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Gabarito

Prova de Filosofia do Direito e Ética Jurídica

Nome: Thiago Pereira Camargo Comelli R.A: 1811400386

1) Alternativa A: Como bem elenca o art.3° do estatuto da OAB, o


exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a
denominação de advogados são matéria privativa dos inscritos na
OAB;
2) Alternativa B: De acordo com o artigo 32 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, o advogado que eventualmente participar de
quaisquer programas de tv ou rádio, entrevista de imprensa e afins,
deve fazê-lo visando unicamente objetivos ilustrativos, educacionais
e instrutivos. Fica dessa forma vedado pronunciamentos sobre
métodos de trabalho usados;
3) Alternativa D: Como podemos ver, a advogada fixou cartazes num
espaço público, feriando desta forma o artigo 40, II do CED.
Evidente fica o caráter da mercantilização advocatícia, que é vedada
pela legislação;
4) Alternativa B: Vejamos o artigo 15 do EOAB: Os advogados podem
reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na
forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. § 2o Aplica-se
à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o
Código de Ética e Disciplina, no que couber;
5) Alternativa D: Bem fundamenta a questão o artigo 44, que legisla
sobre a publicidade profissional: Art. 44. Na publicidade profissional
que promover ou nos cartões e material de escritório de que se
utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de
advogados, o número ou os números de inscrição na OAB. § 2º É
vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos
cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer
emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer
órgão ou instituição, salvo o de professor universitário;
6) Alternativa C: Podemos encontrar fundamentação no artigo 35: O
advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome
conhecimento no exercício da profissão. Parágrafo único. O sigilo
profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido
conhecimento em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos
Advogados do Brasil. Art. 36. O sigilo profissional é de ordem
pública, independendo de solicitação de reserva que lhe seja feita
pelo cliente. § 1º Presumem-se confidenciais as comunicações de
qualquer natureza entre advogado e cliente. § 2º O advogado,
quando no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro,
se submete às regras de sigilo profissional.
7) Alternativa D: No caso exposto, fica possibilitada a advogada a
recusa em depor como testemunha no processo, haja visto possuir
relação com o requerido do processo. A conduta é vedada pelo
artigo o 7º, XIX, da Lei nº. 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia);
8) Alternativa B: Encontra-se consonante a assertiva com o disposto
no artigo 30, II da EOAB. Membros do legislativo não podem
advogar contra/a favor de membros da Administração Pública;
9) Alternativa D: Destarte, destacamos que é vedado pela legislação
que o advogado receba mais de um cliente. Outrossim, atribuímos o
valor máximo que o contrato de honorários com cláusula quota litis
possa prever é de 50% do êxito. Vejamos artigo 50, §2° da EOAB:
Art. 50. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários
devem ser necessariamente representados por pecúnia e, quando
acrescidos dos honorários de sucumbência, não podem ser
superiores às vantagens advindas a favor do cliente. § 1º A
participação do advogado em bens particulares do cliente só é
admitida em caráter excepcional, quando esse, comprovadamente,
não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de honorários
e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma
de pagamento. § 2º Quando o objeto do serviço jurídico versar sobre
prestações vencidas e vincendas, os honorários advocatícios
poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos os
requisitos da moderação e da razoabilidade. Diante disso a resposta
se enquadra na letra D;
10) Alternativa C: Vejamos o artigo 7° da EOAB: São direitos do
advogado: IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou
processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em
instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo
se prazo maior for concedido

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