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Perguntas:
A cidade vai crescendo e é necessário transformar essa cidade. Uma forma é através do
loteamento: fraciona uma gleba de terra em lotes e doa-se áreas públicas para o
Município.
Desdobro: memorial descritivo, ART, é mais simples para fracionar um terreno. Depende
de a legislação municipal delimitar a área mínima para esse fracionamento para não burlar
a lei de parcelamento do solo. Desdobro, áreas menores. Normalmente a lei municipal ou
o código de normas do estado determina a diferença entre desmembramento e desdobro.
Ex.: até 10 lotes aproveitando as ruas já existentes = desdobro. Acima de 10 lotes
aproveitando as ruas já existentes = desmembramento.
Condomínio de lotes: analogia com condomínio edilício deitado, não há área pública, é
um condomínio fechado com tudo privado dos proprietários.
DEPENDE.
Promessa de compra e venda - está no CC.
Se for dentro de um loteamento, por exemplo, não há arrependimento.
Se for casos mais simples, como vender a própria casa, pode se arrepender, pode ter
cláusula de arrependimento.
O que mais acontece é quando o pai doa o imóvel e fica com o usufruto. Usufruto é o
direito de usar e gozar do bem, mas não tem a propriedade. Nesse exemplo, o pai pode
alugar, retirar os frutos do bem, e o filho pode vender o bem, visto que tem a nua-
propriedade. O filho fica com a propriedade e o pai pode tanto morar no imóvel quanto
alugar e receber o valor do aluguel. O filho não pode usar, nem alugar, mas é o
proprietário da nua propriedade, ele pode dispor do imóvel, pode vender, mas só pode
vender a nua propriedade, o usufruto deve ser respeitado. Quando os pais morrem, por
exemplo, esse bem não vai a inventário porque já é de propriedade do filho, basta cancelar
o usufruto.
Tributação: geralmente paga na doação (ITCMD).
A casa não está averbada. Alguns Municípios tem o cadastro municipal a casa e, não pode
dar a guia do ITBI sem regular a casa, ou seja, sem averbar. Outros Municípios tributam
e deixam como está. Assim, na escritura coloca que a venda do terreno contém uma casa
não averbada, mas isso não vai ser registrado.
Ex.: tem um terreno na frente de um condomínio edilício e esse condomínio quer comprar
o terreno para evitar que um prédio seja construído na frente: cada proprietário dos
apartamentos deve comprar um pedaço do terreno ou o condomínio pode comprar? O
condomínio não é pessoa jurídica, mas possui personalidade judiciária. O direito não traz
uma solução única para esse caso. Em alguns casos a lei permite em outros a lei não
menciona nada.
Antes a lei do loteamento trazia 35%, mas HOJE, a lei traz que cada Município vai legislar
sobre isso de acordo com sua realidade.
Não, a LRP trouxe o princípio da unitariedade matricial, o imóvel possui uma matricula
e uma matricula contém um imóvel completo. A doutrina trouxe técnicas: uma solução
seria recompor essas áreas para tentar encontrar 100% do imóvel, se tiver o imóvel todo,
aí pode abrir a matrícula e cada proprietário nessa matricula vai ter determinada sua fração
ideal.
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