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18, I, CP)
2. Teorias:
a) Vontade - Dolo é o querer o resultado.
b) Representação - Dolo é prever o resultado (basta antever, imaginar que o resultado
possa ocorrer).
c) Consentimento ou assentimento - Dolo é assumir o risco do resultado.
3. Elementos:
a) Consciência.
b) Vontade.
5. Espécies de dolo.
a) Direto: Ocorre quando o agente quer produzir o resultado.
b) Indireto:
- Eventual - O agente não quer produzir o resultado, mas, com sua conduta, assume o
risco de produzi-lo. É o dolo possível, provável.
- Alternativo - O agente realiza uma conduta visando um ou outro resultado.
c) De dano: Ocorre quando o agente realiza a conduta com a intenção de lesar o bem
jurídico.
d) De perigo: Ocorre quando o agente não quer lesar o bem jurídico, mas apenas colocá-
lo em situação de risco.
e) Genérico: Ocorre quando o agente tem a intenção de realizar a conduta descrita no
verbo nuclear.
Obs.: O dolo genérico = DOLO).
f) Específico: Ocorre quando a finalidade da conduta do agente é ulterior, ou seja, é o
indagar por que ele realizou aquela conduta.
Obs.: O dolo específico = ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO.
g) Geral: É aquele que abrange todo o contexto fático. Pode ser que o resultado
pretendido não venha com a conduta em si, mas com aquilo que ela produziu no contexto
geral.
3. Espécies de culpa:
a) Própria - É a decorrente de negligência, imprudência ou imperícia (art. 18, II).
b) Imprópria (por equiparação ou assimilação) - É aquela que ocorre quando o agente
pratica um crime doloso, mas é punido por lei como se tivesse cometido um crime
culposo. A lei faz uma equiparação. Arts. 20, §1º e 23, § único, CP.
- Pontos divergentes.
Ao prever o resultado, qual foi a postura psicológica e como se posicionou diante disso:
a) O sujeito, acreditando levianamente na sua habilidade, tentou evitar o resultado que
anteviu, mas não conseguiu, ou seja, ele acreditou que era bom motorista e evitaria o
resultado, mas não deu certo - CULPA CONSCIENTE.
b) O sujeito age com indiferença para com o resultado, ou seja, não tenta evitá-lo, para
ele o resultado é indiferente, tanto faz (se atropelar, atropelou; se matar, matou) - DOLO
EVENTUAL.
Culpa consciente = DANOU-SE.
Dolo eventual = DANE-SE.
5. Concorrência de culpas.
- Ocorre quando duas ou mais pessoas concorrem culposamente para a produção do
mesmo resultado.
- Culpa de “A” + Culpa de “B” = Resultado em “C”.
- No âmbito criminal não há responsabilidade penal solidária. Todos respondem pelo
crime na medida de sua culpabilidade.
6. Compensação de culpas:
- No Direito Penal não existe.
7. Preterdolo (além do dolo) - art. 19 CP: É o crime agravado pelo resultado, em que o
agente realiza um ato doloso, mas produz um resultado além do pretendido, a título de
culpa.
- DOLO no ANTECEDENTE e CULPA no CONSEQUENTE.
Ex.: Art. 129, §3º, CP (Lesão corporal seguida de morte).
- Art. 19 CP: Pelo resultado que agrava especialmente a pena (no caso a morte), só
responde o agente que o houver causado ao menos culposamente (ou seja, para a morte
impõe-se culpa).