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SUPERIOR
DE
ANGOLA
Eulália Leal
2022/2023
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INDÍCE
INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------03
1.4 CAUSAS
1.5 EFEITOS-----------------------------------------------------------------------------08
1.5.1 Negativos
1.5.2 Positivos
1.5.3 CONTROLO----------------------------------------------------------------------09
2. DEFLAÇÃO--------------------------------------------------------------------------10
3. SUPERAVITE------------------------------------------------------------------------12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------------15
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INTRODUÇÃO
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1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
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1.3. MEDIÇÃO
Uma vez que existem muitas medidas possíveis do nível de preços, existem muitas
medidas possíveis de inflação de preços. Mais frequentemente, o termo “inflação” refere-
se a um aumento em um índice amplo de preços que representa o nível geral de preços de
bens e serviços na economia. O (IPC1) e o deflator implícito são alguns exemplos de
índices de preços amplos. No entanto, "inflação" também pode ser usada para descrever
um nível crescente de preços dentro de um conjunto mais restrito de ativos, bens ou
serviços dentro da economia, como commodities (incluindo alimentos, combustíveis,
metais), ativos tangíveis (como imóveis), ativos financeiros (como ações, títulos),
serviços (como entretenimento e assistência médica) ou trabalho. Embora os valores dos
bens de capital sejam frequentemente ditos como “inflacionados”, isso não deve ser
confundido com a inflação como um termo definido; uma descrição mais precisa para um
aumento no valor de um ativo de capital é valorização. O Índice de Preços ao Produtor e
o Índice de Custos de Emprego são exemplos de índices de preços usados para medir a
inflação de preços em setores específicos da economia. O núcleo da inflação é uma
medida de inflação para um subconjunto de preços ao consumidor que exclui os preços
de alimentos e energia, que sobem e caem mais do que outros preços no curto prazo.
O Federal Reserve dos Estados Unidos presta especial atenção à taxa básica de inflação
para obter uma melhor estimativa das tendências de inflação futuras de longo prazo em
geral.
1.4 CAUSAS
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Índice de Preços ao Consumidor
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1.4.1 VISÃO MONETARISTA
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devido a desastres naturais ou aumento dos preços dos insumos. Por exemplo,
uma diminuição repentina na oferta de petróleo, levando ao aumento dos preços
do petróleo, pode causar inflação de custos. Os produtores para os quais o petróleo
faz parte de seus custos poderiam repassar isso aos consumidores na forma de
aumento de preços. Outro exemplo decorre de perdas seguradas inesperadamente
altas, legítimas (catástrofes) ou fraudulentas (que podem ser particularmente
prevalentes em tempos de recessão). A inflação alta pode levar os funcionários a
exigir aumentos salariais rápidos, para acompanhar os preços ao consumidor. Na
teoria do aumento de custos da inflação, o aumento dos salários, por sua vez, pode
ajudar a alimentar a inflação. No caso da negociação coletiva, o crescimento dos
salários será definido em função das expectativas inflacionárias, que serão
maiores quando a inflação estiver alta. Isso pode causar uma espiral salarial.
A inflação embutida é induzida por expectativas adaptativas e muitas vezes está
ligada à “espiral preço/salário”. Envolve trabalhadores tentando manter seus
salários com preços (acima da taxa de inflação) e as empresas repassando esses
custos trabalhistas mais altos para seus clientes como preços mais altos, levando
a um ciclo de aumento de preços. A inflação embutida reflete eventos no passado
e, portanto, pode ser chamada como “inflação de ressaca”.
1.5 EFEITOS
1.5.1 Negativos
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Se a inflação ficar muito alta, pode fazer com que as pessoas reduzam severamente
o uso da moeda, levando a uma aceleração da taxa de inflação. A inflação alta e acelerada
interfere grosseiramente no funcionamento normal da economia, prejudicando sua
capacidade de fornecer bens. A hiperinflação pode levar ao abandono do uso da moeda
do país (por exemplo, como na Coreia do Norte), levando à adoção de uma moeda externa
(dolarização).
1.5.2 Positivos
Os salários nominais são lentos para se ajustarem para baixo, o que pode levar a
um desequilíbrio prolongado e alto desemprego no mercado de trabalho. Como a inflação
permite que os salários reais caiam mesmo que os salários nominais sejam mantidos
constantes, a inflação moderada permite que os mercados de trabalho atinjam o equilíbrio
mais rapidamente.
1.6 CONTROLO
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economicamente onerosa porque criaria incerteza sobre as diferenças nos preços
relativos e sobre a própria taxa de inflação. Uma taxa de inflação positiva baixa é visada
em vez de uma taxa de inflação zero ou negativa, porque esta última pode causar ou piorar
recessões; a inflação baixa (em oposição a zero ou negativa) reduz a gravidade das
recessões econômicas, permitindo que o mercado de trabalho se ajuste mais rapidamente
em uma recessão e reduz o risco de que uma armadilha de liquidez impeça a política
monetária de estabilizar a economia.
2. DEFLAÇÃO
A deflação pode ser gerada por uma procura agregada inferior à da oferta
do produto potencial e daqui pode ganhar um ritmo próprio ao estabelecer-se na economia
criando expectativas de deflação para os anos futuros.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores.
Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o
faturamento e o lucro também acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, elas são
obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com
o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços
e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos
anteriores.
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O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de
moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam
o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar
todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de
abalar a própria estrutura social.
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economia que dá origem aos mitos sobre deflação. Quando a economia se estabiliza, o
crescimento costuma ser maior do que o que poderia ser obtido com estímulo artificial no
longo prazo.
3. SUPERAVITE
O controlo monetário há que ser executado de forma que não haja deflação, que é
tão maléfica para o sistema financeiro quanto a inflação, pois ambas causam recessão.
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Como John Maynard Keynes declara, em sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro
e da Moeda (1936):
Já o chamado superávit nominal é uma média mais completa, pois inclui nas
contas o valor dos juros da dívida. Por exemplo, significa quando o Governo consegue
arrecadar dinheiro suficiente para gerar um superávit primário e, com o saldo positivo,
ainda consegue pagar os juros da dívida referente a determinado período, fazendo com
que ainda haja uma “sobra” de capital.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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