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Módulo:
Teoria do Crime
Como dito acima, não são todos os crimes que necessariamente chegam a
fase de exaurimento, é o que ocorre no contexto dos crimes formais, quando atingem
o resultado previsto no tipo – mas não obrigatório para consumação, conforme nos
ensina o professor Nucci:
“Exaurimento do crime: significa a produção de resultado lesivo a bem
jurídico após o delito já estar consumado, ou seja, é o esgotamento da
atividade criminosa, implicando em outros prejuízos além dos
atingidos pela consumação. É o que ocorre no contexto dos crimes
formais, quando atingem o resultado previsto no tipo – mas não
obrigatório para a consumação. Exemplo disso: o recebimento do
resgate (exaurimento) na extorsão mediante sequestro, que se
consuma após a realização da privação da liberdade da vítima.
Segundo ZAFFARONI e PIERANGELI, denomina-se também
consumação material (Da tentativa, p. 26).”2
1
Nucci, Guilherme de Souza Código penal comentado : estudo integrado com processo
e execução penal : apresentação esquemática da matéria : jurisprudência atualizada /
Guilherme de Souza Nucci. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro : Forense,
2014. p. 161.
2
Ibiden
Bibliografia
Módulo:
Teoria do Crime
Desistência voluntária
1
Nucci, Guilherme de Souza Código penal comentado : estudo integrado com processo
e execução penal : apresentação esquemática da matéria : jurisprudência atualizada /
Guilherme de Souza Nucci. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro : Forense,
2014. p. 172.
2
Andreucci, Ricardo Antonio. Manual de direito penal / Ricardo Antonio Andreucci. – 4.
ed. reformulada – São Paulo : Saraiva, 2008. p. 52.
Bibliografia
Módulo:
Teoria do Crime
Arrependimento eficaz
1
Nucci, Guilherme de Souza Código penal comentado : estudo integrado com processo
e execução penal : apresentação esquemática da matéria : jurisprudência atualizada /
Guilherme de Souza Nucci. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro : Forense,
2014. p. 174.
2
Ididen
Bibliografia
Módulo:
Teoria do Crime
Crime impossível
Crime impossível
1
Andreucci, Ricardo Antonio. Manual de direito penal / Ricardo Antonio Andreucci. – 4.
ed. reformulada – São Paulo : Saraiva, 2008. p. 53.
2
Capez, Fernando. Curso de direito penal : parte geral : volume 1 / Fernando Capez, -
5. ed. rev. e atual. – São Paulo : Saraiva, 2003. p. 228.
MARCELO SEMER, expondo as várias teorias acerca do crime
impossível, ter o Código Penal adotado a teoria objetiva temperada ou
moderada. A diferença básica entre a objetiva pura e a objetiva
temperada está na exigência de meio ou objeto absolutamente
ineficaz ou impróprio (temperada) e meio ou objeto relativamente
ineficaz ou impróprio (pura). Isto significa, ilustrativamente, que um
sujeito, ao tentar envenenar alguém, usando substância letal, mas em
dose insuficiente (meio relativamente ineficaz), pela teoria adotada no
Brasil, deve responder por tentativa de homicídio. Somente não
responderia se utilizasse substância totalmente inofensiva para a
vítima, no caso concreto (meio absolutamente ineficaz). Conclui o
autor que, para “a teoria objetiva temperada, em resumo, crime
impossível é a tentativa realizada com meios absolutamente inidôneos
ou dirigidos a um objetivo inidôneo. Em ambas as situações está
ausente o perigo real que deve acompanhar, em todo caso como
consequência, tanto o crime consumado como o tentado. A tentativa,
pois, não seria punível, eis que ausente seu caráter objetivo. A
contrario sensu, a tentativa está caracterizada – afastado, portanto, o
delito impossível – quando os meios forem relativamente inidôneos”
(Crime impossível e a proteção aos bens jurídicos, p. 36-38).”3
3
Nucci, Guilherme de Souza Código penal comentado : estudo integrado com processo
e execução penal : apresentação esquemática da matéria : jurisprudência atualizada /
Guilherme de Souza Nucci. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro : Forense,
2014 p. 182.
4
Rodrigues, Cristiano. Direito Penal / Cristiano Rodrigues. – 1. Ed. – São Paulo:
Forense, 2017. (Método de estudo OAB). p. 44.
Bibliografia