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1. PRIVACIDADE
Gera dano moral a circulação dos seus dados sem que você tenha sido cientificado (STJ). Isso
independe de a inscrição (por exemplo, no SERASA) ser devida ou indevida.
A boa-fé objetiva não trata de inadimplemento, ela não deve adornar um raciocínio quando o
problema já se resolve pela lei ou pelo contrato.
Boa-fé objetiva se constata naquilo em que não foi falado pelas partes, na observância de
deveres anexos, como lealdade, cuidado/segurança, esclarecimento, legítimos interesses da
outra parte, proteção. Ela regula aquilo que não foi dito.
3. PRESCRIÇÃO
- Direito do Trabalho: A execução dos danos morais em seara trabalhista é realizada de ofício,
o que impacta na prescrição.
Negócios jurídicos nulos não se convalidam. Contudo, a jurisprudência tem entendido que
embora não convalide, a questão patrimonial se consolida. Ex. Herança Vacante, em que um
falso procurador vende o bem.
4. JUROS
SELIC (4,5% aa, mas oscila) (STJ) x Art. 406 (12% aa) (TJs e TRFs).
O COPOM não considera, ao fixar a SELIC, os juros de mora, mas sim os títulos da dívida
pública.
STJ entende que devem ser aplicados os mesmos juros dos créditos tributários da Fazenda
Pública (Federal é SELIC, mas Municipio do Rio é IPCA).
RE 870.947 (Tema 810) – Débitos não tributários – Juros: índice da poupança, correção
monetária não pode ser a TR. O STF entende que a correção monetária não pode ser inferior à
inflação, pois viola a propriedade privada.
Remunera o capital.
5.CONTRATOS
Boa-fé objetiva
Posição 3: Interesses coletivos externos incidindo sobre o contrato, fazendo com que cláusulas
deixem de ser aplicadas. << Direito Civil Constitucional.
Ex. operadora de TV a cabo contratou com concessionária de energia o uso de seus postes
para passar cabos. Contratou 500 postes e usou muito mais. A concessionária mandou retirar
com base no contrato, mas o judiciário não permitiu, pois havia o interesse da coletividade
envolvido.
Equilíbrio Contratual
Promessa de Compra e Venda de um lote que o vendedor diz que um dia será dele, em um
terreno situado em APA (Área de Proteção Ambiental). Promitente não tomou nenhuma
cautela, não verificou se o imóvel é legalizado, quem é a incorporadora, etc.
6. RESPONSABILIDADE CIVIL
Flexibilidade
6.2 Reparação
Questiona-se a redução pode ser usada na responsabilidade objetiva, pois menciona a culpa.
Não pecuniária. Defendida por Anderson Schreiber. Não tem boa acolhida no judiciário.
Dano reflexo em decorrência do dano lesão – vítima direta sobreviva (REsp 1.208.949).
7. REAIS
Vacância de bens – os bens vacantes são da municipalidade. STJ disse que pode haver a
usucapião de bens produto de roubo.
Ação de Abandono – inter vivos – ex. não paga IPTU, não mora, não cuida, etc.
Abandono – causa mortis – pedido de arrecadação dos bens, procura os herdeiros. No período
da herança jacente, o bem é privado, embora esteja sob a curadoria do município. Quando se
torna bem público, o prazo da usucapião para de correr.
7.2 Usucapião
Usucapião Extraordinária (art. 1238 CC): Posse Mansa e Pacífica; Prazo por 15 anos; 10 anos se
morar habitualmente, ter realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Usucapião ordinária (art. 1242 CC): Posse mansa e pacífica, com justo título e boa-fé
(subjetiva). Prazo: 10 anos; 05 anos se for registro cancelado, por exemplo, uma compra e
venda que foi declarada nula, mas continua exercendo a posse do bem, e moradia com
investimentos de interesse social e econômico.
Usucapião especial urbana (art. 1240 CC, art. 183 CRFB, art. 9º e 13 do Estatuto da Cidade): é
uma usucapião pro moradia. Ambiente de moradia, trabalho, circulação e lazer. Tem como
requisito a posse mansa, contínua e pacífica por 5 anos de uma área urbana de até 250m2.
Enunciado 85CJF: É possível que esse imóvel de até 250m2 seja um apartamento em um
condomínio edilício.
O módulo mínimo (STF RE 422.349) – Não é necessário o respeito ao módulo mínimo, seja
urbano ou rural, para fins de aquisição através da usucapião constitucional, pois o Plano
Diretor não se sobrepõe à Constituição da República. Acontecia isso em Campo Grande, Santa
Cruz, ações de usucapião com lotes pequenos.
Nova tese da PGM - O acórdão do STF tratou do tema sobre o prisma constitucional. Apenas a
partir da usucapião do art. 183 da CRFB. Quando o fundamento da usucapião é
infraconstitucional, isso não foi objeto do RE. O CC e o Estatuto da Cidade conferem ao
Município o poder de ordenar o solo urbano. Nesses casos, da usucapião do CC ou do Estatuto
da Cidade, o Município defende que deve ser obedecido o módulo mínimo.
Há também outros requisitos: Não ser o usucapiente proprietário de outro imóvel urbano ou
rural, e a utilização do imóvel como moradia própria ou de sua família.
Usucapião coletiva urbana (art. 10 do Estatuto da Cidade): Posse mansa e pacífica por 5 anos;
áreas urbanas superiores a 250 metros quadrados; baixa renda, impossível identificação dos
terrenos de cada possuidor.
Art. 1228 §4º (Caso Favela Pullman). Requisitos: Posse ininterrupta e de boa-fé por 5 anos;
Considerável número de pessoas que extensa área realize obras e serviços de interesse
econômico e social relevantes. Aquisição coletiva? Desapropriação privada? Acessão social
invertida coletiva? Ornitorrinco jurídico?
Usucapião especialíssima ou familiar (art. 1240-A do CC): Posse por 2 anos; fração pertencente
ao outro; cônjuge ou companheiro abandonado. O cônjuge ou companheiro abandonado fica
por lá durante 2 anos e ele adquire a fração pertencente ao outro cônjuge ou companheiro
que abandonou o lar.
7.3 Multipropriedade
Caracteriza-se, portanto, por uma fração de tempo na titularidade dominical. Assim, terá na
matrícula do imóvel a divisão por tempo do próprio direito à propriedade.
Em questões de relevância social, o professor entende que está superado, pois o turismo
migrou para o AirBnb.
A lei facultou ao Município abrir ou não inscrição municipal por fração de tempo para cobrar
IPTU do multiproprietário. O MRJ não tem interesse, não vai abrir. Nesse caso, todos são
solidários.
Direito resolúvel de laje (“domínio útil”). É semelhante ao direito de superfície. É direito real
sobre coisa alheia. Art. 1510-A. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a
superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha
unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.
Posição de Guilherme Calmon: Direito real de Laje só pode ser constituído em comunidades
carentes.
Artigo 1428 CC. Proibido o pacto comissório. O credor com direito real de garantia não pode
simplesmente pegar o bem, ele deve executar a dívida, o bem será arrecadado, vendido e aí
então receberá o produto. Outros credores podem existir e pedir sua reserva, etc.
Pensa-se em estender para outras situações, para fomento da atividade econômica. (Carlos
Edison, PGE/RJ).
8. DIREITO DE FAMÍLIA
8.1 Princípios
Igualdade de diferença: Gêneros, direitos e deveres dos cônjuges, sobrenome, pessoa e bens
dos filhos.
Herdeiros Legais, Legítimos: Os necessários mais Colaterais até o 4º grau. Nem todos os
herdeiros legais são necessários. E todos os necessários são legais, companheiro inclusive.
Herdeiros testamentários: Quando nomeia no testamento pessoa para receber parte, fração
ou a totalidade, universalidade do patrimônio.
O cônjuge é meeiro (depende do regime) + herdeiro dos bens particulares. Influenciou nas
heranças jacentes / vacantes.
Horror Vacui: Os bens não podem deixar de ter titular. Se não há saisine porque não há
herdeiros, há uma arrecadação dos bens vagos, das heranças jacentes, o juízo dá a curadoria
(artigos 741 e 743 do CPC).
Aplica-se a Lei n. 9.656/1998 à pessoa jurídica de direito público de natureza autárquica que
presta serviço de assistência à saúde de caráter suplementar aos servidores municipais. (REsp
1.766.181-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira
Turma, por maioria, julgado em 03/12/2019, DJe 13/12/2019) STJ INFO 662
Construção em área em declive, alagável. Não poderia ser construída. Contudo, foram feitos
loteamentos irregulares e foram ajuizadas ações pedindo que o Município fizesse obras de
drenagem para que o canal não subisse e não alagasse os imóveis. É uma obra impossível,
custo altíssimo para regularizar a situação de uma área que jamais poderia ter sido edificada. O
município vinha perdendo, mas agora o TJ iniciou o IRDR e todos os processos forem
suspensos.
O proprietário de imóvel gerador de débitos condominiais pode ter o seu bem penhorado em
ação de cobrança ajuizada em face de locatário, já em fase de cumprimento de sentença, da
qual não figurou no polo passivo. REsp 1.829.663-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma,
por unanimidade, julgado em 05/11/2019, DJe 07/11/2019
LGPD não vai cair na prova, pois não está em vigor e não está no edital. O julgado, no entanto,
traz premissa da LGPD. Fundamento é constitucional, art. 5º X, CRFB e 20 do CC.
10.7 Locação
A inércia do locador em exigir o reajuste dos aluguéis por longo período de tempo suprime o
direito à cobrança de valores pretéritos, mas não impede a atualização dos aluguéis a partir da
notificação extrajudicial encaminhada ao locatário. REsp 1.803.278-PR, Rel. Min. Ricardo Villas
Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 22/10/2019, DJe 05/11/2019
O julgado se baseou no abuso de direito, supressio (187 CC) e surrectio (113 CC), e boa-fé
objetiva.
Se houve um uso daquele bem pela Adm Pública, reduz-se o prazo prescricional para a ação de
desapropriação indireta.
Não são exigíveis aluguéis no período compreendido entre o incêndio que destruiu imóvel
objeto de locação comercial e a efetiva entrega das chaves pelo locatário. A locação consiste
na cessão do uso ou gozo da coisa em troca de uma retribuição pecuniária, isto é, tem por
objeto poderes ou faculdades inerentes à propriedade. Assim, extinta a propriedade pelo
perecimento do bem, também se extingue, a partir desse momento, a possibilidade de usar,
fruir e gozar desse mesmo bem, o que inviabiliza, por conseguinte, a manutenção do
contrato de locação, já que o locatório não terá como realizar a exploração econômica
dessas faculdades da propriedade. REsp 1.707.405-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva,
Rel. Acd. Min. Moura Ribeiro, Terceira Turma, por maioria, julgado em 07/05/2019, DJe
10/06/2019.
É válida a cláusula penal que prevê a perda integral dos valores pagos em contrato de
compromisso de compra e venda firmado entre particulares. REsp 1.723.690-DF, Rel. Min.
Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 06/08/2019, DJe
12/08/2019
A alienação fiduciária firmada entre a construtora e o agente financeiro não tem eficácia
perante o adquirente do imóvel. REsp 1.576.164-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma,
por unanimidade, julgado em 14/05/2019, DJe 23/05/2019 Aplicação Analógica da Súmula
308 STJ, segundo a qual a hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior
ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os
adquirentes do imóvel.
#PERGUNTA DO ALUNO
A CAIXA, quando é APENAS agente financeiro, não é responsável por vício da obra. Há
empreendimentos em que a CAIXA age como fomento, fiscaliza o empreendimento, nesse
caso ela pode responder solidariamente com a incorporadora. A Previ-Rio financia imóveis
para servidores municipais. É possível que ela tenha responsabilidade solidária com a
incorporadora? A Previ-Rio age somente como agente financeiro, portanto não há
solidariedade com a incorporadora / construtora por vício da obra.
É comum que o servidor, devedor hipotecário de crédito habitacional, fique inadimplente com
IPTU, cotas condominiais e com o financiamento. Prior tempore (primeiro registro) (processo
civil) – vale para créditos da mesma classe / Preferência
Se os títulos têm classes de preferência diferentes, não se aplica o prior tempore, que se
aplicará somente entre os créditos de mesma categoria.
a) Fornecedor real:
b) Fornecedor presumido:
Não participa diretamente do processo de fabricação ou produção do produto, mas atua como
intermediário entre o fornecedor real e o consumidor. Está previsto no art. 13 do CDC:
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou
importador;
c) Fornecedor equiparado:
São as entidades que, embora não se encontrem diretamente na conceituação prevista pelo
art. 3º do CDC, podem ser enquadrados como fornecedor em razão da natureza da atividade
que desenvolvem.
Exemplos: o banco de dados e os cadastros de consumidores (art. 43 do CDC), o anunciante, a
agência publicitária e o veículo em relação às atividades publicitárias (art. 37 do CDC).
d) Fornecedor aparente:
É aquele que, embora não tendo participado do processo de fabricação, apresenta-se como
fornecedor pela colocação do seu nome, marca ou outro sinal de identificação no produto que
foi fabricado por um terceiro.
O fornecedor aparente não participa do processo de fabricação do produto, porém, ele associa
seu nome a essa marca e, portanto, passa a ser entendido, aos olhos do consumidor, como se
fosse uma mesma empresa.
Não se exige do consumidor, vítima de evento lesivo, que investigue para saber se são
empresas autônomas ou não, nem quem foi o real fabricante daquele produto.
A teoria da aparência, amplamente adotada no direito brasileiro, foi estruturada para proteção
do terceiro de boa-fé, prestigiando aquele que se porta com lealdade em nome da segurança
jurídica.
Ressalva
Não se está dizendo que haverá a responsabilização de todo e qualquer fornecedor que
ostentar a mesma marca de uma empresa globalmente reconhecida.
11 JURISPRUDÊNCIA
A administração pública pode locar um imóvel e pode sub-locar uma parte para uma atividade
privada (ex. Cantina). O fiador, ao ter ciência, pode se exonerar da fiança.
11.4.Mandato
A procuração que estabelece poderes para alienar “quaisquer imóveis localizados em todo o
território nacional” não atende os requisitos do art. 661 §1º do CC/2002, que exige poderes
especiais e expressos para tal desiderato. REsp 1.814.643/SP
Conselho gestor de herança jacente contratou um advogado trabalhista, fez um acordo com o
empregador da pessoa que faleceu e não deixou herdeiros. Ele atuou dentro dos limites da
procuração, mas sem seguir as instruções do Conselho, e, com isso, fez um acordo prejudicial
ao Município. Será ajuizada uma ação contra esse advogado, pedindo perdas e danos.
O bem de família não é protegido contra débitos: IPTU / Cotas Condominiais (construção
jurisprudencial REsp 1.473.484/RS) / garantidos pelo imóvel (*) / valores recebidos da
previdência indevidamente / Alimentos Parentais / Salário (TRT) / Fiança Locatícia Residencial.
(*)
O crédito oriundo de contrato de empreitada para a construção, ainda que parcial, de imóvel
residencial, encontra-se nas exceções legais à impenhorabilidade do bem de família. REsp
1.221.372-RS, Rel. Min. Marco Buzzi, Quarta Turma, por unanimidade, julgado em 15/10/2019,
DJe 21/10/2019 (Info 658)
Bem dado em garantia a Instituição Financeira por um membro da família. O banco não precisa
provar que o crédito reverteu em benefício da família, pode executar o bem de família. O
proveito à família é presumido. Pode-se assim sintetizar o tema: a) o bem de família é
impenhorável quando for dado em garantia real de dívida por um dos sócios da pessoa
jurídica, cabendo ao credor o ônus da prova de que o proveito se reverteu à entidade familiar;
e b) o bem de família é penhorável quando os únicos sócios da empresa devedora são os
titulares do imóvel hipotecado, sendo ônus dos proprietários a demonstração de que não se
beneficiaram dos valores auferidos.
Banco não é responsável por fraude em compra on-line paga via boleto quando não se
verificar qualquer falha na prestação do serviço bancário. REsp 1.786.157-SP
Sou dono de um lote. Construí sem pedir licença á prefeitura, a obra não tem alvará.
Simplesmente construí. No RGI só consta o terreno. Passa o fiscal da prefeitura e verifica que
houve edificação. Ele autua a benfeitoria para tributação (IPTU). Isso NÃO é reconhecimento
administrativo da adequação da construção e do direito de construir. Se construiu de acordo
com o gabarito, pode ser regularizável. Se não for regularizável, o município pode pedir para
demolir, mas vai cobrando IPTU.
11.9 Sucessões
O art. 1.784 (saisine) não se aplica ao Município. Herança Jacente e Bens Vagos foram uma
disciplina única de vacância de bens que o ordenamento jurídico destinou ao Município. Trata-
se de receita originária do Município.
Sucessão Legal:
Cônjuge ou Companheiro
Colaterais de 4º Grau.
>> não tinha ninguém? Os bens se tornam vacantes e depois são destinados ao Município.
A reserva da quarta parte da herança, prevista no art. 1.832 do Código Civil, não se aplica à
hipótese de concorrência sucessória híbrida. REsp 1.617.650/RS (filhos de vários casamentos).
Na dação em pagamento de imóvel sem cláusula que disponha sobre a propriedade das
árvores de reflorestamento, a transferência do imóvel inclui a plantação. REsp 1.567.479/PR
Dação (evicção).
Remissão - perdão
Extinção da Obrigação na Falência / Insolvência. CPC/73 e LFRE – STJ entende que extinção não
abrange crédito tributário.
11.11. Condomínio
É ilícita a disposição condominial que proíbe a utilização de áreas comuns do edifício por
condômino inadimplente e seus familiares como medida coercitiva para obrigar o
adimplemento das taxas condominiais. REsp 1.699.022/SP
Sanções por inadimplência condominial estão na lei. Multa (2%), Juros e perda do direito de
voto.
#HOT TOPIC
AirBnB X Condomínio – Disposição condominial pode vetar locação de imóveis via AirBnB ?
STJ 1º Voto: O condomínio não pode vetar porque AirBnB é locação por temporada, não é
atividade comercial.
É ilegítima restrição genética contida em convenção condominial que proíbe a criação e guarda
de animais de quaisquer espécies em unidades autônomas. REsp 1.783.076/DF
É indevida a intervenção estatal para fazer constar cláusula penal genérica contra o fornecedor
de produto em contrato padrão de consumo. REsp 1.656.182-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi,
Segunda Seção, por maioria, julgado em 11/09/2019, DJe 14/10/2019 (Info 658)
Contexto: Cuida-se de ação civil pública em que se pretende impor obrigação à recorrente de
incluir, em seus contratos de consumo, multa de 2% sobre o valor da venda, caso seja
descumprido prazo de entrega, bem como na hipótese de não devolução imediata do preço
pelo exercício do direito de arrependimento.
A prova documental é o único meio apto a demonstrar a existência da sociedade de fato entre
os sócios. REsp 1.706.812/DF
A Ação Social Reparatória (uti universi), ajuizada pela sociedade empresária contra ex-
administradores, na forma do art. 159 da Lei 6.404/76, depende de autorização da assembleia
geral ordinária ou extraordinária, que poderá ser comprovada após o ajuizamento da ação.
REsp 1.778.629/RS