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mão de sua criação, visto que esta pode ser criada por meios mais
simplificados.
Uma entidade imune ou isenta não possui obrigação principal, contudo, tem a
obrigação acessória como meio de comprovação de sua imunidade ou de sua
isenção, demonstrando que é possível se ter uma obrigação acessória sem ter
uma principal ou vice-versa.
A obrigação principal deve sempre ser criada por lei. Por outro lado, a
obrigação acessória pode ser criada através de outros meios.
O fato gerador pode se traduzir em uma situação jurídica ou de fato,
uma situação de fato fica configurada quando um fato já gera seus efeitos. A
situação jurídica necessita de uma definição de outra área do direito para saber
se um fato ocorreu ou não.
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Polo credor x Competente: o polo credor seria a entidade que cobra – o sujeito
ativo não é o ente competente e sim o ente que cobra. Exemplo: contribuição
de categoria sindical – OAB. O ente competente é a União, contudo, quem
cobra é a própria OAB.
- Sucessão ativa na obrigação (desmembramento territorial) e recepção –
artigo 120, CTN: havendo desmembramento territorial haverá a sucessão ativa
e a recepção ativa da legislação do ente que foi desmembrado. Exemplo: o DF
tornou-se sujeito ativo e recepcionou a legislação do Estado de Goiás.
O contribuinte tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador – pratica o
fato gerador.
O responsável tem um vínculo com o surgimento do fato gerador – sujeição
passiva indireta. Não pratica o fato gerador, mas possuem um vínculo com sua
ocorrência.
As convenções particulares não são oponíveis ao fisco – a interpretação
objetiva o fato gerador serve para analisar seus aspectos. Desta forma, a
Teoria da Interpretação Objetiva do Fato Gerador determina que um ato de
vontade não é considerável (não tem interesse na análise da hipótese de
incidência), visto que a obrigação tributária surge da lei. Não existe nenhum ato
do contribuinte que ele possa praticar que altere a sujeição passiva.
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Uma entidade isenta não tem uma obrigação principal mas tem uma
obrigação acessória. Acessoria não segue o principal, porque dá para ter
uma obrigação acessória sem uma obrigação principal e uma obrigação
principal sem uma obrigação acessória.
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OBS: Toda vez que o CTN fala em responsabilidade subsidiaria, está caracterizando o
benefício de ordem (que não é a regra).
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i. Contribuinte x Responsável
Não existe nenhum ato do contribuinte que ele possa praticar que altere a
sujeição passiva. Se o fato concreto ocorreu e está descrito na HI, nada vai alterar
a ocorrência do fato gerador. Exemplo: cobrar o IPTU do locatário; para fins
tributários o imposto será cobrado do proprietário; o locador se quiser pode acionar
o locatário com base no contrato.
Para fins tributários convenções particulares não são oponíveis ao fisco.
4) Capacidade Tributária
A capacidade tributária independe de quaisquer formalidades. Nenhum
problema na forma ou no negócio jurídico vai alterar o fato gerador. Se um menor
de idade praticar o fato gerador terá que pagar.
5) Domicílio Tributário
Quando for fazer uma declaração de IR, se tiver um quadradinho de marcar
para aceitar receber informações e notificações por mensagem eletrônica, jamais
marque, pois poderá ser intimado por mensagem eletrônica.
O domicílio tributário é chamado domicílio por eleição, pois quem o escolhe é o
contribuinte, no momento em que informa o endereço.
a. Eleição e recusa da autoridade administrativa
Se o contribuinte elege um domicílio inacessível a autoridade fiscal pode
recusá-lo.
Exercício
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EXERCÍCIO
1) O DF decidiu conceder isenção de IPVA a veículos destinados à
exploração dos serviços de transporte escolar, devidamente
regularizados na respectiva cooperativa. Você, como ministro do STF,
está diante de ADIN contestando tal ato normativo. Qual seria sua
decisão?
É inconstitucional. O estado está dando isenção a quem está cooperado ferindo a
isonomia. Está dando tramento desigual para quem está no mesmo patamar de
desigualdade. Fere frontalmente o princípio da isonomia.
05/05/2017
1) Responsável -> sempre um terceiro – porque ele vai entrar em uma relação
que é o contribuinte que faz parte da relação. Responsável é um terceiro indicado
por lei.
quem ele quiser, então para o estado é conveniente que isso aconteça. São poucos os
casos que são por necessidade.
Exercício:
13/10/2010
Exercício valendo 0,5 ponto.
1) Não tem base constitucional, pois a matéria é reservada a lei
complementar.
2) Não agiu corretamente poque o interesse comum não pode ser utilizado
como forma de eleger responsáveis.
3) Responsabilidade por substituição. Art. 128 CTN. Subespécie:
substituição para trás – quando o fato gerador já ocorreu. A fiscalização
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2) CONCEITO
Fato Gerador Obrigação Lançamento Crédito tributário Prazo de 30 dias
para impugnação Processo Administrativo Fiscal Dívida ativa (Certidão da
Dívida Ativa) Execução Fiscal
O crédito tributário é constituído pelo lançamento. O crédito tributário é a
obrigação tributária liquidada, portanto exigível.
A alíquota pode ser modificada por atos normativos, desde que seja a
exceção a anterioridade, e não somente por lei estrito senso
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A lei obriga que o fiscal lance o crédito sob pena de cometer crime
funcional. O agente público não pode dispor do patrimônio público por si só,
visto que o interesse é público (Princípio da Indisponibilidade do Interesse
Público).
OBS: passados 5 anos do fato gerador, se nada for feito pela Adminisstração,
ocorrerá a homologação tácita. Quando isso ocorre a Fazenda não pode mais
cobrar, pois este direito de cobrança foi fulminado pela decadência (prazo
decadencial só pode ser alterado por lei complementar).
6) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
a. Exceções
7) MODALIDADES
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Todos os incisos do art. 149 vão falar de atos ilícitos. Como ninguém pode se
beneficiar da própria torpeza, abrir-se-á a possibilidade de alterar o lançamento
para que o sujeito passivo não se beneficie de ato ilegal.
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22/10/2010
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Isenção: tem que vir por lei ordinária, por isso pode ser revogada a qualquer
tempo por lei ordinária. A isenção nada mais é que uma dispensa de
pagamento, embora exista o crédito, embora exista a obrigação.
27/10/2010
CRÉDITO TRIBUTÁRIO (continuação)
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Representação fiscal para fins penais, que vai ser enviada ao MP, que vai aguardar
o fim do processo administrativo para oferecer denúncia.
DÍVIDA ATIVA
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CERTIDÕES NEGATIVAS
05/11/2010
1) Legislação
A legislação do PAF é basicamente o decreto 70.235/72. Ele tem força de lei
ordinária, portanto só pode ser alterado por lei ordinária; diversas leis já o
alteraram. A Lei 9784/99 regulamenta o processo administrativo federal de forma
geral; quando não há dispositivo específico dentro do decreto aplica-se essa lei.
Por último temos o CPC, que é aplicado subsidiariamente, entretanto é bastante
difícil isso ocorrer.
2) Litigioso e não litigioso
Não necessariamente há litígio no PAF, ele pode ser não litigioso, como quando
o contribuinte faz um pedido de restituição (tributo pago indevidamente). Só
haverá litígio se houver negativa da Administração Tributária.
O pedido de ressarcimento não se dá por pagamento indevido, mas
simplesmente por requerimento dentro da sistemática de determinado tributo.
Exemplo: crédito presumido de IPI; o regime não cumulativo, por exemplo, gera
crédito para a empresa.
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4) Regiões fiscais
Há 10 regiões fiscais (superintendências) para facilitar o controle e a fiscalização.
5) Composição dos órgãos e tribunais administrativos
6) Competência
7) Fases (DRF, DRJ (1ª), CARF (2ª), CSRF)
A relação do contribuinte com o Fisco se dá pelas DRFs – Delegacia da Receita
Federal de Fiscalização, que são setores de fiscalização (não são órgãos de
julgamento). Quando há negativa da DRF, a impugnação ou manifestação de
inconformidade vai para a DRJ – Delegacia da Receita Federal de Julgamento, que
é a primeira instância de julgamento (órgão colegiado só com membros da
Administração). Se o crédito for maior que 1 milhão ocorre o reexame necessário
para a segunda instância.
Da decisão negativa de 1ª instância cabe o recurso voluntário para o CARF –
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que tem composição paritária
(metade da Fazenda, metade dos contribuintes). Se houver empate é a Fazenda
que desempata. O CARF é formado por várias câmaras e turmas, que tem suas
competências definidas em portarias.
A CSRF – Câmara Superior de Recursos Fiscais, é a última instância; faz o papel
do STJ na esfera administrativa. Da decisão do CARF cabe recurso especial para a
CSRF, só se tiver divergência entre as turmas.
No processo administrativo busca-se a verdade material; vige o formalismo
moderado.
Depois da decisão definitiva há 30 dias de cobrança amigável e depois inscrever
em dívida ativa e iniciar a execução fiscal.
8) Recursos (ED, REsp, RV, MI e RO)
a. Embargos de Declaração: 5 dias.
b. Recurso Especial: o prazo do REsp é de 15 dias.
c. Recurso Voluntário: o prazo é de 30 dias.
d. Impugnação: o prazo é de 30 dias.
e. Manifestação de inconformidade: o prazo é de 30 dias.
f. Recurso de ofício: não tem prazo.
9) Prazos
10) Depósito/arrolamento
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Antes tinha que depositar 30% do valor discutido para se defender, apesar de
algumas delegacias cobrarem até hoje.
11) Decisões definitivas e renúncia
Se o contribuinte ajuizar ação no judiciário ele renuncia a esfera administrativa.
12) Prova pericial
O problema da decisão é que o STJ criou uma espécie de responsavel sem que
houvesse previsão na lei, conforme expressa o art. 128 do CTN.
No caso em tela, ainda não tem lançamento, ou seja, não tem crédito
constituido, conforme artigo 142. Como não o crédito ainda não foi lançada a Fazenda
não conseguiu demonstrar nem motivar estarem presentes uma das hipóteses do art.
135 do CTN
Outro problema é que no momento em que a fazendo vai executar o sócio, ela
tem que provar que houve a prática de um dos atos previstos no art. 135 do CTN pelo
sócio, o que não ocorreu.
E, além da Fazenda não ter provado, ainda houve a inversão do onus da prova,
sendo que o próprio sócio terá que provar que não houve a prática dos atos previstos
no art. 135 do CTN.
Estar o nome do sócio na CDA não é justificativa para obstar o seu direito de
ajuizar ação de exeção pre-executividade.
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