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Itapeva.
Teoria Jurídica do Direito Penal
Suelen do Amaral Nascimento
O exaurimento não pertence ao iter criminis, mas faz parte do pós crime, pois o crime
já estando consumado, mesmo que o agente não realize novas práticas para ofender
o bem jurídico, aquele ato, continua a produzir efeito danosos a vítima, mas não são
todos os crimes que se exaurem, apenas os crimes formais que o exaurimento tem
relevância jurídica, pois podem agravar a pena.
Esse caso não se trata de um crime, pois o agente não conseguiu lograr êxito em seu
plano e as ações anteriores não constitui crime. Mesmo tendo seguido as fases do iter
criminis, a infração não se consumou, por circunstâncias alheias a vontade do agente,
uma vez que, o motivo da não realização plena do ato ilícito, se dá por razão da
abordagem policial, algo que não foi previsto pelo agente, mesmo este tendo traçado
um plano para a realização do delito. Dessa forma não existe crime, pois mesmo tendo
indícios claros que eles estavam ali para realização de algum ato ilícito, a preparação
para a fase executória não infringiu nenhuma lei, a única coisa que pode ser feito
nesse caso é a investigação para descobrir se o grupo pertence a uma possível
quadrilha que tenham cometido algum crime anterior.