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Direito Penal

Crime doloso

CP, Art. 18 - Diz-se o crime:


Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

Elementos do dolo

Volitivo Vontade de produzir o RESULTADO CRIMINOSO

Cognitivo Assume o risco de produzir o RESULTADO CRIMINOSO


Vontade de aceitar o risco

Teorias do dolo

Teoria da Vontade: Age dolosamente somente quem pratica a conduta


criminosa querendo produzir o resultado.
Teoria da Representação: Age dolosamente quem prevê o resultado da
conduta.
Teoria do Consentimento: Age dolosamente quem prevê e aceita a
possibilidade de produzir o resultado.

VONTADE
REPRESENTAÇÃO
CONSENTIMENTO

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Teoria Adotada pelo CP

CP, Art. 18 - Diz-se o crime:


Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

TEORIA DA TEORIA DO
VONTADE CONSENTIMENTO

Age dolosamente quem quer ou prevê e aceita a possibilidade de produzir o resultado.

ESPECIES DE DOLO

Dolo Direto
Quer praticar o comportamento/conduta e quer o Resultado.

Querer CONDUTA

Querer RESULTADO

Dolo DIRETO

Dolo de 1º Grau Dolo de 2º Grau

É uma consequência do meio escolhido pelo


Há intenção direta de produzir o resultado
agente para praticar o crime doloso de 1º
pretendido
Grau.

Exemplo: Quero matar o João. Para isso derrubo o avião em que ele está. Morrem o João e
todas as outras pessoas.

Morte do João Morte das outras pessoas

Atenção!!!! Não existe dolo de 2º Grau sem o dolo de 1º Grau!!!

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Dolo Indireto
Quer praticar a conduta/comportamento e ao ver que pode gerar um resultado não se
importa, aceita o resultado.

Querer CONDUTA

Aceitar RESULTADO

Dolo INDIRETO

É o dolo do “dane-se”. Quer praticar a conduta e não se importa se


Eventual eventualmente o resultado criminoso ocorrer, mesmo que inicialmente a
vontade fosse outra.

Alternativo Aceitação de algum resultado.

Alternativo OBJETIVO Alternativo SUBJETIVO

Existe a possibilidade de atingir uma O agente aceita atingir um ou outro alvo.


pluralidade de resultados. O agente aceita Tanto faz quem será atingido, ele quer
atingir um ou outro resultado. atingir alguém ou alguma coisa.

Exemplo: Ao agredir alguém, aceita a agressão Exemplo: Atirador que entra no cinema,
e até a morte. bomba no estacionamento.

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CRIME CULPOSO
CP, Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.

Há vontade de praticar o comportamento, contudo não quer e nem aceita o resultado.

Querer CONDUTA

Não quer
Não Aceita RESULTADO

Modalidades de Culpa

IMPRUDÊNCIA: “Agir perigosamente”, porém sem a vontade de se obter resultado


criminoso. São situações em que a conduta pode causar um resultado criminoso, que não era
a intenção do agente.
Exemplo: Ultrapassar sinal vermelho em alta velocidade.

NEGLIGÊNCIA: Omissão de uma conduta que pode vir a ter por causa um resultado
criminoso.
Exemplo: Quando não se faz a revisão dos freios do carro e isso resulta em um
atropelamento.

IMPERÍCIA: A falta de uma habilidade técnica ocasiona um resultado criminoso.


Exemplo: Erro médico que leva o paciente a óbito; engenheiro que faz um edifício e desaba
por falta de estrutura; piloto que não coloca a quantia de combustível necessária para
completar o voo, ocasionando a queda do avião.

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Especies de culpa
Consciente: O agente prevê o resultado, porém este acredita ser capaz de evitar
um resultado criminoso. O agente quer a conduta, tem a previsão, mas não aceita o resultado
criminoso (acha que pode impedir).

Inconsciente: O agente não prevê o resultado. Há culpa sem previsão. Exemplo:


caso da babá que toma medicamento controlado e guarda o remédio no armário. A criança
sobe em uma cadeira e pega o remédio e ingere, provocando uma lesão corporal. No caso a
babá não previu que a criança poderia alcançar o medicamento.

Própria: produzida pela IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA ou IMPERÍCIA, podendo ser


consciente ou inconsciente.

Imprópria: É a culpa que surge no excesso culposo dos excludentes de ilicitude e


no erro inescusável (indesculpável).

Atenção!!!
Qual a diferença entre dolo eventual e culpa consciente

DOLO (INDIRETO)
CULPA CONSCIENTE
EVENTUAL

VONTADE DE PRATICAR A CONDUTA VONTADE DE PRATICAR A CODUTA

PREVISÃO DO RESULTADO PREVISÃO DO RESULTADO

ACEITAÇÃO DO RESULTADO NÃO ACEITAÇÃO DO RESULTADO


DANE-SE ACREDITA PODER IMPEDÍ-LO

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ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO


Conduta Humana Voluntária: há vontade do agente.

Resultado Involuntário: o resultado não é desejado, nem aceito pelo agente que
acredita poder evita-lo.

Inobservância de cuidado objetivo: deixa de observar uma regra, seja por


negligência, imprudência ou imperícia. Pode ser consciente ou inconsciente.

Previsibilidade Objetiva: Quando o fato é previsível para o homem médio. Sem a


previsão não há crime culposo. O parâmetro é o homem médio. Sendo assim, caso o agente
preveja o resultado (como o homem médio) é considerado culpa consciente. Caso o agente,
por alguma limitação ou circunstância, não o preveja como a maioria das pessoas teria
previsto, será considerado culpa inconsciente.

Nexo Causal: É a ligação entre a conduta e o resultado. Presente tanto na conduta


culposa quanto na dolosa. O resultado tem que ser produzido pela conduta do infrator.

Tipicidade: CP, Art. 18 - Diz-se o crime: [...] Parágrafo único - Salvo os casos
expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o
pratica dolosamente. É preciso que a lei traga expressamente a modalidade culposa. Se
determinado crime não é previsto na modalidade culposa, o agente não responderá
penalmente, o que não exclui a possibilidade de responder de forma civil.

Caso falte algum elemento (peça) não será crime culposo!!!!

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DISPOSIÇOES GERAIS
Compensação de culpas: não existe no direito penal. O comportamento da vítima
não isenta a culpa do réu. Exemplo: trafegar em alta velocidade e atropelar uma pessoa fora
da faixa, mesmo assim responde pelo crime.

Concorrência das culpas: ocorre no caso em que dois ou mais agentes praticando
condutas culposas, dão causa ao mesmo resultado criminoso. Todos responderão pelo
resultado produzido. Exemplo: um estava em alta velocidade e o outo também, com
passageiro. O passageiro morre. Os dois respondem pela lesão corporal dele.

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CRIME PRETERDOLOSO

DOLO
+ CULPA

ELEMENTOS SUBJETIVOS: O dolo e a culpa. Sendo o dolo do agente voltado a dar


causa a um resultado menos grave, porém por um excesso na conduta, o resultado acaba
sendo mais gravoso do que o pretendido, restando a ele a culpa pelo excesso produzido.

CP, Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: [...]


§ 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem
assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

Ausencia de dolo ou Culpa


Dolo e culpa como elemento subjetivo do tipo penal. Para ser crime tem que ter dolo ou culpa,
ou os dois.

EFEITOS DA AUSÊNCIA DO DOLO OU CULPA: Sem culpa e dolo trata-se de caso


fortuito ou de força maior.

Exemplo: Viajando na rodovia com um passageiro, dentro do limite de velocidade. Ao passar


por uma ponte a mesma desaba, causando lesão corporal. Não havia como o agente prever
queda da ponte, logo não há dolo e nem culpa.

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TENTATIVA E CONSUMAÇAO

CP, Art. 14 - Diz-se o crime:


Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

Iter Criminis
1) COGITAÇÃO. O infrator está idealizando/pensando em praticar o crime. Existe na
cabeça do infrator a ideia de praticar a infração penal. Nessa etapa, onde não há
exteriorização do ato, não é punível. “Ninguém pode ser punido por seus
pensamentos.”

2) PREPARAÇÃO DO CRIME. O infrator vai se preparar para praticar o crime,


fazendo o plano para ação ou omissão criminosa. Essa etapa, em regra, não é
punível. A exceção diz respeito ao comportamento preparatório para crime, no qual
o ato por si mesmo se caracteriza como crime. Por exemplo, comprar uma arma para
praticar o crime, caso a polícia pegue será flagrante por porte ilegal de arma e não por
tentativa de homicídio. Exemplo: ataque terrorista: associação para planejar ataque.
Ato preparatório de associação é crime.

3) EXECUÇÃO. Ato que dá início à realização do tipo penal. Ele inicia a ação que leva
ao resultado. Por exemplo, apontar a arma para alguém pode configurar crime de
ameaça, porém não configura tentativa de homicídio. Configuraria ao apertar o
gatilho, pois só assim poderia dar causa ao resultado.

4) CONSUMAÇÃO. CP, Art. 14 - Diz-se o crime: Crime consumado. I -


consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
Quando um fato Consumação de matar alguém quando ocorre a morte cerebral da
pessoa, judicialmente considerada morta.

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Exaurimento
É o desdobramento do primeiro comportamento em um mesmo contesto, desde que
não caracterize outro crime. Exemplo: Atirar, matar e picotar o cadáver. No caso de morte e
ocultação de cadáver, a ocultação de cadáver é crime, logo não seria considerada
exaurimento.

São atos praticados pelo agente após a consumação do crime e que o levam a
consequências mais gravosas. Não é considerada outra infração penal, e também não está
dentro do iter Criminis. Exemplo: esquartejamento da vítima após a morte.

Crime Unissubsistente

Crimes que são consumados ao praticar a conduta. Execução e consumação não se separam.
A consumação acontece com a própria execução do crime. Exemplo: Injúria verbal.

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CRIME TENTADO

CP, Art. 14 - Diz-se o crime[...]


Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

Teorias do crime tentado

OBJETIVA - É necessário que o agente ingresse nos atos de execução, ou seja, se estiver na
fase de preparação, ele ainda não ingressou na tentativa. É preciso que o agente pratique pelo
menos um ato de execução para que possa pensar em tentativa.

SUBJETIVA - O agente não precisa ingressar no ato de execução basta que ele tenha a
vontade de praticar o crime, ou seja, ainda que esteja na preparação. A pena do crime tentado
é igual a do consumado.

Teoria Adotada pelo CP

TEORIA
OBJETIVA

CP, Art. 14 - Diz-se o crime:


Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

TEORIA
OBJETIVA

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ELEMENTOS DO CRIME TENTADO

INÍCIO DE EXECUÇÃO - É necessário que o agente pratique pelo menos um ato de


execução do crime.

NÃO CONSUMAÇÃO - Por razões diferentes do querer do infrator. O agente quer a


consumação, mas não alcança por razões alheias a sua vontade.

DOLO - Idêntico ao dolo da consumação, não é menor, afinal o crime não foi consumado por
razões alheias a sua vontade.

Caso falte algum elemento (peça) não será crime tentado!!!!

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Especies de Tentativa

PERFEITA OU INACABADA - “Crime falho”. Agente pratica todos os atos necessários


para levar o crime à consumação, que não ocorre por razões alheias a sua vontade.
Exemplo: o agente tem 6 balas e dispara 6 tiros e a pessoa não morre.

IMPERFEITA OU ACABADA - O agente pratica alguns atos de execução, não todos,


sendo o agente impedido de prosseguir.
Exemplo: o agente tem 6 balas e dispara apenas 3 tiros, pois é impedido pela polícia de
disparar os outros 3, e a pessoa não morre.

BRANCA OU INCRUENTA - “Ruim de mira”. O alvo não é atingido. Em caso de falta de


habilidade e também em caso de alvo móvel.
Exemplo: Atirar e não acertar.

Tipicidade da Tentativa
Regra: A tipicidade da tentativa se dá por adequação típica indireta, combinando-se o artigo
correspondente ao crime que se pretendia consumar com o Art. 14, II, do CP, que descreve a
tentativa de maneira genérica.

CP, Art. 14 - Diz-se o crime:


Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.

Tentativa é crime!!! E tem pena!!

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Criterio para reduçao da pena


Regra: Os crimes tentados serão punidos com redução de um a dois terços em relação à
pena aplicada para o crime consumado.

Cálculo: O critério para cálculo da redução é a aproximação do crime.


Quanto mais próximo à consumação maior a pena aplicada, ou seja, menor a redução.
Quanto menos próximo à consumação, menor a pena aplicada, ou seja, maior a
redução.

CP, Art. 14 - Diz-se o crime:


[...]
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

Exceções: Nos casos em que o artigo trouxer expressamente a


forma tentada, a pena aplicada será a descrita no artigo. Exemplos:

Código Penal
Evasão mediante violência contra a pessoa
Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de
segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

Código Eleitoral
Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem:
Pena - reclusão até três anos.

Nesses casos a pena aplicada será a descrita no próprio artigo, sem a aplicação da
diminuição constante do parágrafo único do Art. 14.

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CRIMES QUE NAO ADMITEM TENTATIVA

OMISSIVO PRÓPRIO CONTRAVENÇÃO PENAL

Cada Um Ouça O PRóPRio Coração Hoje


CULPOSO UNISSUBSISTENTE PRETERDOLOSO HABITUAL

NÃO ADIMITEM TENTATIVA

Pois não há dolo. O dolo é um dos três elementos


CADA CULPOSO
necessários para o crime culposo.

A consumação acontece com a própria execução do


UM UNISSUBSISTENTE
crime. Exemplo: Injúria verbal.

Crime consumado pela omissão, pelo deixar de agir. A


OUÇA OMISSIVO PRÓPRIO execução e a consumação não se separam. Exemplo:
Art. 135 - Deixar de prestar assistência [...]

O PRÓPRIO PRETERDOLOSO Resultado mais grave do que o pretendido.

Crimes de menor potencial ofensivo. Viola bem


CONTRAVENÇÃO
CORAÇÃO jurídico de menor valor ou atinge de maneira menos
PENAL
gravosa um determinado bem jurídico.

Crime que só se consuma pela reiteração do ato.


Praticado uma única vez não é crime. Quando o ato é
praticado uma única vez não caracteriza crime, apenas
HOJE HABITUAL
a partir da segunda vez inicia-se a fase executória e
considera-se consumado. Exemplo: curandeirismo,
exploração da prostituição alheia.

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TENTATIVA ABANDONADA
Não é tentativa de crime!!!!

Código Penal
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

Desistencia voluntaria
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução. Ingressa na fase de
execução, mas não há consumação pela própria vontade do agente. Há desistência da
produção do resultado.

Responsabilidade penal: Não responde pelo crime que queria praticar, pelo resultado que
queria a princípio, mas apenas pelos atos praticados. Exemplo: Começa a disparar contra uma
pessoa querendo o resultado morte. Tem 6 balas, efetua 2 disparos e desiste. Não provocou a
morte. Só responderá, caso com os atos praticados (os 2 tiros) tenha causado alguma lesão.
Caso desista e ainda assim a pessoa morra, o resultado foi alcançado, logo responderá por
homicídio doloso, pois foi consumado.

REQUISITOS DA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:


Desistência por vontade própria
Não consumação

DIFERENÇA ENTRE TENTATIVA IMPERFEITA E DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:


Fórmula de Frank: Na tentativa o agente quer prosseguir na execução do crime, mas não pode.
Na desistência voluntária ele pode, mas não quer

Arrependimento eficaz
O agente que impede que o resultado se produza.

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