Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula
Direito Civil– parte geral
Wilmara Falcão
Direito Civil - Contratos
Aula
Dos Princípios
O princípio da boa-fé objetiva está insculpido no art. 422 do Código Civil
Brasileiro (BRASIL, 2002) e dispõe que “os contratantes são obrigados a
guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os
princípios de probidade e boa-fé”.
O art. 157, do Código Civil nos diz que “ocorre a lesão quando uma
pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”
Situação hipotética: Pense numa pessoa que está tão endividada, que já não pode
mais arcar com todas as obrigações que assumiu perante seus credores (aqueles para
quem deve). Essa mesma pessoa, com a intenção de se livrar dos credores, chama um
terceiro e, com esse, combina um negócio fraudulento,
de modo a não ter mais bens (o dinheiro em contas, por exemplo)
para pagar os credores.
O devedor insolvente é aquele que já não possui dinheiro ou outros bens para pagar
seus credores
Direito Civil - Contratos
Aula
Vícios nos contratos
Agora vícios sociais – Fraude contra credores e simulação
Para elucidar a fraude contra credores,
imagine que, depois de utilizar quase todas as suas economias em
investimentos malsucedidos, Fabiana acumulava dívidas e poucas
possibilidades de ganhos. Era devedora de quatro fornecedores, e
já, sequer, vinha arcando com as parcelas mensais de suas dívidas.
Mesmo assim, e sendo que possuía um veículo de luxo, combinou
com sua amiga Cristiane e realizou um negócio de doação com
esta, simplesmente porque preferia que o veículo ficasse com
sua amiga do que aguardar alguma execução de seus credores, o
que poderia levar o carro a ser vendido por ordem judicial, para
quitação das dívidas. No caso, esse negócio de transmissão gratuita
(doação) configura manifesta fraude contra credores, e podem
estes reclamarem a anulação do negócio jurídico de doação
Direito Civil - Contratos
Aula
Vícios nos contratos
Agora vícios sociais – Fraude contra credores e simulação
c) Estado de perigo, sendo que Afrânio corria o risco iminente de não estar
adequadamente vestido para a festividade.
e) Dolo por omissão, pois como Ourivaldo sabia que Afrânio pretendia
comprar um relógio somente se este fosse de ouro, tinha o dever de
informar o comprador sobre a real situação.
Direito Civil - Contratos
Pós Aula
Vamos responder:
a) Dolo, pois o vendedor, propositalmente, omitiu informações sobre a
qualidade do relógio.
c) Estado de perigo, sendo que Afrânio corria o risco iminente de não estar
adequadamente vestido para a festividade.
e) Dolo por omissão, pois como Ourivaldo sabia que Afrânio pretendia
comprar um relógio somente se este fosse de ouro, tinha o dever de
informar o comprador sobre a real situação.
Direito Civil - Contratos
Pós Aula
Vamos responder:
Alternativa D.
Resposta Comentada: justifica-se a alternativa que aponta o erro ou a
ignorância, pois Afrânio pretendia comprar o relógio, especialmente,
pois acreditava que o acessório seria de ouro.
Ourivaldo, o vendedor, sequer sabia dessa intenção. O art. 139, inc. II
do Código Civil de 2002 (BRASIL, 2002) permite compreender que
houve erro quanto a “alguma das qualidades a ele essenciais”.
BONS ESTUDOS!!