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Ciclos Económicos
3. Conclusão ............................................................................................................................... 7
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1. Introdução
Os ciclos económicos são fases não simétricas e imprevisíveis, referentes às actividades
económicas de um país, com período determinado de duração. Assim, para mensurar essas
flutuações, em uma nação, utilizam-se indicadores, sendo um deles o Produto Interno Bruto
(PIB) calculado com base nas actividades económicas de um determinado mercado. O ciclo
económico é composto de quatro fases da economia, sendo elas: expansão, crescimento,
contração e recessão. Deste modo, os ciclos económicos não são constantes e apresentam
inflexões denominadas de picos e vales, medidos por meio da média do PIB em certo período.
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1.1. Ojectivos
1.1.1. Objectivo geral
• Debruçar sobre os ciclos económicos
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2. CICLOS ECONÓMICOS
2.1. Conceito
Os ciclos económicos (CE) podem ser definidos como oscilações não-simétricas das atividades
econômicas de um país, com mudanças recorrentes, não sendo periódicos ou previsíveis (Burns
& Mitchell, 2017).
Para Mota e Paulo (2017), “Os ciclos económicos têm origem nas flutuações do nível de
atividade econômica de um país, geralmente medido pelo PIB”. Ainda, segundo Burns e
Mitchell (2017), as durações dos ciclos variam, podendo compor ciclos curtos ou longos, com
caráter similar e amplitudes próximas.
De acordo com Kitchin (1923), os ciclos económicos são tidos como movimentos dos fatores
económicos que geram diferentes formas de reações quanto à tomada de decisão comercial e
de estoques das empresas inseridas nesse mercado.
Cada um desses períodos têm características diferentes, como aumento ou declínio das taxas de
juros, desemprego e nível de consumo. Entender esses ciclos é fundamental para que os
investidores saibam quais atitudes tomar em relação às suas aplicações financeiras.
Desse modo, essa fase do ciclo é caracterizada pelo crescimento da produção de mercadorias e
serviços. Como a economia fica aberta aos novos negócios, a tendência é a queda dos índices
de desemprego e o aumento dos salários.
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entanto, são nesses picos que costumam ocorrer os desequilíbrios económicos como, por
exemplo, a inflação alta.
Nessa fase, normalmente as empresas buscam reduzir os preços dos produtos e serviços, com o
objetivo de ganhar maior competitividade no mercado, já que o consumo no geral cai.
• Ciclos de Kitchin
• Ciclos de Juglar
• Ciclos de Kuznets
• Ciclos de Kondratiev
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comportamento dos gastos com equipamentos e estruturas, tendo a duração de 7 a 11 anos
(Juglar, 1862). Entretanto, esses ciclos, também conhecidos como ciclos de negócio, teve seu
período de duração encurtado após a Segunda Guerra Mundial, devido aos avanços
tecnológicos e disseminação de informações com maior agilidade, bem como ao aumento das
oportunidades geradas por políticas fiscais e monetárias (Almeida, 2009)
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3. Conclusão
O estudo dos ciclos económicos é uma área de investigação com uma longa tradição em
economia. A este respeito, é importante notar que existem dois tipos de ciclos económicos
comummente considerados na literatura: o ciclo económico clássico e o ciclo de crescimento.
Os ciclos clássicos referem-se a períodos alternados de contração e expansão enquanto os ciclos
de crescimento dizem respeito a períodos alternados de aceleração e desaceleração da atividade
económica. Em geral, antes de uma recessão, há uma desaceleração da atividade económica e
usualmente observa-se uma aceleração antes de se atingir uma fase de expansão. Além disso,
pode haver desacelerações que não se traduzem em recessões ou acelerações que não resultam
em fases de expansão.
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4. Referências Bibliográricas
Almeida, R. O. M. de. (2009). Ciclos económicos de longo prazo e o comportamento cíclico
dos ativos financeiros. Informações Fipe, [s.l.], 343, 36-41.
Burns, A. F., & Mitchell, W. C. (1946). Measuring business cycles. New York: National Bureau
of Economic Research Inc.
Kitchin, J. (1923). Cycles and trends in economic factors. Review of Economic Statistics, [s.l.],
5(1), 10-16.
Kondratieff, N. D. (1935). The long waves in economic life. The Review of Economic Statistics,
[s.l.], 17(6), 105-115.
Kuznets, S. (1930). Secular movements in production and prices: their nature and their bearing
upon cyclical fluctuations. Boston: Houghton Mifflin.
https://investidorsardinha.r7.com/aprender/ciclo-economico/
https://euqueroinvestir.com/educacao-financeira/o-que-sao-ciclos-economicos-entenda-agora