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INTRODUÇÃO À ECONOMIA I
UNIDADE 1
CONCEITOS BÁSICOS
Janeiro de 2018
Ficha Técnica:
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INSTITUTO SUPERIOR MONITOR
1ª Edição: 2011
MOÇAMBIQUE
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma
ou por qualquer processo, electrónico, mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia ou
gravação, sem autorização prévia e escrita do Instituto Superior Monitor. Exceptua-se a
transcrição de pequenos textos ou passagens para apresentação ou crítica do livro. Esta
excepção não deve de modo nenhum ser interpretada como sendo extensiva à transcrição
de textos em recolhas antológicas ou similares, de onde resulte prejuízo para o interesse
pela obra. Os transgressores são passíveis de procedimento judicial
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ÍNDICE
DE PRODUÇÃO ..........................................................................................11
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Uma das questões com que qualquer estudante se debate ao estudo de um determinado
ramo de saber é indagar se do porque desse estudo. Neste sentido, ao iniciarmos o estudo
desta disciplina, haverá, provavelmente, a preocupação de saber porque estudar
economia.
Todas as razões aqui apresentadas, e muitas outras, são válidas. Contudo, temos de
reconhecer que existe uma razão fundamental que nos leva a estudar a Economia: de
forma directa ou indirecta, durante toda a nossa vida – desde o dia que viemos a este
mundo até à sepultura – defrontamo-nos com as verdades adversas da Economia.
Qualquer que seja a nossa profissão, o nosso futuro e a nossa vida quotidiana depende
não só das nossas capacidades individuais mas também das interacções de forças
económicas fora do nosso alcance.
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Antes de definir o conceito de economia, vamos apresentar uma breve nota introdutória
sobre a origem da palavra economia assim como os seus primeiros principais precursores.
A economia surgiu como ciência a partir de 1776 com a publicação da obra de Adam
Smith (1723-1790). Antes disso a economia não passava de um pequeno ramo da filosofia
social e do direito. Com o mercantilismo e fisiocracia, as ideias económicas conheceram
algum desenvolvimento, mas na antiguidade e na idade média as relações eram bastante
simples.
Na idade média, depois da queda do império romano, surgiu o feudalismo. Neste sistema,
o servo trabalhava nas terras do senhor feudal e os senhores feudais davam terra e
protecção aos seus vassalos. Em contrapartida, os vassalos pagavam os senhores feudais
em forma de dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. O servo não sendo
propriedade do senhor feudal estava directamente ligado a terra. As trocas comerciais
desenvolveram-se como resultado do aumento da produção agrícola.
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Dentro da doutrina do François Quesnay que também fazia parte o Adam Smith, o
pensamento económico começou a ser explicado pela teoria de mão invisível. Nesta linha
de pensamento a economia como ciência começou a tomar seus próprios princípios,
separando-se da filosofia social e do direito. Também a economia apareceu como uma
disciplina científica com as suas terminologias. Estas terminologias ajudam a
compreender os problemas tratados na disciplina incluindo as suas causas. Note que a
economia preocupa a todas as pessoas da sociedade mas da maneira como ela é definida
depende do objectivo e da concepção da definição e muito em particular da época em que
a definição é feita.
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O termo economia provém do grego que se junta duas palavras: oiko (casa) e nomie
(governo), que significa governo da casa. Nessa altura, a economia era analisada baseando
se de como as pessoas governavam as suas casas. Por isso, o termo economia era
entendido em termos amplos e não um termo restrito. Nessa época, a casa não
ultrapassava mais do que uma habitação que englobava actividades produtivas que eram
realizadas entre povos circunvizinhos. Porém, a economia como ciência, tal como hoje é
conhecida só aparece pela primeira vez na época da revolução industrial com escritos de
Adam Smith (1723 – 1790) e muitos outros autores. No entanto analisaremos a definição
de Adam Smith e alguns autores:
Esta definição aparece num contexto em que nessa época algumas nações europeias
estavam assistir um grande crescimento económico ligada com a revolução industrial. Na
época da revolução industrial começou se observar diferenças de crescimento económico
entre países. Alguns países tinham uma indústria crescente (crescimento à ritmos altos).
Por isso, a produção agrícola nesses países aumentava significativamente graças as
invenções neste sector e as cidades cresciam rapidamente. Contudo, em outros países não
acontecia estes fenómenos. É nesta definição onde se enquadra a definição de Adam
Smith.
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L. Robins
Segundo este autor, a economia é definida como sendo a ciência que estuda o problema
de como alocar os recursos escassos em diferentes actividades (actividades alternativas).
Esta alocação é fundamental dado que recursos produtivos de uma determinada economia
não existem em quantidades infinitas.
L.Leontiev
Leontiev define economia como sendo como a sociedade (diferentes classes sociais) se
relaciona no processo produtivo. Contudo, a economia aborda mais tópicos do que os que
são tratados na definição de Leontiev. Por exemplo, os fenómenos e processos de criação
de riqueza não se circunscrevem na definição de Leontiev. Estes processos são muito
mais amplos.
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Escassez e
Eficiência.
A escassez pode ser relativa ou absoluta. O termo escassez absoluto aplica-se no sentido
de que os recursos são finitos. Exemplo: o ouro é um recurso que pode acabar então a
sua escassez pode ser absoluta.
Escassez relativa aplica-se no sentido de que as necessidades humanas são ilimitadas, isto
é, depende de pessoa para pessoa. Exemplo: um indivíduo A pode considerar que cem
mil dólares são riqueza mas o mesmo valor pode ser muito pouco para um outro indivíduo
B. Por isso, a valorização dos recursos depende das necessidades humanas individuais.
Economia centra-se na compreensão da escassez dos recursos para prescrever como estes
recursos escassos devem ser usados de uma forma eficiente para satisfazer os desejos
ilimitados.
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Qualquer sociedade humana confronta-se com, e deve resolver pelo menos três dos cinco
problemas económicos fundamentais: O quê, como, onde, quando e para quem produzir.
Como devem os bens e serviços serem produzidos? A sociedade deve decidir que
tecnologias devem ser usadas para produzir os bens e serviços de uma forma
eficiente.
Para quem os bens e serviços devem ser produzidos e distribuídos? Quem deve
consumir os bens e serviços produzidos?
Factores de produção são bens e serviços utilizados para produzir outros bens e serviços.
Os factores de produção são geralmente classificados em três categorias:
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As produções (outputs) são os bens e serviços úteis que resultam do processo produtivo
e que tanto podem ser consumidos assim como utilizados numa produção posterior.
Agora, imagine que a economia decida que todos os recursos existentes sejam usados
para produzir cerveja. De novo, as limitações tecnológicas e os recursos existentes
determinam a quantidade máxima de cerveja que a nossa economia pode produzir.
Suponha que 15 milhões de litros de cerveja podem ser produzidos, se não for produzida
qualquer quantidade de pão. A Tabela 1 abaixo indica várias possibilidades de produção
de pão e cerveja incluindo os dois casos extremos descritos acima.
Pão Cerveja
Possibilidade (Milhões de kg) (Milhões de litros)
A 0 15
B 1 14
C 2 12
D 3 9
E 4 5
F 5 0
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As quantidades dos factores de produção não usadas para a produção de pão podem ser
usadas para produzir alguns litros de cervejas. Uma lista de possibilidades de produção é
apresentada na Tabela 1. Note que a possibilidade A representa a situação em que
somente cerveja é produzida, enquanto a possibilidade F representa a situação em que
somente o pão é produzido. As possibilidades B, C, D e E representam situações
intermédias. Para uma melhor visualização e interpretação, as possibilidades de produção
da nossa economia podem ser representadas num gráfico (Figura 1).
A curva contínua que une os pontos A e F, passando pelos pontos intermédios (B, C, D,
e E), representa a fronteira de possibilidades de produção.
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A FPP mostra a função ao longo do qual a sociedade pode substituir pão por cerveja,
pressupondo um dado nível tecnológico e uma dada quantidade de factores de produção.
Qualquer ponto exterior a FPP, tal como o ponto I, é inatingível, dado o estado
tecnológico e quantidade de factores de produção. Por outro lado, pontos interiores a FPP,
tal como o ponto U, são atingíveis. Contudo, produzir no interior da FPP indica que a
economia não atingiu sua eficiência produtiva. A eficiência produtiva é atingida quando
a economia não pode aumentar a produção de um bem sem reduzir a produção de outro
bem. A eficiência produtiva significa que a economia se encontra a produzir sobre a sua
FPP.
Dado que os recursos são escassos, a vida está repleta de escolhas. Todos os dias devemos
escolher entre as diferentes alternativas possíveis. Neste processo de escolha sacrificamos
algumas alternativas em detrimento de outras. Por exemplo, quando decidiu estudar
Economia, você teve que sacrificar algumas actividades.
Talvez não foi ver um filme porque tinha que estudar Economia. No processo de tomada
de decisão, você deve ponderar qual é o custo da decisão em termos de oportunidades
perdidas. O custo da alternativa perdida é o custo de oportunidade. Este conceito de custo
de oportunidade pode ser ilustrado usando a FPP.
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O aumento dos factores de produção e o progresso tecnológico fazem deslocar a FPP para
fora, como ilustrado na Figura 2 abaixo. Com progresso tecnológico, a economia se move
de A para B, expandindo o consumo de ambos os bens produzidos na economia.
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Exemplo:
Alternativa A B C D E
CERVEJA 9 8 7 6 5
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Teoria Económica
Esta lei foi testada e verificada empiricamente para praticamente todos os bens e serviços.
Por que razão o preço e a quantidade procurada se relacionam inversamente? Duas razões
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explicam esta relação inversa entre o preço e a quantidade que os compradores tendem a
consumir.
A curva de procura do mercado é obtida pela soma das quantidades procuradas por
todos os indivíduos para cada preço. Tanto a curva de procura individual, assim como a
procura do mercado, obedece a lei de procura com inclinação negativa. Esta unidade
debruça-se sobre a procura de mercado. A derivação da procura de mercado baseando-se
na procura individual será desenvolvida na unidade 3.
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níveis de preço, será comprado mais leite. Você pode fazer um auto teste respondendo à
seguinte questão: o que aconteceria à procura da frequência ao ensino universitário se
diminuíssem os salários dos trabalhadores que precisam de habilitações a nível
universitário, mantendo o resto constante?
Você deve ter cuidado para não confundir uma variação na procura (deslocação da curva
de procura) com uma variação da quantidade procurada (movimento ao longo da curva
de procura).
A função de oferta (ou curva de oferta) de um bem ou serviço mostra a relação entre o
preço de mercado e a quantidade de um determinado bem ou serviço que os produtores
estão dispostos a produzir e vender, mantendo o resto constante. Os custos de produção,
os preços dos bens relacionados e as políticas governamentais são alguns dos factores que
são mantidos constantes quando se considera a oferta.
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P Q
A 5 18
B 4 16
C 3 12
D 2 7
E 1 0
Lei da Oferta: A lei da oferta indica que quanto maior for o preço de um bem ou serviço,
maior será a quantidade que os produtores estão dispostos a produzir e vender, mantendo
o resto constante.
A teoria económica sustenta que a curva de oferta tem uma inclinação positiva. Uma
hipotética função de oferta de leite é apresentada na tabela e a figura 5 representa os dados
sob a forma de curva de oferta. Os dados apresentados na .
Tabela mostra que com um preço muito baixo (1MTn), os fabricantes de leite preferem
produzir outros bens que lhe darão maiores lucros e que com o aumento do preço mais
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leite será produzido. A figura 5 abaixo apresenta uma curva típica de oferta com
inclinação positiva.
Um dos factores mais importantes que influencia a curva de oferta é o custo de produção.
Será lucrativo produzir um bem ou serviço se o custo por unidade de produção é inferior
que o preço desse bem ou serviço. Quando o custo por unidade de produção é maior que
o preço, os produtores irão produzir pouco ou mesmo abandonar a produção de tal bem
ou serviço.
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O progresso tecnológico consiste nas alterações que fazem diminuir as quantidades dos
factores de produção necessários para produzir o mesmo nível de produção.
Os custos de produção e avanços tecnológicos não são os únicos factores que determinam
a curva de oferta. Os outros determinantes da curva de oferta são:
Políticas governamentais;
Influências especiais.
Os produtores estão sempre atentos às alternativas para as quais os seus activos (factores)
de produção podem ser usados. Especialmente os produtores estão atentos em saber se
vale a pena usar os seus factores de produção para produzir diferentes modelos de carros
ou tipos de sumo. Por exemplo, se o preço de carro de modelo A diminui, os produtores
de carro irão reduzir a produção do modelo A e aumentar a produção do modelo C que é
relativamente mais lucrativo.
Políticas governamentais
Influências especiais
Várias influências especiais afectam a oferta dos bens e serviços No caso da agricultura,
as condições meteorológicas influenciam a curva de oferta de produtos agrários e seus
derivados.
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A 5 9 18 Excedente Descida
B 4 10 16 Excedente Descida
C 3 12 12 Equilíbrio Neutral
D 2 15 7 Escassez Subida
E 1 20 0 Escassez Subida
Tabela 3, para ver como a oferta e procura determinam o equilíbrio. Os dados são
apresentados na Tabela 4. Será que teremos equilíbrio do mercado quando o preço
observado é de 4MTn por pacote de leite? Evidentemente que não porque a quantidade
oferecida é diferente da quantidade procurada. Com o preço de 4MTn, os produtores
estariam dispostos a produzir e vender 16 milhões de pacotes por ano, enquanto os
consumidores estariam dispostos a comprar somente 10 milhões de pacotes por ano.
Obviamente que teríamos um excedente de pacotes de leite: a quantidade oferecida
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excede a quantidade procurada. Este excedente iria forçar a descida do preço de leite,
como mostrado na última coluna da Tabela 4.
O que aconteceria, caso o preço observado fosse de 1 MT por pacote? Neste caso, os
produtores não estariam dispostos a produzir e vender leite, enquanto os consumidores
estariam dispostos a comprar 20 milhões de pacotes de leite por ano, resultando numa
escassez de leite no mercado. Com esta escassez de leite no mercado, o preço do leite
tenderia a subir. Uma observação cautelosa dos dados apresentados na Tabela 4 indica
que o preço de equilíbrio é de 3MTn por pacote. Ao preço de 3MTn por pacote, a
quantidade que os produtores estão dispostos a produzir e vender é exactamente igual à
quantidade procurada pelos consumidores. Somente ao preço de 3MTn por pacote é que
tanto os produtores como os consumidores estariam satisfeitos.
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Com esta mudança da curva de procura, o que acontece no mercado de leite? Com o
aumento dos custos de produção os produtores de leite estão dispostos a produzir e vender
menores quantidades de leite a todos os níveis de preço. Ao preço de equilíbrio anterior
(3MTn), esta redução da oferta faria com que a quantidade procurada fosse superior à
quantidade oferecida. Isto resulta num aumento do preço de leite. Este aumento do preço,
por um lado, impulsionaria o aumento da produção, por outro lado, reduziria a quantidade
procurada. O preço continuaria a subir até que num novo preço de equilíbrio tanto os
consumidores assim como os produtores de leite estariam satisfeitos. Este novo equilíbrio
ocorre na intersecção da nova curva de oferta e a curva de procura. No novo equilíbrio, o
preço de leite aumenta e a quantidade diminui.
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Preço Quantidade
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Equilíbrio do Mercado
Q(x) = a – Px
Q (x) = b + Px
Como pode ver existe uma diferença entre uma equação da procura e da oferta. Esta
diferença esta no sinal associado ao preço. A procura tem uma relação inversa (sinal
negativo) com o preço enquanto a oferta tem uma relação directa (sinal positivo) com o
preço.
Passo 1: Igualando a equação da procura com a equação da oferta, neste caso Qd(x) =
Qs(x) em seguida resolver em ordem à p ( preço).
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Passo 2: Depois de encontrar ou achar o preço deve se substituir numa das equações para
achar as quantidades de equilíbrio.
Q - P - 2 = 0 e Q -14 +2P = 0.
Resolução:
a) Q = P + 2 é a oferta porque nesta função existe uma relação positiva entre a quantidade
e o preço; Q =14 - 2P é a função da procura porque nesta função existe uma relação
negativa entre a procura e o preço.
Q =14 – 2* 4
14 – 2 = 2P + P Q=14-8
3P = 12 Q= 6
P=4
c) Deve se fazer tabela escolhendo valores arbitrários positivos dos valores do preço e
calcular as respectivas quantidades oferecidas e procuradas com base nas equações.
Preço 1 2 3 4 5 6
Q=P +2 3 4 5 6 7 8
Q =14 - 2P 12 10 8 6 4 2
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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
I. CONCEITOS BÁSICOS E FPP
Bens agrícolas 0 1 2 3 4 5
Bens industriais 12 11 9 6 2 0
3.1. Considere agora que a produção desta economia mudou e é dada pela tabela.
Bens agrícolas 0 3 4 5 6 7
Bens industriais 13 12 10 7 3 0
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3.2. Indique 6 factores que desloquem a FPP duma economia para dentro.
(A)
P 60 50 40 30 20 10 0
Q 120 100 80 60 40 20 0
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(B)
P 60 50 40 30 20 10 0
Q 0 20 40 60 80 100 120
Q=1000*P-500 e Q=6000-1000*P
d) Suponha agora que por efeito de algum factor a demanda dada no numero 1
passou a ser dada pela equação Q=8000-1000*P.
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Q- 18 + P = 0 e Q - 1/2P + 2 = 0
c) Se o Estado fixar o preço em 10.6 u.m que fenómeno irá ocorrer. Descreve o
processo de ajustamento do equilíbrio do mercado.
Q=10P+20 e Q= -10P+140
c) Se uma das funções passa a ser Q=20P+40 quais seriam a nova quantidade e o
preço de equilíbrio? Represente no, mesmo gráfico que da alínea b.
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2. Linha que indica o limite máximo de produção, combinando recursos escassos de forma
alternativa e mostra o grau de satisfação das necessidades.
3.a) Bens agrícolas no eixo das abcissas e industriais ordenadas. O estudante deve definir a
FPP e a definição vide no número 2.
3.b)
1c) O estudante deve definir procura e oferta cujas palavras-chaves são: na procura a quantidade
procurada tem uma relação inversa ou negativa com o preço, na oferta: as quantidades oferecidas
tem uma relação directa ou positiva com o preço.
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Determinantes da Oferta: Tecnologia, preço dos factores de produção, expectativas dos produtores,
factores climatéricos, epidemias, conflitos políticos, económicos e sociais...
2i) A – procura pois se o preço aumenta a quantidade procurada diminui e vice e versa. B – oferta,
pois se o preço aumenta a quantidade oferecida diminui e vice-versa.
3b) P=30; Q=60 (ao mesmo nível de preço as quantidades procuradas são iguais as quantidades
oferecidas).
3c)
p
o
30
60
Q
3d) P=50; Qd=20 e Qs=100 ; logo QS> Qd. Há excesso da oferta em 100-20=80.
Os determinantes da oferta e da procura são os que deslocam estas curvas para direita ou para
esquerda (veja o numero 1, alínea c.) para além destes elementos haverá movimento ao longo da
curva.
5b) gráfico.
P
Q
3.25
2750
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PP O
P
P
4.25
3.25
2750 3750 Q
5dii) Terá acontecido ou sucedido um dos determinantes da oferta (uma variação positiva).
6b) gráfico
P
P O
13.3
4.67
Q
6c) Excesso da procura 1.4. Os mecanismos ou forças de mercado vão interagir para alcançar o
equilíbrio inicial
7.1. Sim. Porque EUA tem recursos finitos e usa de forma alternativa.........
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7.1b) Gráfico
P o
O’
6
3.3
80 106.6 Q
8A 8A
P P
O O
P P O’
O’
P P’
Q
P
P O P 8C
O’
8B
Q
P
P
P’ O
8D
39
Q
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1. A economia é uma ciência que “estuda a origem e as causas da riqueza das nações”.
a) Comente a afirmação referindo-se ao seu autor e a época histórica à que se encontra
ligada. (4,0)
Batata (B) 0 1 2 3 4 5
Arroz (A) 8 7 6 5 3 0
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Bom Trabalho!
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