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MAPA MENTAL

Direito Tributário
Impostos Federais

1) imposto de importação 3) imposto de renda 5) imposto sobre operação financeira

6) imposto sobre território rural

2) imposto de exportação 4) imposto sobre produto 7) imposto sobre grandes fortunas


industrializado

Imposto sobre operações


financeiras
Impostos Municipais
Impostos Estaduais 1) imposto sobre propriedade de imóvel urbano

2) imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis


1) imposto sobre transmissão causa mortis e doação
3) imposto sobre serviços de qualquer natureza
2) imposto sobre circulação de mercadoria e serviços

3) imposto sobre propriedade de veículo automotor


Administração Tributária
Conceito
Trata-se dos direitos de
fiscalização dos entes, no Aplicação
interesse da arrecadação. A Fazenda Pública poderá fiscalizar
e investigar o contribuinte com a
finalidade de proporcionar melhor Importante
arrecadação de tributo para o
respectivo ente competente. Vale ressaltar que o exercício
desta administração tributária
deverá ser sempre balizado na
observância dos ditames legais,
bem como da capacidade
Administração Tributária e contributiva e econômica do
sujeito passivo.

Certidões

Certidões

Se um servidor público, a pedido ou mediante E qual certidão será expedida Quando o cidadão apresenta débito
propina, emite certidão fraudulenta? quando o contribuinte nada deva tributário perante o ente competente,
ao ente competente? Certidão porém a exigibilidade deste débito
Na forma do art. 208 do CTN, “a negativa. Mas, e se ele for devedor está suspensa (parcelamento,
certidão negativa expedida com dolo de tributos perante aquele ente? moratória, liminar, tutela provisória,
ou fraude, que contenha erro contra por exemplo) ou o juízo da execução
a Fazenda Pública, responsabiliza fiscal estiver garantido quando o
pessoalmente o funcionário que a débito já estiver sendo executado, fará
expedir, pelo crédito tributário e jus o cidadão a uma certidão positiva
juros de mora acrescidos”. com efeito de negativa, na forma do
Será expedida certidão positiva. artigo 206 do CTN.
Princípio da Legalidade Princípio da
Anterioridade
Nenhum tributo poderá ser criado ou
majorado sem lei que o estabeleça. Portanto, Tal princípio limita a possibilidade e
geralmente, somente o Poder Legislativo atividade dos entes competentes de
poderá criar ou majorar tributo, sempre cobrarem os tributos por eles,
mediante observação do devido processo respectivamente, realizados. Logo, este Princípio do
legislativo. Igualmente, torna-se importante
referir que a redução e/ou extinção de tributo,
princípio serve para informar ao
contribuinte quando ele deverá e poderá
Não Confisco
via de regra, somente poderá ser realizada ser cobrado dos respectivos tributos, uma
mediante lei, na forma do art. 97 do CTN. vez realizados os fatos geradores dispostos Sem prejuízo de outras garantias
na norma tributária. asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios
utilizar tributo com efeito de
confisco.
Princípio da
Isonomia Limitações ao
Todos terão tratamento igualitário
perante a norma tributária,
Poder de Tributar – Princípio da
Uniformidade
carecendo somente de um trato
desigual aqueles que se apresentam
em uma situação de desigualdade.
Logo, não poderão os entes
Princípios Geográfica
estabelecer diferença tributária em Tal princípio tem força coercitiva
razão de cargo, função e/ou salário. diretamente para a União. Assim, o
presente ente federativo, em razão do
texto constitucional, não poderá tratar
os demais entes federativos e seus
Princípio da Princípio da Isenção contribuintes de forma desigual.
Irretroatividade Heterônoma
A norma tributária não poderá retroagir, ou A União não poderá se intrometer
seja, não poderá atingir fatos geradores que no que tange a benefícios fiscais Princípio da Liberdade
ocorreram antes de sua vigência. Dessa
forma, aplica-se a lei vigente, alíquota e base
nos tributos que não são de sua
competência. Assim, não caberá
de Tráfego
de cálculo que estiverem em vigor quando da isenções heterônomas, ou seja, a
ocorrência do fato gerador. Logo, conclui-se: União não poderá conceder Nenhum tributo poderá impedir o
a norma tributária, via de regra, não poderá isenção de tributos que são de livre exercício do direito de ir e vir,
retroagir justamente para preservar o direito competência dos demais entes. salvo mitigação no que tange à
adquirido, o ato jurídico perfeito e cobrança de pedágios.
proporcionar a todos segurança jurídica.
Responsabilidade do Responsabilidade do Adquirente
Adquirente de Bem Imóvel de Fundo/Estabelecimento
Comercial
Art. 130 do CTN
Art. 133 do CTN
Todos os tributos devidos relativos ao bem Será responsável tributário todo adquirente de A responsabilidade do
imóvel que fora adquirido (impostos, taxas e estabelecimento ou fundo de comércio que der meeiro e herdeiro apenas
contribuição de melhoria) serão transferidos continuidade (sucessão) aos negócios do ocorrerá se recebida a
ao adquirente do bem. Logo, passará à estabelecimento adquirido, sob o mesmo ou outro herança, limitado ao valor
responsabilidade do adquirente os tributos CNPJ, por eventuais débitos tributários devidos da herança recebida.
devidos em razão do imóvel. pelo antigo estabelecimento até a data do
trespasse.

Responsabilidade
Responsabilidade Tributária dos Sucessores
e Denúncia Espontânea Conforme o art. 131, II e III, do CTN,
será de responsabilidade do:

espólio/meeiros
Eventuais débitos
tributários devidos
pelo de cujus. herdeiros
Responsabilidade nas
Operações Societárias Denúncia
Espontânea Responsabilidade Pessoal
Toda unidade resultante quando da
ocorrência de uma fusão, incorporação, do Sócio Administrador
transformação e cisão passará a ser Art. 138 do CTN
responsável pelos débitos tributários da Art. 135, III, do CTN
empresa antiga. A denúncia espontânea é a verdadeira
delação premiada do contribuinte que Serão pessoalmente responsáveis pelos
está em mora para com a autoridade créditos correspondentes a obrigações
Além dos tributos, a unidade resultante fazendária, ou seja, é o mandamento legal
também será responsável pelas multas tributárias resultantes de atos praticados
que autoriza ao contribuinte que se com excesso de poderes ou infração de
tributárias na forma da Súmula 554 do autodelata (entrega-se) para a autoridade
STJ. lei, contrato social ou estatutos os
fazendária o não pagamento da multa diretores, gerentes ou representantes de
tributária. pessoas jurídicas de direito privado.
Sujeito Ativo e Passivo da Relação Tributária
Art. 119 do CTN
Sujeito Ativo: é toda pessoa jurídica de direito público que tem a competência constitucional
para criar e/ou exigir o crédito tributário, observando a norma e a realização do fato gerador
pelo contribuinte.

Art. 121 do CTN


Sujeito Passivo: é aquele responsável pelo pagamento do crédito tributário e até mesmo da
multa, uma vez realizado o fato gerador ou descumprida eventual obrigação acessória. poderá
ser tanto o contribuinte (aquele que realiza e tem vínculo direto com o fato gerador) quanto o
responsável (não realiza o fato gerador, mas a norma legal lhe atribui o dever de pagar tributo).

Obrigação Tributária
Das Convenções Particulares e da
Da Capacidade Passiva Tributária Obrigação Tributária

Art. 126 do CTN Nenhum contrato, acordo ou instrumento particular


poderá ser oposto/apresentado contra a Fazenda
Pública a fim de modificar a responsabilidade pelo
pagamento do crédito tributário.

A capacidade tributária não dependerá da O contrato particular também não


capacidade civil das pessoas naturais. Logo, poderá ser oposto contra o FISCO. Art. 123 do CTN
mesmo que o sujeito passivo não tenha
capacidade civil plena, ele terá que pagar
tributo. Assim, na realização locatícia, por exemplo, em que
99% dos contratos estabelecem a responsabilidade
pelo pagamento do IPTU ao locatário, caso este não
venha a satisfazer o crédito, o fisco exigirá o IPTU do
proprietário, in casu, o locador, visto que o contrato
particular não poderá alterar a sujeição passiva
tributária.
Do Domicílio Tributário

Art. 127 do CTN

Caberá ao contribuinte a determinação de Caso o contribuinte não realize tal opção e Se o contribuinte for pessoa jurídica de
seu domicílio fiscal tributário, ou seja, caberá sendo ele pessoa física, o domicílio tributário direito privado e não houver escolhido o seu
ao contribuinte a escolha de onde receberá será no local de sua residência e, se não domicílio tributário, terá como domicílio fiscal
intimações, fiscalizações e cobranças da houver informação da residência atual, poderá o local onde está estabelecida a sua empresa,
autoridade fazendária. ser o local onde exerce habitualmente suas e/ou será no local do estabelecimento onde
atividades. tenha dado origem o fato gerador.

Obrigação Tributária
Da Solidariedade
Elisão Fiscal
Art. 124 do CTN Os sujeitos passivos poderão ser solidariamente
obrigados, caso exista interesse comum na situação Art. 116, parágrafo único, do CTN
que constitua o fato gerador da obrigação principal.

Art. 125, I do CTN O pagamento efetuado por um dos obrigados


aproveita aos demais.
O referido artigo traz a possibilidade de o
ente competente desconsiderar os atos
A isenção (dispensa de pagamento) ou remissão realizados pelo contribuinte, uma vez
Art. 125, II do CTN detectado que foram realizados com a
(perdão do pagamento) realizada de forma geral
aproveita-se a todos os solidariamente obrigados. tentativa de burlar o fisco para não pagar
tributo, a fim de que ele venha a
A interrupção da prescrição, em favor ou contra contribuir.
Art. 125, III do CTN um dos obrigados, favorece ou prejudica aos
demais.
Formas de Exclusão
Art. 175 do CTN Isenção X Anistia
Impedem a constituição do crédito (o lançamento) Isenção Anistia

Dispensa do tributo Dispensa da multa (infração)

Isenção Anistia Apenas para fatos posteriores Apenas para fatos pretéritos
Exige lei Exige lei
Cuidado: a exclusão do crédito (isenção ou anistia) Caráter geral ou individual Caráter geral ou individual
apenas dispensa da obrigação principal, mantendo-se o
contribuinte com os deveres relativos às obrigações Exclusão do crédito tributário Exclusão do crédito tributário
acessórias do tributo isentado ou da multa anistiada.

Exclusão do
Crédito Tributário
Isenção Anistia
Art. 176 do CTN Art. 180 do CTN
2) A revogação da isenção precisa observar o
É a dispensa legal do pagamento de tributo. princípio da anterioridade?
É a dispensa legal do
Importante: pagamento de multa.
Cuidado: a revogação, por ser entendida como
1) A isenção pode ser revogada? Através de “aumento indireto de tributo”, necessita aguardar
lei, sim! Exceto quando concedida por prazo as anterioridades, conforme entendimento fixado
certo e em razão de determinadas condições. pelo STF (RE 564225 AgR-EDv-AgR).

3) No caso específico do ICMS, as isenções ou


benefícios fiscais, além de lei autorizativa do Atenção!
Estado, precisam ser precedidas de autorização
Atenção! através de Convênio do CONFAZ (Conselho Art. 182 do CTN
Nacional de Política Fazendária) - artigo 155, § 2º,
Art. 178 do CTN e a Súmula 544 do STF XII, g, da CF/88 e LC 24/75.
Fundamento Geral Contribuições Sociais
Art. 149 da CF/88
1. Contribuições sociais gerais: art. 6º da
CF/88.

Características 2. Contribuições para a seguridade social: Importante!


art. 195 da CF/88.
Podem ter o mesmo fato gerador e base de Art. 195, §4º e
3. Contribuições para custeio de regime §6º da CF/1988
cálculo de impostos; próprio de previdência social: art. 40, § 18,
da CF/88.
Trata-se de tributos finalísticos, de arrecadação
vinculada.

Contribuições Especiais
Contribuição de Intervenção Contribuição de Interesse das
sobre Domínio Econômico (CIDE) Categorias Profissionais ou Econômicas
Art. 149 e art. 177, § 4º, I, b, da CF/1988 Art. 149 da CF/88

A contribuição paga para a Ordem dos Advogados do Brasil não é


tributo visto que, conforme o STF, o órgão representativo dos
Atenção! advogados tem regime jurídico sui generis.
Caso o advogado venha a atrasar ou não satisfazer sua contribuição,
Somente poderá ser criada e/ou majorada o conselho não poderá se utilizar da Execução Fiscal para cobrar o
pela União, mediante Lei Ordinária. valor devido.
Imunidades Genéricas
Imunidades Específicas
Art. 150, VI, da CF/88
São todas aquelas dispostas no texto
constitucional, que dizem respeito a
determinado caso concreto.
1ª espécie – Imunidade recíproca: Importante!
art. 150, VI, “a”, da CF/1988.

Cuidado: STF entende que as Empresas Públicas Imunidade


e Sociedades de Economia Mista também terão
direito a gozar desta espécie de imunidade Dispensa constitucional de pagar tributo.
genérica, desde que explorem atividade Trata-se de formas de dispensas Poderão albergar qualquer
essencial pública em caráter de monopólio e não constitucionais para que o contribuinte não espécie tributária.
visem lucro. realize o pagamento do crédito tributário.

Limitações ao Poder de
Tributar: Imunidades
4ª espécie – Imunidade objetiva:
art. 150, VI, “d” e “e”, da CF/1988.
2ª espécie – Imunidade a templos de 3ª espécie – Imunidade subjetiva:
qualquer culto: art. 150, VI, “b”, da CF/1988. art. 150, VI, “c”, da CF/1988.

Cuidado!
Atenção! Importante! A imunidade do art. 150, VI, “d”, será apenas no
tocante ao objeto e não sobre eventual renda
A propriedade privada locada por algum A imunidade das entidades de assistência auferida com a venda do objeto ou imóvel;
templo gozará de imunidade: conforme o social sem fins lucrativos trata-se das
art. 156, § 1º-A, da CF/88, mesmo o imóvel contribuições de seguridades social, as A imunidade prevista no art. 150, VI, "e", diz
não sendo de propriedade do templo, quais serão apenas da entidade e não dos respeito a produção e venda de CDs e DVDs,
resolveu o Constituinte Derivado estender a seus colaboradores (art. 195, § 7º, da desde que produzidos por artistas ou
imunidade para estes casos. CF/1988). intérpretes brasileiros. Entretanto, a imunidade
não abrangerá apenas a etapa de replicação
destes objetos.
Hipóteses Moratória
Art. 146, III, b, da CF/1988 Trata-se de dilação do prazo para pagamento
do tributo.
Moratória
Caráter geral OU especial
Liminar ou Tutela
Depósito integral Antecipada
Recurso administrativo
Atenção: há a possibilidade de a União
conceder moratória de tributos estaduais e Cuidado: diversamente da via
Liminar ou tutela antecipada administrativa, na esfera judicial, o
municipais, desde que faça o mesmo com seus
tributos, na forma do art. 152, I, b, do CTN. mero acionamento não suspende a
Parcelamento exigibilidade do crédito tributário.

Suspensão da exigibilidade
do crédito
Depósito do
Montante Integral Parcelamento
Trata-se de uma garantia prestada ao Reclamações e Recursos Art. 155-A
credor, pelo devedor. Administrativos
O parcelamento do crédito tributário não
Súmula 112 do STJ; exclui a incidência de juros e multas.
Entretanto, existe a possibilidade ser
Súmula Vinculante 21; excluído desde que previsto em lei.
Atenção!
Súmula Vinculante 28.
Importante: as hipóteses de suspensão da
Não é necessária (embora recomendada) exigibilidade do crédito não dispensam o
a constituição de advogado pelo cumprimento das obrigações assessórias
Atenção: depositar não significa “pagar”. contribuinte, que pode fazer sua defesa
Significa garantir ao credor (fazenda pública) dependentes da obrigação principal cujo
diretamente junto ao órgão fiscal. crédito seja suspenso.
de que o valor exigido está “reservado”, caso
o contribuinte perca a discussão.
As causas de extinção do crédito
tributário só podem ser Hipóteses
modificadas por lei complementar
(art. 146, III, b, da CF/88).
1) Pagamento;
2) Compensação;
3) Transação; Hipóteses:
Cuidado!
4) Remissão;
Art. 156 do CTN e Súmula Vinculante nº 8 5) Conversão de depósito em renda; O STF (ADI 2405/02) pela
6) Consignação em pagamento; possibilidade de previsão de
Noções Gerais 7) Decisões administrativa e judicial; outras formas de extinção do
8) Dação em pagamento em bens imóveis. crédito pelos entes federados,
desde que não afrontem a CF/88.

Extinção do Crédito
Decadência Tributária
Tributário Prescrição Tributária
Art. 173 do CTN Art. 174 do CTN

É a perda do direito de lançar. É a perda da pretensão executória.


a) Regra geral da decadência: art. 173, I, CTN. Atenção: caso uma dívida prescrita seja
b) Regra diferenciada da decadência: lançamento Muito importante olhar a voluntariamente paga, no direito civil,
Súmula 436 do STJ! não haverá direito à restituição do valor.
por homologação: art. 150, § 4º, do CTN.
c) Regra especial: antecipação da contagem da
decadência: art. 173, parágrafo único, do CTN. No direito tributário, SIM!
d) Regra especial: anulação do lançamento por
vício formal: art. 173, inciso II, do CTN.
Quando inicia o prazo prescricional? Na
data da constituição definitiva do crédito
tributário.

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