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DIREITO PENAL

SANDRO CALDEIRA
Direito Penal_
Prof. Sandro Caldeira
Sandro Caldeira
Delegado de Polícia Civil/RJ
@sandrocaldeira
Especialista em Direito Penal e Processo Penal
Autor de diversas obras jurídicas.

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/profsandrocaldeira

www.sandrocaldeira.com

professor@sandrocaldeira.com
Teoria do delito
Código Penal

Teoria do delito -
Código Penal

Do crime (fato típico: Crimes Comissivos e omissivos,


Resultado)
Conceito analítico de crime
Código Penal

Conceito de crime
Fato
ilícito culpável
típico

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Conceito analítico de crime
Código Penal

✓Ação - crimes comissivos

✓Omissão - Crimes omissivos

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Análise dos Crimes omissivos

Espécies de Crimes Omissivos:

1. Omissivo Próprio (Puro, simples)

2. Omissivo impróprio (comissivo por omissão, omissivo qualificado)

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Análise dos Crimes omissivos


1. Omissivo Próprio (Puro, simples)
Ex.: Art. 135 do CP - Omissão de socorro

Art. 135 CP- Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro
da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Análise dos Crimes omissivos


1. Omissivo Próprio (Puro, simples)

Abandono material
Art. 244 CP. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de
18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta)
anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão
alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer
descendente ou ascendente, gravemente enfermo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo
vigente no País.

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Análise dos Crimes omissivos

1. Omissivo Próprio (Puro, simples)

Abandono intelectual

Art. 246 CP - Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em

idade escolar:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Análise dos Crimes omissivos


2. Omissivo Impróprio
Agente garantidor - Previsão legal: Art. 13, §2º do CP
Relevância da omissão
§2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O
dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

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Conceito analítico de crime
Código Penal

Agente garantidor

a)Quem tenha por lei a obrigação de cuidado, proteção ou


vigilância;
b)Quem de outra forma, assumiu a responsabilidade de
impedir o resultado;
c)Quem com seu comportamento anterior, criou o risco da
ocorrência do resultado

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.

O crime omissivo impróprio


admite tentativa?

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CHARGE JURÍDICA
Código Penal

AGENTE
GARANTIDOR

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Teoria do delito
Código Penal

Resultado
Código Penal
Teoria do delito
Código Penal

Farto Típico
Código Penal

✓Crimes dolosos
Teoria do delito
Código Penal

Farto Típico
Código Penal

Art. 18. Diz-se o crime:

CRIME DOLOSO

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco


de produzi-lo.
Teoria do delito
Código Penal

Espécies de dolo

Dolo Dolo
direito/determinado indireto/indeterminado

Dolo alternativo

Dolo eventual
Dolo eventual e culpa consciente
Código Penal

Dolo eventual: Culpa Consciente:

1.O agente não quer o resultado; 1.O agente não quer o resultado

2.Existe previsibilidade;
2,Assume o risco de produzi-lo

3.Não aceita o resultado, pois


Teoria do delito
Código Penal

✓Crimes culposos

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Teoria do delito
Código Penal

Art. 18. Diz-se o crime:

CRIME CULPOSO

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência


ou imperícia.

Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por

fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente .


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Teoria do delito
Código Penal

Princípio da excepcionalidade
do crime culposo

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Teoria do delito
Código Penal

Conduta
Não observância do dever de cuidado objetivo
Previsibilidade objetiva
Resultado
Nexo causal

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Teoria do delito
Código Penal

Culpa própria – As espécies de culpa abaixo são espécies de Culpa Própria, pois o
Agente não quer e não assume o risco de produzir o resultado.

- Culpa consciente - Culpa inconsciente


- com previsão - sem previsão
- ex lascivia - ex ignorantia

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Teoria do delito
Código Penal

a) Culpa consciente/com previsão/ex lascivia

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Teoria do delito
Código Penal

b) Culpa inconsciente/sem previsão/ex ignorantia

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Teoria do delito
Código Penal

b) Culpa inconsciente/sem previsão/ex ignorantia

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Paródia Jurídica – Dolo e Culpa

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Teoria do delito
Código Penal

FATO TÍPICO

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Teoria do delito
Código Penal

FATO TÍPICO
RESULTADO

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Teoria do delito
Código Penal

Iter criminis

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Teoria do delito
Código Penal

•1ª Fase – Interna

•2ª Fase - Externa

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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓Cogitação - Cogitatio;
✓Atos preparatórios;
✓Início da Execução;
✓Consumação;
OBS:Exaurimento
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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓COGITAÇÃO - Cogitatio;

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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓ATOS PREPARATÓRIOS;

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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓INÍCIO DA EXECUÇÃO;

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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓CONSUMAÇÃO;

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Teoria do delito
Código Penal

ITER CRIMINIS
✓OBS: EXAURIMENTO;

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Teoria do delito
Código Penal

DO RESULTADO
✓Consumação- Art.14,IdoCP

✓Tentativa – Art. 14, II do CP

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Teoria do delito
Código Penal

DO RESULTADO
✓Consumação- Art.14,IdoCP

Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de
sua definição legal;
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Teoria do delito
Código Penal DO RESULTADO
Tentativa(conatus) – Art. 14, II do CP
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.

Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços.
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Teoria do delito
Código Penal

Espécies de tentativa

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Teoria do delito Espécies de tentativa
Código Penal

1.Tentativa Imperfeita(inacabada);

2.Tentativa Perfeita(acabada, crime falho);

3. Tentativa Branca (incruenta);

4. Tentativa Vermelha(cruenta)

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Teoria do delito
Código Penal

ATENÇAO!!!
Algumas infrações não admitem
tentativa

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Teoria do delito
Código Penal Infrações penais que não admitem tentativa:

a) Contravenções penais: art. 4º DL 3688/41;


b) Crimes culposos;
c) Crimes habituais;
d) Crimes condicionados; :Ex: art.122 CP
e) Crimes preterdolosos;
f) Crimes unissubsistentes;
g) Crimes omissivos próprios;
h) Crime de atentado; Ex:art.352 CP

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Teoria do delito
Código Penal Desistência voluntária e Arrependimento
Eficaz – art.15 CP

Art. 15 CP- O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução


ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

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Teoria do delito
Código Penal Desistência voluntária e Arrependimento
Eficaz – art.15 CP

Desistência voluntária Arrependimento Eficaz


Exclui a responsabilidade do agente Exclui a responsabilidade do agente
pela tentativa do crime que pela tentativa do crime que
pretendia inicialmente praticar; pretendia inicialmente praticar;
Responde somente pelos atos já Responde somente pelos atos já
praticados até o momento da praticados até o do
desistência, se houver previsão típica. arrependimento, se houver
previsão típica.

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Teoria do delito
Código Penal Arrependimento Posterior

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,


reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois
terços.

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Teoria do delito
Código Penal Crime Impossível

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do


meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-
se o crime.

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Teoria do delito
Código Penal PARÓDIA JURÍDICA – ITER CRIMINIS

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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO
Código Penal
Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO
ART. 20 DO CP
O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime
exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se
previsto em lei.

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Teoria do delito
Código Penal ERRO DE
TIPO

ESSENCIAL ACIDENTAL
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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO ESSENCIAL

a)Evitável

a)Inevitável

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Teoria do delito
Código Penal

inevitável
ESSENCIAL
evitável

ERRO DE TIPO Erro de tipo acidental sobre o objeto:


Erro de tipo acidental quanto a pessoa (erro sobre a
pessoa) Art.20,§3oCP
ACIDENTAL
Erro na execução (aberratio ictus)– art. 73 CP
Resultado diverso do pretendido(aberratio delicti) – art. 74
CP

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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO ACIDENTAL

✓Erro de tipo acidental sobre o objeto:

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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO ACIDENTAL


Erro de tipo acidental quanto a pessoa (erro sobre a
pessoa)
Art.20,§3ºCP
§ 3ª - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é
praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste
caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da
pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO ACIDENTAL


Erro na execução (aberratio ictus)– art. 73 CP
Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o
agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge
pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra
aquela, atendendo-se ao disposto no § 3o do art. 20 deste Código.
No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código
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Teoria do delito
Código Penal

ERRO DE TIPO ACIDENTAL


Resultado diverso do pretendido(aberratio delicti)
art. 74 CP
Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na
execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o
agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo;
se ocorre também o resultado
pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
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Teoria do delito – Paródia Jurídica
Código Penal

Agora eu quero acertar, com uma pedra essa vidraça,


Mas se o alvo eu errar, e te acertar, mas que desgraça!
Então como ficará minha responsabilidade, sempre que acontecer a
Aberratio Delicti,
eu sempre responderei pelo resultado diverso, à título de culpa.

Refrão... Não tem jeito eu sou ruim de mira,


Joguei a pedra e acertei em outro cabeção,
Com certeza vou continuar tentando,
Será que da pra jogar pedra na prisão
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Teoria do delito
Código Penal

Teoria do delito
Código Penal
Teoria do delito
Código Penal

FATO TÍPICO

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Teoria do delito
Código Penal

NEXO CAUSAL
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Teoria do delito
Código Penal

NEXO CAUSAL
✓Teoria da Conditio sine qua non

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL

✓Causa Absolutamente independente:


Preexistente -
Concomitante -
Superveniente -
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Código Penal
NEXO CAUSAL
1) Preexistente: é a causa que existe anteriormente à conduta do
agente. Ex: "A" deseja matar a vítima "B" e para tanto a espanca,
atingindo-a em diversas regiões vitais. A vítima é socorrida, mas vem a
falecer. O laudo necroscópico, no entanto, evidencia como causa
mortis envenenamento anterior, causado por "C", cujo veneno
ministrado demorou mais de 10 horas para fazer efeito

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Teoria do delito
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NEXO CAUSAL
2) Concomitante: é a causa que surge no mesmo instante em que o
agente realiza a conduta. Ex: "A" efetua disparos de arma de fogo
contra "B", que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco
(cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um
colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente);

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
3) Superveniente: é a causa que atua após a conduta do agente. "A"
administra dose letal de veneno para "B". Enquanto este último ainda
está vivo, desprende-se um lustre da casa, que acaba por acertar
qualquer região vital de "B" e vem a ser sua causa mortis.

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
Então, por não haver relação de causalidade (nexo causal) entre
resultado e conduta do agente, este responde apenas pelos atos
já praticados, isto é, por tentativa de homicídio, desde que
comprovado o animus necandi.

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
Causas relativamente independentes

Preexistentes;
Concomitantes;
Supervenientes;
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Código Penal
NEXO CAUSAL
1) Preexistente: a causa existe antes da prática da conduta, embora
seja dela dependente. O clássico exemplo é o agente que dispara arma
de fogo contra a vítima, causando-lhe ferimentos não fatais. Porém, ela
vem a falecer em virtude do agravamento das lesões pela hemofilia.

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
2) Concomitante: ocorre simultaneamente à conduta do agente. Outro
clássico exemplo é o do agente que dispara arma de fogo contra a
vítima, que foge correndo em via pública e morre atropelada por
algum veículo que ali trafegava.

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
Nessas duas hipóteses, por expressa previsão legal (art. 13, caput, CP),
aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes causais e o agente
responde pelo resultado naturalístico, já que se suprimindo
mentalmente sua conduta, o crime não teria ocorrido como e quando
ocorreu. Assim, responde por homicídio consumado.

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Teoria do delito
Código Penal
NEXO CAUSAL
3) Superveniente: aquela que ocorre posteriormente à conduta do
agente. Neste específico caso, torna-se necessário fazer uma
distinção, em virtude do comando expresso ao artigo 13, §1º, CP: A
superveniência de causa relativamente independente exclui a
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

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Teoria do delito
Código Penal

TIPICIDADE

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Teoria do delito
Código Penal

TIPICIDADE

FORMAL MATERIAL

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