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ÉTICA PROFISSIONAL

E ESTATUTO DA OAB -
ADVOCACIA
ÍNDICE
1.  SIGILO PROFISSIONAL.....................................................................................................4
Previsão Legal........................................................................................................................................................................4
Rol de proteção do Sigilo Profissional...........................................................................................................................4
Consequências da Violação do Sigilo........................................................................................................................... 5
Considerações Finais..........................................................................................................................................................6

2.  MANDATO, PROCURAÇÃO E SUBSTABELECIMENTO................................................ 7


Mandato.....................................................................................................................................................................................7
Procuração................................................................................................................................................................................7

3.  RENÚNCIA X REVOGAÇÃO..............................................................................................9


Renúncia................................................................................................................................................................................... 9
Revogação............................................................................................................................................................................... 9
Disposições do CED............................................................................................................................................................. 9
Resumo................................................................................................................................................................................... 10

4.  OUTROS TÓPICOS SOBRE MANDATO..........................................................................11


Artigo 5° - EAOAB................................................................................................................................................................ 11
Artigo 9° - CED...................................................................................................................................................................... 11
Artigo 24 - CED.....................................................................................................................................................................12
Artigo 14 – CED.....................................................................................................................................................................12
Artigo 25 – CED.....................................................................................................................................................................12

5.  SOCIEDADE DE ADVOGADOS.......................................................................................14


Definição................................................................................................................................................................................. 14
Características...................................................................................................................................................................... 14
Regras...................................................................................................................................................................................... 14

6.  ADVOGADO EMPREGADO..............................................................................................16


Jornada................................................................................................................................................................................... 16
Honorários sucumbenciais............................................................................................................................................. 16
7.  HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS...................................................................................... 17
Tipos de honorários.............................................................................................................................................................17
Compensação de créditos..............................................................................................................................................18
Cláusulas Quota Litis.........................................................................................................................18
Divisão entre advogados................................................................................................................................................. 19
Execução de honorários.................................................................................................................................................. 19
Prescrição da cobrança................................................................................................................................................... 19
Títulos mercantis................................................................................................................................................................. 19

8.  ADVOCACIA PRÓ-BONO............................................................................................... 20

9. PUBLICIDADE..................................................................................................................21
Vedações Gerais...................................................................................................................................................................21
Elementos permitidos........................................................................................................................................................21

10.  DIREITOS E DEVERES NO CED................................................................................... 23


1.  Sigilo Profissional
Diversas profissões exigem o chamado “sigilo profissional”, por ser uma garantia da segurança
das informações trocadas entre o cliente/paciente e o prestador do serviço. Podemos citar
como exemplo o sigilo profissional da terapia, em que psicólogos e psiquiatras se comprometem
com não divulgar o que é falado nas sessões.

O sigilo é uma forma de garantir a segurança do próprio cliente ou paciente, que compartilha
informações privadas para a efetividade do serviço, mas que espera em troca o segredo dos
tópicos discutidos.

Entre advogado e cliente, o sigilo profissional é de extrema importância. Quando quebrado o


sigilo, o advogado pode ser responsabilizado penal (por crime), civil (por danos) e eticamente
(por infração disciplinar).

Previsão Legal
O sigilo profissional do advogado é previsto em vários dispositivos legais, abrangendo todas
as possíveis responsabilizações do advogado pelo descumprimento:

•  Constituição Federal
•  Código de Processo Penal
•  Código de Processo Civil
•  Código Penal
•  Código Civil
•  Estatuto da Advocacia e da OAB
•  Código de Ética e Disciplina da OAB

PREVISÃO ÉTICA
Dentro da Ética Profissional, o sigilo está previsto tanto no Código de Ética e Disciplina quanto
no Estatuto de Advocacia e da OAB.

No primeiro (Código de Ética e Disciplina), temos um capítulo inteiro para o tema – o Capítulo
VII, com os artigos 35 a 38. No segundo (Estatuto de Advocacia e da OAB), temos a previsão
em artigos esparsos, dentre os quais podemos destacar o 7° (inciso XIX – que defende o
direito de um advogado se negar a testemunhar contra cliente) e o 34 (inciso VII – que define
o descumprimento do sigilo como uma infração ética).

Rol de proteção do Sigilo Profissional


Chegamos a um questionamento importante: o que podemos considerar como parte do sigilo
profissional? Quais são as informações que o advogado não pode divulgar?

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A resposta é simples, podem entrar no conceito de sigilo profissional:

•  Toda comunicação entre advogado e cliente


•  Tudo que o advogado venha a descobrir no exercício da profissão
•  Tudo que o advogado venha a descobrir desempenhando funções na OAB

Sendo assim, o sigilo profissional do advogado não está restrito à sua relação com o cliente.
Enquanto membro da OAB, o profissional também deve guardar segredo acerca de reuniões
ou deliberações que presencie.

Quando desempenhar função de mediador, conciliador ou árbitro, (extrajudicialmente) o


advogado também deve respeitar o sigilo das informações conhecidas.

EXCEÇÕES AO SIGILO
O sigilo profissional, contudo, não é um conceito absoluto, que engloba todas as informações
que o advogado conheça no exercício da profissão. Essas exceções (que abordaremos neste
tópico) são muito cobradas nas provas da OAB.

Hipóteses de quebra do sigilo:

•  Grave ameaça à vida: como, por exemplo, o cliente que revela intenção para realizar um crime
contra a vida.
•  Grave ameaça à honra: como, por exemplo, o cliente que revela intenção de infringir o direito de
imagem de outrem.
•  Defesa própria: como a legítima defesa do advogado, quando, por exemplo, o cliente ameaçar
sua vida ou sua dignidade.

O conceito de “grave ameaça” é relativo e traz problemas de interpretação, mas deve sempre
implicar na possível infração de direitos. Ainda assim, a quebra do sigilo é uma faculdade,
cabendo ao advogado decidir se vale a pena quebrar o segredo.

Consequências da Violação do Sigilo


Nos casos em que o advogado é obrigado a manter o sigilo (quando não ocorre as hipóteses
de exceção) e não o mantém, há consequências e responsabilizações.

RESPONSABILIZAÇÃO ÉTICA
O descumprimento de sigilo é uma infração disciplinar da ética profissional, previsto no art.
34, VII do Código de Ética. Sendo assim, é passível de punição disciplinar.

RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL
O descumprimento de sigilo também é um crime, previsto no art. 325 do CP, cabendo a
punição estatal. No caso, a pena seria a detenção de seis meses a dois anos ou a multa.

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Considerações Finais
•  O sigilo profissional deve ser respeitado independente do pedido do cliente
•  O sigilo deve permanecer até depois do fim da relação advogado-cliente
•  Se o adversário do cliente atual for também um antigo cliente, o advogado deve permanecer em
sigilo quanto aos dois

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2.  Mandato, Procuração e Substabelecimento
Mandato
O mandato é o contrato entre o advogado e seu cliente, por meio do qual fica prevista a
representação judicial ou extrajudicial. Ou seja, por meio do mandato, o advogado pode
responder pelo cliente, representando os seus interesses.

 Atenção! Diferença entre mandado e mandato: o mandato sempre implica em outorga da


representação.

No Código de Ética e Disciplina, tem-se as disposições legais sobre o decurso de tempo no


mandato:

Art. 18. Mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, salvo de o contrário for
consignado no respectivo instrumento.

O mandato somente tem prazo se o contrato assim dispor, já que a lei não estipula um tempo
para decurso da representação.

Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato.

A continuidade apontada no art. 18 é quebrada pelo art. 13, já que o fim do processo configura
presunção do fim do mandato.

Procuração
A procuração é a prova, o instrumento do Mandato. Ou seja, é o documento que contém a
obrigação.

SUBSTABELECIMENTO
O substabelecimento é a transmissão de poderes recebidos pelo mandato de um advogado
para outro. Ou seja, quando um advogado passa seus poderes de representação para outro,
podendo ser:

•  Com reserva (alguns poderes são delegados e outros mantidos, sendo ambos os advogados res-
ponsáveis pela representação); ou

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•  Sem reserva (todos os poderes da representação são transmitidos ao outro advogado).

Segundo o Código de Ética e Disciplina:

Art. 26. O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa.

§ 1° O substabelecimento sem reserva de poderes exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente.

Sendo assim, tem-se que o advogado não precisa informar o cliente sobre o substabelecimento
com reserva de poderes (uma vez que continuará na representação do caso). Mas, o
substabelecimento sem reserva de poderes exige aviso prévio e claro.

Art. 26. (...)

§ 2° O substabelecimento com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus honorários com o
substabelecente.

Com isto, temos um requisito do substabelecimento com reserva. Antes de realizar a


transmissão parcial de poderes, os advogados envolvidos devem acordar a divisão de
honorários.

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3.  Renúncia X Revogação
O mandato pode ser extinto sempre que uma das partes assim quiser. Isso porque a relação
estabelecida é um contrato, um acordo de vontades, podendo ser extinta.

Dependendo de quem toma a iniciativa para encerrar o contrato, temos: renúncia e


revogação. A renúncia se dá quando o advogado abre mão dos seus poderes e a revogação
se dá quando o cliente tira os poderes do advogado.

Renúncia
Por ser uma iniciativa do advogado, a renúncia tem uma série de regras voltadas a proteger o
cliente (para que não fique sem representação).

As regras são:

•  Comunicação da renúncia: o advogado deve avisar previamente que vai renunciar, 10 dias antes
do fim da representação e de forma inequívoca. Caso o advogado simplesmente renuncie sem o
devido acompanhamento, há abandono de causa. O período de 10 dias pode ser alterado caso o
cliente encontre antes outro advogado.
•  Renúncia não deve ter justificativa.
•  Honorários são proporcionais ao trabalho.

Revogação
A revogação apresenta regras semelhantes às da renúncia, mas sem a proteção do cliente,
uma vez que a iniciativa é dele. As regras são:

•  Renúncia não deve ter justificativa.


•  Honorários são proporcionais ao trabalho.

Disposições do CED

Art. 10. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca, Sentindo o advogado que
essa confiança lhe falta, é recomendável que externo ao cliente a sua impressão, e não se dissipando as dúvidas,
promova em seguida, o substabelecimento do mandato ou a ele renuncie.

A confiança é apontada como base da relação entre o advogado e o cliente. Sendo assim,
caso falte essa confiança, a primeira medida é uma conversa para remediar o problema, sendo
apenas segunda opção a extinção da relação. O substabelecimento previsto neste artigo é
sem reserva de poderes, já que é dever do advogado renunciar completamente os poderes
do mandato.

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Art. 15. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo
recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providência que lhe
tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.

O advogado não pode abandonar a causa. Mas, caso o cliente esteja dificultando o mandato,
a renúncia deve ser feita de bom alvitre.

Resumo

Renúncia Revogação

O advogado deve comunicar seu cliente previamente,


de forma inequívoca (sem deixar dúvidas);

Decidindo pela renúncia, o advogado notifica o cliente e Representa o término do


o juízo; mandato;
O advogado deve permanecer na causa por 10 dias a Não precisa ser justificada;
partir da notificação ao cliente;
Honorários são
O advogado pode deixar a causa antes dos 10 dias se o proporcionais ao
cliente encontrar um substituto antes deste prazo; trabalhado.
A renúncia nunca deve ser justificada!

Honorários são proporcionais ao que foi trabalhado.

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4.  Outros Tópicos Sobre Mandato
Nesta aula vamos avaliar cinco artigos com regras primordiais sobre o mandato e a procuração.

Artigo 5° - EAOAB

Art. 5º. O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.

A “prova do mandato” é a procuração, o documento pelo qual se comprova a relação jurídica


entre advogado e cliente. A procuração é necessária para que o advogado possa atuar
representando seu cliente, com a exceção do parágrafo 1°:

§ 1° O advogado, afirmando a urgência pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de
quinze dias, prorrogável por igual período.

Nos casos de urgência, o advogado pode atuar em representação do seu cliente por até 30
dias (dois períodos de 15 dias, sendo apenas essa prorrogação possível). Isso lhe dá tempo
para que possa produzir os documentos necessários sem deixar o cliente sem representação.

Há ainda as disposições dos parágrafos 2° e 3°:

§ 2° A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo
ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.

§ 3° O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia,
a representar o mandante salvo se for substituído antes do término desse prazo.

O parágrafo segundo prevê a delegação de poderes da procuração, enquanto o parágrafo


terceiro dispõe sobre o substabelecimento sem reservas das aulas anteriores.

Artigo 9° - CED

Art. 9º. O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua
pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a
quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe
a consulta ou confiar-lhe a causa.

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O advogado deve avisar todos os riscos que o cliente corre ao entrar no processo, sejam eles
as chances de perda, os pagamentos que podem ser cobrados no fim do processo ou outros
problemas. Isso corresponde às ideias de transparência e confiança entre advogado e cliente.

Artigo 24 - CED

Art. 24. O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados,
nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.

Esse artigo dispõe sobre uma hipótese em que o advogado trabalha com outros no mesmo
processo. Nas aulas anteriores, vimos a possibilidade de um substabelecimento com reservas,
em que o advogado pode escolher outros para trabalharem com ele no caso, sem ter que
avisar o seu cliente sobre isso.

Neste caso, temos o cliente que pretende colocar mais de um advogado para trabalhar no
seu caso. Uma vez escolhido um advogado para a sua representação, o cliente não pode
impor que ele trabalhe com demais advogados.

Artigo 14 – CED

Art. 14. O advogado não pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento
deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas urgentes e inadiáveis.

Esse artigo corresponde ao 24 apontado no tópico acima. O advogado não pode entrar em um
processo que já tenha outro patrono (representante). O primeiro patrono precisa concordar
com a entrada deste advogado para que ele possa entrar na causa (lembrando que ele não é
obrigado a concordar, segundo o artigo 24).

Há uma única exceção para essa regra. Se, por algum motivo, o advogado principal não pode
representar seu cliente em uma ação urgente, outro advogado pode promover essa ação
sem que o primeiro concorde ou permita.

Artigo 25 – CED

Art. 25. É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo como patrono e preposto do empregador ou
cliente.

Neste artigo, precisamos de duas definições:

•  Patrono: aquele advogado que representa um indivíduo

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•  Preposto: representante de uma empresa em juízo

Sendo assim, se a ação envolve a empresa e seu dono, por exemplo, o advogado não pode
representar os dois. A ação precisa de um advogado representando o cliente (patrono) e outro
representando a sua empresa (preposto).

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5.  Sociedade de Advogados
Definição
Nos direitos civil e empresarial, falamos das pessoas jurídicas admitidas pelo ordenamento
brasileiro. Umas das pessoas jurídicas possíveis é a sociedade.

Os artigos 15 a 17 do EAOAB preveem a sociedade de advogados, ou seja, a pessoa jurídica


formada por advogados aprovados no Exame da Ordem (aptos para exercer a advocacia).

Quando o direito empresarial admitiu as sociedades limitadas unipessoais e as EIRELIs


(empresas individuais de responsabilidade limitada), tornou-se possível também a sociedade
de advocacia composta por apenas um advogado.

Características
•  Os sócios de uma sociedade de advocacia necessariamente são advogados. Não é admissível na
condição de sócio um bacharel, um empresário, uma holding, ou outros;
•  A sociedade de advogados é simples, não empresária. Ou seja, seu objetivo não é a atividade
empresária, mas a atividade intelectual da representação dos clientes;
•  A sociedade de advogados começa com o início da sua personalidade jurídica. Isso ocorre com o
registro da sociedade no Conselho Seccional da OAB. No caso de filiais, deve-se averbar o registro no
Conselho Seccional da matriz e depois arquivar uma cópia desse contrato social no Conselho Seccio-
nal da filial.

Regras
NOME DA SOCIEDADE
O nome da sociedade de advogados necessariamente é composto pelo nome dos seus sócios
com a finalidade do escritório.  Não é permitido nome fantasia (aquele que não representa
a razão social do escritório). Se a sociedade é unipessoal, o nome é composto pelo nome do
advogado com “Sociedade Individual de Advocacia” no final.

Caso o sócio que compõe o nome da sociedade venha a falecer, o seu nome deve ser retirado
do da sociedade. A única exceção é caso haja um ato constitutivo que permita a continuação.

CONFLITO DE INTERESSES
O mesmo escritório não pode representar clientes com interesses opostos. Deve-se
necessariamente defender apenas um ponto.

Os custos da representação devem contar já com a impossibilidade de advogar para indivíduos


de interesses opostos.

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RESPONSABILIDADE DA SOCIEDADE
A sociedade de advogados não responde pela infração ética, já que a infração tem sempre
caráter personalíssimo. A sociedade tem apenas a personalidade jurídica, que não corresponde
às responsabilidades penal e ética.

Os sócios da sociedade, por sua vez, podem responder pelas infrações éticas. No caso da
sociedade de advogados, os sócios respondem subsidiariamente (somente após atingir o
patrimônio social é que as obrigações podem alcançar o patrimônio individual) e ilimitadamente
(sua responsabilidade não está restrita à cota que o sócio tem no capital social) pelas infrações.

PROCURAÇÕES
A procuração nunca terá o nome da sociedade. A sociedade não é objeto da procuração,
apenas o advogado responsável. Porém, a sociedade pode ser intimada em processos. Ou
seja, pode ser objeto de intimação.

LIMITE DE SOCIEDADES
O advogado não pode fazer parte de mais de um escritório do mesmo estado. Ou seja, ele não
pode ser sócio de duas sociedades no mesmo estado. A exceção é o advogado que é sócio
de uma matriz e da sua filial no mesmo estado.

FILIAL
As sociedades podem apresentar filiais em vários estados. Sempre que for aberta uma filial em
um novo estado, os sócios devem fazer inscrição suplementar no respectivo estado (mesmo
que não exerçam a advocacia neste lugar).

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6.  Advogado Empregado
Os advogados podem exercer sua profissão:

•  De forma autônoma;
•  Como sócios de um escritório;
•  Como empregados de um escritório ou de uma empresa.

Nesta aula vamos falar apenas do advogado empregado.

O salário mínimo do advogado empregado não é fixado por lei, mas sim por uma sentença
normativa. Ou seja, o salário mínimo do empregado deve ser estabelecido judicialmente por
negociação coletiva trabalhista dos sindicatos de advogados da base territorial em questão.

O advogado empregado está sujeito à subordinação trabalhista, mas isso não retira a sua
independência. Ou seja, caso o advogado não concorde com uma causa, ele não é obrigado
a defende-la simplesmente por ordens do empregador.

Nesta mesma ideia, o advogado não precisa prestar serviços pessoais ao seu empregador.
Caso não se importe, ele pode prestar estes serviços, mas não é obrigado.

Jornada
A jornada de trabalho dos advogados empregados é de 4 horas diárias. Caso seu trabalho
seja de dedicação exclusiva, o limite da jornada para 8 horas diárias.

As horas extras cumpridas pelo advogado correspondem a um adicional de (no mínimo)


100%. Ou seja, a hora extra de um advogado vale, no mínimo, o dobro da hora normal.

No caso do advogado que trabalha de noite (das 20h às 5h), o adicional noturno é de 25%
o valor da hora normal.

Honorários sucumbenciais
Os honorários de sucumbência são entregues para:

•  O advogado e a sociedade (mediante acordo): quando o empregador for uma sociedade de advo-
gados;
•  O advogado: quando o empregador for uma empresa.

Porém, segundo o artigo 14 do Regulamento Geral, os honorários de sucumbência vão


integrar um fundo comum de advogados empregados. Os próprios advogados empregados
ou os seus representantes na empresa darão destinação ao fundo.

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7.  Honorários Advocatícios
A advocacia não é a atividade empresarial, uma vez que a advocacia não pode ser
comercializada. Sendo assim, os honorários advocatícios não podem ser considerados
um lucro, mas sim uma remuneração processual. Os honorários advocatícios podem ser
divididos em contratuais (também chamados convencionais ou pactuados), fixados por
arbitramento e os de sucumbência.

Tipos de honorários
HONORÁRIOS CONTRATUAIS
Antes da representação, o advogado e o cliente devem fixar em contrato (preferencialmente
escrito) os honorários contratuais. No contrato devem constar:

•  Honorários
•  Forma de pagamento
•  Grau de jurisdição
•  Hipótese de rescisão antes da sentença ou do acórdão

Caso o contrato não disponha sobre os honorários contratuais, presume-se que os honorários
serão pagos:

•  1/3 no começo do serviço


•  1/3 antes da decisão de 1° instância
•  1/3 ao final do processo (trânsito em julgado)

Quanto ao valor dos honorários contratuais, o cliente e o advogado têm um valor máximo
e um mínimo para adotar. O valor mínimo está disposto em uma tabela da própria OAB: a
tabela de honorários do conselho seccional local (que é o estado onde se prestará o serviço.

O valor máximo, por sua vez, é regido pelo princípio da moderação do art. 49 do CED,
observando:

•  Relevância e complexidade da questão


•  O tempo e o trabalho despendidos
•  As oportunidades perdidas pelos impedimentos que o advogado terá (como os conflitos de inte-
resses)
•  Valor da causa
•  Condição econômica do cliente
•  Local do serviço
•  Competência do profissional

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•  Disposições do foro sobre trabalhos análogos

Porém nem todas as causas serão cobradas. A maioria precisa ser cobrada sob pena de
aviltamento da atividade, mas há duas exceções:

•  Pró-Bono (art. 30 do CED)


•  Defesa de outro advogado perante a OAB

Sob nenhuma hipótese (nem mesmo o acordo mútuo) pode-se reduzir ou não cobrar os
honorários. Isso caracteriza aviltamento.

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
Aqueles que a parte “perdedora” de um processo entrega ao advogado da parte “vencedora”.
Seu valor varia segundo a Justiça da causa:

•  Justiça Comum (CPC): de 10% a 20% do valor da causa


•  Justiça do Trabalho: de 5% a 15% do valor da causa

Os honorários de sucumbência não integram salário ou remuneração, ou seja, não têm efeitos
trabalhistas ou previdenciários.

O advogado tem direito a receber honorários sucumbenciais, sendo que as disposições


contrárias são nulas. Porém, a ADIN 1194 considerou essa norma inconstitucional, podendo
o advogado e seu empregador acordar acerca uma destinação diversa aos honorários
sucumbenciais.

Compensação de créditos
Se o advogado e o cliente tiverem dívidas entre si (como o advogado que recebe os valores
da causa e precisa entregar ao cliente ou como o cliente que ainda não pagou os honorários),
pode-se compensar esses valores caso:

•  Esteja prevista em uma cláusula do contrato de prestação de serviços


•  O cliente autorize por escrito especificamente a compensação

Cláusulas Quota Litis


Os honorários quota litis são aqueles recebidos apenas sob ganho de causa, ou seja, apenas
ad exitum (no êxito). Esses honorários de êxito devem ser pagos em dinheiro, sendo que
a soma dos honorários sucumbenciais com os de êxito não pode ultrapassar o ganho do
cliente.

O pagamento pode ser feito com bens quando o cliente comprovar que não pode pagar em
dinheiro. Nesse caso, deve-se ajustar o pagamento por escrito.

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Divisão entre advogados
Quando houver mais de um advogado responsável pela causa, a divisão dos honorários
ocorrerá de forma proporcional ao serviço prestado por cada um.

Se houver conflitos na divisão, a OAB deve atuar pelo Tribunal de Ética e Disciplina para a
resolução, tentando sempre a conciliação prévia entre as partes.

Execução de honorários
Todos os honorários advocatícios (contratuais, arbitrados e sucumbenciais) são títulos
executivos, podendo o advogado cobrar esse valor em processo de execução sem precisar
de um processo de conhecimento.

A execução pode ser feita nos mesmos autos da ação que deu causa aos honorários, quanto
em autos separados. Quem decide é o próprio advogado.

Esses honorários são considerados créditos privilegiados na falência, na insolvência civil, no


concurso de credores e na liquidação extrajudicial. Caso ocorra um destes problemas com a
empresa, o advogado tem preferência para receber seus créditos.

Se os conflitos acerca dos honorários chegarem à Justiça (execução de honorários devidos),


o advogado deve renunciar ao seu mandato antes de ajuizar ação.

Prescrição da cobrança
Uma vez terminado o serviço do advogado, se o cliente não paga seus débitos, o advogado
tem 5 anos para cobrar judicialmente. Por término de serviço, podemos entender:

•  O vencimento do contrato
•  O trânsito em julgado da decisão que fixa honorários
•  Ultimação do serviço extrajudicial (último serviço prestado)
•  Desistência ou transação
•  Renúncia ou revogação do Mandato

Porém, se o cliente quiser cobrar um débito do advogado (como valoras da causa não
repassados), uma ação de prestação de contas pode ser ajuizada também dentro de 5 anos
após estas situações, sendo este o prazo prescricional da cobrança.

Títulos mercantis
Assim como dissemos anteriormente, a advocacia não é uma atividade mercantil, então o
advogado não pode cobrar honorários através de títulos de crédito de natureza mercantil
(como a duplicata), porém meios como cheque e cartão de crédito é permitido.

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8.  Advocacia Pró-Bono

Art. 30. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o
advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte por ele assistida se sinta amparada
e confie no seu patrocínio.

§ 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor
de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem
de recursos para a contratação de profissional.

§ 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de
recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado.

§ 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou eleitorais, nem beneficiar
instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para captação de clientela.

Este artigo do Código de ética e Disciplina da OAB é o único que dispões obre a advocacia
pró-bono. Ela corresponde a uma prestação gratuita, eventual e voluntária dos serviços da
advocacia sem ser considerada aviltamento.

Ela deve ser prestada em favor de:

•  Instituições Sociais sem fins econômicos


•  Assistidos dessas instituições
•  Pessoas sem recursos para contratar advogados

A advocacia pró-bono não pode ser exercida em prol de captar clientela ou para fins eleitorais
ou político-partidário.

O provimento 166/2015 do Conselho Federal da OAB também proibiu a prestação de pró-


bono para um cliente que tenha usufruído da representação paga nos últimos três anos.

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9.  Publicidade
A publicidade profissional dos advogados precisa seguir uma série de regras para não
mercantilizar a profissão.

O Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe sobre publicidade nos artigos 39 a 47. Sendo
assim, os pilares da publicidade são:

•  Caráter informativo
•  Discrição
•  Sobriedade

É proibida a captação de clientela, então a publicidade não pode ser voltada aos clientes, ela
deve ser informativa.

Vedações Gerais
Existem ainda algumas vedações da publicidade:

•  Divulgação da advocacia com outra atividade no mesmo anúncio publicitário (mesmo que o ad-
vogado exerça outra função);
•  Anunciar em rádio, cinema, televisão, outdoor, painéis, muros, paredes, veículos, elevadores e
espaços públicos;
•  Fornecer dados de contato em artigos e colunas (mas divulgar e-mails é permitido);
•  Mala direta (mandar várias cartas por correio, como um conjunto) para captação de clientela;
•  Habitualidade nos meios de comunicação (como ter um emprego na imprensa ou ser colunista de
uma revista);
•  Debater causa de outro advogado;
•  Comprometer dignidade da profissão e da instituição que o congrega;
•  Divulgar lista de clientes e demandas;
•  Insinuar-se para reportagens e declarações públicas.

Os advogados podem participar de programas e entrevistas na mídia, que têm objetivos


ilustrativos, educacionais e instrutivos (não podendo atividade mercantil ou para captação de
clientela). Mas o advogado não pode se pronunciar sobre métodos de trabalhos de colegas e
deve evitar a promoção pessoal ou profissional e o debate sensacionalista.

Elementos permitidos
Alguns elementos devem aparecer em toda publicidade relacionada a um advogado, seja
anúncio, cartão ou material de escritório:

•  Nome (pessoal ou da sociedade)

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•  Número da OAB

Quanto a elementos que podem aparecer, temos:

•  Logotipo do escritório
•  Foto do escritório
•  QR code
•  Títulos acadêmicos do advogado
•  Participação em instituições jurídicas
•  Especializações
•  Cargos de professor universitário
•  Horário de funcionamento do escritório
•  E-mail
•  Línguas se fala no escritório

Quanto à publicidade pela internet, é permitida sob as diretrizes do CED:

Art. 46. Parágrafo Único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive
para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços
ou representem forma de captação de clientela.

Ou seja, pode ocorrer, desde que sejam observadas todas as regras explicadas nos tópicos.
Devemos ressaltar que não pode enviar spam (mensagem para vários destinatários, sem
seleção) mas pode enviar mensagens para pessoas específicas.

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10.  Direitos e Deveres no CED
Vamos analisar nesta aula os direitos e deveres do advogado previstos no código de Ética e
Disciplina da OAB, do artigo 1° ao 7°.

Art. 1° O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do
Regulamento Geral, dos Provimentos e com os princípios da moral individual, social e profissional.

Esse artigo define como base da ética profissional da OAB o CED, o EAOAB, o Regulamento
Geral e os Provimentos da Ordem. Além disso, os princípios da moral devem regular a conduta
de cada advogado, de acordo com as compreensões de responsabilidades de cada um.

Art. 2º Parágrafo único. São deveres do advogado:

I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo caráter de essencialidade
e indispensabilidade da advocacia;

O advogado deve levar a profissão a sério e honrá-la.

II - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé;

O advogado não pode agir com medo, sem princípios ou honestidade.

III - velar por sua reputação pessoal e profissional;

O advogado deve manter sua imagem e reputação.

IV - empenhar-se, permanentemente, no aperfeiçoamento pessoal e profissional;

O advogado precisa estar sempre se atualizando, já que o exercício da advocacia é intelectual


e exige atualizações constantes.

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V - contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;

O advogado é um dos que mais usa a lei na sociedade, sendo responsável também por
acompanhar a sua edição.

VI - estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível,
a instauração de litígios;

A resolução do conflito sem litígio é preferencial ao processo, sendo o advogado responsável


por fazer essa tentativa prévia de conciliação.

VII - desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica;

Sempre que o advogado receber uma causa, ele deve analisar a situação e desencorajar os
clientes que estiverem entrando em litígios por motivos errados (como obter vantagem ou
ludibriar outrem).

VIII - abster-se de:

a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;

O advogado não pode “dar carteirada”, para benefício próprio ou do seu cliente.

b) vincular seu nome a empreendimentos sabidamente escusos;

O advogado não pode vincular-se a empreendimentos ilegais ou desonestos.

c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana;

O advogado não pode associar-se com indivíduos que atentem contra os princípios da
Justiça.

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d) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste;

O advogado não pode entrar em contato direto com a parte contrária das causas em que
estiver trabalhando. O advogado pode falar com o advogado da outra parte, mas não com ela
diretamente. Isso porque a outra parte tem patrono justamente para não responder sozinho
em matérias jurídicas.

e) ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridades com as quais tenha vínculos
negociais ou familiares;

O advogado não pode se envolver com nepotismos, ou seja, participar de causas a que algum
familiar esteja vinculado.

f) contratar honorários advocatícios em valores aviltantes.

O advogado não pode desprezar a atividade da advocacia recebendo honorários abaixo da


tabela da OAB.

IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos individuais, coletivos e
difusos;

O advogado deve zelar pela função social de sua profissão e pela defesa da coletividade.

X - adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da Justiça;

O advogado deve se manter em sua função social, zelando pela administração da Justiça.

XI - cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na representação da


classe;

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O advogado pode exercer funções na OAB, conforme a necessidade dos órgãos respectivos,
cumprindo com responsabilidades determinadas.

XII - zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia;

O advogado deve zelar pelos valores e princípios da Ordem e da função profissional, defendendo
a instituição.

XIII - ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados.

O advogado, por sua função social, deve se ater à defesa, especialmente, daqueles que se
demonstram mais “indefesos” (em sentidos sociais).

Art. 3º O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro
de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.

Em todo processo, o advogado precisa ter consciência da sua função como promotor da
justiça e da igualdade.

Art. 4º O advogado, ainda que vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação empregatícia ou por
contrato de prestação permanente de serviços, ou como integrante de departamento jurídico, ou de órgão de
assessoria jurídica, público ou privado, deve zelar pela sua liberdade e independência.

O advogado liberal com cliente ou o advogado empregado deve zelar pela sua independência
e liberdade, podendo se negar a representar teses em que não confia.

Parágrafo único. É legítima a recusa, pelo advogado, do patrocínio de causa e de manifestação, no âmbito
consultivo, de pretensão concernente a direito que também lhe seja aplicável ou contrarie orientação que tenha
manifestado anteriormente. 

Um advogado abertamente contra uma tese pode se negar a usar essa ideia em um processo.
Além disso, o advogado não precisa participar de um processo que diga respeito a ele também.

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Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização.

O lucro não é o objetivo da advocacia, não configurando atividade mercantil. As funções


sociais são mais importantes.

Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo ou na via administrativa falseando deliberadamente a
verdade e utilizando de má-fé.

A advocacia não pode distorcer os fatos ou mentir, ele deve se ater à verdade e ser honesto.
O advogado pode defender a todos pois todos merecem defesa jurídica, mas não é permitido
mentir em juízo.

Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que implique, direta ou indiretamente, angariar ou
captar clientela.

Assim como na publicidade, nos serviços profissionais também não é permitido a captação
de clientela como objetivo central.

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Ética Profissional e
Estatuto da OAB -
Advocacia

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