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DIREITO PENAL

Profª. Priscila Souto

TEORIA DO CRIME
PROF ª. PRISCILA SOUTO

Mulher. Mãe. Advogada.


@priscilasouto_
Sócia do Escritório ALVES & ANDRADE - Advocacia e Consultoria Jurídica.

Pós Graduada em Direito Penal e Processo Penal.


/jornadaforense
Cursando Compliance anticorrupção pela Legal Ethics Compliance - Lec News.

Coordenadora e professora na Escola Superior da Advocacia de São Paulo - ESA/SP


(@esaoabsp).
/prof.priscila.souto
Leciona em cursos preparatórios para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) e Concursos Públicos.

Professional & Self Coach, Analista Comportamental, Leader Coach e Life Coach pelo
Instituto Brasileiro de Coach - IBC.
www.priscilasouto.com.br
Mentora. Consultora. Palestrante.

Presidente da Comissão de Estudos da reforma de ética da OAB Santos.


Vice-Presidente da Comissão do Jovem Advogado de Santos.
prof.priscila.souto@gmail.com
Revisora de obras jurídicas e conteudista.
TEORIA DO CRIME
INFRAÇÃO PENAL

CONTRAVENÇÕES
CRIME
PENAIS
CONCEITO DE CRIME
Teoria Bipartida

FATO TÍPICO ILÍCITO CULPÁVEL

Teoria Tripartida
CONCEITO DE CRIME
FATO TÍPICO ILÍCITO CULPÁVEL
Causas legais

Conduta Estado de necessidade Imputabilidade

Legitima defesa Potencial consciência da


Resultado ilicitude
Exercício Regular de
Direito Exigibilidade de conduta
Nexo Causal diversa
Estrito Cumprimento do
dever legal
Tipicidade
Causas supralegais
Consentimento do ofendido

Ofendículos
CONCEITO DE CRIME

FATO TÍPICO ILÍCITO CULPÁVEL

OLHAMOS PARA A OLHAMOS PARA O


CONDUTA AGENTE QUE
PRATICADA PELO PRATICOU A
AGENTE, O FATO CONDUTA
TIPICIDADE

O QUE É ENTÃO UM FATO ATÍPICO?


CONDUTA

FATO TÍPICO

Conduta

Resultado

Nexo Causal

Tipicidade
CONDUTA

FATO TÍPICO Elementos da conduta:


Conduta é toda ação ou
EXTERIORIZAÇÃO
omissão que uma pessoa
pratica, de forma voluntária e CONSCIÊNCIA
Conduta
consciente, dirigida para
uma finalidade e contrária ao VOLUNTARIEDADE
ordenamento jurídico. FINALIDADE
CONDUTA

CONDUTA DOLOSAS

CONDUTA

CONDUTAS CULPOSAS
TEORIAS - DOLO

TEORIA DA VONTADE
O dolo é a consciência e a vontade de praticar determinada conduta, buscando atingir um
resultado, ou seja, o agente quer produzir o resultado.

TEORIA DO ASSENTIMENTO OU DA ACEITAÇÃO


O dolo é a consciência e a vontade de praticar determinada conduta com a aceitação dos
riscos de se chegar ao resultado, ou seja, o agente não quer o resultado, mas não se
importa se ocorrer

TEORIA DA REPRESENTAÇÃO OU DA PREVISÃO


O dolo é a previsão do resultado, ou seja, basta que o agente tenha previsão do resultado
TEORIAS - DOLO

QUAL A TEORIA ADOTADA PELO NOSSO


ORDENAMENTO JURÍDICO?

Art. 18 - Diz-se o crime:


Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o
risco de produzi-lo;
TEORIAS - DOLO

QUAL A TEORIA ADOTADA PELO NOSSO


ORDENAMENTO JURÍDICO?

Temos a utilização de 02 teorias, a teoria da vontade e a


do assentimento.
ESPÉCIES DE DOLO
O agente possui, em regra, a
DOLO DIRETO vontade de atingir determinado
resultado
DOLO 1º grau 2º grau

O agente NÃO possui a


DOLO INDIRETO vontade de atingir determinado
resultado

DOLO ALTERNATIVO DOLO EVENTUAL

O agente não quer o resultado por ele


Sua intenção é para a produção de qualquer
previsto, mas assume o risco de produzir.
dos resultados previstos, indistintamente
(resultado incerto, pode ocorrer ou não)
ESPÉCIES DE DOLO
O agente pratica a conduta sem
DOLO GENÉRICO uma intenção específica

DOLO
Pratica o crime com uma
DOLO ESPECÍFICO finalidade específica

Ex: prevaricação
CONDUTA CULPOSA
IMPRUDÊNCIA
Conduta positiva, sem cautela ou prudência. O agente não
tomou os cuidados que qualquer pessoa deveria ter tomado.
(Ex: sair da vaga que o carro está estacionado sem ligar a seta, e
assim atropela um ciclista)

CONDUTA NEGLIGÊNCIA
CULPOSA Conduta omissiva, é à omissão com relação a uma conduta
que deveria ter sido praticada.
(ex: mulher está dando banho em uma criança na banheira, o
telefone toca e ela vai atender, quando volta a criança se afogou

IMPERÍCIA
“imprudência técnica” – falta de habilidade técnica para realizar
determinada atividade, falta de aptidão no exercício de arte,
profissão ou ofício.
ESPÉCIES DE CULPA
CULPA
INCONSCIENTE
o agente não queria o resultado, não previu, mas era previsível.

CONDUTA
CULPOSA
CULPA

CONSCIENTE
O agente não queria o resultado, mas ele prevê e acredita que
não vai ocorrer, ou que pode evitar. Ele acredita na sua habilidade
de evitar o possível resultado.
ESPÉCIES D CULPA

PRÓPRIA
Trata-se da culpa “normal”, o agente não quer o resultado nem
assume o risco de produzi-lo.
CONDUTA
CULPOSA

IMPRÓPRIA
“Culpa por extensão” = ERRO DE TIPO
O agente após prever o resultado, e querer a sua produção,
pratica a conduta por erro de tipo essencial quanto à ilicitude do
fato (dolo tratado como culpa) = elimina o dolo, mas pune na
modalidade culposa quando houver previsão
ESPÉCIES D CULPA

Graus de culpa

Não há grau de culpa (ex: lesão corporal – art. 129 do CP)


ESPÉCIES D CULPA

EXCLUSÃO DA CULPA

- CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR

- ERRO PROFISISONAL

- RISCO TOLERADO

- PRINCÍPIO DA CONFIANÇA
ESPÉCIES D CULPA

Crime preterdoloso

O agente possui dolo na conduta e culpa no resultado. O


resultado atingido vai além do que o agente pretendia

Ex: lesão corporal seguida de morte


CONDUTA COMISSIVA OU OMISSIVA
CONDUTA COMISSIVA OU OMISSIVA
CONDUTA COMISSIVA OU OMISSIVA

art. 13 (...)
Relevância da omissão

§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir


para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;


b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
EXCLUSÃO DA CONDUTA

- CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR

- ATOS OU MOVIMENTOS REFLEXOS

- COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

- SONAMBULISMO E HIPNOSE (estado de inconsciência)

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