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É importante, principalmente se você não tiver muito tempo para ler a obra
completa, conhecer e se recordar dos aspectos técnicos, que podem te guiar
na leitura do resumo de Casa de Pensão de Aluísio de Azevedo, e, claro, na
hora da prova.
Ficha técnica:
Título: Casa de Pensão
Autor: Aluísio de Azevedo
Ano de publicação: 1884
Nacionalidade: Brasileiro
Número de Capítulos: 22
Número de páginas: 131
Narrativa: Impessoal, onisciente e onipresente (3° pessoa)
Influência externa: Questão Capistrano, crime ocorrido em 1876/1877
Movimento literário: Naturalismo
Principais personagens
Enredo Inicial
A obra se inicia destrinchando o contexto em que o protagonista,
Amâncio, cresceu e viveu: uma família rica que morava no interior do
Maranhão. Desde sua mais tenra idade, sempre teve um pai severo e frio.
Amâncio apanhava na escola e em casa, além de ter contraído sífilis da sua
ama-de-leite e ter uma mãe superprotetora e sentimental. Todos esses
fatores foram moldando o caráter frágil em Amâncio.
Chegado os seus 20 anos, ainda com aparência débil, marcada pela
infância; decide cursar Medicina na capital, o Rio de Janeiro. Como um típico
jovem burguês, busca a cidade pelos seu prazeres, luxos e status.
A mãe fica chorosa pela partida do filho, mas o pai é indiferente, acredita
que isso lhe será necessário para amadurecer o caráter e se tornar homem
de verdade.
Desenvolvimento
Já no Rio de Janeiro, Amâncio ficou hospedado na casa do Sr.Campos e sua
esposa, amigos de seu pai. Estes eram senhores de aparência respeitosa e
tradicional, com regras muito bem definidas na sua casa, incluindo horários
de chegada e saída.
Vale ressaltar neste resumo de Case de Pensão, que, a princípio, a casa de
Campos parecia uma boa alternativa para Amâncio. Porém, quando ele
encontrou Paiva Rocha, um amigo do Maranhão, engajou na vida boêmia: só
vivia em festas, orgias e bebedeiras.
As notas de Amâncio foram caindo, chegava tarde na casa de Campos – o
que causava desconforto nos moradores – e começou a querer se envolver
com Hortênsia, a mulher de Campos.
Com a situação cada vez pior, Paiva apresentou o amigo João Coqueiro, que
por sua vez, ofertou a Amâncio um quarto na sua pensão.
A pensão era um verdadeiro antro de promiscuidade, todos viviam na mesma
rotina de farras intermináveis. Pelo ambiente, podia-se deduzir o tipo de
caráter que as pessoas de lá possuíam: interesseiros, corruptos,
baderneiros e boêmios.
Mas Amâncio estava deslumbrado demais para notar que todos ali só
queriam extorquir seu dinheiro. Assim, João Coqueiro armou de casar Amâncio
com sua irmã, Amélia, para ter parte no dinheiro.