O documento discute o conceito de crime consumado e crime tentado. Define iter criminis como o caminho do crime desde a ideação até a consumação, incluindo fases como cogitação, preparação e atos executórios. Crime tentado ocorre quando o crime não é consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente, requerendo início da execução e dolo em relação ao crime total. A tentativa pode ser interrompida pela vontade do agente ou por fatores alheios, caracterizando desistência ou tentativa perfeita/imper
O documento discute o conceito de crime consumado e crime tentado. Define iter criminis como o caminho do crime desde a ideação até a consumação, incluindo fases como cogitação, preparação e atos executórios. Crime tentado ocorre quando o crime não é consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente, requerendo início da execução e dolo em relação ao crime total. A tentativa pode ser interrompida pela vontade do agente ou por fatores alheios, caracterizando desistência ou tentativa perfeita/imper
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O documento discute o conceito de crime consumado e crime tentado. Define iter criminis como o caminho do crime desde a ideação até a consumação, incluindo fases como cogitação, preparação e atos executórios. Crime tentado ocorre quando o crime não é consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente, requerendo início da execução e dolo em relação ao crime total. A tentativa pode ser interrompida pela vontade do agente ou por fatores alheios, caracterizando desistência ou tentativa perfeita/imper
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É caminho que o crime percorre, desde o momento da ideação até o
momento em que ele se consuma. Fases do iter criminis: ocorre em dois momentos – um interno ( cogitação ou ideação) e um externo (atos preparatórios, executórios e consumação).
Cogitação ou ideação: é a elaboração mental da resolução
criminosa, é nesse momento que se firma a vontade da prática do crime. Nesse momento de mera elaboração mental do fato criminoso, alei penal não pode alcançá-lo, visto que o direito penal, não pune idéias, mas somente ações.
Preparação ou atos preparatórios: o agente arma-se de
instrumentos objetivos e necessários à prática da infração penal. De regra, os atos preparatórios também não são puníveis, exceto se a própria prática de um ato preparatório constituir em um tipo penal autônomo, como por exemplo, o art. 291 do CP ( petrechos para falsificação de moeda), art. 147, CP (ameaça)...
Atos executórios: começam com a atividade com a qual o autor se
põe em relação imediata com a ação típica.
Consumação: art. 14, I, CP – ocorre quando no crime se reúnem
todos os elementos de sua definição legal.
2) TENTATIVA:
Conceito: ocorre quando por circunstâncias alheias à vontade do
agente o crime não se consuma.
Elementos:
a) Início da execução: a tentativa só é punível no momento em que a
ação penetra na fase de execução. Só então se pode precisar a direção do atuar voluntário do agente no sentido de determinado tipo penal.
b) Não consumação do crime por circunstâncias alheias à vontade do
agente
c) Dolo em relação ao crime total: o agente deve agir dolosamente,
isto é, deve querer a ação e o resultado final que concretize o crime perfeito e acabado. Assim, não se admite tentativa nos crimes culposos. Iniciada a execução de um crime, ela pode ser interrompida por dois motivos:
1) Pela própria vontade do agente: nesse caso haverá
desistência voluntária ou arrependimento eficaz
2) Por circunstâncias alheias à vontade do agente: nesse caso,