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Aula - 9
RMIT
C
Critério quantitativo (bc . al)
previsão geral de
relação jurídica de
cunho patrimonial
Critério pessoal (Sa . Sp)
Critério pessoal
Sujeito passivo
limites constitucionais:
1=2
contribuinte
1 2
1≠2
responsável
O sujeitos da H e da C podem ser iguais ou diferentes
* em qualquer caso, é necessário que o valor recolhido seja um percentual
do F descrito na H
Disposições de normas gerais
limites legais para escolha do sujeito passivo
Espécies :
(i) reembolso: permite que o responsável, ao celebrar negócio jurídico com
o aquele realizou o fato tributário, acrescente ao preço o valor do tributo a
ser por ele pago; e
Por sucessão
De terceiros
Por infrações
Substituição tributária
Sucessão (arts. 130 a 133 do CTN)
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos
tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à
data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos
mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até
a referida data.
Sucessão (arts. 130 a 133 do CTN)
Hipótese:
Aquisição definitiva da titularidade de bens (com débito tributário)
em decorrência:
da aquisição pura e simples;
da morte do sujeito em relação ao qual se é sucessor,
acompanhada da aceitação da herança, legado, quinhão ou
meação;
fusão ou incorporação de pessoa jurídica (e a cisão? – arts. 229
e 233 da Lei nº 6.404/76 – Lei das S/A, IR Decreto – Lei1598/77);
da aquisição de estabelecimento empresarial, com emprego dos
bens na mesma destinação .
Consequência:
Os novos titulares passam a responder exclusivamente pelos tributos
relativos aos bens adquiridos e devidos até a data da sucessão (art.
129, do CTN).
Exceção: quando o alienante do estabelecimento prossegue na
exploração da atividade: Nestes casos, a responsabilidade do
adquirente é apenas subsidiária (art. 133, II, do CTN).
Sucessão
Na hipótese de a sucessão se verificar em instante
posterior à constituição do crédito em face do antigo
proprietário, a incidência da norma de responsabilidade
provocará os seguintes efeitos:
i. constituição da obrigação contra o sucessor (N2); e
ii. revogação da norma lavrada em face do sucedido (-
N1).
ANTECENTE
ação ou omissão de um dever que lhes competia +
inadimplemento da obrigação tributária
Antecedente é ato ilícito que concorre para o inadimplemento da
obrigação tributária;
A simples circunstância de ser pai, tutor, curador, inventariante,
síndico, sócio etc. não é suficiente. É a condição de administrador de
bens alheios conjugada com a prática de ato culposo que resulta em
inadimplência tributária é o que gera a responsabilidade;
Não requer a presença de dolo, mas a culpa é indispensável
CONSEQUENTE
contornos da obrigação de sujeito que realiza o ilícito de responder
subsidiariamente pelo débito tributário (a despeito da literalidade);
multas só de caráter moratório – parágrafo único.
Responsabilidade de terceiros: requisitos
ANTECEDENTE
atuação com excesso de poderes, infração à lei ou ao contrato social
que “resulta” na ocorrência de fatos jurídicos tributários.
CONSEQUENTE
contornos da relação na qual o sujeito que pratica o ilícito terá que
responder exclusivamente pelo débito tributário.
Infração à lei
A lei referida é a que rege as ações da pessoa:
lei do pátrio poder para os pais;
a lei da tutela e curatela para os tutores e curadores;
a lei da administração civil de bens de terceiros para os
administradores civis;
as leis civis (comercial) para os administradores de empresas etc.
Exemplos:
1. Importação de mercadoria indicando dolosamente classificação fiscal mais
vantajosa ao contribuinte;
2. Venda de mercadorias sem nota fiscal .
Obs.: A infração à lei terá que mascarar a ocorrência de fatos jurídicos tributários ou
implicar a sua ocorrência atipicamente.
Posição do STJ
Inadimplemento do tributo não configura infração à lei referida
no art. 135. A presente responsabilidade é subjetiva:
Exemplo:
alienação desautorizada expressamente pelo estatuto de
ativo fixo da sociedade.
Excesso de poderes
Exemplos:
Sócio de empresa exclusivamente comercial que decide passar a prestar serviços
Diretor de RH que fecha negócios não autorizados pelo contrato social
Nome na CDA: inversão do ônus da prova
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO SUBMETIDO À SISTEMÁTICA NO
ART. 543-C DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. INCLUSÃO DOS
REPRESENTANTES DA PESSOA JURÍDICA, CUJOS NOMES
CONSTAM DA CDA, NO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO FISCAL.
POSSIBILIDADE. MATÉRIA DE DEFESA. NECESSIDADE DE
DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
INVIABILIDADE. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. 1. A
orientação da Primeira Seção desta Corte firmou-se no sentido de que,
se a execução foi ajuizada apenas contra a pessoa jurídica, mas o
nome do sócio consta da CDA, a ele incumbe o ônus da prova de
que não ficou caracterizada nenhuma das circunstâncias previstas
no art. 135 do CTN, ou seja, não houve a prática de atos "com
excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos".
(...) 3. Contudo, no caso concreto, como bem observado pelas
instâncias ordinárias, o exame da responsabilidade dos representantes
da empresa executada requer dilação probatória, razão pela qual a
matéria de defesa deve ser aduzida na via própria (embargos à
execução), e não por meio do incidente em comento. 4.Recurso
especial desprovido. Acórdão sujeito à sistemática prevista no art. 543-
C do CPC, c⁄c a Resolução 8⁄2008 - Presidência⁄STJ. (REsp
1.104.900/ES, Rel. Min. Denise Arruda, 1ª Seção, DJ 25.03.09 –
Recurso Repetitivo)
Responsabilidade de terceiros (art. 135, CTN)
Tributação monofásica:
exige-se o tributo em relação a um único fato
concretamente ocorrido, impedindo-se, todavia, as
operações subsequentes de irradiarem a incidência
tributária em qualquer ocasião (passam a ser isentas).