1) Alternativa A: Como bem elenca o art.3° do estatuto da OAB, o
exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogados são matéria privativa dos inscritos na OAB; 2) Alternativa B: De acordo com o artigo 32 do Código de Ética e Disciplina da OAB, o advogado que eventualmente participar de quaisquer programas de tv ou rádio, entrevista de imprensa e afins, deve fazê-lo visando unicamente objetivos ilustrativos, educacionais e instrutivos. Fica dessa forma vedado pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados; 3) Alternativa D: Como podemos ver, a advogada fixou cartazes num espaço público, feriando desta forma o artigo 40, II do CED. Evidente fica o caráter da mercantilização advocatícia, que é vedada pela legislação; 4) Alternativa B: Vejamos o artigo 15 do EOAB: Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. § 2o Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber; 5) Alternativa D: Bem fundamenta a questão o artigo 44, que legisla sobre a publicidade profissional: Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o número ou os números de inscrição na OAB. § 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário; 6) Alternativa C: Podemos encontrar fundamentação no artigo 35: O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão. Parágrafo único. O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido conhecimento em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do Brasil. Art. 36. O sigilo profissional é de ordem pública, independendo de solicitação de reserva que lhe seja feita pelo cliente. § 1º Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer natureza entre advogado e cliente. § 2º O advogado, quando no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro, se submete às regras de sigilo profissional. 7) Alternativa D: No caso exposto, fica possibilitada a advogada a recusa em depor como testemunha no processo, haja visto possuir relação com o requerido do processo. A conduta é vedada pelo artigo o 7º, XIX, da Lei nº. 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia); 8) Alternativa B: Encontra-se consonante a assertiva com o disposto no artigo 30, II da EOAB. Membros do legislativo não podem advogar contra/a favor de membros da Administração Pública; 9) Alternativa D: Destarte, destacamos que é vedado pela legislação que o advogado receba mais de um cliente. Outrossim, atribuímos o valor máximo que o contrato de honorários com cláusula quota litis possa prever é de 50% do êxito. Vejamos artigo 50, §2° da EOAB: Art. 50. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser necessariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos honorários de sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas a favor do cliente. § 1º A participação do advogado em bens particulares do cliente só é admitida em caráter excepcional, quando esse, comprovadamente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma de pagamento. § 2º Quando o objeto do serviço jurídico versar sobre prestações vencidas e vincendas, os honorários advocatícios poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos os requisitos da moderação e da razoabilidade. Diante disso a resposta se enquadra na letra D; 10) Alternativa C: Vejamos o artigo 7° da EOAB: São direitos do advogado: IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido