vista à
determinação dos bens sobre os quais recairá o usufruto. E a qualidade de interessado direto
na partilha deve ser reconhecida igualmente ao adquirente do quinhão hereditário e ao credor
repudiante, no caso de sub-rogação (2067º).

O de cuius pode dispor como entender dos bens não abrangidos pela sucessão legitimária.

Modalidades de partilha

É tendencialmente extrajudicial. Há que contrapor a partilha feita em inventário daquela que é


feita fora dele.

Segundo o 2102º/1 a partilha feita fora do processo de inventário pressupõe o acordo de


todos os interessados e pode ser realizada nas conservatórias ou por via notarial.

A partilha notarial feita fora do processo de inventário pode assumir duas formas: escritura
pública ou documento particular autenticado.

A partilha de herança em que um dos interessados seja menor ou incapaz está sujeita a regras
especiais.

Havendo acordo de todos os interessados, a partilha pode realizar-se fora do processo de


inventário, com a intervenção do representante do incapaz, a não ser que o MP tenha
requerido.

Fora do processo de inventário, os pais do menor e, em geral, os representantes de um


incapaz, não podem convencionar partilha sem autorização do MP sob pena de anulabilidade.

No inventário o incapaz é representado por curador especial quando o representante legal


concorra com ele à herança ou a ela concorram vários incapazes representados pela mesma
pessoa.

Operações da partilha
A partilha pressupõe três operações ideais: cálculo do valor da herança partilhável,
determinação em valor das quotas da herança partilhável, determinação em valor das quotas
dos herdeiros e preenchimento das quotas com bens concretos.

Você também pode gostar