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1ª (Vitor)
Posse – encontra uma concha e leva para casa. Em termos jurídico reais, é
possuidor da concha ou não? a concha é uma coisa sem dono. Classifique a
posse: causal, porquê? Porque o possuidor é titular do direito a que a posse se
reporta (se esbulhar o computador da faculdade, é possuidora formal ou
causal? Formal porque noa é titular do direito de propriedade sobre o pc – o
esbulho não é uma forma de adquirir direitos reais) se levar a concha para casa,
fica proprietário? com base em que forma de aquisição? 1316º, seria um caso
de ocupação – aquisição de coisa sem dono ou abandonada.
Quais são os requisitos da usucapião? Tem de se referir a um direito real de
gozo; todos? Não, esta excluída a servidão não aparente ; decurso do prazo
legal ; a posse oculta pode ser usucapivel? Não, a posse tem de ser boa para
usucapião; invocação da usucapião pelo possuidor, judicialmente ou
extrajudicialmente.
O que é a exceptio dominii?
Posso ter uma sobreposição de posse sem conflito? Sem ser em composse.
Discussão dos limites negativos do usufruto – respeito pela forma e substancia.
Quais são os requisitos da ação da reivindicação? Pode ser usada para alem da
propriedade?
Se lhe emprestar uma bicicleta durante 1 mês, é possuidora ou detentora?
1253º,c) – detentora. Tem posse interdital, tem mera detenção com base em
direitos pessoais de gozo. E se for esbulhada? Tem direito às ações possessórias,
mas não à usucapião. Tem direito a mais coisas? Imagine que passaram 10 anos
e agora quer invocar a usucpiao a favor da bicicleta, pode? Pode se houver
primeiro inversao do título da posse (aqui há detenção previa) vs apossamento
(no apossamento antes não há detenção previa, passa a haver depois) – são
ambas formas derivadas de aquisição da posse. Como e que se demonstra em
tribunal que houve inversão do título da posse – não basta a pessoa passar a
agir como possuidor, que tipo de atos se vai provar? Tem de mudar os pneus da
bicicleta? Quando é que passa de detenção a posse? O que é começar a agir
como se fosse proprietária? Se eu a vejo na rua não vou saber. A oposição tem
de ser reconhecível pelo primitivo possuidor. Para haver inversao e preciso que
o detentor de conhecimento dessa oposição ao possuidor? Divergência na
doutrina – saber.
A é esbulhado por B e B é esbulhado por C. é possível C, para usucapir, juntar a
posse de B? acessão da posse – existe? Art.1256º/1. Tem logica usarmos este
regime aqui? Não. não há qualquer tipo de ligação entre as posses – não faz
sentido juntar a posse de uma pessoa de bF que foi esbulhada à de um
esbulhador.
Para haver constituto possessório, o negócio real subjacente tem de ser valido?
quais são os requisitos do constituto possessório? O negócio subjacente
celebrado pode não ser valido? Se o negócio translativo entre A e B em que A
mantem a coisa é invalido – no plano possessório. No constituto a posse só e
transmitida a consenso – se não há efetio jurídico valido a posse não se pode
transmitir. Sse no constituto possessório não há transmissão da posse, ela tem
de se basear em algo – no mínimo seria a validade do negócio.
Benfeitorias vs Acessao. Divergência – saber.
Antunes varela; MC – é benfeitoria quando a lei diz.
A posse tem um regime de benfeitorias? Sim. O facto de a posse ter esse
regime não esgota a possib de a seguir haver acessão? Como e que eu posso
plantar uma coisa num prédio que não é meu se não for possuidor? Tendo em
conta que a posse tem regime de benfeitorias esgota quaisquer opções de
acessão quase – ela fica totalmente posta de lado.
Qual o momento de aquisição por acessão? A lei diz quando se da o facto
jurídico – parece ser a incorporação.
Usufruto vs. uso e habitação. Na habitação o objeto e uma moradia. Não se
pode adquirir por usucapião.
2ª
3ª (Sonia)
A tem um terreno e divide-o em dois, dando uma parte ao seu irmão e diz que
pode rentabilizar como quiser e dá a outra parte à irmã e diz que pode usa-lo
como quiser. Isto é um negócio jurídico real? Esta em causa um prédio rustico
dizendo a um “usa como quiseres” e a outro “rentabiliza como quiseres a outra
metade” – direito de usufruto tem os limites da forma e da substancia e do
destino económico. divergência doutrinaria: JAV – destino económico é
imperativo, partes não o podem afastar, para alem deste JAV diz que os outros
também são; MC – respeito pela forma e substancia são imperativos? e o
destino pode ser mudado desde que as partes deixem o terreno como estava.
Qual e o fundamento da doutrina que desvaloriza o 1439º? Porque não são
vinculativas. quando eu mudo o destino económico do prédio também não lhe
esotu a alterar a forma e substancia? Sim – como JAV diz andam os 3
interligados, não da para alterar uns e outros não. a discussão é um pouco
falaciosa.
Então isto eram 2 usufrutos? Sim para o usar como bem entender
temporariamente; mas para o outro podia ser direito de superfície. Então no
direito de superfície, de quem era a pousada, se o irmão proprietário diz que
acabou a exploração e a pousada que o irmão construiu é dele? Art.1538º.
Quem tem um direito pessoal de gozo tem posse? Mas há quem entende que
os direitos pessoais de gozo não dao lugar a posse, mas sim a mera detençao,
apesar de eles conferirem o direito a ações possessórias – ainda assim não
conferem posse, mas apenas detençao.
O que é a acessão? Forma de aquisição da propriedade. Como se processa?
Tem de haver a união ou mistura de 2 ou mais coisas. Neste exemplo dos
irmãos não podia haver acessão? Acessão industrial imobiliária – 1340º. E isto
não podia ser uma benfeitoria? Art.216º.
Quais os efeitos do registo? Enunciativo, consolidativo, constitutivo, atributivo.
Quais são os casos em que o registo tem efeito atributivo? Art.5º/1, 17º/2, 122º
CRP – o 5º/1 configura uma aquisição tabular? Não é unanime – prof bonifacio
ramos discorda. Qual a posiçao de MC? E a doutrina que da efeito aquisitivo ao
art.5º da que requisitos? Registo incompleto; negócio invalido; BF de terceiro;
aquisição onerosa
Saber critérios distintivos dos arts. 5º, 17º/2, 122º, 291º CC, saber quando
aplicar cada um e a doutrina. Qual a diferença entre o 17º e o 122º? Diferença
entre o 291º e o 5º? A vende a B, que não regista, depois A vende a C que
regista e de seguida vende a D que também regista – aqui há aquisição tabular
de D via registal – através do art.291º CC
Para si o art.5º configura ou não um caso de aquisição tabular? Porquê?
Em que casos é que há posse interdital (para quem a admite, nem todos a
admitam). Nos direitos pessoais de gozo – mas há quem diga que direitos
pessoais de gozo nem levam à posse interdital. Mas não e só nos direitos
pessoais de gozo que há posse interdital – há mais casos de direitos reais de
gozo em que há posse interdital, também há nos direitos reais de garantia.
O que é uma servidão não aparente? O que são as servidões legais, de um
exemplo. Servidões de aguas são servidões prediais? Qual e o prédio
dominante e o serviente? O dominante é o que beneficia da servidão, não tem
acesso À rua; o serviente é aquele sobre o qual está imposta a servidão.
Quais são os modos de aquisição da posse? O que é o apossamento? Tem de
ser uma pratica reiterada? Não pode ser um ato isolado? A doutrina diverge
aqui – questão da intensidade do ato.
Quando perco a posse para outra pessoa – o possuidor primitivo deixa logo de
ser possuidor assim que a outra pessoa fica com a sua coisa? 1267º/1,d). a al.b)
quando diz perda não é por esquecimento – é perda no sentido de não
conseguir mais recuperar a coisa.
4ª
Diferença entre o 17º e o 122º CRP? a proteção do terceiro é igual. O registo do 17º é
um registo nulo; no 122º não são casos de nulidade do registo, mas antes de um
registo inexato. A nulidade está prevista no art.16º. se tiver u registo nulo vou para o
17º, não para o 122º. Um registo nulo não é passível de retificação. Como e que eu sei
quando um registo é passível de retificação? Nos casos do art.18º/2. Se tiver um
registo nulo nunca o vou retificar.
Caso: A ocupou um terreno e já la está há 21 anos. Certo dia vai la o proprietário e diz
para fazerem um negócio em que A abdica o usucapião. A não percebe bem e aceita. O
negócio é valido? tendo em conta que já passou o prazo máximo da usucapião.
Art.1292º remete para o art.302º - depois de passados os 20 anos ela pode renunciar a
usucapião? Sim. Se estivéssemos no ano 24º ainda faltava 1 ano.
1ª
Existe posse interdital? Existe para direitos pessoais de gozo. Mas há quem diga
que a posse interdital não é posse – Bonifácio Ramos entende que não existe
posse interdital, é antes mera detenção, porquê? Porque lhe falta o quê? Nos
direitos pessoais de gozo há posse? É pacifico para a doutrina que os direitos
pessoais de gozo há posse? Um locatário pode recorrer a ações possessórias? A
existir a posse interdital seria para direitos pessoais de gozo como deposito,
comodato, locação, mutuo que daria a tal posse precária porque há arts. Que
dizem que se pode recorrer a ações possessórias, logo ainda é posse, apesar de
ser mais fraca.
Diferença entre posse formal e causal? Na causal o possuidor é titular do direito
a que a posse se reporta. Na formal o possuidor não é titular do direito a que a
posse se reporta.
Como é que eu posso adquirir um direito real através da posse? Usucapião e
uma forma de aquisição de direitos reais. Como e que eu sei que a usucapião e
uma forma de aquisição de direitos reais? 1317º.
Ajuda em alguma coisa eu ter registo da posse para invocar usucapião? Sim
porque assim o prazo é o do 1295º.
Posso adquirir servidões por usucapião? Nem todas, 1293º.
Posso adquirir um direito de locação através do registo? Quais são os efeitos do
registo? Enunciativo, constitutivo (4º/2 e 697º) consolidativo e atributivo.
2ª
3ª
A tem uma casa e vende-a a B que não regista. A vende de novo a casa a C que
regista e vende de seguida a D que também regista. Quem é o proprietário e
como é que adquiriu? Excluídos estão logo A e C. Art.291º.
Diferença entre direito real de habitação periódica e direito real de habitação
duradoura. Em que consiste o direito real de habitação periódica?
Há direitos reais de gozo que não podem ser adquiridos por usucapião, quais?
Habitação periódica? A habitação duradoura já pode? Porquê?
Diferença entre habitação duradoura e locação.
4ª
A da um terreno com uma casa e piscina de usufruto por 30 anos. A acha que B
não cuida bem daquilo, que faz mau uso da coisa – 1482º.
A da de superfície a B um terreno para construir uma obra. O negócio tem
alguma forma obrigatória? Pode ser por escritura pública ou outro documento
particular – onde é que isto está? A obra não é nada do que A queria e diz que
acaba o direito de superfície e para destruir o que construiu e sair do terreno.
1436º/2 tinha de estar previsto algo deste género no título constitutivo. No
final de quem é a propriedade do centro comercial? É do proprietário do solo
(1538º). Então enquanto se mantem o direito de superfície a obra é do
superficiário?
Pode haver renuncia ao direito de propriedade? Não pode. art.1305º?
5ª (Vitor)
6ª
7ª
8ª