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Código de Ética OAB: Resumo para a

prova

Código De Ética da OAB x Estatuto da OAB

O estatuto da advocacia é uma norma que tem como objeto a


profissão de advogado. É preciso tomar cuidado para não
confundir com o Código de Ética e Disciplina da OAB – aprovado
pela Resolução 02/2015.

Como o próprio nome indica, o Código é centrado em duas


questões:

Primeiro, foca na ética, tratada nos artigos 31 a 33 do estatuto.

Segundo, aborda a disciplina, tratada nos artigos 34 a 43 do


estatuto.

Nesse sentido, podemos dizer que o Estatuto da Advocacia é uma


norma de caráter mais geral do que o Código de Ética e Disciplina.

Mas então, o que é ética?


A ética pode ser definida como uma teoria ou ciência do
comportamento moral, a qual busca explicar, compreender,
justificar e criticar a moral de um determinado grupo.

O Código de Ética, assim como o estatuto e o regulamento, acaba


nada mais é que uma relação organizada de procedimentos,
permitidos e proibidos, e prerrogativas dentro de um corpo social
organizado, logo, o código é fundado em princípios éticos
obrigatórios aos advogados, tais como: sinceridade,
transparência, respeito, seriedade, entre outras.
Entre os assuntos específicos disciplinados pelo código de ética e
disciplina, estão as relações com o cliente, o sigilo profissional, a
publicidade dos serviços jurídicos e a cobrança dos honorários
advocatícios.

O código também traz previsões sobre os processos disciplinares


provocados por descumprimento de suas advertências.

Assim como o estatuto da advocacia, o Código de Ética da


OAB também desempenha um importante papel.

Pode-se argumentar que ele tem por objetivo manter os


profissionais atentos para a responsabilidade social da atividade
que exercem, em vez de priorizar sua lucratividade.

Este papel fica mais evidente no artigo 5º.

Dessa forma, ele dispõe:

Art. 5º. O exercício da advocacia é incompatível com qualquer


procedimento de mercantilização.

As determinações dessa atribuição são encontradas ao longo de


todo o código.

Um exemplo é a determinação de que o advogado deve informar


ao seu cliente dos riscos do processo.

Isso quer dizer que o advogado não pode incentivar o cliente a


iniciar uma ação na qual ele terá pouca probabilidade de sucesso,
priorizando seu próprio interesse financeiro.
Os Princípios do Código de Ética da OAB

Vejamos alguns princípios que permeiam a atividade advocatícia:

1- PESSOALIDADE

A relação formada entre cliente e advogado tem por base a


pessoalidade, ou seja, uma relação eminentemente pessoal,
até pelos bens jurídicos envolvidos na relação, como patrimônio,
família, honra, imagem etc.

2- CONFIABILIDADE

A confiabilidade (confiança e honestidade) é a base da relação a ser


formada entre cliente e advogado.

Desta forma, o rompimento deste elemento faz com que não mais
se perpetua a relação, como se observa:

 Cliente – Quebra de confiança no Advogado: Revogação


do Mandato (Artigo 17 do CED);
 Advogado – Quebra de confiança no Cliente: Renúncia ao
Mandato (Artigo 5º, §3º do EOAB).

3- SIGILO PROFISSIONAL

Acerca do sigilo profissional, preste atenção:

✓ O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome


conhecimento no exercício da profissão;

✓ O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha


tido conhecimento em virtude de funções desempenhadas na
Ordem dos Advogados do Brasil;
✓ O advogado, quando no exercício das funções de mediador,
conciliador e árbitro, submete-se às regras de sigilo profissional;

✓ O sigilo profissional é de ordem pública, independente de


solicitação de reserva que lhe seja feita pelo cliente;

✓ Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer


natureza entre advogado e cliente;

✓ Constitui infração disciplinar violar, sem justa causa, sigilo


profissional, implicando CENSURA;

✓ Nos termos do art. 154, do Código Penal, verifica-se que revelar a


alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
produzir dano a outrem, implica detenção, de três meses a um
ano, ou multa;

✓ A configuração do crime de violação de segredo profissional será


observada quando presente os seguintes requisitos:

 O fato revelado deve configurar-se como um segredo;


 O segredo tem que ser obtido pelo agente em função do
exercício profissional;
 O segredo deve ter sido revelado a terceiro, sem justo
motivo;
 O segredo possui potencial de causar danos a alguém

Mas há exceções.

Nos termos do art. 37 do Código de Ética OAB, o sigilo profissional


cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem
justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à
honra ou que envolvam defesa própria.
Fique atento ao fato de que o advogado NÃO É OBRIGADO A
DEPOR, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou
arbitral, acerca de fatos cujo respeito deva guardar sigilo
profissional (art. 38 do CED), AINDA QUE autorizado pelo cliente!

Percebe-se nesse ponto que o sigilo profissional, trata-se de um


dever ético, mas também de uma prerrogativa profissional,
consoante o art. 7°, XIX, da EAOAB:

“Art. 7º São direitos do advogado:

XIX – recusar-se a depor como testemunha (…) sobre fato que constitua
sigilo profissional.”

4- NÃO MERCANTILIZAÇÃO

A mercantilização da advocacia é totalmente vedada pelo Código


de Ética da OAB, como se observa no artigo 5º:

O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento


de mercantilização.

O profissional da advocacia não pode praticar nenhum ato que


venha a se caracterizar como mercantil para fins de sua promoção
ou do escritório, como se observa em algumas propagandas na
Rádio / TV com intuito de promover o escritório / advogado.

O advogado até poderá anunciar os seus serviços na mídia, mas


desde que a forma escolhida seja moderada e tenha cunho
EXCLUSIVAMENTE INFORMATIVO, como ocorre atualmente nas
redes sociais. (MUITO CUIDADO COM ISSO)

• É VEDADA a publicidade realizada pelos seguintes meios:

✓ Rádio, cinema e televisão;


✓ Outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de
publicidade;

✓ Inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em


qualquer espaço público;

✓ Mala direta;

✓ Distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de


publicidade, com o intuito de captação de clientela;

✓ O fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone,


em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos,
publicados na imprensa, bem como quando de eventual
participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação
de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail.

Quando o advogado for convidado para manifestação pública,


visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral,
deverá evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou
profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista.

Estabelece o art. 44, caput, do CED, que os cartões e os materiais


de escritório que o advogado utilizar como meio de publicidade
profissional, DEVERÃO conter:

✓ Seu nome ou o da sociedade de advogados; e

✓ O número ou os números de inscrição na OAB;

PODERÁ também constar, de acordo com o art. 44, § 1°, do CED:

✓ Títulos acadêmicos;
✓ Instituições Jurídicas que integre;

✓ Especialidade;

✓ Endereço;

✓ E-mail;

✓ Site / Página eletrônica;

✓ Logotipo;

✓ Fotografia do escritório;

✓ Horário de Atendimento;

✓ Idiomas em que o cliente pode ser atendido.

Contudo, no art. 44, § 2°, do CED, se PROÍBE a utilização de:

✓ Fotografias pessoais ou de terceiros no cartão de visita;

✓ Menção de emprego, cargo ou função que já ocupou.

5- EXCLUSIVIDADE

O Código de Ética, no art. 40, VI, prevê ser vedada a divulgação da


advocacia em conjunto com a de outras atividades ou a indicação
de vínculos entre uns e outros.

Então, não será possível fazer um “puxadinho” na loja da sua mãe


para abrir o seu escritório.
A advocacia exige um ambiente próprio e exclusivo para o exercício
da atividade, não podendo se comunicar com outras atividades
empresariais / laborais.

A exigência é uma forma de vetar a divulgação conjunta.

Com efeito, aquele que praticar conduta que viole os alicerces da


exclusividade mencionada, deverá ser apenado
administrativamente com a sanção de censura, nos termos do
artigo 36, II do EOAB.

Inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB

A inscrição na condição de advogado na Ordem dos Advogados do


Brasil (OAB) exige o preenchimento de certos requisitos legais.

Estes estão contidos no artigo 8º, da EOAB, vejamos:

✓ Capacidade Civil: a capacidade civil plena é adquirida aos 18 anos


de idade, sendo que aquele reputado como incapaz não se tornará
apto a se inscrever nos quadros de advogados da OAB.

✓ Diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em


instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;

✓ Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro: O


título de eleitor e a quitação com o serviço militar para homens são
essenciais para que possa se inscrever perante a OAB.

✓ Aprovação em Exame de Ordem: a exigência do exame da ordem


foi tida como constitucional, pelo pleno do STF, para o exercício
profissional. Neste ponto, ressalto que o examinando somente
poderá realizar o exame no local de seu domicílio eleitoral ou onde
tiver ocorrido a conclusão do curso jurídico;
✓ Não exercer atividade incompatível com a advocacia: o exercício
de atividades incompatíveis com a advocacia, impedem a inscrição
na OAB.

✓ Idoneidade Moral: está intimamente ligada com a boa reputação


daquele que pretende se inscrever na OAB.

Neste sentido, tome nota dos preceitos contidos no EOAB:

“Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:

(…)

§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada


mediante

decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do
conselho

competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.

§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido


condenado por

crime infamante, salvo reabilitação judicial.”

Cancelamento e Licenciamento – Código de Ética OAB

Agora, um assunto do Código de ética que merece destaque.

Hipóteses de CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO da inscrição:

E quando o advogado for estrangeiro?

O advogado estrangeiro possui vedação quanto ao exercício do


procuratório judicial e a consultoria ou assessoria em direito
brasileiro, ainda que esteja em parceria com advogado / sociedade
de advogados nacionais.
O exercício de atividade de consultoria depende de
REQUERIMENTO perante o Conselho Seccional correspondente ao
local do exercício profissional. Neste sentido, em havendo
“autorização”, esta perdurará por até três anos, sendo renovável a
cada novo interregno de três anos.

Quando a graduação do advogado tiver ocorrido no exterior, nesta


situação, será necessário a revalidação de seu diploma por meio de
prova específica.

O estágio profissional

Os requisitos para o estágio profissional estão contidos no artigo 9º


do Código de ética da OAB.

O estágio tem duração de até dois anos, sendo realizado nos


últimos anos do curso jurídico, observado o tempo conjunto
mínimo de 300 (trezentas) horas, distribuído em dois ou mais anos.

Princípio da Independência e da não subordinação!

Você sabia que não há hierarquia entre os advogados, magistrados


ou membros do Ministério Público?

Pois é, o advogado tem total independência e autonomia, isso está


disposto no artigo 6º do EAOAB e no artigo 27, do Código de Ética
da OAB, traz em seu bojo como deve ser as relações entre o
advogado e todos os que ele terá que se comunicar no ambiente
de trabalho.

Cabe ao advogado decidir se irá ficar ou se retirar dos locais em


que esteja atuando (Tribunal, Órgão da Administração, Poder
Legislativo etc.), e sem que haja qualquer interferência por parte
dos agentes públicos, nem mesmo das autoridades policiais ou
judiciais.
Imunidade Profissional – Código de Ética OAB

O advogado goza de imunidade profissional no exercício de sua


atividade, logo, não incidirá em crime de injúria ou difamação,
quando em razões ou alegações jurídicas, por exemplo, difamar ou
injuriar em prol da causa que advoga.

Tal prerrogativa se aplica para qualquer manifestação, no exercício


de sua atividade, em juízo ou fora dele.

Claro, qualquer excesso poderá levar a responsabilização perante a


OAB!

O STF entende que tal direito não abrange situações de


desacato e tampouco de calúnia, hipóteses em que o advogado
deverá responder perante a OAB, assim como na esfera penal.

Portanto, exclui-se de imunidade profissional e implica


responsabilização as ofensas que forem tipificadas como calúnia,
ou ainda, enquadrarem-se como desacato.

Deveres do Advogado

O Código de Ética prevê diversos deveres inerentes à figura do


advogado, de forma que devemos destacar alguns dos previstos no
artigo 2º do Código de Ética da OAB:

✓ preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da


profissão, zelando pelo caráter de essencialidade e
indispensabilidade da advocacia;

✓ atuar com destemor, independência, honestidade, decoro,


veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé;
✓ velar por sua reputação pessoal e profissional;

✓ empenhar-se, permanentemente, no aperfeiçoamento pessoal e


profissional;

✓ estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os


litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de
litígios;

✓ desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar


de viabilidade jurídica;

✓ zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia;

✓ ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à


defesa dos necessitados.

✓ abster-se de:

a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;

b) vincular seu nome ou nome social a empreendimentos


sabidamente escusos;

c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a


honestidade e a dignidade da pessoa humana;

d) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha


patrono constituído, sem o assentimento deste;

e) ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais


perante autoridades com as quais tenha vínculos negociais ou
familiares;
f) contratar honorários advocatícios em valores aviltantes.

Honorários Advocatícios – Código de Ética OAB

As regras acerca desse tema estão disciplinadas no Estatuto da


Advocacia e da OAB (EAOAB), no Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB (RGEAOAB) e no Código de Ética e Disciplina
(CED), conforme destacado:

Merece destaque alguns detalhes sobre esse assunto:

 Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por


este representado, os honorários de sucumbência são
devidos aos advogados empregados;
 Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado
empregado de sociedade de advogados são partilhados entre
ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo;
 Em hipótese de procedência parcial, o magistrado irá arbitrar
os honorários de sucumbência recíproca, sendo vedada a
compensação entre os honorários (Art. 85, §14 do CPC);
 Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do
advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao
trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou
representantes legais;
 Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários
de advogado, contado o prazo:

I – do vencimento do contrato, se houver;

II – do trânsito em julgado da decisão que os fixar;

III – da ultimação do serviço extrajudicial;

IV – da desistência ou transação;
V – da renúncia ou revogação do mandato.

Neste ponto, observe também que prescreve em cinco anos a ação


de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de
seu cliente, ou de terceiros por conta dele.

 No caso de substabelecimento, a verba correspondente aos


honorários da sucumbência será repartida entre o
substabelecente e o substabelecido, proporcionalmente à
atuação de cada um no processo ou conforme haja sido
entre eles ajustado;
 Quando houver revogação do mandato judicial por vontade
do cliente, isso não o desobriga do pagamento das verbas
honorárias contratadas, assim como não retira o direito do
advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual
verba honorária de sucumbência, calculada
proporcionalmente em face do serviço efetivamente
prestado;
 Nos termos do art. 85, §15º do NCPC, a sociedade de
advogados poderá ser destinatária dos honorários desde que
o advogado, o qual é o titular do direito (honorários de
sucumbência), integre o quadro societário;
 Conforme preceituado pelo CPC, caso a decisão transitada
em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários, ou
ainda, ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua
definição e cobrança;
 O advogado terá o direito de receber os honorários de
sucumbência, mesmo quando atuar em causa própria;

Processo Disciplinar – Código de Ética OAB

O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante


representação do interessado. A instauração, de ofício, será dada
em função do conhecimento do fato, quando obtido por meio de
fonte idônea ou em virtude de comunicação da autoridade
competente.
Entretanto, não se considera fonte idônea a que consistir em
denúncia anônima.

Após recebida a representação, o Presidente do Conselho


Seccional ou o da Subseção, quando esta dispuser de Conselho,
designa relator, por sorteio, um de seus integrantes, para presidir a
instrução processual.

Os atos de instrução processual podem ser delegados ao Tribunal


de Ética e Disciplina, conforme dispuser o regimento interno
do Conselho Seccional, caso em que caberá ao seu Presidente,
por sorteio, designar relator.

O relator, atendendo aos critérios de admissibilidade, emitirá


parecer propondo a instauração de processo disciplinar ou o
arquivamento liminar da representação, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de redistribuição do feito pelo Presidente do
Conselho Seccional ou da Subseção para outro relator,
observando-se o mesmo prazo.

Compete ao relator do processo disciplinar determinar a


notificação dos interessados para prestar esclarecimentos ou a do
representado para apresentar defesa prévia, no prazo de 15
(quinze) dias, em qualquer caso.

Concluída a instrução, o relator profere parecer preliminar, a ser


submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina, dando enquadramento
legal aos fatos imputados ao representado, abrindo-se, em
seguida, prazo comum de 15 (quinze) dias para apresentação de
razões finais.

Órgãos Disciplinares – Código de Ética OAB

O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB poderá funcionar dividido


em órgãos fracionários, de acordo com seu regimento interno.
Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina, art. 71, Resolução nº
02/2015:

 julgar, em primeiro grau, os processos ético-disciplinares;


 responder a consultas formuladas, em tese, sobre matéria
ético-disciplinar;
 exercer as competências que lhe sejam conferidas pelo
Regimento Interno da Seccional ou por este Código para a
instauração, instrução e julgamento de processos ético-
disciplinares;
 suspender, preventivamente, o acusado, em caso de conduta
suscetível de acarretar repercussão prejudicial à advocacia,
nos termos do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos
Advogados do Brasil;
 organizar, promover e ministrar cursos, palestras, seminários
e outros eventos da mesma natureza acerca da ética
profissional do advogado ou estabelecer parcerias com as
Escolas de Advocacia, com o mesmo objetivo;
 atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões que
envolvam:

➢ dúvidas e pendências entre advogados;

➢ partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes


de substabelecimento, bem como os que resultem de
sucumbência, nas mesmas hipóteses;

➢ controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade de


advogados.

Leia também:

 Prova OAB: veja como estudar e garantir sua aprovação;


 Melhor curso para OAB: Entenda como a ferramenta do
Estratégia é sucesso em aprovações.
Considerações finais – Código de Ética OAB

O estudo da disciplina do Código de Ética no exame de 1ª fase da


OAB, requer dos examinandos concentração e dedicação.

Sabemos que alcançar um bom desempenho em todos os pontos


da matéria faz toda a diferença para ser aprovado na primeira
etapa do exame da OAB. Isso se torna ainda mais importante, uma
vez que a banca examinadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV),
inclui 10 questões sobre essa disciplina.

Aqui procuramos abordar os temas mais exigidos e que


certamente serão essenciais para a sua aprovação.

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