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SUCESSÕES
CASO 1 (Estática sucessória)
Aldo, farmacêutico, faleceu em janeiro de 2020. Dois anos antes de falecer Aldo fez o
seguinte testamento público:
O de cuius não possui herdeiros legitimários - artigo 2157º CC; artigo 2133º, nº
1, al. a) e b). A sucessão legitimária prevalece sobre qualquer outra, porém
como o de cujus não tem herdeiros legitimários, prevalece a sucessão
testamentária sobre a sucessão legítima - artigo 2027º CC, pois esta pode ser
afastada pela vontade do autor, tem caráter supletivo.
a cláusula é válida
5. Reconheço que cátia é minha filha, embora saiba que seu pai não sou eu
6. Deixo a Leonor a minha licença para a exploração de uma farmácia
A licença para exploração da farmácia enquadra-se como um direito de
usufruto - artigo 1439º CC. Assim sendo, o usufruto não pode exceder a
vida do usufrutuário a luz do artigo 1443º CC
7. O meu usufruto sobre a minha casa sita em Coimbra fica para Edgar
10. Deixo a casa onde resido, há três anos, com a minha prima, em Lisboa, aos
meus herdeiros legítimos
Aldo não possui herdeiros legitimários (2157º CC)
Os herdeiros legítimos são os irmãos e seus descendentes (2133º, nº 1 al.
c)
a. Aldo morreu num acidente de viação, no qual também faleceu Edgar, três
segundos depois
e. Aldo tinha dois irmãos, dos quais apenas um, Luís (irmão germano) lhe
sobreviveu. O outro irmão, Sérgio (irmão uterino) deixou dois filhos. Os seus
pais já tinha falecido e Aldo não era casado, nem tinha filhos
modalidade de legados:
dispositivos- traduzem-se numa diminuição do ativo da herança. EX:Legados de
direitos reais ou de crédito preexistentes como tais no patrimônio do de cuius deixa de
coisa pertencente ao autor da sucessão;
obrigacionais: acarretam aumento do passivo hereditário