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Bibliografia
- Hugo de Brito Machado: é bom para quem está começando; a linguagem é bem
objetiva, com exemplos práticos; a parte de PAF está completamente errada (não ler);
- Luciano Amaro;
- Sacha Calmon Navarro Coelho: muito bom, embora carregado demais de teoria pura,
ciência pura;
1) Finalidade do Estado
4) Controle: orçamento
Taxonomia
1) Receita Pública
a. Receita orçamentária
i. Receita Corrente
1. Receita Originária
2. Receita Derivada
b. Receita extra-orçamentária
PRINCÍPIOS FINANCEIROS
1) Princípio da Exclusividade (Entradas x Receitas) – Art. 165, § 8º, CF, Art. 7º,
LDF (lei 4.320/64);
CF -> LDF (Lei de normas gerais do direito financeiro) -> PPA -> LDO ->
LOA.
Vai dizer que todos os valores que figuram no orçamento devem figurar em
seu modo bruto, seja de receita ou de despesas, para não permitir deduções
camufladas.
8) Princípio da Legalidade
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS
NORMA JURÍDICA
Estrutura principal
HI: a hipótese de incidência é uma descrição abstrata e geral do fato que pode
ou não ocorrer. Se a hipótese acontecer, vai gerar uma obrigação de pagamento.
Para que uma hipótese de incidência seja perfeita, necessariamente todos os
aspectos abaixo devem ser descritos. A falta de qualquer dos aspectos abaixo
invalida a norma. O fato concreto tem que se enquadrar perfeitamente na
hipótese de incidência, senão não haverá incidência da norma.
S: é a sanção.
Estrutura lógica-virtual
Kelsen
Exs:
o Faça o Serviço Militar (MP). HI Aspecto material vai ser o serviço
militar. Aspecto pessoal a pessoa que vai servir. Aspecto temporal: idade
de 18 anos. Aspecto espacial: território nacional.
INTEGRAÇÃO
I – a analogia;
IV – a equidade.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Tipos de competência:
União:
Estados:
Municípios:
Pecuniária = o tributo tem que ser pago em dinheiro; não existe no Brasil
tributos in natura e in labore (pago com produto ou com trabalho).
Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir = esta parte já está superada.
Que não constitua sanção de ato ilícito = quer dizer que o tributo não é multa;
o Estado não pode usar o tributo para sancionar o contribuinte. Não pode haver
um ato ilícito dentro da hipótese de incidência do tributo, senão este deixa de
ser tributo e passa a ser multa. Se o ato ilícito estiver fora da hipótese de
incidencia, ele poderá ser tributado.
Instituída em lei = toda hipótese de incidência terá que estar presente em lei,
que pode ser ordinária ou complementar.
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
CTN. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
1.1. Não-vinculados
“A expressão não vinculada, com que se qualifica o imposto, nada tem a ver
com a qualificação da atividade administrativa vinculada, na definição legal de
tributo. Quando se diz que o imposto é uma exação não vinculada, o que se está
afirmando é que o fato gerador do imposto não se liga a atividade estatal
específica relativa ao contribuinte. Quando se fala de atividade administrativa
vinculada, no art. 3º do CTN, o que se quer dizer é que a atividade
administrativa tributária é sempre vinculada à lei, não se admitindo
discricionarismo da atuoridade administrativa na cobrança dos tributos.
Imposto real é aquele que recai sobre a coisa (Ex: valor, propriedade).
Imposto pessoal é considera as características individuais do sujeito
passivo.
[...]
CTN. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do
capital das empresas.
São dois fatos geradores que o Estado tem para cobrar a taxa: exercício
do poder de polícia ou prestação de serviço público específico (é possível
determinar o serviço) e divisível (é possível saber quanto cada um paga pelo
uso do serviço).
2.5. Custo/benefício
O que o Estado arrecada com a instituição da taxa tem que servir para
exercer o poder de polícia ou prestar o serviço público. A taxa não pode gerar
lucro! Uma característica fundamental do preço público é o lucro.
2.6. Ex lege
O uso facultativo significa que o sujeito passivo tem vários meios para
utilizar o serviço (preço público ou tarifa). O preço público é uma obrigação ex
voluntate.
Nos casos práticos inicie por aqui. Alvará, por exemplo, é taxa, porque
só o Estado pode fornecer. As custas judiciais, porte de arma, CVM são taxa.
São taxas porque so o estado disponibilza.
Iluminação pública: não é taxa, pois não é divisível. Nesse caso será
uma contribuição. A conta de luz sobre o que vc usa é chamado de tarifa.
Passa-porte: é taxa
No uso efetivo o sujeito passivo usa e paga o serviço. Preço público vai
ser sempre uso efetivo. Não pode cobrar sem ter usado.
AULA DIA 16/08/18
3. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Depois que cessar a causa da instituição o Estado devolve. Têm dois fatos
geradores: guerra externa, iminência de guerra ou calamidade pública;
investimento urgente e de relevante interesse nacional. O emprestimo compulsório
serve como uma antecipação de receita.
Características:
1. CONTRIBUIÇÕES
1.1. Finalidade
EXERCICIO de TRIBUTÁRIO
As limitações ao poder de tributar não são taxativas. Significa que se vier uma
emenda constitucional para incluir nova garantia não há problema.
O STF entende que uma lei ordinária pode revogar lei complementar se a lei
complementar não for materialmente complementar, ou seja, se ela for apenas
formalmente complementar. Assim, se a matéria que a lei complementar trata é
reservada a lei complementar, então a lei será materialmente complementar; se a
matéria não for reservada a lei complementar, então a lei será apenas formalmente
complementar.
O Estado não pode instituir um tributo hoje e cobrar de fatos geradores pretéritos.
III – cobrar tributos: [...] b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
É chamado de princípio da não surpresa, porque vai dar uma ideia ao contribuinte de
qual vai ser a mudança na tributação. Se o Estado institui um tributo, só pode cobrá-
lo no exercício financeiro seguinte/subsequente àquele em que foi instituído.
1. Importação
2. Calamidade pública
3. Guerra externa
4. Eminencia externa
III – cobrar tributos: [...] c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea
b;
Pode ser chamado também de princípio da noventena ou da anterioridade mitigada.
Foi criada recentemente em 2003. Antes de 2003 na CF só havia previsão deste
princípio para as contribuições sociais (previdência, saúde e assistência).
A partir da instituição o Estado tem que esperar 90 dias para cobrar. A ideia foi
fortalecer o princípio da anterioridade, ou seja, ele é um acréscimo ao princípio da
anterioridade. O princípio existe para os tributos, só que para o IR ele não vale
(exceção expressa).
i. Importação
ii. Exportação
iv. IOF
v. Empréstimos Compulsórios
EXERCÍCIO:
1) O DF decicisiu conceder isenção de IPVA a veiculos destinados a a exploração dos
serviços de transportes escolres, devidamente regularizados na respectiva cooperativa.
Vc, como Ministro (a) do STF está diante de ADI contestando tal ato normativo. Qual
seria sua decisão?
Ninguém é obrigado a participar de uma cooperativa, desta forma, fere a
isonomia daqueles que não participam da cooperativa, indo contra um princípio
constitucional.
AULA DIA 23/08/18
CONT. PRINCIPIOS E IMUNIDADES
Refere-se à União. Significa que a União NÃO pode adotar alíquotas diferentes
alegando diferenças regionais.
Entretanto, a União pode conceder incentivos, mas sem ferir o princípio, pois a
alíquota continua a mesma. Políticas desse tipo estão de acordo com o princípio da
integração nacional.
Alíquotas diferentes entre estados e municípios sempre vão acontecer. O que ocorre
é que um estado ou município não pode discriminar um estado ou município em
face de outro.
O efeito cascata na tributação quer dizer que em todos os elos da produção será pago
integralmente o tributo.
IMUNIDADES
As IMUNIDADES são o maior poder que o contribuinte tem dentro da
Constituição (impedimento ou pribição consitucional).
Todas as imunidades que vamos estudar aqui (Art. 150) só existem para
IMPOSTOS.
Existem outras imunidades espalhadas pelo texto Constitucional que não essas.
a. Características
b. Finalidade
c. Interpretação
d. Classificação
Protege entidades (e não coisas) e todas as suas atividades que tem relação
com sua finalidade essencial. O STF extendeu para as atividades também
que não tem haver com a finalidade, mas não tem fins lucrativos. 100%
nacional, não há possibilidade de estrangeiro. Protege a entidade.
partidos políticos,
Sem fins lucrativos significa respeitar o art. 14 do CTN, ou seja, não pode ter
distribuição de dividendos. Todo o lucro é revertido em prol da entidade (não
pode remeter divisas ao exterior). Qualquer lei que regulamente garantias e
princípios necessariamente tem que ser lei complementar.
ISENÇÃO
Imunidade não pode ser revogada; isencao pode ser revoda a qualquer tempo.
NÃO-INCIDÊNCIA
Há um fato concreto que traz alguma peculiaridade que faz com que ele não se
enquadre perfeitamente na hipótese de incidência. Doação para IR é caso de não-
incidência.
ALÍQUOTA ZERO
Se o imposto não for submetido ao princípio da anterioridade ele pode ter alíquota
alterada por decreto, porque não está sob a reserva legal. Isso faz com que o governo
fique mais dinâmico na tributação.
No instituto da alíquota zero, o governo consegue o mesmo efeito de uma isenção, com
mero decreto. É utilizada em política fiscal.
A aliquota zero é utilizada conseguir um efeito e imediato e não precisar de uma lei
strictu sensu.
Não tributado: É uma classificação restrita ao IPI. O governo indica, por decreto, quais
são os produtos não tributados.
Estes repasses deveriam ser automáticos mas na prática não é o que acontece, com a
União e os estados colocando óbices.
O IOF de forma geral vai todo para a União, salvo no caso de IOF sobre ouro/ativo
financeiro ou instrumento cambial, nesse caso a União não recebe nada.
a. Estados e DF
c. Municípios
i. 100% IRRF
iii. 50% IPVA: o que o Estado arrecada com IPVA, ele repasse 50%
aos municípios.
i. 22,5% IR
i. 3% IR
ii. 3% IPI
3) PS: art. 160, CF: o inciso I matou o caput. Nenhum ente federativo pode criar
empecilhos para repassar esses valores, a não ser se for para compensar dívidas que
os entes tenham entre si.
FONTES
2) CF e ECs
Regula toda a base do Direito Tributário é constitucional.
Este foi o art. que recepcionou o CTN com status de lei complementar.
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá
instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que:
5) Leis Delegadas
6) MPs
Tem que haver a assinatura do tratado, ratificação pelo Congresso, por meio
de decreto legislativo, e depois internalizado no ordenamento jurídico brasileiro por
meio de decreto presidencial.
IMPORTANTE
8) Resoluções
9) Decretos Legislativos
10) Convênios
São bastante comuns. Quase todo imposto tem decreto. Exemplos: RIR, RIPI
etc.
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos:
Costumes.
- Exceções
a) Anterioridade
b) Nonagésimal
c) Irretroatividade
a) Art. 184, § 5º
b) Art. 195, § 7º
O art. 105 traz a figura de fatos geradores futuros e pendentes. Se ocorrer é fato
gerador, senão não é fato gerador. Com esse artigo criou-se um fato gerador
presumido; o exemplo típico é o de substituição tributária.
INTERPRETAÇÃO (técnicas)
1) Quanto ao método
II – outorga de isenção;
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
“É a relação jurídica entre duas (ou mais) pessoas, de que decorre a uma delas, ao
debitor, ou a algumas delas, poder ser exigida, pela outra, creditor, ou outras,
prestação.” (Pontes de Miranda)
Contratuais, nunca.
O prazo de decadência de 5 anos que a Fazenda tem é para lançar, ou seja, para
constituir o crédito. A partir do lançamento passa a correr o prazo de prescrição, que
é de 5 anos. A LEF admite a suspensão do prazo prescricional por 1 ano para a
Fazenda encontrar bens.
a. Obrigação x Crédito
O Estado não pode dispor de obrigação principal, somente amparado por lei. O
Estado, entretanto, pode dispor de obrigações acessórias.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
“É a relação jurídica entre duas (ou mais) pessoas, de que decorre a uma delas, ao
debitor, ou a algumas delas, poder ser exigida, pela outra, creditor, ou outras,
prestação.” (Pontes de Miranda)
5) Obrigações legais, contratuais e decorrentes de ato ilícito
Contratuais, nunca.
O prazo de decadência de 5 anos que a Fazenda tem é para lançar, ou seja, para
constituir o crédito. A partir do lançamento passa a correr o prazo de prescrição, que
é de 5 anos. A LEF admite a suspensão do prazo prescricional por 1 ano para a
Fazenda encontrar bens.
a. Obrigação x Crédito
O Estado não pode dispor de obrigação principal, somente amparado por lei. O
Estado, entretanto, pode dispor de obrigações acessórias.
i. Contribuinte x Responsável
Não existe nenhum ato do contribuinte que ele possa praticar que altere a
sujeição passiva. Se o fato concreto ocorreu e está descrito na HI, nada vai alterar a
ocorrência do fato gerador. Exemplo: cobrar o IPTU do locatário; para fins
tributários o imposto será cobrado do proprietário; o locador se quiser pode acionar
o locatário com base no contrato.
2) Capacidade Tributária
3) Domicílio Tributário
Exercício
2) Determinado cidadão entra com ação no judiciário visando não pagamento da taxa
de serviços de águas e esgotos, alegando que não faz uso de tais serviços posto que
sua propriedade encontra-se vazia. Você, como juiz da causa, daria ou não
provimento a tal ação?
Como juiz da causa, não daria provimento ao pedido, pois o inciso II, art. 145, da CF,
autoriza a instituição de taxas pela utilização de serviço público, mesmo que potencial.
Ou seja, mesmo que o indivíduo não use o serviço, se o Estado colocá-lo à diposição,
terá de pagar.
3) A taxa judiciária (custas), fazendo incidir um percentual fixo sobre o valor atribuído à
causa, respeita os requisitos constitucionais de sua instituição?
Não. Tem que cobrar o que gasta para prestar o serviço, não pode ter lucro. Taxa não
pode ter lucro . Seria inconstitucional.
Não seria constitucional porque se trata de poder de polícia (fato gerador exclusivo de
taxa), então só pode ser taxa.
EXERCÍCIO
1) Responsável
- sempre um terceiro
- Não participa do binômio fisco-contribuinte;
- Não necessariamente a responsabilidade surge com a ocorrência do fato gerador
(pode haver responsabilidade em caso de fato gerador presumido já ocorrido);
- Identificação por exclusão -> definindo quem é o contribuinte, quem sobrar será
ou não um responsável;
- Motivos (conveniência até necessidade)
1) CONCEITOS
a) Lançamento
b) Crédito Tributário
Fato Gerador Obrigação Lançamento Crédito tributário Prazo de 30 dias
para impugnação Processo Administrativo Fiscal Dívida ativa (Certidão da
Dívida Ativa) Execução Fiscal
A lei obriga que o fiscal lance o crédito sob pena de cometer crime funcional. O
agente público não pode dispor do patrimônio público por si só, porque é interesse
público (princípio da indisponibilidade do interesse público).
O Estado não pode tributar por analogia porque estaria estendendo a sujeição
passiva que exige lei stricto sensu para alterar a hipótese de incidência, ofendendo o
princípio da estrita legalidade. Também não pode dispensar um tributo devido com
base na equidade (senso de justiça), sob pena de cometer crime funcional, sem
prejuízo de crime comum.
3) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
4) MODALIDADES
Todos os incisos do art. 149 vão falar de atos ilícitos. Como ninguém pode se
beneficiar da própria torpeza, abrir-se-á a possibilidade de alterar o lançamento para
que o sujeito passivo não se beneficie de ato ilegal.
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Alteração de Critério Juridico
Pode ser considerada moratória geral quando está toda disciplinada na lei.
Se for moratória individual a lei vai especificar alguns requisitos que têm
que ser cumpridos para que a moratória, concedida por despacho
administrativo, tenha efeito.
ii. Não constitui receita pública: não pode ser considerado receita
porque tem contrapartida no passivo.
Isensão: tem que vir por lei ordinária, por isso pode ser revogada a qualquer
tempo por lei ordinária. A isenção nada mais é que uma dispensa de pagamento,
embora exista o crédito, embora exista a obrigação.
LEI COMPLEMENTAR Nº 118, 9/FEVEREIRO/2005
Art. 1o A Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, passa a vigorar
com as seguintes alterações:
"Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo,
por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente
inscrito como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados,
pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita." (NR)
"Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo
de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do
acidente de trabalho.
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de
restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor
do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da
legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados." (NR)
"Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou
habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.
"Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos
no curso do processo de falência.
"Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos."
(NR)
Art. 2o A Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, passa a vigorar
acrescida dos seguintes arts. 185-A e 191-A:
"Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem
apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz
determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão,
preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de
transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades
supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas
atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
§ 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível,
devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores
que excederem esse limite.
§ 2o Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo
enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja
indisponibilidade houverem promovido."
Garantias são intituos que fortalem o CT, e viabilizar o pagamento dos mesmo, ou seja,
meios jurídicos que asseguram o recebimento do crédito tributário. Privilégio
(Preferência) é a posição do crédito tributário em relação a todos os outros créditos.
As garantias e privilégios não são taxativas. Para acrescentar algum outro privilégio
ou garantia é preciso lei ordinária; para alterar as já existentes, pelo fato de estar
dentro das normas gerais, só por lei complementar.
Ônus Real (Termo). A garantia do crédito tributário envolve a totalidade dos bens e
das rendas, com exceção somente dos bens que a lei declare absolutamente
impenhoráveis. Mesmo no bem de família, se for dívida do própro imóvel ele pode
ser utilizado para pagamento do crédito tributário.
Antiga redação: a antiga redação era bem melhor; dizia que só havia a
presunção de fraude depois que o contribuinte fosse citado em execução fiscal
(já teria inscrição da dívida ativa, CDA etc.).
2 - Não pagamento
O juiz vai comunicar a dívida a todos os órgãos de registro que na teoria deveriam
bloquear o valor da dívida.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Há lei ordinária (Lei 9.430) que relativiza a denúncia espontânea (art. 138,
CTN), porque dá 20 dias após o início da fiscalização para o contribuinte se valer da
denúncia espontânea.
V – os inventariantes;
A extensão desse rol de pessoas obrigadas a prestar informações pode ser aumentada
por lei ordinária.
Há exceções. Quem tem o dever legal de guardar sigilio não está obrigado a
informar.
Representação fiscal para fins penais, que vai ser enviada ao MP, que vai aguardar o
fim do processo administrativo para oferecer denúncia.
Art. 198.
b) Prazo
* até a decisão de 1ª instância na via judicial para substituir a CDA.
2) Certidões negativas
* A falta de certidão negativa praticamente inviabiliza tudo.
a) Prazo
* A Fazenda Pública tem o prazo de 10 dias para emitir a certidão negativa.
1) Legislação
Não necessariamente há litígio no PAF, ele pode ser não litigioso, como
quando o contribuinte faz um pedido de restituição (tributo pago indevidamente). Só
haverá litígio se houver negativa da Administração Tributária.
4) Regiões fiscais
6) Competência
7) Fases (DRF, DRJ (1ª), CARF (2ª), CSRF)
9) Prazos
10) Depósito/arrolamento
Antes tinha que depositar 30% do valor discutido para se defender, apesar de
algumas delegacias cobrarem até hoje.
O problema da decisão é que o STJ criou uma espécie de responsavel sem que
houvesse previsão na lei, conforme expressa o art. 128 do CTN.
No caso em tela, ainda não tem lançamento, ou seja, não tem crédito
constituido, conforme artigo 142. Como não o crédito ainda não foi lançada a Fazenda
não conseguiu demonstrar nem motivar estarem presentes uma das hipóteses do art. 135
do CTN
Outro problema é que no momento em que a fazendo vai executar o sócio, ela
tem que provar que houve a prática de um dos atos previstos no art. 135 do CTN pelo
sócio, o que não ocorreu.
E, além da Fazenda não ter provado, ainda houve a inversão do onus da prova,
sendo que o próprio sócio terá que provar que não houve a prática dos atos previstos no
art. 135 do CTN.
Estar o nome do sócio na CDA não é justificativa para obstar o seu direito de
ajuizar ação de exeção pre-executividade.
AULA xx/xx – EXERCICIO
O DF decidiu conceder isenção de IPVA a veículos destinados à exploração dos serviços
de transporte escolar, devidamente regularizados na respectiva cooperativa. Você, como
ministro do STF, está diante de ADI contestando tal ato normativo. Qual seria sua
decisão? R: É inconstitucional. O estado está dando isenção a quem está cooperado
ferindo a isonomia. Está dando tramento desigual para quem está no mesmo patamar de
desigualdade. Fere frontalmente o princípio da isonomia.
Não agiu corretamente poque o interesse comum não pode ser utilizado como forma de
eleger responsáveis.
Responsabilidade por substituição. Art. 128 CTN. Subespécie: substituição para trás –
quando o fato gerador já ocorreu. A fiscalização não agiu corretamente porque a
solidariedade não é um tipo de responsabilidade, mas é decorrente de desiignação legal,
o que no caso não ocorreu.
Não seria possível, pois tal alteração só é possível se for feita por lei complementar.