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3. Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de: (i) sujeito passivo; (ii)
contribuinte; (iii) responsável tributário; e (iv) substituto tributário –
distinguindo: substituição tributária para trás, para frente e convencional
(concomitante); agente de retenção e substituição para frente. O
responsável (art. 121, II, do CTN) é: (i) sujeito passivo da relação jurídica
tributária; (ii) de relação de dever instrumental; ou (iii) de relação jurídica
sancionatória?
R: Pode-se configurar como sujeição passiva o momento em que é constatado
uma relação jurídico tributária entre os sujeitos. Com isso, ao destrinchar os
demais conceitos tem-se que o sujeito passivo da relação jurídico-tributária é a
pessoa que terá que cumprir a prestação pecuniária, é de quem é exigido a
obrigação de fazer, pode ser representado por uma pessoa física ou jurídica,
conforme preceitos do Prof. Paulo de Barros Carvalho:
Sujeito passivo da relação jurídica tributária é a pessoa — sujeito de direitos
— física ou jurídica, privada ou pública, de quem se exige o cumprimento da
prestação: pecuniária, nos nexos obrigacionais; e insuscetível de avaliação
patrimonial, nas relações que veiculam meros deveres instrumentais ou
formais. (CARVALHO, 2014, p. 298)
Esse mesmo sujeito passivo, por sua vez, pode-se configurar tanto como
contribuinte como substituto tributário, conforme o Art. 121 do CTN:
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
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a) Pode o Fisco exigir da empresa “A” os tributos cujos fatos geradores foram
realizados pela empresa “B” antes da aquisição? Se positiva a resposta,
qual o prazo que o Fisco tem para proceder à inclusão da empresa “A” no
polo passivo das execuções fiscais? Em relação aos tributos decorrentes de
fatos geradores ocorridos anteriormente à compra e venda do
estabelecimento ainda não inscritos em dívida ativa no momento da
operação, quem deve figurar na CDA: a empresa A, B ou ambas? Há
relevância se houver no contrato cláusula de responsabilidade de “B”
quanto aos débitos anteriores à operação? (Vide anexo I).
R: Conforme preceitua o art. 132 a pessoa jurídica de direito privado que resultar
de fusão transformação ou incorporação de outra ou em outra e responsável
pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas. Ou seja, o fisco pode exigir os
tributos da empresa A, de acordo com as hipóteses supracitadas.
A empresa A, ao adquirir a empresa B tornou-se dona e, com isso, não há
que se falar em fusão, transformação ou incorporação. Com isso, acaba por gerar
responsabilidade para ambas as partes, diferenciando se o adquirente não
continuar explorando a mesma atividade, este vai responder integralmente pelos
tributos e se continuar com a mesma atividade e o alienante também continuar u
vier a continuar 6 meses depois através de um novo comercio, este por sua vez,
entra como responsável subsidiário no pagamento dos referidos tributos.
Em relação ao contrato de cláusula de responsabilidade, tem-se que este não
tem muita relevância, visto que para a Fazenda Pública o responsável será a
empresa que adquire.
b) A empresa “A” responde pela: (i) multa de mora, (ii) multa pelo não
pagamento de tributo, (iii) juros e (iv) multa pelo descumprimento de
deveres instrumentais, se constituídas antes da operação de compra e
venda? E se constituídas depois da operação? (Vide anexos II e III).
R: De pronto, pode-se afirma que é pacificado a resposta de que a empresa A
responde apenas pelos juros e atualizações monetárias e pelas multas de mora,
veja-se:
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
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Por sua vez, o sócio que vai responder pela é o da época da dissolução
irregular.
c) O mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo pode ser
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Pergunta-se:
a) Construir as normas jurídicas veiculadas nessa lei, identificando os critérios
do consequente da RMIT.
R: Critério material: a prestação de um serviço de limpeza em vias públicas
Critério espacial: o Município da prestação do serviço
Critério temporal: 1º dia de cada ano
Critério pessoal: ser proprietário de um bem impovel
Critério quantitativo: a alíquota de 0,1% incidindo sobre o valor venal do
imóvel.
b) Quais as funções da base de cálculo? A base de cálculo eleita é compatível
com a hipótese tributária? Se incompatíveis, qual deve prevalecer para
efeito de se determinar a espécie tributária: o enunciado da hipótese
tributária ou o enunciado da base de cálculo? Ambos? Nenhum dos dois?
R: Existe duas hipóteses que caracterizam a base de cálculo em relação a
hipótese tributária. Neste caso, existe a súmula vinculante 19 do STF que afirma
haver essa compatibilidade no caso em questão, senão vejamos:
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