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CTN
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto
as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
CAPÍTULO II
Fato Gerador
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei
como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na
forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que
não configure obrigação principal.
Hipótese De Incidência
Modalidades de lançamento:
a) De ofício ou direto: o Fisco trabalha com base nos seus próprios dados,
cadastros ou autuações. IPTU geralmente é de ofício;
Lançamento Tributário:
i) Identifica a matéria tributável;
ii) Verifica a ocorrência do fato gerador;
iii) Calcula o montante devido;
iv) Identifica os sujeitos
v) Aplica, se for o caso, a penalidade cabível
Decadência
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo
extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao
lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à
homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém,
considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na
imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar
da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda
Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.
Prescrição: ocorre em face do tributo declarado e não pago. Termo a quo: data da
declaração ou do vencimento, o que for mais remoto.
Decadência
Moratória
Exemplo:
Portaria do Ministério da Fazenda nº 12, de 20 de janeiro de 2012
Não é o depósito feito com intuito de quitar o débito, mas sim com a finalidade de se
questionar a sua exigência. O que se busca é a suspensão da exigibilidade enquanto de
se questiona a sua própria exigência.
Feito o depósito o Fisco pode efetivar o Lançamento se ainda não o tiver realizado,
pois não há medida que impede o Fisco de constituir o seu crédito. Poderá também
inscrever o débito na dívida ativa, porém, da própria inscrição deverá constar que
aquela dívida está com sua exigibilidade suspensa.
Parcelamento
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.
§ 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta
Lei, relativas à moratória.
§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos
tributários do devedor em recuperação judicial.
§ 4o A inexistência da lei específica a que se refere o § 3 o deste artigo
importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação
ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo
de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.