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>TEORIA NATURALISTA OU CAUSAL - a conduta é evento natural, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade.
> TEORIA SOCIAL - o comportamento deve ser valorado por padrões sociais. Não deixa de ser causal, embora com elemento adicional.
> TEORIA FINALISTA DA AÇÃO - a conduta é comportamento humano dirigido a determinada finalidade. Portanto, o dolo (elemento subje
(elemento normativo) integram a conduta, não a culpabilidade, que abrange apenas o dolo normativo (potencial consciência da ilicitude).
> DOLO - é elemento subjetivo do tipo (está na cabeça do agente); é elemento natural, não normativo.
> TEORIAS: > TEORIA DA VONTADE - é a vontade de concretizar os elementos do tipo, desejando o resultado;
> TEORIA DA ANUÊNCIA - exige a ação voluntária, mas basta que o agente assuma o risco de produzir o resultado.
> ESPÉCIES: > dolo direto (teoria da vontade - art. 18, I, CP);
> dolo indireto, alternativo ou eventual (teoria da anuência - art. 18, I, CP);
> ESPÉCIES: > culpa inconsciente - o resultado não é previsto pelo agente, embora previsível. É a culpa comum, manifestada pela i
negligência ou imperícia;
> culpa consciente - o resultado é previsível, mas o agente espera, levianamente, que não venha a ocorrer;
> culpa própria - é a comum, o agente não deseja o resultado, nem assume o risco de produzi-lo;
> culpa imprópria, por extensão, por assimilação ou por equiparação - o resultado é desejado pelo agente, que incide
vencível. Damásio entende que a denominação é inadequada, por tratar-se de crime doloso que a lei estabelece pena
c) resultado involuntário.
> EXCLUDENTES: a) coação física – vis absoluta (a coação moral refere-se à culpabilidade);
> DISCRIMINANTES OU EXIMENTES PUTATIVAS DA ANTIJURIDICIDADE - ERRO DE TIPO ESSENCIAL (art. 20, § 1°, 1ª parte c/c
a) Estado de necessidade putativo;
> INCULPABILIDADES PUTATIVAS - ERRO DE TIPO ESSENCIAL (art. 22, 1ª parte - CP):
a) coação moral irresistível putativa;
b) obediência hierárquica putativa.
> TEORIA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS OU DA CONDITIO SINE QUA NON (regra adotada pelo CP):
> causa é todo fato que, suprimido mentalmente, o resultado não teria ocorrido como ocorreu.;
> evita-se o regresso ao infinito, limitando-se o exame das causas às condutas dolosas ou culposas.
> CONCAUSAS - condições personalíssimas da vítima ( antecedentes) ou inobservância de cuidados específicos (supervenientes). O CP n
que as causas relativas preexistentes e relativas concomitantes não excluem o nexo.
4) TIPICIDADE (conduta, resultado e nexo)
> CONCEITO - é o conjunto de elementos descritivos do crime. Contém indicação do juízo de reprovação da conduta - ratio cognoscendi (
prova em contrário).
> EXCLUDENTE: consentimento do agente passivo, quando a tipicidade depende do não consentimento.
2) ACIDENTAL - incide sobre dados secundários do fato ou sobre a conduta da sua execução. Pode ser:
b) erro sobre a pessoa (error in persona) – não exclui a tipicidade. Aplicam-se os critérios de punibilidade relativos à vítima virtual;
c) erro na execução (aberratio ictus) – não exclui a tipicidade. Se há multiplicidade de crimes, aplica-se o princípio da consunção (a
d) resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) - não exclui a tipicidade. O resultado diverso é punido como culposo.
> DELITO PUTATIVO POR ERRO DE TIPO - o sujeito pretende praticar o crime, mas vem a cometer um indiferente penal, por ausênc
tipo, que supunha existir (ex.: prática de aborto por mulher que se supunha grávida) .
> > MATERIAL - crime é a violação de um interesse penalmente protegido. ilicitude é a lesão ao interesse tutelado pela norm
CONCEITOS:
> FORMAL - crime é fato típico e antijurídico. Ilicitude é a simples contradição entre o fato e a norma;
f) ofensa em juízo;
> Damásio - não é requisito do crime, mas apenas condição de imposição da pena, tendo em vista que o CP trata,
separadamente, de exclusão de antijuridicidade (“não há crime”, “não constitui crime”, etc) e de exclusão da culpabilidade (“é
isento de pena”, “só é punível o autor”). Portanto, há crime que não é punível.
> em face do princípio do estado de inocência, a responsabilidade penal é apenas subjetiva; não pode ser objetiva;
> TEORIA NORMATIVA PURA - relaciona-se à teoria finalista da ação. Retira o dolo da culpabilidade e o
coloca no tipo penal; exclui do dolo a consciência da ilicitude e a coloca na culpabilidade, como elemento
meramente normativo (está na cabeça do juiz), como o é a culpa (Damásio).
b) embriaguez completa por caso fortuito ou força maior (actio libera in causa).
c) exigibilidade de a) coação moral irresistível - vis compulsiva (a coação física refere-se ao dolo e à culpa);
conduta diversa
b) obediência hierárquica;
IV) PUNIBILIDADE (4° requisito ou característica do crime - para a minoria dos doutrinadores)
> Damásio - não é requisito ou característica do crime, pois, mesmo extinta a punibilidade, o crime permanece, salvo se decorrente de
anistia e abolitio criminis;