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Matheus Mattioli Moro – Economia – 1º Ano

Economia
Sumá rio
1 – Economia............................................................................................................................4
1.1 – Concepção.................................................................................................................4
1.2 – Problemas Econômicos Fundamentais............................................................................4
1.3 – Sistema Econômico / Organização Econômica............................................................5
2 – Micro e Macro........................................................................................................................5
2.1 – Conceito de Moeda.........................................................................................................5
2.2 – Economia de Trocas.........................................................................................................5
2.3 – Moeda Mercadoria..........................................................................................................5
2.4 – Moeda Metálica..............................................................................................................6
2.5 – Papel-Moeda...................................................................................................................6
2.6 – Bancos Comercias Privados.............................................................................................6
2.7 – Padrão Ouro....................................................................................................................6
2.8 – Moeda de Curso-Forçado................................................................................................6
2.9 – Bretton Woods – 1944.....................................................................................................6
2.10 – Funções e Tipos de Moeda............................................................................................6
2.10.1 – Instrumento ou Meio de Troca...............................................................................6
2.10.2 – Denominado Comum Monetário............................................................................7
2.10.3 – Reserva de Valor.....................................................................................................7
2.11 – Tipos de Moeda.............................................................................................................7
2.11.1 – Moedas Metálicas...................................................................................................7
2.11.2 – Papel-Moeda..........................................................................................................7
2.11.3 – Moeda Escritural ou Bancária.................................................................................7
2.12 – Oferta de Moeda...........................................................................................................7
2.13 – Conceito de Meios de Pagamento.................................................................................7
2.14 – Monetização da Economia............................................................................................7
2.15 – Desmonetização da Economia.......................................................................................7
2.16 – Grau de Monetização ou Desmonetização....................................................................8
2.17 – Criação e Destruição de Moeda.....................................................................................8
2.18 – Oferta de Moeda pelo Banco Central............................................................................8

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Matheus Mattioli Moro – Economia – 1º Ano

2.19 – Funções Clássicas do Banco Central..............................................................................8


2.19.1 – Execução da Política Monetária..............................................................................8
2.19.2 – Banco Emissor........................................................................................................8
2.19.3 – Bancos dos Bancos..................................................................................................8
2.19.4 – Banco do Governo..................................................................................................8
2.19.5 – Controle e Regulamentação da Oferta de Moeda..................................................8
2.19.6 – Execução da Política Cambial e Administração do Câmbio.....................................8
2.19.7 – Fiscalização das Instituições Financeiras.................................................................8
2.19.7.1 – Controle das Emissões.........................................................................................8
2.19.7.2 – Depósitos Compulsórios ou Reservas Obrigatórias.............................................9
2.19.7.3 – Operações com Mercado Aberto.........................................................................9
2.19.7.4 – Operações de Redesconto...................................................................................9
2.20 – Oferta de Moeda pelos Bancos Comerciais – O Multiplicador Monetário.....................9
2.21 – Multiplicador de Base Monetária..................................................................................9
2.22 – Demanda de Moeda......................................................................................................9
2.22.1 – Demanda de Moeda para Transações....................................................................9
2.22.2 – Demanda de Moeda por Precaução.......................................................................9
2.22.3 –Demanda de Moeda por Especulação.....................................................................9
2.23 – Papel das Taxas de Juros.............................................................................................10
2.24 – Moeda e Políticas de Expansão do Nível de Atividade.................................................10
2.25 – Elasticidade dos Investimentos em Relação às Taxas de Juros....................................10
2.26 – A Relação entre Oferta Monetária e o Processo Inflacionário.....................................10
2.27 – Eficácia das Políticas Monetária e Fiscal......................................................................10
2.28 – Economia de Mercado.................................................................................................10
2.28.1 – Laissez-faire..............................................................................................................10
2.28.2 – Mão Invisível.............................................................................................................10
2.28.3 – Sistema de Concorrência Pura..............................................................................10
2.28.3.1 – O que e Quanto produzir?.................................................................................11
2.28.3.2 – Como produzir?.................................................................................................11
2.28.3.3 – Para Quem produzir?.........................................................................................11
2.28.2 – Sistema de Concorrência Mista............................................................................12
2.29 – Economia Centralizada................................................................................................12
2.29.1 – Características......................................................................................................12
2.30 – Microeconomia...........................................................................................................13

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2.31 – Macroeconomia..........................................................................................................13
2.32 – Desenvolvimento Econômico......................................................................................13
2.33 – Economia Internacional...............................................................................................13

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1 – Economia
1.1 – Concepçã o
A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da
tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos
econômicos.

É quase impossível se fazer analises puramente frias e numéricas, isolando as complexas


reações do homem no contexto das atividades econômicas.

 Ciência que estuda a escassez;


 A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos;
 O estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

1.2 – Problemas Econô micos Fundamentais


O maior problema a ser resolvido, na área econômica, envolve duas questões principais:

 Necessidades humanas ilimitadas;


 Recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços escassos.

Sabe-se que nem todo mundo conseguirá satisfazer plenamente suas necessidades, isso
porque tendo em vista a escassez dos recursos, faz-se necessário que cada sociedade
determine quais serão suas prioridades, para depois ter condições de escolher quais serão as
necessidades satisfeitas.

Esse conjunto de questões, em economia, é denominado “Problemas Econômicos


Fundamentais” e está compreendido em três diferentes aspectos:

1. O que e quanto produzir: Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de
ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira
necessidade?
2. Como produzir: Corresponde à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas
na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas
produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?
3. Para quem produzir: As mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais
mais ricas ou as mais carentes? Ressalta-se que, em regra, s produtos e serviços são
produzidos para quem tem verba suficiente para realizar o pagamento referente a
cada um deles.

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1.3 – Sistema Econô mico / Organizaçã o Econô mica


Um sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual
está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção,
distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma
melhoria no padrão de vida e bem-estar.

2 – Micro e Macro
2.1 – Conceito de Moeda
Moeda é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações
econômicas para o pagamento de bens e serviços.

2.2 – Economia de Trocas


Este é sem dúvida a principal função da moeda e representa a capacidade da moeda para ser
utilizada como meio de pagamento na aquisição de produtos e serviços. Sem a moeda, a
alternativa seria a utilização de outros ativos efetuando a chamada troca direta com todos os
inconvenientes que daí adviriam.

2.3 – Moeda Mercadoria


Denominada aquela moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor em si mesma.
Não se apresenta como moeda, mas tem a faculdade de ser aceita pela sociedade como se tal
fosse. O melhor exemplo de moeda-mercadoria é o ouro, mas, em determinados momentos,
em situações particulares, temos outros tipos de moeda-mercadoria, como o cigarro nos
campos de concentração ou prisões.

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2.4 – Moeda Metá lica


As necessidades e a criatividade humanas fizeram com que surgisse uma solução que
resolvesse a questão da coincidência de desejos, verificada nas trocas diretas, além do
problema da perecibilidade e da divisibilidade. É introduzida, então, a moeda metálica como
intermediaria das trocas.

2.5 – Papel-Moeda
A moeda de ouro, utilizada em grande escala como intermediação de trocas, trazia dois
grandes problemas para os indivíduos: o custo do transporte, dado seu volume, e o risco de
assaltos.

O risco de assalto foi determinante na decisão de se manterem as moedas em casas de


custodia, em troca de certificados de deposito. Progressivamente, esses certificados passaram
a ser usados como moeda.

O endosso dava a seus titulares o direito de retirar o ouro junto às casas de custódia. Dessa
forma, surgia a Moeda-Papel, cuja características é ser integralmente lastreada em metal
precioso.

2.6 – Bancos Comercias Privados


Além do papel-moeda de emissão privativa do Estado, por meio de bancos centrais, há o que
chamamos de moeda bancaria ou moeda escritural.

Os bancos comerciais podem criar moeda, assim como os ourives faziam quando emitiam mais
certificados do que o ouro que mantinham em depósito. Nos bancos, somente uma parte do
total de depósitos é utilizada ao mesmo tempo.

2.7 – Padrã o Ouro


Emissão de papel moeda lastreado em ouro, que acabou se tornando um obstáculo para a
expansão das economias nacionais e comercio internacional.

2.8 – Moeda de Curso-Forçado


São aquelas cuja aceitação depende da forca de um decreto governamental, esse tipo de
moeda não possui valor em si mesmo, seu valor é apenas simbólico e sua aceitação depende
do grau de confiabilidade que as pessoas nela depositam. Um exemplo desse tipo de moeda é
o dinheiro, que por si só, não possui valor algum, a história já demonstrou que em tempos de
guerra as pessoas preferiam realizar suas negociações com alimentos do que com dinheiro.

2.9 – Bretton Woods – 1944


Regime de moeda lastreada, na qual o dólar americano passa a ser moeda internacional
respeitando o padrão-ouro. Em 1971, foi suspenso o padrão-ouro e quase todas medas
nacionais do mundo passaram a ser fiduciárias.

2.10 – Funçõ es e Tipos de Moeda


2.10.1 – Instrumento ou Meio de Troca
Por ter aceitação geral, serve para intermediar o fluxo de bens, serviços e fatores de produção
da economia.

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2.10.2 – Denominado Comum Monetá rio


Possibilita que seja expresso em unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços
produzidos pelo sistema econômico.

2.10.3 – Reserva de Valor


A moeda pode ser acumulada para aquisição de um bem ou serviço no futuro.

2.11 – Tipos de Moeda


2.11.1 – Moedas Metá licas
Constituem pequena parcela da oferta monetária e visam facilitar as operações de pequeno
valor.

2.11.2 – Papel-Moeda
Representa parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do público.

2.11.3 – Moeda Escritural ou Bancá ria


É representada pelos depósitos à vista nos bancos comerciais

O papel-moeda e as moedas metálicas em poder público são denominadas moeda manual.

2.12 – Oferta de Moeda


A oferta da moeda é o suprimento de moeda para atender as necessidades da coletiva.

2.13 – Conceito de Meios de Pagamento


Os meios de pagamento constituem o total de moeda à disposição do setor privado não
bancário, de liquidez imediata. A liquidez da moeda é a capacidade que ela tem de ser um
ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações.

Os meios de pagamento em sua forma tradicional são dados pela soma da moeda manual e da
moeda escritural.

Os meios de pagamento representam quanto à coletividade tem de moeda “física” com o


público ou no cofre das empresas somando o quanto ela tem em conta corrente nos bancos.

2.14 – Monetizaçã o da Economia


É quando se tem no mercado financeiro, à disposição do público ou das empresas, uma
quantidade de moeda que não rende juros superior aos demais ativos financeiros.

2.15 – Desmonetizaçã o da Economia


É o processo inverso da monetização. É quando se diminui a quantidade de moeda em relação
ao total de ativos financeiros.

Um fator que tem grande reflexo nos dois processos é a taxa de inflação. Se a inflação está
alta, tende-se a desmonetização. As pessoas preferem investir suas economias nos bancos e
retiram dinheiro de circulação.

Já com a inflação baixa, as aplicações no mercado financeiro rendem pouco. Os investidores


preferem retirar a grana e ficar com ela à disposição.

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2.16 – Grau de Monetizaçã o ou Desmonetizaçã o


O grau de monetização ou desmonetização pode ser medido pela razão M1/M4, quando M1
aumenta em relação a M4, há monetização, quando M1 cai relativamente a M4, ocorre a
desmonetização.

2.17 – Criaçã o e Destruiçã o de Moeda


Ocorre criação de moeda quando há um aumento de meios de pagamento, inversamente, a
destruição de moeda ocorre quando se faz uma redução dos meios de pagamento.

2.18 – Oferta de Moeda pelo Banco Central


É o órgão responsável pela política monetária e cambia do país, que tem como objetivo regular
o montante de moeda, crédito, taxas de juros e câmbio, de forma compatível com o nível de
atividade econômica e o equilíbrio do balanço de pagamentos. Ou seja, o Banco Central deve
procurar manter a liquidez da economia, atendendo às necessidades de transações do sistema
econômico.

2.19 – Funçõ es Clá ssicas do Banco Central


2.19.1 – Execuçã o da Política Monetá ria
A principal atribuição de uma Banco Central é o controle da oferta de moeda e crédito.

2.19.2 – Banco Emissor


Cabe à autoridade monetária de um país a função de emitir o papel-moeda e a moeda
metálica.

2.19.3 – Bancos dos Bancos


O fluxo de caixa dos bancos tanto pode apresentar insuficiência de recursos com excesso. No
primeiro caso precisam ser socorridos e quem o faz é o Banco Central. No segundo caso, os
bancos para não deixarem seus recursos ociosos, depositam-nos no Banco Central.

2.19.4 – Banco do Governo


Cabe ao Banco Central receber depósitos do governo e lhe conceder créditos. Muitos hoje
questionam essa função, devido à eventual utilização abusiva do Banco Central pelo governo
para financiamento de déficits públicos.

2.19.5 – Controle e Regulamentaçã o da Oferta de Moeda


Que é uma função normativa – regula a moeda e crédito do sistema econômico.

2.19.6 – Execuçã o da Política Cambial e Administraçã o do Câ mbio


Controle das operações com moeda estrangeira e capitais financeiros externos. Uma das mais
importantes missões do Banco Central é a defesa da moeda nacional.

2.19.7 – Fiscalizaçã o das Instituiçõ es Financeiras


Para exercer essas funções, o Banco Central utiliza os instrumentos de política monetária.

2.19.7.1 – Controle das Emissõ es


O Banco Central controla, por força da lei, o volume de moeda manual da economia, cabendo
a ele as determinações das necessidades de novas emissões e respectivos volumes.

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2.19.7.2 – Depó sitos Compulsó rios ou Reservas Obrigató rias


Os bancos comerciais, além de possuírem os chamados encaixes técnicos, são obrigados a
depositar no Banco Central um percentual determinado por este sobre os depósitos à vista.

2.19.7.3 – Operaçõ es com Mercado Aberto


Consistem na compra e vende de títulos públicos ou obrigações pelo governo. O Banco Central
mantém uma carteira de títulos para realizar operações reguladoras da oferta monetária.

2.19.7.4 – Operaçõ es de Redesconto


Englobam a liberação de recursos pelo Banco Central aos bancos comerciais, que podem ser
empréstimos ou redesconto de títulos. Existem os redescontos de liquidez, que são
empréstimos para os bancos comerciais para cobrirem eventual débito na compensação de
cheques, e os redescontos especiais ou seletivos, que são empréstimos autorizados pelo Banco
Central visando beneficiar setores específicos.

O Banco Central pode afetar o fluxo de moeda pela regulamentação da moeda e do crédito,
por exemplo, fixando a taxa de juros Selic, a taxa de juros de redesconto, a taxa de juros a
longo prazo, ou com medidas macro prudenciais, que envolvem a exigência de capital próprio
dos bancos, cobertura de credito e fixação de prazos para credito ao consumidor.

2.20 – Oferta de Moeda pelos Bancos Comerciais – O Multiplicador


Monetá rio
Parte dos depósitos à vista e compulsórios são guardados pelos bancos comerciais, o restante
pode ser emprestado a seus clientes.

2.21 – Multiplicador de Base Monetá ria


A base é a soma da moeda em poder público e das reservas bancárias.

2.22 – Demanda de Moeda


Corresponde a quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém, em média, seja
com o público, seja no cofre das empresas, e em depósitos à vista nos bancos comerciais.

2.22.1 – Demanda de Moeda para Transaçõ es


As pessoas e empresas precisam de dinheiro para suas transações do dia-a-dia, para
alimentação, transporte, aluguel etc.

2.22.2 – Demanda de Moeda por Precauçã o


O público e as empresas precisam ter certa reserva monetária para fazer face a pagamentos
imprevistos ou atrás em recebimentos esperados.

2.22.3 –Demanda de Moeda por Especulaçã o


Dentro de sua carteira de aplicações, os investidores devem deixar uma “cesta” para a moeda,
observando o comportamento da rentabilidade dos vários títulos, para fazer algum novo
negócio. Ou seja, a moeda embora não apresente rendimentos, tem a vantagem de ter
liquidez imediata, e pode viabilizar novas aplicações.

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2.23 – Papel das Taxas de Juros


Medem, respectivamente, o preço pago a poupador por suas decisões de poupar, e mede o
retorno de uma aplicação em termos de quantidade de bens.

2.24 – Moeda e Políticas de Expansã o do Nível de Atividade


Instrumentos para promover a política monetária expansionista.

 Reduzir taxa de juros básica;


 Aumentar as emissões de moeda, na medida das necessidades dos agentes
econômicos;
 Diminuir a taxa do compulsório;
 Recomprar títulos políticos no mercado;
 Diminuir a regulamentação no mercado de crédito.

2.25 – Elasticidade dos Investimentos em Relaçã o à s Taxas de Juros


Resposta dos investimentos em relação à taxa de juros de mercado.

2.26 – A Relaçã o entre Oferta Monetá ria e o Processo Inflacioná rio


Política anti-inflacionária deve centrar-se mais no controle da demanda agregada.

Instrumentos recomendados de política monetária seriam dirigidos no sentido de “enxugar” os


meios de pagamento.

 Aumento da taxa de juros básica (Selic);


 Controle das emissões pelo Banco Central;
 Venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação;
 Elevação da taxa sobre as reservas compulsórias;
 Alteração das normas e regulamentação da concessão de créditos.

2.27 – Eficá cia das Políticas Monetá ria e Fiscal


Pode ser avaliada a partir de sua velocidade de implementação, pelo grau de intervenção na
economia e pela importância relativa das taxas de juros e do multiplicador keynesiano.

2.28 – Economia de Mercado


2.28.1 – Laissez-faire
O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para
quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo.

2.28.2 – Mã o Invisível
Mecanismo de preço que promove o equilíbrio dos mercados.

2.28.3 – Sistema de Concorrência Pura


Nesse sistema existem milhares de produtores e consumidores que resolvem os problemas
econômicos fundamentais, sem a necessidade de intervenção do Estado. Isso se torna
possível pelo mecanismo de preços, onde se houver excesso de oferta, vão se formar estoques
nas empresas que serão obrigadas a diminuir seus preços e se houver excesso de demanda,
vão se formar filas, e o preço tende a aumentar até que se atinja um equilíbrio.

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Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores.

Existirá concorrência entre consumidores para compra.

2.28.3.1 – O que e Quanto produzir?


O que - Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).

Quanto – Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado.

2.28.3.2 – Como produzir?


Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas.

2.28.3.3 – Para Quem produzir?


Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção).

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2.28.2 – Sistema de Concorrência Mista


Até o final do século passado (século XVIII – XIX), predominava-se um sistema muito próximo
ao da economia pura, porém no século XX se tornou mais presente a força dos sindicatos e dos
monopólios e oligopólios, associado a outros fatores, a economia se tornou mais complexa. A
depressão dos anos 30 mostrou que o mercado sozinho, não garante que a economia opere
sempre com pleno emprego de seus recursos. Assim o governo atua na eliminação das
distorções alocativas e distributivas e melhoria no padrão de vida da coletividade. Isso pode se
dar das seguintes formas:

 Atuação sobre a formação de preços;


 Complemento da iniciativa privada;
 Fornecimento de serviços públicos;
 Fornecimento de bens públicos;
 Compra de bens e serviços do setor privado.

2.29 – Economia Centralizada


Economia Planificada ou Centralizada é um sistema econômico cuja produção é controlada
pelo Estado, que define o planejamento e as metas da economia do país.

É o modelo proposto pelo Socialismo.

Seu objetivo é suprir o mercado e garantir as necessidades sociais da população, o que é feito
através da prosperidade econômica do Estado.

2.29.1 – Características
O Estado estuda a necessidade de produção, de modo que seja produzido somente aquilo que
é necessário.

Ele também define quanto quer investir e distribuir as matérias-primas pelos produtores. A
definição dos preços também faz parte desse conjunto de competências que estão a cargo do
Estado.

As principais características da economia planificada são:

 Predominância de empresas estatais;


 Inexistência de concorrência empresarial;
 Desfavorecimento da dinamização das empresas e, logo, falta de inovação;
 Opõe-se ao modelo econômico de economia de mercado.

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2.30 – Microeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado
produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e
vendedores (produtores) de tais bens.

Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem.


Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos.

Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa
capital.

2.31 – Macroeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando
identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total
(crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema
econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial.

2.32 – Desenvolvimento Econô mico


Estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da
coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita,
distribuição de renda, evolução tecnológica).

2.33 – Economia Internacional


Estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações
monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações
financeiras internacionais.

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