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1. CONCURSO DE PESSOAS
• Ultimo ponto a ser estudado no penal 1 conforme plano de aprendizagem, será estudado no penal 2 conforme
ementa da disciplina de acordo com a grade curricular atual, portanto, não está mais no nosso plano de
aprendizagem.
TIPO DOLOSO
Crime doloso
Teoria da Vontade = a vontade livre e consciente de querer praticar a ação = dolo direito
Teoria do assentimento = aquele que antevendo como possível o resultado lesivo com a prática de sua
conduta, mesmo não querendo de forma direta, não se importa com a sua ocorrência, assumindo o risco de
vir a produzi-lo – dolo eventual
• Todo o comportamento.
“Toda ação consciente é conduzida pela decisão da ação, quer dizer, pela consciência do que quer –
momento intelectual – e pela decisão a respeito de querer realiza-lo – o momento volitivo. Ambos os
momentos, conjuntamente, como fatores configurados de uma ação típica real, formam o dolo.” (Welzel)
Professora Giselle Batista Leite
ELEMENTOS DO DOLO:
1) Elemento volitivo:
2) Elemento intelectivo:
“Para agir dolosamente, o sujeito ativo deve saber o que faz e conhecer os elementos que caracterizam
sua ação como uma ação típica. Quer dizer, deve saber, no homicídio, por exemplo, que mata outra
pessoa, no furto, que se apodera de uma coisa alheia móvel.” (Muñoz)
CUIDADO:
ESPÉCIES DE DOLO:
Configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo a sua conduta ba vusca de realizar um
evento.
a) DOLO ALTERNATIVO: O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta para
realizar qualquer um deles. Tem a mesma intensidade de vontade de realizar os resultados previstos.
b) DOLO EVENTUAL: O agente prevê pluralidades de resultados, dirigindo a sua conduta para um
deles, assumindo o risco de realizar o outro. (Tratar o resultado com indiferença)
“No dolo eventual, o sujeito representa o resultado como de produção provável e, embora não queira
produzi-lo , continua agindo e admitindo a sua eventual produção. O sujeito não quer o resultado,
mas conta com ele, admite sua produção, assume o risco, etc.” (Muñoz Conde)
Professora Giselle Batista Leite
TIPO CULPOSO
Crime Culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
MODALIDADES DE CULPA
- Omissão
- Ocorre antes do comportamento
- Algo que era esperado de você se você tivesse o mínimo de cuidado)
c) IMPERÍCIA
- Não desejo
- O agente sabe o que está fazendo em termo de comportamento (Não olha o resultado)
d) NEXO DE CAUSALIDADE
f) TIPICIDADE
Professora Giselle Batista Leite
ESPÉCIES DE CULPA
a) CULPA INCONSCIENTE
b) CULPA CONSCIENTE
- O agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo ter “poder de evita-lo com as
suas habilidades ou com sorte”.
“A culpa inconsciente distingue-se de culpa consciente justamente no que diz respeito à previsão do
resultado; naquela, o resultado, embora previsível, não foi previsto pelo agente; nesta, o resultado é
previsto, mas o agente, confiando em si mesmo, nas suas habilidades pessoais, acredita sinceramente que
este não venha a ocorrer. A culpa inconsciente é a culpa sem previsão e a culpa consciente é a culpa com
previsão.” (Greco)
Professora Giselle Batista Leite
c) CULPA PRÓPRIA
É aquela em que o agente não quer e não assume o risco de produzir o resultado, mas acaba lhe dando
causa por negligência, imperícia ou imprudência.
d) CULPA IMPRÓPRIA
É aquela em que o agente, por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a
licitude do seu comportamento. Provoca intencionalmente determinando resultado típico, mas responde
por culpa por razões de política criminal.
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato
que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato
é punível como crime culposo.
Professora Giselle Batista Leite
TIPO PRETERDOLOSO
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao
menos culposamente