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|Filipe Rodrigues Garcia |
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|Filipe Rodrigues Garcia |
Filipe, mas e se o devedor pagar a dívida sem saber que ela é prescrita? Ele
pode ir lá no credor e pedir o dinheiro de volta?
Pode não! Sabe por quê? Porque o direito ao crédito continua existindo. Se
o devedor pagou, pagou certo, pagou uma dívida que existe. Não pode dar
uma de espertinho e falar “ah, se eu soubesse que tinha prescrito, não
pagaria”. Pagou, não tem volta! Se você ler o artigo 882 vai perceber que
eu não falei nenhuma mentira.
Daí podemos concluir que a prescrição não fulmina (não mata, não acaba,
não extingue) o direito. Antes, a prescrição fulmina a pretensão. Fulmina a
possibilidade de exigir judicialmente o direito. Mas nada impede de o titular
buscar meios extrajudiciais (desde que lícitos) para fazer valer o seu direito.
Aguenta essa rima aí: A prescrição acaba com a pretensão, mas com o
direito não!
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|Filipe Rodrigues Garcia |
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O que acontece se o filho confronta o pai? Pois
é. O filho menor não tem muita chance,
convenhamos. Todos já ouvimos o famoso “vai
ser assim porque EU quero” (os pais são todos
iguais).
Tá, então o direito potestativo dá ao seu titular o poder de decisão. Um
exemplo aplicável: o Código Civil te permite anular negócios jurídicos
com defeito. Então quer dizer que, se o negócio contém um defeito na
manifestação de vontade (erro, dolo, coação, etc), o prejudicado poderá
pleitear a anulação.
E a outra parte envolvida? Deverá simplesmente aceitar, sem direito de se
opor. Afinal, a outra parte deve apenas SE SUJEITAR.
No Código Civil temos como exemplos de prazos decadenciais aqueles que
envolvem a alegação de vícios redibitórios, desfazimento de contratos e
anulações de negócios por defeitos de vontade, dentre outros.
3 *imagem: https://images.app.goo.gl/Q5fxu8pkkuCL1bZY8
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