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Contexto
“Um cliente está interessado em comprar uma área de 3.000 m² para futuramente construir um empreendimento imobiliário e implantar nele um condomínio residencial de luxo. Você auxiliou o cliente na busca da área, todavia, após
muito trabalho, só conseguiram localizar três áreas lindeiras (ou seja, lado a lado) de 1.000 m² cada.
O cliente gostou das três áreas e quer fechar o negócio. O seu objetivo é unificá-las para obter a metragem que deseja.”
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2- EXPLIQUE QUAIS OS PROCEDIMENTOS REFERENTES AOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA DE CADA ÁREA
Conceito do direito civil, um contrato de compra e venda envolve duas pessoas. Uma pessoa, denominada vendedora, obriga-se a transferir para outra pessoa, denominada compradora, o domínio de um bem, mediante o pagamento de certo
preço em espécie ou de valor fiduciário correspondente.
O artigo 108 do Código Civil determina que, quando o negócio jurídico versar sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no país, haverá a obrigatoriedade da escritura pública. Essa é a situação em que se encontra
a grande maioria dos imóveis transacionados na atualidade.
“Só é dono quem registra”. Ela faz referência à necessidade de se registrar a escritura de compra e venda no cartório de registro de imóveis competente, que é o cartório da comarca onde se situa o imóvel. Para o direito brasileiro, a propriedade
dos bens imóveis só é transferida com o registro do título no cartório competente.
De acordo com a lei, não poderão ser comprados, ainda que em hasta pública, sob pena de nulidade:
Pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores os bens confiados à sua guarda ou administração
Pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração direta ou indireta
Por juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da Justiça os bens ou os direitos sobre quais se litiga o tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem ou a que se estende a sua autoridade
Por leiloeiros e seus prepostos os bens de cuja venda estejam encarregados.
Retrovenda:
É a cláusula inserida no contrato segundo a qual o vendedor se reserva o direito de reaver, em certo prazo, o imóvel alienado, restituindo ao comprador o preço mais as despesas por ele realizadas, inclusive as empregadas em melhoramento
do imóvel. É apenas admissível nas vendas de imóveis.
O vendedor só poderá resgatar o imóvel alienado dentro de prazo improrrogável de três anos ininterruptos, não sendo passível de suspensão. O direito de resgate é intransmissível, não sendo suscetível de cessão por ato inter vivos, mas passa
aos herdeiros.
Venda a contento:É a cláusula que determina que o contrato será desfeito se o comprador não se agradar da coisa. A venda é realizada sob a condição de só se tornar perfeita e obrigatória se o comprador declarar que a coisa adquirida lhe
satisfaz.
Preempção, ou preferência
É uma cláusula em que as partes convencionam que o comprador de coisa móvel ou imóvel fica com a obrigação de oferecê-la a quem lhe vendeu, para que este use do seu direito de preferência em igualdade de condições no caso de
pretender vendê-la ou dá-la em pagamento.
Vale destacar aqui que a análise prática de um contrato de compra e venda deve ter início pela verificação de alguns itens indispensáveis, tais como: nome completo, endereço e qualificação (CPF, identidade) de cada um dos contratantes;
bem(ns) objeto(s) da negociação; preço estipulado e modo de pagamento (à vista, em parcelas, periodicidade, valor de cada parcela); e outras condições gerais (como data de entrega das chaves, no caso de imóvel).
3 – INDIQUE QUAL É O PROCEDIMENTO NECESSÁRIO PARA UNIFICAR AS ÁREAS E QUAIS AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA QUE SEJA REALIZADO:
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3 – INDIQUE QUAL É O PROCEDIMENTO NECESSÁRIO PARA UNIFICAR AS ÁREAS E QUAIS AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA QUE SEJA REALIZADO:
GLEBA: terra que não tenha sido submetida a parcelamento de acordo com a Lei n° 6.766/79, ou seja, é aquela porção de terra que nunca foi loteada ou desmembrada atendendo às exigências da Lei.
REMEMBRAMENTO E DESDOBRO DE LOTES: é a união de dois ou mais lotes para formação de novos lotes, com frente para via oficial de circulação já existente, sem abertura de novas vias e nem prolongamento das vias já existentes.
PARCELAMENTO DO SOLO: é a divisão de uma área para a formação de novas áreas destinadas à edificação, com ou sem abertura de vias. Segundo a Lei Federal n.º 6.766/79, o parcelamento do solo urbano somente poderá ser
levado a efeito mediante loteamento (parágrafo 1º do artigo 2º) ou desmembramento (artigo 2º, “caput”),.
LOTEAMENTO: De acordo com a lei “considera-se loteamento, a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação onde serão necessários a abertura de novas vias de circulação, novos logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou
ampliação das vias existentes“. Ele se caracteriza pelo desenvolvimento ou ampliação de bairros onde é ampliado o espaço urba