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Obrigação tributária:
lapodeserprincipalouacessória,exemplo:principal:pagaroimposto,acessória:entregar
E
declaração : acessória decorre da principal.
ipótesedeincidência:éumfatoqueestáprevistonalei,quequemincorrernaquelefato
H
vai ter que pagar aquele imposto, logo, hipótese de incidência é uma previsão legal.
Ex: Quando aufere renda acima de tal limite, tem que pagar imposto de renda.
atogerador:Nomomentoqueeuexecutoaquiloquealeidizqueétributável,euexecuto
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o fato gerador, o fatogera a obrigação tributária.
brigaçãotributária:éaobrigaçãodepagarimpostosdeacordocomasleisfiscaisdeum
O
determinado país ou jurisdição, que divide-se em principal e acessória.
cessória: dever de fazer ou não fazer após o pagamento do tributo, como emissão da
A
nota fiscal e declaração do imposto de renda.
raciocínio équealeipreviu(hipótesedeincidência)ofatoaconteceu(fatogerador)a
O
obrigação passou a existir(obrigação tributária).
obrigação tributária gera um crédito tributário, assim, quando se extingue a obrigação,
A
extingue-se o crédito.
xplicação § 3°: Uma empresa tem a obrigação acessória de emitir uma nota, caso a
E
empresanãoaobserveenãoaimita,geraumamultaprevistanocódigoprincipal,oqueé
a multa?obrigação principal, porque pagar é uma obrigaçãoprincipal.
rt.114.Fatogeradordaobrigaçãoprincipaléasituaçãodefinidaemleicomonecessária
A
e suficienteà sua ocorrência
leénecessário,porqueéumrequisito.Eésuficienteporquebastaeleocorrerparasurgir
E
uma obrigação.
rt. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da
A
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação
principal.
a imposição de prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal,
É
traduzindo, qualquer fato gerador que não gere a obrigação que não se limite ao
pagamento, é o fato gerador da obrigação acessória.
rt. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
A
existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são
próprios;
II - tratando-se da situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos de direito aplicável.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicospraticadoscomafinalidadededissimularaocorrênciadofatogeradordotributoou
a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Acrescentado pela LC 104/01)
arasaberqualfoiomomentoqueumasituaçãoocorreuvaidiferenciardefoiumasituação
P
de fato ou uma situação jurídica:
● S ituaçãodefato:Issoocorrequandoalgoespecíficoacontecenavidareal,eesse
acontecimento faz com que vocêprecisepagarumimposto.Porexemplo,nocaso
do Imposto de Importação, a "situação de fato" é quando a mercadoria entra no
Brasil.Ouseja,vocêpagaesseimpostoquandoumamercadoriachegaaopaís.Éo
evento real que desencadeia a obrigação de pagar o imposto.
● S ituação jurídica: Isso ocorre quando algo é oficialmente confirmado de acordo
com a lei. Por exemplo, no caso do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens
Imóveis),vocêpagaquandoaleidizqueatransferênciadoimóvelestáoficialmente
confirmada. É nesse momento que você deve pagar o ITBI.
.U. A autoridade fiscal tem o direito de ignorar ou não levar em conta certos atos ou
P
acordoslegaisquetenhamsidofeitoscomoobjetivodeesconderoudisfarçaraocorrência
deumeventoquenormalmentedeveriagerarimpostos,ouseja,o"fatogerador"dotributo.
Também pode ser usado quando alguém tenta esconder a verdadeira natureza dos
elementos que compõem a dívida de impostos.
rt.117.ParaosefeitosdoincisoIIdoartigoanterioresalvodisposiçãodeleiemcontrário,
A
os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;
II -sendoresolutóriaacondição,desdeomomentodapráticadoatooudacelebraçãodo
negócio.
ste artigo trata de situações em que um ato ou negócio jurídico (como um contrato ou
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acordo) está sujeito a uma condição. A condição pode ser de dois tipos:
● S uspensiva:Issosignificaqueoatoounegóciojurídicosósetornaválidoeefetivo
quando a condição for cumprida no futuro. De acordo com o CTN, nesse caso, a
partir do momento em que a condição é cumprida, considera-se que o ato ou
negócio foi concluído e válido para fins tributários.
Regra Matriz de Incidência Tributária (RMIT) é uma espécie de "receita" legal e
A
imaginária.Eladescreveumasituaçãoespecífica,equandoessasituaçãoacontecenavida
real, isso cria aobrigaçãodepagarumimposto.Emoutraspalavras,écomosefosseum
guia que define quando você precisa pagar um imposto com base em certos eventos ou
condições que ocorrem na prática.
rt. 97. Somente a lei pode estabelecer:
A
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoraçãodetributos,ousuaredução,ressalvadoodispostonosartigos21,26,39,
57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributáriaprincipal,ressalvadoodispostono
inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo,ressalvadoodispostonos
artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V-acominaçãodepenalidadesparaasaçõesouomissõescontráriasaseusdispositivos,
ou para outras infrações nela definidas;
VI-ashipótesesdeexclusão,suspensãoeextinçãodecréditostributários,oudedispensa
ou redução de penalidades.
§1ºEquipara-seàmajoraçãodotributoamodificaçãodasuabasedecálculo,queimporte
em torná-lo mais oneroso.
§2ºNãoconstituimajoraçãodetributo,paraosfinsdodispostonoincisoIIdesteartigo,a
atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
RegraMatrizdeIncidênciaTributária(RMIT)écomoummanualqueajudaatransformar
A
as leis fiscais em regras claras para pagar impostos. Ela se baseia no princípio da
legalidade tributária, que significa que apenas as leis feitas pelo governo podem criar,
modificar ou extinguir impostos.
fatogeradoréoquefazvocêdeverimpostos,comocompraralgo.Aleidescreveissode
O
forma geral, mas a RMIT torna isso específico para situações reais.
fato apto a gerar a obrigação tributária é o que realmente acontece na vida real e se
O
encaixa na descrição da lei. Quando essa situação ocorre, vocêdevepagarosimpostos,
que volta no conceito de situação de fato e situação jurídica.
A RMIT inclui:
sse critério trata da descrição dos aspectos essenciais do evento ou ação que gera a
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obrigação de pagar um imposto.
or exemplo, se o evento é "auferir renda" ou "prestar serviços", esses são aspectos
P
fundamentais que definem quando você deve pagar um imposto.
ste critério define o momento em que a obrigação de pagar o imposto é considerada
E
constituída.
or exemplo, para o Imposto de Renda, isso pode ser comparado entre dois momentos,
P
como o início do ano para proprietários ou o momento em que ocorre a circulação de
mercadorias.
xemplosincluemoICMS,quepodeterefeitosemoutrosestados,ouoISS,quedepende
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do local onde o serviço é prestado.
qui,determinamosqueméresponsávelporpagaroimpostocombasenoeventoouação
A
que ocorreu.
Isso pode ser o contribuinte, aquele que tem uma relação direta com o evento, ou o
responsável, quando a lei exige o pagamento por disposição específica.
stecritériotratadosdetalhessobrecomocalcularovalordoimpostocombasenoevento
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ou ação.
Isso inclui a base de cálculo, que pode confirmar, complementar ou contradizer o critério
material, e a alíquota, que é a taxa aplicada a essa base para calcular o imposto.
rata-se da identificação de quem é o sujeito passivo e decomoaresponsabilidadepelo
T
pagamento do tributo é atribuída, seja ao contribuinte, responsável tributário, substituto
tributário ou terceiros, de acordo com a legislação tributária vigente.
rt. 121. O sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigadaaopagamentode
A
tributo ou penalidade pecuniária.
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
II-responsável,quando,semrevestiracondiçãodecontribuinte,suaobrigaçãodecorrade
disposição expressa de lei.
teoriadualistadaobrigaçãotributáriaestabelecequeaobrigaçãotributáriaédivididaem
A
duas fases distintas:odeverearesponsabilidade.Odeveréomomentoemquesurgea
obrigação de pagar o imposto, e a responsabilidade determina quem deve realizar o
pagamento.
. Capacidade Tributária:
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Art. 126.A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II -deachar-seapessoanaturalsujeitaamedidasqueimportemprivaçãooulimitaçãodo
exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de
seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
m resumo, a capacidade tributária é um conceito independente de fatores como idade,
E
restriçõescivisouaregularidadedaconstituiçãodepessoasjurídicas.Elaseconcentrana
capacidadedeumapessoaouentidadeserresponsávelpelopagamentodeimpostoscom
base em suasatividadeseconômicasouprofissionais.Issoajudaagarantirqueosistema
tributário seja amplo e abrange uma variedade de situações.
. Solidariedade:
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Art. 124.São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua ofatogeradorda
obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
solidariedade ocorre quando duas ou mais pessoas ou entidades são responsáveis
A
conjuntamente pelo pagamento total de um imposto. Em outras palavras, qualquer uma
delas pode ser cobrada pelo valor total do imposto devido.
. Efeitos da Solidariedade:
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Art. 125.Salvo disposição de lei em contrário, sãoos seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmenteaumdeles,subsistindo,nessecaso,asolidariedadequantoaosdemaispelo
saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais.
s efeitos da solidariedade significam que todas as partes solidárias são igualmente
O
responsáveispelopagamentototaldoimposto.Oórgãofiscalizadorpodeescolheraquem
cobrar ou até mesmo cobrar de todos eles, dependendo da situação.
● Isenção ou Perdão: Se uma isenção (não precisar pagar impostos) ou perdão de
dívida for concedida,issovaleparatodos,amenosquesejadadapessoalmentea
uma pessoa. Nesse caso, os outros ainda devem pagar a parte deles.
● InterrupçãodaPrescrição:Quandoadívidadeimpostosnãopodemaissercobrada
legalmente (prescrição), se essa interrupção ocorrer para uma pessoa, ela afeta
todas as outras. Se a prescrição for interrompida contra uma pessoa, também se
aplica às outras.
● R esponsabilidade Supletiva: A lei também pode fazer com que a terceira pessoa
sejaresponsávelpelopagamentodoimposto,masapenasseocontribuinteoriginal
não cumprir totalmente sua obrigação. Nesse caso, o contribuinte original ainda é
responsável, mas a terceira pessoa entra em cena se necessário.
uasRMITreferem-seàdistinçãoentreodeverdepagarumimposto(quandoaobrigação
D
é criada) e a responsabilidade por efetuar esse pagamento (quem deve realizá-lo). Essa
distinção é importante para compreender o processo de pagamento de impostos.
substituiçãotributáriaocorrequandoumapessoaassumearesponsabilidadedepagaro
A
imposto em nome de outra pessoa. Pode ser "para frente" quando o substituto paga o
imposto antes da ocorrência do fato gerador, ou "para trás" quando o pagamento ocorre
após a ocorrência do fato gerador.
m palavras mais simples, isso significa que a lei pode determinar que alguém seja
E
responsável por pagar um imposto mesmo antes de o evento que gera esse imposto
acontecer.Porexemplo,imaginequealeidigaqueumaempresaéresponsávelporpagar
um imposto sobre a venda de um produto, mas essa venda ainda não aconteceu.
artigovemexplicarsobrearesponsabilidadepelosimpostosdeumapessoaquefaleceu.
O
Basicamente,quandoalguémmorreetemimpostosapagaratéadatadesuamorte,quem
assume essa responsabilidade pelos impostos é:
● O adquirente ou remitente: Se alguém compra ou recebe bens do falecido, essa
pessoa é responsável pelos impostos relacionados a esses bens, a menos quejá
tenham sido pagos.
● O sucessor: Qualquer pessoa que herde algo do falecido também é responsável
pelos impostos até a data em que os bens são oficialmente transferidos.
● O cônjuge meeiro: Isso se aplica quando o casal era casado sob o regime de
comunhão de bens. O cônjuge sobrevivente é responsável pelos impostos do
falecido até a partilha dos bens.
rt.130.Oscréditostributáriosrelativosaimpostoscujofatogeradorsejaapropriedade,o
A
domínio útil ou apossedebensimóveis,ebemassimosrelativosataxaspelaprestação
deserviçosreferentesataisbens,ouacontribuiçõesdemelhoria,subrogam-senapessoa
dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único.Nocasodearremataçãoemhastapública,asub-rogaçãoocorresobreo
respectivo preço.
artigovemdizerqueimpostosligadosapropriedadesimobiliáriasetaxasrelacionadasa
O
essaspropriedades,quandoalguémcompraumimóvelouadquirealgorelacionadoaesse
imóvel, essa pessoa também assume a responsabilidade pelos impostos ligados a ele, a
menos que haja comprovação de que esses impostos já foram pagos.
or exemplo, se você compra uma casa, torna-se responsável por quaisquer impostos
P
relacionadosaessapropriedade,amenosqueovendedorprovequeosimpostosjáforam
quitados. Isso se aplica a taxas de serviços ligadasàpropriedadeeamelhoriasfeitasna
região.
ocasodeumleilãopúblico,essaresponsabilidaderecaisobreopreçopagonoleilão,ou
N
seja, quem compra em leilões também assume os impostos ligados à propriedade
arrematada.
Art. 131.São pessoalmente responsáveis:
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;
(Redação dada pelo Decreto Lei nº 28, de 1966)
II-osucessoraqualquertítuloeocônjugemeeiro,pelostributosdevidospelodecujusaté
a data da partilha ou adjudicação, limitadaestaresponsabilidadeaomontantedoquinhão
do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
● A dquirenteouRemitente:Sevocêcompraroureceberalgo,vocêtemquepagaros
impostos desse algo, a menos que já tenham sido pagos antes.
● E spólio: Quando alguém morre, o conjunto dos bens e direitos dessa pessoa,
chamadodeespólio,temquepagarosimpostosqueapessoadeviaatéomomento
da morte.
rt. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
A
incorporação de outra ou em outra éresponsávelpelostributosdevidosatéàdatadoato
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada
por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio,sobamesmaououtrarazãosocial,ou
sob firma individual.
● Q uando empresas se juntam (por fusão, transformação ou incorporação) para
formar uma nova empresa, a nova empresa é responsável por pagar todos os
impostos que as empresas antigas deviam até a data em que essa junção
aconteceu.
● Issotambémseaplicaquandoumaempresaacaba,masalguémcontinuaamesma
atividadedaempresaqueacabou.Nessecaso,essapessoaouespólio(conjuntode
bensdeixadosporalguémquefaleceu)éresponsávelporpagarosimpostosquea
empresa antiga devia.
mresumo,semprequeempresassecombinamouumaempresaantigaésubstituídapor
E
outranamesmaatividade,anovaempresaouapessoaquecontinuaaatividadeassumea
responsabilidade de pagar os impostos das empresas antigas até a data em que isso
aconteceu.
Art.133.Apessoanaturaloujurídicadedireitoprivadoqueadquirirdeoutra,porqualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e
continuararespectivaexploração,sobamesmaououtrarazãosocialousobfirmaounome
individual,respondepelostributos,relativosaofundoouestabelecimentoadquirido,devidos
até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II-subsidiariamentecomoalienante,seesteprosseguirnaexploraçãoouiniciardentrode
seismesesacontardadatadaalienação,novaatividadenomesmoouemoutroramode
comércio, indústria ou profissão.
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:
(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
I – em processo de falência; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
II–defilialouunidadeprodutivaisolada,emprocessoderecuperaçãojudicial.(Incluídopela
Lcp nº 118, de 2005)
§ 2o Nãoseaplicaodispostono§1odesteartigoquandooadquirentefor:(Incluídopela
Lcp nº 118, de 2005)
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo
devedor falido ou em recuperação judicial;(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do
devedorfalidoouemrecuperaçãojudicialoudequalquerdeseussócios;ou(Incluídopela
Lcp nº 118, de 2005)
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o
objetivo de fraudar a sucessão tributária.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
§3oEmprocessodafalência,oprodutodaalienaçãojudicialdeempresa,filialouunidade
produtivaisoladapermaneceráemcontadedepósitoàdisposiçãodojuízodefalênciapelo
prazode1(um)ano,contadodadatadealienação,somentepodendoserutilizadoparao
agamento decréditosextraconcursaisoudecréditosquepreferemaotributário.(Incluído
p
pela Lcp nº 118, de 2005)
● S ealguémcompraumnegócio(comoumaloja,fábricaouempresa),essapessoaé
responsável por pagar os impostos que o antigo dono devia até a data da compra.
● S e o antigo dono parar de tocar o negócio após a venda, a pessoa que comprou
deve pagar todos os impostos sozinha.
● S eoantigodonocontinuartocandoonegóciooucomeçarumnovonegóciosimilar
dentrodeseismesesapósavenda,elecompartilhaaresponsabilidadedepagaros
impostos com a pessoa que comprou.
● E xistemalgumasexceções:seavendaacontecerporcausadeumafalência,sefor
umaparteespecíficadeumnegócioouseapessoaquecompraforparentepróximo
ouestivertentandoenganaropagamentodeimpostos,essasregraspodemnãose
aplicar.
m resumo, quem compra um negócio geralmente precisa pagar os impostos atrasados
E
dessenegócioatéadatadacompra,amenosqueoantigodonovolteatocaronegócioou
comece um novo dentro de seis meses. Existem algumas exceções para isso.
● S eumapessoaouempresanãopuderpagarosimpostosquedeve,outraspessoas
podem ser responsabilizadas por essa dívida. Isso acontece nos seguintes casos:
● T utores e curadores são responsáveis pelos impostos de quem estão cuidando
legalmente.
● A dministradores de bens de outras pessoas são responsáveis pelos impostos
dessas pessoas.
● O responsável pelo inventário é responsável pelos impostos do espólio (bens de
uma pessoa falecida).
● S índicos e comissários são responsáveis pelos impostos da massa falida(quando
uma empresa quebra) ou do concordatário (uma empresa em dificuldades
financeiras).
● T abeliães, escrivães e funcionários públicos responsáveis por certos tipos de
documentos são responsáveis pelos impostos relacionados a esses documentos.
● S óciosdeumaempresapodemserresponsáveispelosimpostosquandoaempresa
está sendo liquidada.
rt. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações
A
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
artigo135estabelecequealgumaspessoaspodemserresponsabilizadaspessoalmente
O
pelosimpostosrelacionadosaobrigaçõestributáriasquandoagemdeformaincorreta,seja
por excesso de poderes, desobediência à lei ou às regras estabelecidasemcontratosou
estatutos.
● A s mesmas mencionadas no artigo 134, ou seja, pais, tutores, curadores,
administradores de bens de terceiros, inventariante, síndico, comissário, tabeliães,
escrivães, serventuários de ofício e sócios em liquidação de sociedade de pessoas.
● M andatários, prepostos e empregados, ou seja, aqueles que agem em nome de
outra pessoa ou empresa e cometem erros relacionados aos impostos.
mresumo,essaspessoaspodemserresponsabilizadasseagiremdeformainadequada,
E
resultando em problemas relacionados aos impostos. Eles podem ter que pagar esses
impostos pessoalmente.
II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;
) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou
b
empregadores;
)dosdiretores,gerentesourepresentantesdepessoasjurídicasdedireitoprivado,contra
c
estas.
Artigo 137 trata da responsabilidade pessoal em casos de infrações fiscais, ou seja,
O
quando alguém comete algum erro ou violação das regras fiscais.
● S e alguém cometer infrações que a lei considera como crimes ou contravenções,
essapessoaseráresponsávelpessoalmente,amenosqueessasinfraçõestenham
sido cometidas no desempenho regular de suas funções ou em cumprimento de
uma ordem expressa de uma autoridade apropriada. Em outras palavras, se você
cometer umcrimefiscal,seráresponsável,amenosqueestivesseapenasfazendo
seu trabalho ou seguindo ordens.
● S eumainfraçãoexigirqueapessoatenhaaintençãodecometeroatoerrado(dolo
específico), elaseráresponsávelpessoalmente.Issosignificaquesevocêcometer
uma infração de propósito, será responsável por isso.
● S e a infração ocorrer devido a uma intenção específica de alguém, essa pessoa
será responsável por suas ações. Isso se aplica a várias situações, comoquando
alguém comete uma infração em nome de outra pessoa ou quando diretores ou
gerentes de empresas cometem infrações em nome da empresa.
rt. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,
A
acompanhada, se for o caso, do pagamento dotributodevidoedosjurosdemora,oudo
depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração.
arágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
P
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a
infração.
Artigo 138 diz que se alguém cometerumerronosimpostoseconfessaresseerropor
O
conta própria antes que a autoridade fiscal comece a investigar, essapessoapodeevitar
algumasdaspunições.Noentanto,paraisso,eladevepagaroimpostodevidoe,sehouver,
os juros de mora. Essa confissão voluntária é chamada de "denúncia espontânea."
as,seapessoasóconfessardepoisqueaautoridadefiscaljácomeçouainvestigar,essa
M
confissão não será considerada "espontânea" e as punições normais serão aplicadas.
Resumindo, é como uma segunda chance para corrigir erros fiscais, desdequesejafeito
antes de qualquer investigação oficial começar.
brigaçãoTributáriaPrincipal(dar):Refere-seaodeverdepagartributosoupenalidades
O
devidos aos órgãos competentes. É a obrigação central que recai sobre o contribuinte.
brigação Tributária Acessória (fazer): dever vinculado ao ato, de fazer ou não fazer,
O
para cumprir as determinações legais relacionadas a obrigação principal.
obrigaçãotributáriaprincipalsurgequandoocorreofatogeradorprevistoemlei,ouseja,
A
quando se concretiza a situação que faz com que o contribuinte seja obrigado apagaro
tributo. Por exemplo, nocasodoImpostodeRenda,aobrigaçãoprincipalsurgequandoo
contribuinte auferir renda, já a Penalidade surge do descumprimento de uma obrigação
tributária.
obrigação tributária acessória decorre da legislação tributária,ou seja, está prevista em
A
qualquer instrumento normativo dentro do arcabouço da legislação tributária,quetempor
conceito o que está previsto nos artigos 96 e 100 do CTN.
3) D eacordocomaleicomplementarn°40/2001,identifiqueoscritériosdoRMIT
do IPTU.
ritério material: ato, fato situação que tem que realizar paraocorrênciadofatogerador=
C
verbo + complemento, o critério material respondeoquetemqueacontecer ouoqueeu
tenho que fazer para que efetivamente eu realize o fato gerador descrito na lei.
ritério espacial: onde, que se eu realizo aquela conduta descrita na norma eu sofro a
C
incidência do tributo.
4) Diferencie o fato gerador de uma situação de fato e uma situação jurídica.
ituação de Fato: São circunstâncias materiais necessárias para que, do ponto de vista
S
fático,possaserconsideradocomoumfatogeradorocorrido.Porexemplo,sevocêvende
macasaeobtémumlucrocomisso,omomentoemquevocêrealmenterecebeodinheiro
u
é o que importa, porque a apuração de renda depende datransferênciabancária,eesse
será o fato gerador, não dá para considerar a assinatura do contrato de venda como o
eventoquedesencadeiaopagamentodoimposto.Emvezdisso,équandoodinheiroentra
na sua conta que você precisa levar em consideração.
ituação Jurídica: Ocorre quando uma situação é considerada como tendo ocorrido de
S
acordo com o direito aplicável. Nesse caso, depende das regulamentações legais para
determinarofatogerador.Porexemplo,considereoImpostosobreaTransmissãodeBens
Imóveis(ITBI).OmomentoemqueoITBIédevidodependedaformacomoatransferência
do imóvel é realizada, mesmo que você já tenha efetuado o pagamento. Portanto, a
situação jurídica está sujeita às regras legais específicas que determinam quando o fato
gerador ocorre.
5) E xpliqueocritériopessoaldaregramatrizdeincidênciatributáriaindicandoo
artigo do CTN aplicável.
critério pessoal da regra matriz de incidência tributária identifica quem deve pagar o
O
tributo.Oartigo121doCódigoTributárioNacional(CTN)determinaqueosujeitopassivoda
obrigaçãoprincipal,ouseja,aquelediretamenteobrigadoapagarotributo,éocontribuinte.
Ele tem uma relação direta com o fato gerador.
áosujeitopassivodaobrigaçãoacessória,responsávelpelocumprimentodasobrigações
J
formais relacionadas ao tributo,podesertantoocontribuintequantoterceiraspessoas,os
responsáveis, conforme o artigo 128 doCTN.Aresponsabilidadetributáriaéatribuídapor
lei em situações específicas, mesmo que essas terceiras pessoas não tenham relação
direta com o fato gerador.
esponsabilidadeporsubstituição:Ocorrequandooutrapessoa,geralmenteumaentidade
R
ou indivíduo designado por lei, assume a obrigação de pagar o tributo no lugar do
contribuintedesdeomomentoemqueaobrigaçãoécriada.Umexemplocomumdissoéa
retenção do Imposto de Renda na fonte pelos trabalhadores. Nesse caso, o empregador
retém uma parte do salário do empregado e repassa ao governo como pagamento do
Imposto de Renda devido pelo empregado. Portanto, a responsabilidade pelo tributo é
concentrada do empresário para o empregador desde o início da obrigação tributária.