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Resumo completo – penal 2 adv.

1 Não cruenta: não atingiu a vítima/ crime branco

Caminho do crime Quanto a possibilidade de chegar ao resultado:

Faz parte do item 3 e 4 do caminho do crime Idônea: já chances de consumar (fase 4), embora não
(execução e consumação) – tentativa, consumação, chegue.
arrependimento eficaz e desistência voluntaria,
Inidônea: crime impossível.
arrependimento posterior e crime impossível.

Desistência voluntaria = vai responder pelos atos já


Não há previsão legal de quando termina a fase 3 e
praticados, após iniciar a fase 3 ele desiste de
começa a fase 4. Há teorias:
prosseguir na execução ou impede que o resultado se
Hostilidade do bem jurídico = quando apresenta um reproduza, poderia consumar, mas não quer. São
mero riso ao bem jurídico protegido seria execução. circunstâncias próprias, subjetivas e inerentes.

Objetiva formal = começa a punir quase na fase 5. Diz Arrependimento eficaz = idem acima, porém o sujeito
que é execução quando atinge o verbo núcleo do tipo faz atos os atos executórios, mas volta atras no último
penal. momento, evita a produção do resultado.

Objetiva individual = é a mais utilizada, é quando o Ambos são conhecidos como ponte de ouro, pois não
agente faz atos muito próximo do verbo núcleo. respondem pelo que estavam na cabeça. Diferente da
tentativa que responde pelo que estava na cabeça.

Crimes
Crime impossível = não há possibilidade de ocorrer.
Consumado = feito/realizado.
Não se pude a tentativa, devido ineficácia absoluta do
Tentativa = iniciado a execução, não se consume por meio ou absoluta impropriedade do objeto.
circunstâncias alheias a vontade do agente. Em regra,
Teoria absoluta = pois se houver alguma possibilidade
pena diminuída de um a dois terços.
é tentativa.
Há dois critérios para a tentativa: Objetiva ou
Absoluta ineficácia do meio = o que foi usado para a
Subjetiva.
prática é impossível chegar ao resultado.
Objetiva -> tipo penal manco (falta uma fase inteira),
Impropriedade do objeto = objeto material do crime.
pena é diminuída de 1 a 2/3.
O verbo. Matar o morto
Subjetiva -> Não há diminuição de pena, vai responder
a tentativa conforme crime consumada, pois leva em
consideração o que estava na cabeça do agente. Erros

Enganos ou equívoco cujo afeta a responsabilidade


criminal ou a culpabilidade.
Espécies:
Erro do tipo: falsa percepção da realidade, o sujeito
Quantidade de atos executórios praticados:
não sabe o que faz.
Perfeita/acabada: crime falho, usou todos os meios
- Essencial = erra no elemento constitutivo do direito
necessários na execução, porém não conseguiu
penal, se retirar o elemento o crime deixa de existir.
consumar.
Exclui o dolo, mas permite a punição por crime
Imperfeita/inacabada: executou parte dos atos culposo se previsto em lei. Não pode punir de forma
executórios, mas não conseguiu consumar. dolosa pois não tem consciência e nem vontade.

Obs. Não significa que terá penalidades diferentes. A – Evitável/inescusável/indesculpável/injustificável =


o sujeito pode responder de forma culposa, pois
Se atingiu ou não o bem jurídico protegido: poderia ter sido evitável, devido previsibilidade do
Cruenta: atingiu a vítima/ crime vermelho resultado.
B – Inevitável/desculpável/escusável/justificável = quando ocorre esse artigo deve ser desconsiderado e
ausência de responsabilidade penal. aplicado a tentativa ... pois há uma lacuna na lei.

- Acidental = elementos periféricos, o crime vai


continuar existindo, só iria mudar em circunstâncias
Erro determinado por 3º: sem acordo de vontades,
do critério da pena.
responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
A – Objeto – a responsabilidade será em cima da coisa Caso de autor mediato, cujo autor principal usa um
lesada que ocorreu na prática, e não na visada. instrumento (outra pessoa) para praticar o crime para
Representa de forma equivocada o objeto material. ele.

B – Nexo causal – aberration causal, o sujeito erra na Discriminante putativa: causa de exclusão da ilicitude
ponte que liga a conduta do resultado. Não exclui dolo imaginaria/fictícia. Se engana em relação a realidade
nem culpa, o ilícito ocorre da mesma forma, porém dos fatos, imaginando estar em uma hipótese de
ele realiza o crime de forma não pretendida ou diversa exclusão da ilicitude, no exato termo da lei, sem
do pretendido. excessos.

Pode ser em sentido estrito -> apenas 1 ato. É isento de pena quem por erro plenamente
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato
Dolo geral -> mais de 1 ato. Acompanha a conduta do
que, se existisse, tornaria a ação legitima. (1)
início ao fim, traz a punição da forma que aconteceu.
Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa
C – Pessoa – o sujeito responde como se tivesse
e o fato é punível como crime culposo. (2)
praticado o crime contra a pessoa que ele queria que
recaísse a conduta. Executa bem e representa mal. - Inevitável = é isento de pena e não há
responsabilidade penal, erro escusável. (1)
D – Execução – erro ou acidente no uso dos meios da
execução atingindo pessoa diversa. O agente - Evitável – erro inescusável responde por crime
representa bem a vítima, mas erra na execução. Ex – culposo. (2)
nunca pegou a arma. Responde como se tivesse
praticado o crime contra quem era pra recair a
conduta. Pessoa x pessoa Elementos dos crimes culposos são: ação voluntaria,
resultado ilícito involuntário, por inobservância do
Há duas formas de errar:
dever de cuidado, com resultado previsto ou
- Erros no meio da execução = vítima estava no mesmo imprevisível.
ambiente do autor.
A culpa pode ser:
- Por acidente = ambiente diversos. Ex. bomba no
Própria – consciente (resultado previsto), inconsciente
carro do chefe, mas quem liga é o filho.
(resultado não previsto, mas era previsível).
E – Resultado diverso do pretendido = fora dos casos
Impropria – é o caso do erro em discriminantes
acima, é quando por acidente ou erro na execução
putativas quando é evitável, onde o agente faz
acontece um resultado diverso do pretendido, o
conduta dolosa, mas por benefício da lei responde
agente responde por culpa se previsto. Nesse caso é
como culposa, mas só se houver previsão de crime
coisa x pessoa.
culposo, caso contrário não vai haver responsabilidade
Coisa x pessoa = queria acertar uma coisa e acerta penal.
uma pessoa, vai responder na forma culposa pelo
resultado diverso do pretendido, e o que ele queria
não responde pela tentativa, pois se não tiver previsão Erro de proibição: o sujeito sabe o que está fazendo,
culposa, não há responsabilidade penal. mas acredita ser lícito e certo. É analisado o elemento
da culpabilidade, o potencial consciência do ilícito.
Pessoa x coisa = erra uma pessoa e acerta uma coisa,
nesse caso não há responsabilidade penal, em uma O desconhecimento da lei é inescusável, o erro sobre
questão objetiva marcar isso. Em uma discursiva falar a ilicitude do fato se inevitável isenta de pena, se
“o artigo 74 não pode ser utilizado para afastar uma evitável poderá diminuir de um sexto a um terço.
tentativa de ... e afastar a responsabilidade penal,
Direta, indireta, mandamental = erra em relação a
existência, acha que tem uma norma, mas na verdade
não tem, ou erra quanto aos limites pois não é tão
ampla quanto ele imaginava. (como na excludente da
ilicitude errar no excesso).

- Direto = ocorre sobre a norma incriminadora (no


caso proibitiva ou mandamental)

- Indireto = ocorre sobre os limites ou sobre a


existência de norma permissiva ou exculpaste. (erra
nos limites, acha que é mais elástica do que realmente
é).

- Mandamental = ocorre sobre a norma incriminadora


mandamental.

Concurso de pessoas/agentes

Quem de qualquer modo contribui para o crime,


incide nas medas na medida de culpa culpabilidade.

Deve haver número plural, no mínimo duas pessoas.

Monosubjetivos/unisubjetivos = o concurso de
pessoas é eventual, pode ocorrer ou não, a maioria
dos crimes é isso. Como homicídio.

Plurissubjetivos = elemento obrigatório o concurso de


pessoas, ou seja, só da para praticar o ilícito com duas
ou mais pessoas.

Concurso de pessoas tem três figuras

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