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Este é um trabalho realizado por alunos, pelo que não está livre de conter gralhas ou
falta de informação; torna-se, assim, essencial fazer uma análise crítica à sua leitura,
tendo em conta a matéria lecionada nas aulas. Qualquer correção deverá ser enviada
para comissao2ano@aefep.pt
Capítulo 1. Macroeconomia
Objetivo: melhorar ambiente económico global → melhorar condições materiais de vida individuais.
Nota:
Ambiente económico global tem dinâmicas diferentes das individuais
(microeconomia) → macroeconomia permite estudar/solucionar problemas
para os quais o estudo microeconómico se mostrou ineficiente.
Instrumento: Intervenção económica (medidas que recaem sobre sistema económico, política
económica). Têm destaque duas fases do crescimento económico:
Estabilização (curto prazo): redução das oscilações de uma economia e minimização da
amplitude dos ciclos económicos;
Expansão (longo prazo): crescimento económico continuado e melhoria do nível de vida
material da população.
Solução: John Maynard Keynes “The general theory of employment, interest and money” → modelo
keynesiano = ciclos económicos, política monetária/fiscal.
Conclui-se que a macroeconomia tem uma génese aplicada: surgimento da macroeconomia = tentativa
de explicar e solucionar as recessões (valorizar não a teoria, mas a intervenção para a resolução dos
problemas).
Nota:
PIB real ≠ PIB natural, potencial, de equilíbrio (não considera fatores
conjunturais e pressupõe taxas de utilização dos recursos produtivos
elevadas).
1.2. O objeto da Macroeconomia
Crescimento Económico
O crescimento económico é medido através da variação percentual do PIB real per capita definindo-se
como taxa de variação persistente (tendência) no longo prazo do PIB real.
Ao longo do tempo, as economias oscilam em torno da tendência, ou seja, alternam entre “períodos
bons” e “períodos maus”: ciclos económicos.
Ciclo Económico
Oscilações do produto real medidas pela taxa de variação percentual do PIB real em torno da tendência,
alternando períodos “bons” com “maus”. Afetam a maior parte dos setores de atividade (âmbito
generalizado), são um fenómeno recorrente e frequência/duração irregulares.
A análise dos ciclos económicos é relevante porque períodos “maus” têm custos sociais elevados
(desemprego, falências, perda de nível de vida, etc.) e pelo facto de uma maior estabilidade económica
gerar efeitos positivos a nível de crescimento (facilita decisões económicas).
Analisando o nível do PIB Real (gráfico 1), apercebemo-nos facilmente da existência de um “pico” e de
uma “cava”.
Através do gráfico 2, confirmamos que entre o pico e a cava estamos perante uma recessão uma vez
que a taxa de variação do PIB é negativa (< 0.00).
NOTA:
Importa salientar que só conseguimos observar ciclos através do nível do PIB
(gráfico 1); a taxa de crescimento (gráfico 2) apenas tem importância quando
estamos perante variações significativas.
Inflação
Desemprego
Taxa de Juro
Yn → PIB real natural (ou Produto real potencial ou de equilíbrio de longo prazo ou de equilíbrio de
preços flexíveis) = produto real que se poderia obter na economia com a utilização normal máxima (85-
90%) dos recursos produtivos disponíveis, dada a estrutura legal e institucional da economia, sem criar
pressões inflacionistas. Por outra palavras, é o valor da atividade produtiva realizada sob “condições
normais” (na ausência de ciclos).
Natural unemployment rate (Taxa de desemprego natural) - Taxa de desemprego que permite uma
taxa de inflação constante.
Dados → medição das variáveis; identificação da tendência e do ciclo. Construção da base estatística,
através da descrição dos factos e diagnóstico da situação a estudar.
NOTA:
Uma teoria válida hoje é apenas uma teoria que ainda não foi refutada.
Quando o for, através de factos que a contrariarem, tem que se formular uma
nova teoria.
Da mesma maneira que na economia positiva há a divisão entre ciclos e crescimento, na economia
normativa também existem políticas mais ligadas ao crescimento (políticas estruturais) e outras mais
ligadas aos ciclos (políticas conjunturais). Em macroeconomia, o estudo centra-se nas políticas
relacionadas com os ciclos (anti-cíclicas).