PROCESSO PENAL

PROF. JANIEL SANTANA

1. TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS a) DOLO Vontade livre e consciente, dirigida a

ANTECEDENTES CAUSAIS / DA CAUSALIDADE SIMPLES realizar ou aceitar realizar a conduta prevista no tipo
/ DA CONDITIO SINE QUA NON penal incriminador.

Causa é toda e qualquer ação ou omissão sem a qual o ELEMENTOS: Intelectivo/Cognitivo; Volitivo.
resultado não teria ocorrido (há aqui uma generalização,
em que todas as causas teriam igual valor). Dolo direto X Dolo indireto

O CP utilizou a expressão “relação de causalidade” (art. Dolo eventual X Dolo alternativo

13). Art. 13. O resultado, de que depende a existência
b) CULPA
do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o - ELEMENTOS:
resultado não teria ocorrido.
1) Conduta humana voluntária
Permite o regresso “ad infinitum”.
2) Violação de um dever de cuidado objetivo

3) Resultado naturalístico
2. TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA:
4) Nexo de causalidade
Adotada como exceção, no §1º, para concausa
relativamente independente que por si só produziu o 5) Previsibilidade Objetiva
resultado.
6) Tipicidade
Utiliza-se para a análise um juízo de
probabilidade/estatístico, avaliando aquilo que - ESPÉCIES DE CULPA:
normalmente acontece como desdobramento natural de
uma conduta, e excluindo os fatos inidôneos e • Culpa consciente
improváveis. • Culpa inconsciente
• Culpa imprópria
Ex.: A atira em B e B morre por causa de uma infecção
hospitalar no ferimento. EXCLUSÃO DA CULPA:

1) Caso fortuito e força maior;

2) Princípio da confiança

3) Erro profissional;

4) Risco tolerado;

5) Risco praticado por outrem

C) CRIME PRETERDOLOSO É uma espécie de crime

agravado pelo resultado, constituindo de dolo no
antecedente e culpa no consequente (art. 19, CP).

Elementos:

✓ Conduta dolosa visando a determinado resultado;

✓ Provocação culposa de resultado mais grave do que o

desejado;

✓ Nexo causal entre conduta e resultado;

✓ Tipicidade.

3. Tipo Penal Doloso X Culposo X Preterdoloso

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