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CRIME DOLOSO
O dolo inclui não só o objetivo que o agente pretende alcançar, mas também os
meios empregados e as conseqüências secundárias de sua atuação. Há duas
fases na conduta: uma interna e outra externa. A interna opera-se no
pensamento do autor (e se não passa disso é penalmente indiferente), e
consiste em:
a propor-se a um fim (matar um inimigo, por exemplo);
b selecionar os meios para realizar essa finalidade (escolher um
explosivo, por exemplo); e
c considerar os efeitos concomitantes que se unem ao fim
pretendido (a destruição da casa do inimigo, a morte de outras
pessoas que estejam com ele etc.).
O dolo é presumido, mas a culpa tem que ser prevista expressamente, em face
do princípio da excepcionalidade dos crimes culposos, que vem insculpido no
artigo 18, parágrafo único.
O dolo traduz a vontade de delinqüir. Segundo o artigo 18, inciso I, o crime será
doloso quando o agente quis o resultado ( dolo direto )ou quando assumiu o
risco de produzi-lo ( dolo eventual) .
O dolo compreende a consciência e a vontade de praticar um ilícito penal.
TEORIAS SOBRE O DOLO
Três são as teorias que procuram estabelecer o conteúdo do dolo: a da
vontade, a da representação e a do assentimento.