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Portanto, o agente realiza uma conduta considerada crime (ilícita), mas sem a
intenção, ou seja, por forças alheias a sua vontade (quanto ao resultado) e, esta
conduta, a qual levou ao resultado não pretendido, poderia ter sido evitado.
3. Os crimes culposos:
a) São puníveis em todos os casos.
b) São puníveis em todos os casos, exceto aqueles expressos em lei.
c) Não são puníveis, salvo aqueles expressos em lei.
d) Não são puníveis em nenhum caso.
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A resposta certa é a letra c. O Código Penal diz que os delitos culposos não são
puníveis, salvo os casos expressos em lei. Art. 18, II, parágrafo único do CP.
4 O dolo direto:
a) É aquele praticado com imprudência ou falta do dever de cuidado.
b) É aquele em que o agente deseja obter, especificamente, a produção de um
resultado não ilícito, realizando todos os meios necessários para tanto.
c) É aquele que deve ser considerado a subjetividade do agente, através da
negligência, imprudência e imperícia.
d) É aquele em que o agente deseja obter, especificamente, a produção de
um resultado típico, realizando todos os meios necessários para tanto.
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DIREITO PENAL I – DOLO E CULPA
5. Dentre os requisitos abaixo, qual deles não é elemento do fato típico culposo:
a) Previsibilidade objetiva.
b) Resultado voluntário.
c) Tipicidade.
d) Nexo de causalidade.
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A resposta certa é a letra b. O crime culposo se caracteriza pela produção
involuntária do resultado, uma vez que o agente não o previu, pois, se assim o fizesse,
haveria dolo.
6 Qual dos crimes abaixo tem o tipo penal composto pelo dolo de perigo:
a) Homicídio culposo.
b) Lesão corporal seguida de morte.
c) Exposição ou abandono de recém-nascido.
d) Calúnia.
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A resposta certa é a letra c. O delito de exposição ou abandono de recém-nascido é
crime de perigo concreto, exigindo-se, para sua consumação, a prova do risco de vida
ou saúde da vítima.
9. No dolo eventual:
a) Para o agente, não importa se quer um resultado ou outro, ou seja, o objeto da ação
se divide entre dois ou mais resultados, como, por exemplo, matar ou ferir.
b) O agente não prevê o resultado, ou seja, o agente não tem em mente, de nenhuma
forma, que sua conduta poderá resultar uma lesão (lesão esta determinada como
crime), tampouco a intenção de um resultado.
c) O agente tem em sua concepção que sua conduta poderá trazer algum resultado
lesivo (tem ciência do risco), mas não tem a intenção desse resultado.
d) O agente assume o risco de produzir um segundo resultado alheio a
sua vontade como decorrência provável de sua ação.
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A resposta certa é a letra d. No dolo eventual, o agente assume o risco de produzir
um segundo resultado alheio a sua vontade como decorrência provável de sua ação.
Guilherme de Souza Nucci afirma: "Por isso, a lei utiliza o termo 'assumir o risco de
produzi-lo'".
10 Na culpa consciente:
a) O agente assume o risco de produzir um segundo resultado alheio a sua vontade
como decorrência provável de sua ação.
b) Para o agente, não importa se quer um resultado ou outro, ou seja, o objeto da ação
se divide entre dois ou mais resultados, como, por exemplo, matar ou ferir.
c) O agente tem em sua concepção que sua conduta poderá trazer algum
resultado lesivo (tem ciência do risco), mas não tem a intenção desse
resultado.
d) O agente não prevê o resultado, ou seja, o agente não tem em mente, de nenhuma
forma, que sua conduta poderá resultar uma lesão (lesão esta determinada como
crime), tampouco a intenção de um resultado.
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A resposta certa é a letra c. Na culpa consciente o agente tem em sua concepção que
sua conduta poderá trazer algum resultado lesivo (tem ciência do risco), mas não tem
a intenção desse resultado, ou seja, o agente "corre o risco" de provocar um resultado
lesivo, mas em seu inconsciente esse resultado jamais irá acontecer.
13 O Código Penal, em seu artigo 18, inciso I, adotou a Teoria da Vontade a respeito
do dolo. Segundo essa teoria:
a) Dolo é a previsão do resultado.
b) Dolo é o assentimento a um possível ou provável resultado, não exigindo que o
agente queria produzi-lo.
c) Dolo é a imprudência, negligência ou imperícia do sujeito, que leva a produção do
resultado.
d) Dolo é a intenção de praticar um fato que se conhece contrário à Lei.
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A resposta certa é a letra d. Para a Teoria da Vontade, para que haja dolo, é
necessário que o sujeito tenha consciência do fato e vontade de causar o resultado.
Assim, ele age com a intenção de praticar um fato visando causar um resultado ilícito.
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DIREITO PENAL I – DOLO E CULPA
16 Dolo geral:
a) é requisito subjetivo especial presente em alguns crimes.
b) é o dolo sem a consciência da ilicitude.
c) é o dolo mais a consciência da ilicitude.
d) ocorre quando o sujeito pensa que consumou o crime no ato; em
seguida, realiza novo ato e é esse que consuma o delito.
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A resposta certa é a letra d. Dolo específico é requisito subjetivo especial presente
em alguns crimes. Dolo natural é o dolo sem a consciência da ilicitude. Dolo
normativo é o dolo mais a consciência da ilicitude. Dolo geral ocorre quando o sujeito
pensa que consumou o crime no ato; em seguida, realiza novo ato e é esse que
consuma o delito (Ex.: "A" dá um tiro em "B", achando que "B" morreu, passa com o
carro em cima dele, sem que "B" vem a morrer pela segunda conduta).
19 No dolo de perigo:
a) O agente não quer o dano, nem assume o risco de produzi-lo.
b) O agente não quer o dano, mas assume o risco de produzi-lo.
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DIREITO PENAL I – DOLO E CULPA