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DIREITO PENAL
Aula 6
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__________________Consumação
Consumação
Art. 14, I – o crime é consumado quando nele se reúnem todos os elementos do crime
Tentativa
Art. 14, II – ocorre tentativa quando, iniciados os atos executórios, o crime não se
consuma por circunstâncias alheais à vontade do agente.
A tentativa é uma tipificação por extensão. Ex. art. 121, caput, c.c art. 14,
II do CP.
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- crimes culposos
- crimes preterdolosos
Desistência Voluntária
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Fórmula de Frank
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Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa,
por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
Casos específicos:
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Exs.: crime de aborto de mulher que não estava grávida (absoluta impropriedade do
objeto) ou crime de aborto ingerindo substância que não tinha propriedade abortiva
(absoluta ineficácia do meio).
1. João, querendo matar Pedro, desferiu um tiro contra este. Pedro foi socorrido
e levado ao hospital, mas em razão da gravidade do ferimento, acabou
morrendo por broncopneumonia. João responderá pelo resultado morte?
Justifique.
Resposta: A broncopneumonia é uma causa superveniente relativamente
independente considerada desdobramento da conduta, portanto, João
responderá pelo resultado morte (art. 13, caput).
2. João, querendo matar Pedro, desferiu um tiro contra este. Pedro foi socorrido
e levado ao hospital, mas o médico que o atendeu era seu inimigo e ministrou
medicação errada para provocar a morte de Pedro. João responderá pelo
resultado morte? Justifique.
Resposta: A medicação errada é uma causa superveniente relativamente
independente que, por si só, provocou o resultado, portanto, João não
responderá pelo resultado morte (art. 13, §1º)
3. João, querendo matar Pedro, desferiu um tiro contra este. Pedro foi socorrido
e levado ao hospital, mas morreu em decorrência de erro médico. João
responderá pelo resultado morte? Justifique.
Resposta: o erro médico é uma causa superveniente relativamente
independente que, por si só, provocou o resultado, portanto, João não
responderá pelo resultado morte (art. 13, §1º)
1. João, querendo matar Pedro, ministra um veneno em sua bebida. Pedro toma o
veneno, mas antes que comece a passar mal, João ministra um antídoto. Pedro
sobrevive sem nada sentir. Como João será responsabilizado?
João não será responsabilizado, por ter ocorrido arrependimento posterior
consumado
2. João, querendo matar Pedro, ministra um veneno em sua bebida. Pedro toma o
veneno, mas antes que comece a passar mal, sua esposa descobre a conduta de
João e o leva ao hospital. Pedro faz uma lavagem intestinal e sobrevive. Como
João será responsabilizado?
João será responsabilizado por tentativa de homicídio, pelo ato não ter sido
consumado mediante a intenção de mata-lo
3. João, querendo matar Pedro, ministra um veneno em sua bebida. Pedro toma o
veneno, mas antes que comece a passar mal, João ministra um antídoto.
Contudo o antídoto não faz efeito e Pedro morre. Como João será
responsabilizado?
João responderá por homicídio, pelo arrependimento eficaz não ter sido eficaz
4. João, querendo matar Pedro, ministra um veneno em sua bebida. Pedro toma o
veneno, mas nem passa mal. João descobre que a substância foi trocada e
ministrou um adoçante na bebida de Pedro. Como João será responsabilizado?
João não será responsabilizado