Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O ____ neste caso deixa os 2 tipos de sucessíveis/ só um tipo desses sucessíveis. Não
tendo legitimários, 2157º, tem que se apurar se deixou legados ou testamento e
depois do remanescente pagar os legítimos, 2133º, al.c).
Neste caso o ____ fez um testamento ao (ex: B) e tem herdeiros legítimos os seus
irmãos. Quanto ao testamento de B porque B é pré falecido/pós-falecido haverá lugar
à representação artigo 2039º / transmissão 2058º e quanto ao testamento 2041º.
Mecanismos de substituição:
Enquanto a herança se mantém em aberto, é necessário saber a quem irá ser feita a
partilha do património do autor. É neste sentido que existe uma classe de sucessíveis
elencados pelo artigo 2133º que atribui prioridade aos legitimários e só depois aos
legítimos. No entanto existe uma hierarquia de sucessíveis que teve a sua origem na
doutrina e na jurisprudência e que não se encontra estipulada no Código Civil. Segundo
esta hierarquia são chamados em primeiro lugar os legitimários, porque têm uma
quota garantida, designada por quota indisponível, que o autor não pode dispor por
sua livre vontade pois não pode ferir a legítima destes herdeiros legitimários sendo
que se sobrar algum remanescente é que são pagos os demais. Em segundo lugar são
chamados os legados, sendo que, após a aceitação estes indivíduos têm o ónus de
saber quando é que o autor de legado morre. Em terceiro, o chamamento recai sobre
os testamentos. O testamento é um ato unilateral e revogável pelo qual uma pessoa
dispõe para depois da morte, de todos os seus bens ou parte deles, como enunciado
pelo nº1 do 2179º. O testamento deriva de uma expressão de vontade do autor, sendo
nulo o testamento que não seja claro, artigo 2180º, vontade esta que tem de ser
solitária, pois é nulo o testamento onde intervêm duas ou mais pessoas, artigo 2181º
do C.C. Como dita o artigo 2182º, nº1, o testamento tem uma natureza pessoal, isto é,
a vontade tem de derivar e ser expressa pelo próprio testador, no entanto o nº 2 e 3
do mesmo artigo abrem uma exceção à regra, por permitirem o testador cometer a
terceiro a repartição da herança ou do legado, alínea a), ou a nomeação de um
legatário de entre pessoas por aquele determinadas, alínea b) do artigo a tratar. Para
que o testamento seja considerado válido é necessária também a existência de
capacidade testamentária que o artigo 2188º atribui a todos os indivíduos que a lei
não declare incapazes de o fazer, indicados estes incapazes pelo artigo 2189º, sendo
nulo o testamento feito com falta de capacidade, como explicito pelo artigo 2190º do
C.C e a capacidade determinada pela data do testamento, artigo 2191º. ----- .que
podem ser feitos de forma pública, onde o mesmo é feito por um notário, artigo
2205º, ou de forma cerrada, artigo 2206º, quando é feito por advogado de forma
secreta e é guardado num cofre ou local seguro. Por fim os últimos a serem chamados
são os herdeiros legítimos, que apenas recebem uma quota de bens remanescentes,
isto é, a chamada quota disponível que engloba os bens que sobram após feita a
partilha pelos herdeiros acima referidos. Quando se fala da partilha é também
importante denotar os princípios em que a mesma é feita, sendo estes a preferência
de classes, artigo 2134º, que atribui uma preferência entre as classes de sucessíveis
elencadas pelo 2133º, a preferência de graus de parentesco, artigo 2135º,
expressando que dentro da mesma classe os parentes de grau mais próximo preferem
aos de grau mais afastado e por fim a sucessão por cabeça, artigo 2136º, que dita que
os parentes de cada classe sucedem por cabeça ou em partes iguais.
Como nos é aparente na situação existem, de facto herdeiros, legitimários sendo estes
o cônjuge (----), os descendentes e os ascendentes, como expressa o 2157º. Ao existir
legitimários a quota vai automaticamente dividir-se em quota indisponível ou legítima,
para os legitimários, e quota disponível. A noção de legítima é nos entregue pelo
Código Civil no artigo 2156º, que caracteriza a legítima como a porção de bens que o
autor da herança não pode dispor, por ser legalmente destinada aos seus herdeiros
legitimários. Visto que existem POR EXEMPLO (MUDAR NO TESTE) UM CONJUGE E 2
FILHOS USAMOS O ARTIGO 2159º PARA DESCOBRIR A LEGITIMA...(USAR UM DOS
TRÊS - ------ 2158º, 2159 E 2160)
Antes de ser efetuado o mapa de partilhas ainda temos de ter presente o artigo 2162º
para realizar o cálculo da legítima. Na globalidade o C.C fala de uma soma que tem em
conta as dívidas e no nosso entendimento global as dívidas tem de ser pagas antes de
haver partilha, os credores são satisfeitos à cabeça antes de qualquer pessoa receber o
que quer que seja, por isso é que por regra os valores das dividas são retirados da
quota indisponível, no entanto, quando não há mais nada para ter em conta para
acrescentar à quota disponível e se houver dinheiro também não é errado tirar da
disponível mas se possível e de modo a criar uma regra uniforme tiramos da quota
indisponível.
Colação – A colação, artigo 2104º, é um instituto jurídico que se aplica apenas entre
legitimários e que se destina a igualar irmãos na partilha ao integrar na massa da
herança as doações feitas pelos pais, no caso de os pais beneficiarem em vida um dos
irmãos. Os bens que englobam a colação presentes no artigo 2110º, integram bens
que o falecido tenha dispensado gratuitamente em proveito dos seus descendentes,
excetuando-se desta regra os bens presentes no nº2 do mesmo artigo como
casamentos, alimentos entre outros bens, e é de especial atenção a situação
económica e social em que se encontravam os pais na altura da doação. Existe ainda a
possibilidade de o autor da doação contornar a colação através do disposto no artigo
2213º, que permite ao doador dispensar a colação no acto da doação ou
posteriormente. Ao criar o mapa de partilhas, esta figura tem como efeito fazer
perceber se algum dos filhos em vida recebeu alguma doação dos pais e se é benéfico
para ele integrar o bem doado à massa da herança, isto porque, só pode ser aplicada a
colação se esse sucessor aceitar a herança e ao aceitar tem de vir à partilha o bem
doado de modo a igualar os outros irmãos. No entanto, não tendo o doador
dispensado a colação, o sujeito que recebeu em vida dos pais uma doação vai ter uma
coluna no mapa de partilhas onde se vai verificar quanto é que ele já recebeu para
comparar o que ele tem a receber. Se recebeu a mais há uma diferença para trazer à
quota indisponível para igualar os irmãos. Se recebeu a menos ainda recebe uma parte
do que a quota indisponível lhe atribui. Como na coluna da colação estamos a falar de
valores que ele já tem na sua mão esses valores ficam entre parêntesis e não somam a
mais nada, é uma coluna para se perceber o que aquela pessoa já recebeu em vida e o
que é que lhe falta receber ou o que tem de trazer se quiser vir à massa da herança.
Muitas vezes é ai que as pessoas percebem que mais vale repudiarem a herança,
porque podem ter prejuízo na dinâmica da atuação ao aceitar vir à massa da herança
por causa de dívidas ou de uma doação bastante superior à herança e quota
disponível.
Com a colação a preocupação é perceber quanto é que ele já recebeu, quanto tinha de
receber de quota indisponível porque é para equiparar em relação à quota
indisponível/ em relação à legitima, se dispensou e se não entra na partilha/herança.
Em relação à doação realizada ao ____ a mesma não tem que ser trazidaà massa da
herança. Isto porque não há aqui verificação da quota disponível ou indisponível, por
só haverem herdeiros legitimos, os irmaos. Assim a doação feita pelo A é valida e
mantida a quando a sua morte
Mapa de Partilhas:
Cálculo Q.D:
Cálculo Q.I:
Q.I = 74.667