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Teoria do dolo e culpa

Prof. Nidal Ahmad


@prof.nidal

4.1 Do crime doloso


4.1.1 Dolo direto
No dolo direto, o agente quer o resultado e desenvolve uma conduta voltada a produção
desse resultado. Aplica-se aqui a teoria da vontade.
Exemplo: o agente desfere golpes de faca na vítima com intenção de matá-la. O dolo se
projeta de forma direta no resultado morte.

4.1.2 Dolo eventual


Em relação ao dolo eventual, adota-se a teoria do consentimento ou assentimento, inserta
na expressão “assumiu o risco de produzi-lo”, encartada no artigo 18, I, do Código Penal.
Ocorre o dolo eventual quando o sujeito assume o risco de produzir o resultado, isto é,
admite e aceita o risco de produzi-lo. No dolo eventual, o agente não quer o resultado (se
desejasse, seria dolo direto), mas, mesmo prevendo a realização do resultado, segue em diante
na sua conduta assumindo o risco de produzi-lo. No dolo eventual, o agente representa como
possível o resultado não desejado, mas assume o risco de provocar lesão a um bem jurídico,
seguindo em diante com a sua conduta, revelando, assim, conformismo com a produção do
evento.
Tomemos como exemplo a conduta do agente que, pretendendo a morte do seu desafeto,
efetua um disparo em sua direção, mesmo visualizando que se encontrava conversando com
uma pessoa bem próxima a ele. O agente prevê que também pode atingir a outra pessoa, mas
segue em diante na sua conduta, assumindo o risco de errar o disparo contra o seu desafeto e
atingir a outra pessoa, sendo-lhe indiferente quanto ao resultado que possa ser produzido em
relação ao terceiro. Se efetuar disparos matando o seu desafeto e também a outra pessoa, o
agente responderá por dois crimes de homicídio: o primeiro, a título de dolo direto; o segundo, a
título de dolo eventual.
Assim, no dolo eventual, o agente, embora não deseje diretamente o resultado, age com
indiferença e desprezo na sua produção, aceitando a sua ocorrência. Prefere arriscar-se a

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produzi-lo a se abster e cessar a sua conduta. Age, pois, com dolo eventual, o agente que ofende
a integridade física de mulher grávida, ciente do seu adiantado estado gravídico, causando-lhe
o aborto. Note-se que o agente não quer o resultado, pois se desejasse, agiria com dolo direto,
mas prevê como possível o aborto e mesmo assim segue em diante com a sua conduta,
assumindo o risco de interromper a gravidez com a morte do feto.

4.2 Do crime culposo


4.2.1 Conceito
Extrai-se do artigo 18, inciso II, do Código Penal, que, no crime culposo, o agente
desenvolve uma conduta voluntária, produzindo, no entanto, um resultado involuntário (não
querido ou aceito pelo agente), mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou
excepcionalmente previsto (culpa consciente) e poderia ser evitado se empregasse a cautela
necessária.
Via de regra, os tipos penais culposos não descrevem a conduta, limitando-se a apontar
que determinado delito é culposo. Trata-se de um tipo penal aberto, sendo, por isso, necessário
empregar um juízo de valor acerca da conduta do agente. Ex: homicídio culposo, previsto no
artigo 121, § 3º, CP.
Nesse sentido, se determinado delito não prevê a modalidade culposa, o fato praticado
será atípico.
Exemplo: O crime de dano (art. 163 do Código Penal) não prevê a modalidade culposa.
Logo, causar, por negligência ou imprudência, dano a patrimônio alheio constitui fato atípico.

4.2.2 Elementos do crime culposo


E São elementos do fato típico culposo: a) Conduta humana voluntária; b) Inobservância
do dever de cuidado objetivo c) Resultado involuntário; d) Nexo de causalidade; e) Previsibilidade
objetiva; f) Ausência de previsão; g) Tipicidade.

a) Conduta humana voluntária


No crime culposo, o agente desenvolve uma conduta voluntária, agindo, porém, sem o
dever de cuidado objetivo. O resultado produzido é involuntário.
Tomemos como exemplo alguém que, atrasado para realizar uma prova na faculdade,
imprime velocidade excessiva em seu veículo, vindo, em razão disso, a atropelar uma pessoa,

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causando-lhe a morte. A finalidade do agente, sem dúvida, era lícita (chegar no local da prova).
Contudo, os meios utilizados para alcançar essa finalidade foram inadequados, uma vez que,
para chegar ao local da prova, imprimindo alta velocidade na condução de veículo automotor,
não observou o dever de cuidado objetivo, atropelando e causando a morte de uma pessoa.
Note-se que a conduta voluntária do agente foi desenvolvida para alcançar uma finalidade
lícita, gerando, no entanto, um resultado involuntário.

b) Inobservância do dever de cuidado objetivo


As pessoas, durante as relações de convívio social, devem observar as regras básicas de
cuidado e cautela. Essas regras gerais de cuidado decorrem da vedação de condutas capazes
de gerar riscos a bem jurídico alheio além do que se reputa razoável tolerar.
De fato, as regras de convívio social impõem às pessoas o dever de cautela para não
atingir bem jurídico alheio. Por isso, quem se arriscar a realizar, por exemplo, conduta
imprudente, sobrevindo um resultado típico, incorrerá na prática de crime culposo.

c) Resultado involuntário
Ao desvalor da ação voluntária, acrescenta-se o desvalor do resultado involuntário, mas
produzido em decorrência da inobservância do dever de cuidado objetivo.
Como nos crimes culposos a conduta voluntária é dotada de finalidade lícita, afigura-se
imprescindível a produção de um resultado naturalístico. Isso porque, se é voltada a uma
finalidade lícita, a conduta do agente constitui um indiferente penal, razão pela qual se mostra
necessário a produção de um resultado involuntário para caracterizar o crime culposo.

d) Nexo de causalidade
O crime culposo depende de um resultado naturalístico, já que se trata de crime material.
E, em se tratando de crime material, exige-se, para a adequada tipificação, o nexo causal entre
a conduta voluntária descuidada e o resultado involuntário.

e) Previsibilidade objetiva
É a possibilidade de uma pessoa comum, com diligência e prudência inerente à média da
população, prever a incidência de determinado resultado. Trata-se da previsibilidade daquilo que
se convencionou chamar de homem médio, considerando-se o grau de atenção e cuidado
exigido das pessoas de mediana inteligência.

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A previsibilidade do resultado é aferida a partir de um juízo de valor, comparando a
conduta desenvolvida pelo agente com a de um homem médio.
Assim, se realizar uma conduta sem prever o resultado, mas uma pessoa comum, com
prudência e inteligência mediana, inerente à generalidade dos indivíduos, teria a possibilidade
de prever, o agente terá agido, se presentes os demais elementos, com culpa, uma vez que, nas
circunstâncias, desenvolveu uma conduta sem prever o resultado que era previsível.
Esse juízo de valor deve ser realizado considerando as circunstâncias do caso concreto,
considerando a postura de um homem médio nas mesmas condições em que o agente se
encontrava. Ou seja, a análise não deve levar em conta qualquer homem médio, mas a
possibilidade de antever o resultado nas mesmas circunstâncias e condições em que o agente
estava inserido.
Assim, se o contexto fático envolve acidente de trânsito, deve-se realizar um juízo de valor
acerca da conduta do agente levando-se em conta a generalidade dos motoristas de veículo
automotor. Se a situação fática envolve uma intervenção cirúrgica, o juízo de valor e a
possibilidade de antever o resultado deve ser realizado considerando um cirurgião com diligência
e perspicácia normais à generalidade dos cirurgiões.

f) Ausência de previsão
Para caracterizar o fato típico culposo, é necessário, ainda, que o agente não tenha
previsto o resultado, embora previsível. Se o previu, não há culpa, mas, via de regra, dolo.
Se o agente, dentro da concepção do homem médio, não tinha condições de prever o
resultado, embora previsível, afastada estará a culpa. Se há previsão do resultado, mas ainda
assim o agente desenvolve a conduta, sendo indiferente quanto à produção do evento, há dolo,
e não culpa.
Não se vislumbra, pois, previsibilidade do agente que, conduzindo o veículo dentro das
normas de trânsito, atropela uma pessoa, que, de forma inesperada e repentina, se joga em
frente ao veículo com desejo suicida.
Todavia, de forma excepcional, pode haver previsão do resultado na culpa, quando se
tratar de culpa consciente.

g) Tipicidade
A tipicidade também constitui elemento do fato típico culposo.

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Para caracterizar o crime culposo, o fato praticado pelo agente deve encontrar
correspondência num tipo penal que prevê a modalidade culposa da conduta.
E, nos crimes culposos, há a peculiaridade de somente incidirem se expressamente
previstos em lei. É o que se extrai do artigo 18, parágrafo único, do Código Penal, segundo o
qual “salvo os casos expressos em lei, ninguém poderá ser punido por fato previsto como crime,
senão quando o pratica dolosamente”.
De fato, quando o tipo penal descreve um modelo legal de conduta proibida, silenciando
a respeito da modalidade culposa, significa que o crime existe somente na forma dolosa.
Tomemos como exemplo o crime de furto (CP, art. 155). O tipo penal descreve a conduta
proibida (Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel), silenciando quanto à modalidade
culposa dessa conduta. Logo, forçoso concluir que não existe furto culposo, incidindo, pois,
somente na modalidade dolosa.
Da mesma forma, se Adriano, acidentalmente, quebra a tela do celular de Vinicius, seu
colega de trabalho, o fato não constituirá crime, uma vez que não há previsão na lei do crime de
dano culposo.
Assim, para se aferir a tipicidade, deve-se verificar se o fato praticado pelo agente
encontra correspondência numa norma penal incriminadora que prevê a modalidade culposa.
Imaginemos que um motorista, imprimindo velocidade excessiva no seu veículo, dirigindo, pois,
de forma imprudente, perde o controle da direção e atropela uma pessoa, causando-lhe a morte.
Essa conduta imprudente encontra correspondência no tipo penal que define o crime de
homicídio culposo na condução de veículo automotor (Lei 9.503/97, art. 302), havendo, pois,
tipicidade.

• Modalidades de culpa:
A inobservância do dever objetivo de cuidado, que é a quebra do dever de cuidado imposto
a todos, é manifestada por meio de três modalidades de culpa, todas previstas no artigo 18, II,
do Código Penal: imprudência, negligência e imperícia.
a) Imprudência
A conduta imprudente se caracteriza por agir um positivo, sem a observância do dever de
cuidado objetivo. Ocorre quando o agente pratica fato perigoso, de forma intempestiva e
precipitada.
É a culpa decorrente de um comportamento positivo descuidado. Trata-se de modalidade
de culpa que incide paralelamente à ação do agente. É, pois, a face ativa ou positiva da culpa,

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que se exterioriza de forma concomitante à ação desenvolvida pelo agente. Trata-se, enfim, da
culpa in agendo.
A imprudência é, portanto, um fazer algo perigoso, sem observar o dever de cuidado
objetivo.
Age com imprudência o condutor de veículo automotor, que, imprimindo excessiva
velocidade, perde o controle do veículo, invade a calçada e atropela um pedestre, matando-o.
Da mesma forma, age com imprudência o agente que limpa arma de fogo carregada
próximo a pessoas e, de forma descuidada, aciona o gatilho, matando alguém que estava ao seu
lado.
b) Negligência
Trata-se de modalidade negativa de culpa, em que a inobservância do dever de cuidado
do agente é retratada pela ausência de cautela e precaução. É a face omissiva ou negativa da
culpa. Trata-se da culpa in omitendo.
A negligência é, portanto, um não fazer algo, deixando, por isso, de observar o dever de
cuidado objetivo.
Ao contrário da imprudência, que ocorre concomitante à ação, a negligência se revela
sempre antes do início da conduta. Antes de agir, o negligente deixa de tomar as cautelas que
uma pessoa prudente adotaria.
Tomemos como exemplo o condutor de veículo que, antes de sair de viagem, deixa de
reparar os pneus e verificar os freios. Da mesma forma, age com negligência o pai que deixa
arma de fogo ao alcance de uma criança. Agem, ainda, com negligência os pais, por culpa in
vigilando, que deixam a criança de tenra idade, sem noção do perigo, caminhar vários metros à
sua frente, em acostamento de rodovia de intenso tráfego, culminando o episódio com o trágico
desfecho de um atropelamento, a atravessar o infante, repentina e abruptamente, a pista
asfáltica.
c) Imperícia
A imperícia se caracteriza pela falta de capacidade, preparo ou de conhecimentos técnicos
suficientes de agente autorizado a desempenhar determinada arte, profissão ou ofício.
É a chamada culpa profissional, pois decorrente da falta de aptidão para o exercício de
arte, ofício ou profissão. Ocorre quando o agente não tem o adequado conhecimento acerca das
técnicas e regras que todos que se dedicam à determinada profissão, arte ou ofício deveriam
dominar.

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Assim, se um médico cirurgião, que não domina determinada técnica inerente à
determinada intervenção cirúrgica, causar a morte do paciente, responderá por homicídio
culposo (CP, art. 121, § 3º), já que agiu com imperícia no exercício da sua profissão.

4.2.3 Diferença entre culpa consciente e dolo eventual


A culpa consciente se aproxima do dolo eventual, mas com ele não se confunde. Há entre
ambos os institutos uma característica em comum: a previsão do resultado. Todavia, a distinção
fundamental reside no fato de que no dolo eventual o agente prevê o resultado como possível,
mas segue em diante com a sua conduta assumindo o risco de produzi-lo, aceitando, inclusive,
a incidência de eventual evento lesivo; na culpa consciente, ao revés, o agente, embora tenha
previsto o resultado, não o aceita, pois considera, sinceramente, que não ocorrerá ou que terá
habilidade suficiente para evitar o evento lesivo.
Na culpa consciente, o agente tem consciência do risco da sua conduta, representa a
produção do resultado típico, prevendo-o como possível, mas desenvolve a conduta sem
observar o dever de cuidado objetivo, porque acredita firmemente que nada ocorrerá.
Imaginemos que Felipe e Rogério estejam praticando uma caçada. Em certo momento,
Felipe visualiza um animal próximo a Rogério, e, confiando na sua habilidade no manuseio de
uma arma, refutando a possibilidade de atingir o amigo, faz a mira em direção do animal, aciona
o gatilho, mas acaba acertando Rogério, causando-lhe a morte. Nesse caso, Felipe responderá
pelo crime de homicídio culposo, já que confiou convictamente que atingiria o animal, e não a
vítima.
No dolo eventual, o agente tem a nítida representação do resultado, prevendo-o como
possível realizá-lo, segue em diante na conduta, assumindo o risco e aceitando a produção do
resultado.
Tomemos como exemplo a conduta de Leonardo que, após uma noite inteira ingerindo
bebida alcoólica, estando, portanto, absolutamente embriagado, conduz seu veículo em altíssima
velocidade, arriscando manobras ousadas numa via de intenso fluxo de veículos e pedestres,
quando, ao ultrapassar sinal vermelho, atropela uma pessoa que cruzava a via. Há,
evidentemente, a previsão do resultado e, analisando-se todos os elementos que envolveram a
circunstâncias do caso concreto (embriaguez ao volante, excesso de velocidade em via
movimentada, ultrapassar sinal vermelho), forçoso concluir que o condutor do veículo assumiu o
risco de produzir o resultado, sendo indiferente quanto à sua incidência. Logo, nesse caso,
Leonardo deveria responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.

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Em síntese, incide a culpa consciente quando o agente prevê o resultado, mas espera,
sinceramente, que não ocorrerá; configura- se o dolo eventual quando a vontade do agente não
está dirigida para a obtenção do resultado, mas, prevendo que o evento possa ocorrer, assume
assim mesmo a possibilidade de sua produção, conformando-se com a sua ocorrência.

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4.3 Questões sobre Teoria do dolo e culpa

10) QUESTÃO 1 – XIX EXAME


João estava dirigindo seu automóvel a uma velocidade de 100 km/h em uma rodovia em que o
limite máximo de velocidade é de 80 km/h. Nesse momento, foi surpreendido por uma bicicleta
que atravessou a rodovia de maneira inesperada, vindo a atropelar Juan, condutor dessa
bicicleta, que faleceu no local em virtude do acidente. Diante disso, João foi denunciado pela
prática do crime previsto no Art. 302 da Lei nº 9.503/97. As perícias realizadas no cadáver da
vítima, no automóvel de João, bem como no local do fato, indicaram que João estava acima da
velocidade permitida, mas que, ainda que a velocidade do veículo do acusado fosse de 80 km/h,
não seria possível evitar o acidente e Juan teria falecido. Diante da prova pericial constatando a
violação do dever objetivo de cuidado pela velocidade acima da permitida, João foi condenado à

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pena de detenção no patamar mínimo previsto no dispositivo legal. Considerando apenas os
fatos narrados no enunciado, responda aos itens a seguir.
A) Qual o recurso cabível da decisão do magistrado, indicando seu prazo e fundamento legal?
(Valor: 0,60)
B) Qual a principal tese jurídica de direito material a ser alegada nas razões recursais? (Valor: 0,65)
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere
pontuação.

11) QUESTÃO 4 – EXAME 2010-03


Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava
seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal
começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao
automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do
veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto,
respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de
perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade
empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada,
vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e
ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal,
Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de
dolo eventual, três vezes em concurso formal. Recebida a denúncia pelo magistrado da vara
criminal vinculada ao Tribunal do Júri da localidade recolhida a prova, o Ministério Público pugnou
pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio,
chamado aos debates orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
A) qual(is) argumento(s) poderia(m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? (Valor:
0,40)
B) qual pedido deveria ser realizado? (Valor: 0,30)
C) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de
interposição deveria ser dirigida? (Valor: 0,30)
Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal
não confere pontuação.

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