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Em primeiro lugar, procure o Cartório de Registro de Imóveis para saber quem é o dono do
imóvel. Só é dono quem tem o registro do imóvel feito no cartório. Quem compra imóvel de
quem não é dono não consegue registrá-lo em seu nome e, portanto, não vai ser dono perante
a lei.
É importante que o dono do imóvel não tenha problemas com a Justiça. Por exemplo, se ele
estiver sendo processado por causa de uma dívida e não tiver como pagar, o credor poderá
pedir ao juiz para que o imóvel do devedor seja vendido para pagar a dívida. Nesse caso,
mesmo que o imóvel já tenha sido vendido para terceira pessoa, a venda será desfeita e o
comprador ficará sem o imóvel, podendo apenas pedir seu dinheiro de volta ao vendedor.
Dessa forma, a fim de saber se o vendedor tem alguma dívida, o comprador deve exigir que ele
apresente os seguintes documentos:
• certidões de protesto, que podem ser obtidas no Cartório Central de Distribuição de Títulos;
• certidões de distribuição cíveis e criminais, estaduais e federais, que devem ser obtidas no
Fórum Central da Capital (João Mendes) e na Justiça Federal;
Se tiver dúvida, procure qualquer Cartório próximo à sua residência e pergunte. Eles sempre
sabem e tal informação, por ser simples, não precisa ser paga.
SIM, SEMPRE. A lei proíbe a compra de imóveis “de boca” (verbal) e considera como se ela
nem existisse.
4 - Qual o documento que faz o imóvel passar do nome do vendedor para o nome do
comprador?
Segundo a lei, a escritura é o único documento capaz de fazer com que o comprador se torne
dono do imóvel, porque é ela que será levada ao Cartório de Registro de Imóveis para ser
registrada.
Quando o comprador pagar todo o valor da venda. Assim, por exemplo, se o valor da venda for
R$10.000,00, o vendedor somente será obrigado a passar a escritura quando o comprador
pagar R$10.000,00. O valor da compra que constar na escritura deve ser exatamente o valor
pago no negócio.
Se o comprador pagar a vista, ele deve EXIGIR que o devedor passe a escritura
imediatamente. O pagamento, nesse caso, deve ser feito no momento em que a escritura é
assinada pelo comprador e vendedor.
A lei manda que se faça antes um CONTRATO PARTICULAR DE COMPRA E VENDA com o
nome e assinatura do comprador e do vendedor (e também do marido ou da mulher quando
casados), o valor das parcelas e descrição do imóvel comprado, além de outras informações.
Só após o pagamento de todas as parcelas é que o vendedor fica obrigado a passar a
escritura. Por isso, é muito importante para quem compra um imóvel EXIGIR SEMPRE
RECIBO ESCRITO DO PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES.
Depois de feita a escritura, o comprador deve levá-la ao Cartório de Registro de Imóveis para
registrar o imóvel em seu nome. SÓ DEPOIS DO REGISTRO DA ESCRITURA NO CARTÓRIO
DE REGISTRO DE IMÓVEIS É QUE O COMPRADOR É CONSIDERADO DONO PERANTE A
LEI.
De acordo com a lei, o vendedor não pode se recusar a passar a escritura se ele receber todo
o pagamento. Se isso acontecer, procure um advogado e leve TODOS os recibos de
pagamento em mãos para entrar com ação judicial. Esse processo pode ser movido mesmo
nos casos em que o vendedor morreu ou desapareceu.
11 - Sou proprietário de um imóvel junto com outra pessoa. Cada um de nós construiu
uma casa e agora pretendemos dividir o terreno. O que devemos fazer?
12 - Estou sendo processado na justiça por dívida de IPTU. Posso perder minha casa se
não pagá-la?
SIM. O imóvel do devedor pode ser penhorado e vendido em leilão feito pela Justiça para
pagamento de dívida de IPTU, mesmo que seja a única moradia do devedor e sirva para
abrigar sua família. Portanto, procure pagar em dia seus impostos e, no caso de atraso,
procure fazer um acordo com a Prefeitura para pagar a dívida aos poucos.
14 - Minha casa teve a luz cortada por falta de pagamento. Posso puxar o fio de luz da
rua para não ficar no escuro?
NÃO, pegar a luz da rua é CRIME. Existem outras maneiras de conseguir a luz de volta, como
fazer uma reclamação no PROCON ou entrar com uma ação para religar a luz no Juizado
Especial Cível (pequenas causas). Nesses órgãos (PROCON e Justiça) também é possível
fazer acordo de parcelamento da dívida com orientação de profissionais especializados.
15 - Fiz um financiamento com o banco para comprar a minha casa, mas o valor das
prestações está aumentando demais. É possível fazer a revisão do contrato?
Sim. Desde que não esteja devendo qualquer parcela vencida, o comprador pode pedir ao juiz
que analise o índice de correção das prestações do contrato. Isso deve ser feito sempre
através de um advogado que deverá analisar o caso e dizer se é possível ou não pedir a
revisão.
17- Construí minha casa no terreno de outra pessoa. Quem é o dono da casa?
Aquele que constrói no terreno de outra pessoa acaba perdendo para ela a construção.
Entretanto, se o dono do terreno concordou com a construção, aquele que construiu tem direito
de receber indenização pelo que gastou.
As que são feitas para melhorar as condições de moradia do imóvel. Por exemplo, a troca de
piso de uma casa faz com que ela fique mais agradável e limpa;
Estas benfeitorias podem ser indenizadas caso a pessoa que emprestou tenha autorizado as
construções. Para sua garantia, pegue sempre autorização por escrito e assinada;
As obras que são feitas apenas para deixar o imóvel mais luxuoso, como por exemplo a
construção de uma piscina numa casa para diversão da família.
Estas benfeitorias nunca serão indenizadas.
ATENÇÃO: Se por acaso existir contrato de empréstimo onde esteja escrito que nenhuma
benfeitoria será indenizada, a pessoa que construiu, em regra, não receberá nada. Nesses
casos, consulte um advogado para esclarecer quais são seus exatos direitos, e se eles
existem.
NÃO. Pela lei, quem entra no imóvel dos outros sem permissão é considerado INVASOR,
mesmo que não tenha outro lugar para morar e abrigar sua família. O dono do imóvel e até
mesmo quem residia no local podem retirar o invasor por sua própria força, desde que o façam
logo depois da invasão e sem violência, recomendando-se o auxílio da polícia. Caso isso não
seja possível, a vítima da invasão deve pedir ao juiz para que retire o invasor do imóvel por
meio de um processo judicial chamado “ação de reintegração de posse”.
O advogado deve ser consultado para entrar com a ação o mais rápido possível, pois no caso
de invasão com prazo inferior a um ano e um dia, o juiz pode determinar a saída do invasor
logo no começo do processo. Já se a invasão tiver duração maior que este prazo, o invasor,
em regra, só sai no final do processo.
21 - O invasor tem direito a receber indenização pelas melhorias que fez no imóvel
invadido?
Depende. Em primeiro lugar a pessoa deve comprovar no processo que fez a benfeitoria para
ter direito à indenização. Assim, guarde sempre as notas fiscais dos serviços realizados e
materiais comprados.
Se ao invadir ele sabia que o imóvel era de outra pessoa (má-fé), o invasor só recebe se
comprovar o que gastou para tornar o imóvel mais seguro (item a da pergunta 18). Se por
exemplo fizer pintura, troca de piso, janelas e portas e obras de luxo, não terá direito à
indenização.
Agora, se ao entrar no imóvel estava de boa fé, tem direito à indenização se comprovar o que
gastou com as benfeitorias feitas para tornar o imóvel mais seguro e/ou para melhorar as
condições de moradia (itens a e b da pergunta 18), podendo pedir ao juiz para permanecer no
local enquanto não receber a indenização.
22 - O que fazer quando chegar uma carta ou documento mandado pelo juiz referente à
invasão?
Procure IMEDIATAMENTE um advogado para saber quais são seus direitos e obrigações.
NÃO, muita gente acha que é dono de um imóvel só porque paga imposto e despesas de
condomínio, água e luz. Lembre-se: só quem compra o imóvel através de escritura pública
registrada no Cartório de Registro de Imóveis é considerado dono do imóvel.
Da mesma forma, as despesas de água, luz e condomínio não podem ser cobradas de volta.
Afinal, foi o próprio invasor quem usou a água, luz e o condomínio no tempo em que morou no
imóvel invadido.
24 - O que preciso fazer para me tornar dono de um imóvel em que resido há muitos
anos mas não comprei?
A maneira de se tornar dono do imóvel onde o ocupante mora por muitos anos sem que tivesse
comprado do dono é através da ação de usucapião.
O tempo varia de acordo com o tamanho e localização do imóvel. A Lei hoje prevê:
• se o terreno não tiver mais que 250 metros quadrados, a pessoa que nela reside se torna
dona se ficar no imóvel por pelo menos 5 anos, desde que não seja dono de outro imóvel;
• se o terreno for maior que 250 metros quadrados, o ocupante se torna dono se ficar no
imóvel por pelo menos 10 anos, desde que possua documentos do imóvel que, embora
aparentemente legítimos, não são capazes de torná-lo proprietário;
• também na hipótese de área maior que 250 metros quadrados e na falta de documentos, o
ocupante se torna dono se ficar no imóvel por pelo menos 15 anos. Mas se tiver realizado
obras ou serviços produtivos no terreno, ou ali estabelecer sua moradia, o prazo de 15 anos
pode ser reduzido para 10 anos.
• a lei estabelece que aquele que ocupa área rural não superior a 50 hectares pode adquirir a
terra por usucapião desde que a use por pelo menos 5 anos, não seja proprietário de outro
imóvel e estabeleça no local a sua moradia e torne produtiva a terra.
Procure um advogado para entrar com o pedido de usucapião na justiça. Caso ganhe o
processo, o juiz mandará registrar o imóvel em seu nome.
Se os prazos para o usucapião forem completados, não saia do local, a não ser que a ordem
tenha partido da justiça. Procure imediatamente um advogado se o pedido de desocupação foi
feito judicialmente para apresentação de sua defesa.
28 - Uma pessoa que mora de aluguel ou de favor (empréstimo) pode pedir usucapião do
imóvel em que reside?
Em regra, NÃO. Apenas pode ser considerado dono por usucapião aquele que ocupa o imóvel
como se fosse dono, o que não acontece com quem paga aluguel ou recebe imóvel
emprestado.
Mas se o dono desaparecer e demorar muito para pedir o imóvel de volta, procure um
advogado para esclarecer seus direitos. Dependendo do caso, será possível pedir o usucapião
ao juiz.
NÃO. Os terrenos públicos, que são aqueles que pertencem à Prefeitura, ao Estado ou à
União, não podem ser adquiridos por usucapião. A lei proíbe. Confira no Cartório de Registro
de Imóveis se o imóvel que você ocupa é ou não do Governo.
- Pagar o condomínio;
- Utilizar o imóvel conforme acertado com o locador, ou seja, se alugou para morar, o inquilino
não pode instalar um comércio no local;
- Não modificar a forma interna e externa do imóvel sem a prévia concordância por escrito do
locador, como por exemplo, derrubar paredes para aumentar cômodos e mudar a cor da casa
ou apartamento.
Conforme já visto, é dever do inquilino pagar o aluguel em dia. Se não fizer isso, o locador
pode procurar a justiça para pedir a DECRETAÇÃO DO DESPEJO. Este processo é rápido e
simples, e faz com que o inquilino saia do imóvel mesmo que não queira (despejo forçado).
Além disso, ele é obrigado pelo juiz ao pagamento de todos os aluguéis em atraso com juros,
multa e correção monetária. Assim, sempre que houver atraso, procure rapidamente o locador
para tentar fazer um acordo de parcelamento da dívida e evitar o despejo. E se receber um
aviso de despejo da justiça, procure imediatamente um advogado para ser orientado.
35 - É possível pagar a dívida para não ter que sair do imóvel mesmo após o locador ter
pedido ao juiz a decretação do despejo?
SIM. A lei permite que o inquilino, logo que for chamado para o processo, pague a dívida
cobrada para evitar o despejo. Mas o pagamento deve ser feito sempre à vista e por intermédio
de um advogado.
38 - O inquilino tem direito de ser reembolsado dos reparos indispensáveis que fizer no
imóvel? E os reparos úteis?
Desde que o contrato nada fale em contrário, os reparos indispensáveis e emergentes
realizados pelo inquilino no imóvel (por ex: conserto de encanamento e instalações elétricas),
desde que não causados por ele, deverão ser reembolsados pelo locador mesmo que ele não
autorize. Afinal, tais despesas são de responsabilidade do dono do imóvel e não do locatário.
Já os reparos úteis, que tenham por objetivo melhorar a utilização do imóvel (ex: colocação de
piso e azulejos), a AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO do locador é indispensável para que depois
o inquilino peça reembolso. Caso contrário, o locatário pode não receber nada.
Nas duas hipóteses, caso seja reconhecido o direito de indenização, o inquilino não poderá ser
retirado do imóvel enquanto não for reembolsado. A lei chama isso de “direito de retenção por
benfeitorias”.
43 - Quais são os tipos de garantia que o locador pode exigir do inquilino para fazer um
contrato de locação?
Quando se faz um contrato de locação, é comum que o locador exija do inquilino uma garantia
para o caso de não pagamento do aluguel. A lei prevê três tipos de garantia: fiança, caução e
seguro-fiança locatícia.
A caução constitui a entrega de um bem ou determinada quantia em dinheiro ao locador. O
exemplo mais comum é o depósito em dinheiro de três meses de aluguel que no final do
contrato deve ser devolvido com correção monetária ao inquilino, desde que ele tenha
cumprido em dia sua obrigação de pagar o aluguel e demais encargos.
Na fiança, uma terceira pessoa se obriga a cumprir a obrigação de pagar o aluguel e demais
encargos caso o inquilino não a cumpra.
No seguro-fiança, uma seguradora se obriga a pagar ao locador os aluguéis que o inquilino
deixar de pagar. Quem contrata o seguro é o inquilino em favor do locador.
45 - É verdade que a casa do fiador pode ser vendida pelo juiz para pagamento de dívida
do inquilino mesmo se for seu único imóvel onde reside com sua família?
SIM, pois a lei não considera a moradia do fiador como bem de família, podendo ser penhorada
e vendida pelo juiz para pagamento de dívida do inquilino. Portanto, pense muito bem antes de
aceitar o encargo de fiador, pois você pode perder sua casa para pagamento de uma dívida
que nem é sua.
Se o fiador pagar a dívida, ele pode cobrar o que gastou do inquilino.
CONDOMÍNIO
47 - O que é condomínio de apartamentos?
Condomínio é o conjunto de apartamentos e áreas comuns (escadas, cobertura, corredores,
etc.) de um prédio que os moradores usam e administram de forma coletiva. Todos os
moradores são responsáveis pela conservação não só de seus apartamentos como também
das áreas comuns.
Infelizmente é verdade. Apesar da lei nada prever expressamente, os juízes permitem que o
condomínio penhore sua moradia para pagamento da dívida. Se o morador não pagar o que
deve ou não fizer acordo de parcelamento, o juiz manda seu imóvel para leilão.
Quem vive em condomínio não vive isolado. É seu dever conservar as escadas, corredores,
jardins, praças e vias públicas. Afinal, tudo isso nada mais é do que uma extensão de seu lar.
Portanto, ajude a preservá-los com as seguintes dicas:
Não jogando o lixo ou qualquer objeto na rua ou áreas de uso comum (jardins, calçadas,
corredores). O lixo deve ser recolhido em sacos plásticos ou em depósitos adequados e depois
colocados no local correto de coleta;
Não pregando cartazes de anúncio ou inscrições nas fachadas, janelas, portas, escadas ou em
qualquer outro lugar do condomínio;
Não atrapalhando ou fechando vias de acesso, áreas ou caminhos internos ou deixando neles
detritos de qualquer natureza. Por isso, não deixe móveis ou volumes de qualquer natureza em
áreas comuns (escadas, corredores, etc);
Não estendendo roupas, tapetes, toalhas, etc. nas janelas, parapeitos das varandas, terraços
ou em qualquer outro local visível do exterior, ou permitindo que as circulações internas dos
blocos sirvam de áreas para colocação de varais.
Não realizando serviços domésticos nas áreas de uso comum, como por exemplo lavar roupas
no páteo;
Não abrigando animais, aves ou qualquer tipo de criação que causem incômodos aos demais
moradores;
Respeite seu vizinho para ser respeitado. Se tiver algum problema com ele, converse de forma
franca e amigável para que uma boa solução possa ser encontrada;
Não jogue papel higiênico ou outros detritos no vaso sanitário. Ele pode entupir e prejudicar
todos os outros moradores com obras de encanamento;
Evite colocar vasos ou qualquer objeto na beira de janelas. Eles podem cair e machucar outros
moradores. Em casos extremos, podem até matar;
Conserve o seu imóvel. Assim você estará cooperando com a comunidade e valorizando o seu
patrimônio;
DIREITO DE VIZINHANÇA
53 - O dono ou possuidor de imóvel pode usar sua casa como bem entender sem
respeitar os direitos do vizinho?
Não. Muita gente acha que pode fazer e construir o que quiser no seu imóvel. Isto não é
verdade, pois o direito de propriedade termina quando começam os direitos do vizinho, sem
falar nas regras de construção impostas pelo Governo. Segundo a Lei, o dono do imóvel deve
respeitar o direito do vizinho ao sossego, saúde e segurança.
54 - O que devo fazer se meu vizinho iniciar uma obra que afete a segurança da minha
casa?
Procure imediatamente um advogado para que ele peça ao juiz a interrupção da obra ou até
mesmo sua demolição. Ele também poderá orientá-lo sobre a regularidade das construções
feitas pelo vizinho, em especial a observância de regras municipais e das distâncias mínimas
para construção. Avise também a Prefeitura para verificar se a obra é regular ou não.
Sim, desde que você avise o vizinho com antecedência e que a entrada na casa dele seja
inevitável e temporária. Algumas obras só podem ser feitas se entrarmos na casa do vizinho.
Por exemplo: Você mora num apartamento e sua tubulação de esgoto está vazando. Como
todos os tubos passam pelo teto do apartamento de baixo, para consertá-los será necessário
entrar no apartamento do vizinho que mora ali. Nesse caso, o vizinho é obrigado a deixar você
entrar na casa dele para fazer o conserto.
56 - O que fazer se para ter acesso à rua preciso passar pela casa do meu vizinho e este
me impede?
O vizinho poderá ser obrigado a suportar a passagem daquele que não tem acesso à rua. Isso
pode ser feito através de pedido ao juiz, que poderá fixar uma indenização a ser paga pelo que
usar o imóvel do outro para ter passagem para a rua.
Se não houver outra forma, você é obrigado a permitir que estes cabos e tubos passem por
seu terreno. Nesse caso, você terá direito de exigir indenização pelo transtorno e pela
desvalorização do terreno, desde que seja provada a existência de prejuízo ao seu sossego,
segurança ou saúde.