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COLÉGIO CARVAJÚ

TRABALHO DE ECONOMIA
Tema:

INFLAÇÃO

Grupo Nº 4
Sala: 20
Classe: 10ª
Curso: Contabilidade e Gestão

O Professor
______________________
Integrantes do Grupo
Érica
Ricardo William
Shalon
Simão Santana
Índice
Introdução--------------------------------------------------------------------------4
A Inflação- Conceito e as Causas-----------------------------------------------5
Causas da inflação-----------------------------------------------------------------------5
Tipos de inflação-------------------------------------------------------------------------5
Diferença entre inflação e deflação----------------------------------------------------6
Inflação e IPCN---------------------------------------------------------------------------6

A Inflação em Angola--------------------------------------------------------------7
Efeitos da subida dos preços no mercado internacional-------------------------9

Conclusão---------------------------------------------------------------------------10
Referências Bibliográficas--------------------------------------------------------11
Introdução
A inflação é algo que afeta todos nós e que nos impacta diretamente, porém, em
nossa sociedade pouco se sabe realmente sobre o assunto. Em economia, é definida como
um aumento geral nos preços de bens e serviços em uma economia. Quando o nível geral
de preços aumenta, cada unidade de moeda compra menos bens e serviços;
consequentemente, a inflação corresponde a uma redução do poder de compra do
dinheiro.
Neste trabalho abordaremos sobre o que é a inflação, o que gera a inflação e mais
praticamente como a inflação tem afetado Angola diretamente.

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A Inflação - Conceito e as Causas
Inflação é um termo utilizado na área da Economia que representa um aumento
contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em um sistema econômico.
É representada normalmente através de uma porcentagem (%), que indica a
variação dos preços de todos os produtos ofertados no mercado. Por exemplo, se em um
determinado período é observado que o preço do quilo do tomate aumentou, verifica-se
que houve inflação no preço do produto. Entretanto, é importante saber que o índice final
da inflação é medido com base em todos os produtos que tiveram preços verificados.
Assim, se a inflação calculada foi de 0,85%, significa que os preços aumentaram em
média 0,85%. A noção de inflação da economia surgiu em 1838 e significa o aumento
dos preços que acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder
aquisitivo de uma moeda. Isso quer dizer que, quanto maior for o índice da inflação,
menor será o poder de compra da moeda.
Causas da inflação
Quando ocorre inflação o aumento de preços é verificado na grande maioria dos
bens e não somente em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido
a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração. Uma
das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo governo para cobrir
os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em
circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção.
Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade
de produto, resultando em inflação. Outras causas da inflação estão relacionadas com o
aumento exagerado do preço de um bem básico, como energia elétrica ou petróleo, ou
ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e,
consequentemente, elevando o seu preço. Quando o preço desses bens é elevado há um
impacto na economia, o que acaba por influenciar no aumento dos preços das mercadorias
em geral.
Tipos de inflação
A economia divide a inflação em quatro diferentes tipos, conforme sua causa. Eles
são os seguintes:
 Inflação de demanda: é caracterizada pelo excesso de demanda (procura) em
relação à oferta. Esse tipo de inflação ocorre principalmente quando existe um
aumento no poder aquisitivo dos cidadãos que não é acompanhado pelo
mercado, ou seja, quando não existe disponibilidade suficiente de bens para
atender a demanda de compra da população.
 Inflação de custos: esse tipo de inflação costuma acontecer quando existe um
aumento no custo da matéria-prima utilizada para a produção de um
determinado produto. Quando isso acontece, é comum que esse aumento seja
repassado aos consumidores através da elevação do valor do produto final
colocado no mercado.
 Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não
é causada necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas

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vezes acontece porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai
continuar. Pode ocorrer após longos períodos de inflação, quando o mercado
econômico e os comerciantes elevam os preços por acreditar que a inflação
ainda está em níveis elevados. Entretanto, esse aumento de preços feito de
forma antecipada tem como consequência mais aumento da inflação.
 Inflação estrutural: é parecida com a inflação de custos, mas a subida de
preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no
processo de produção de um tipo econômico específico.
Diferença entre inflação e deflação
Inflação e deflação são conceitos relacionados ao aumento ou à diminuição dos
preços. Como foi visto, a inflação é a elevação do preço de produtos oferecidos no
mercado. Já a deflação é o processo contrário à inflação. No caso da deflação existe uma
redução do nível de preços dos bens e serviços e o valor (poder de compra) do dinheiro é
aumentado. É um processo normalmente verificado em períodos de recessão (crise)
econômica. Entretanto, é importante mencionar que a queda de preços, por si só, não pode
ser considerada um fator positivo. A queda excessiva também pode prejudicar a
economia, visto que os consumidores podem ser levados a esperar mais tempo para
consumir, especialmente em razão da perspectiva de preços ainda mais baixos.
Assim, o ideal é que a inflação seja baixa e controlada e que os preços dos bens
se mantenham estáveis, o que permite mais previsibilidade e planejamento econômico.
Inflação e IPCN
O IPCN é o Índice de Preços no Consumidor Nacional (Em Angola). Ele é usado
para verificar a variação nos preços dos produtos que estão disponíveis no mercado. O
IPCN é um dos principais índices para medir a inflação em Angola. Outros índices
levados em conta são: O IPP (Índice de Preços do produtor) e o IPMC (Índice de preços
dos Materiais de construção). O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta
mensalmente o FIR (Folha de Informação Rápida) com dados comumente mensais do
IPCN, IPP e IPMC.
Por exemplo A folha de informação Rápida de Fevereiro de 2021 publicada pelo
INE destacou o seguinte:
As principais alterações registadas no conjunto de bens e serviços, quando
comparado a estrutura atual do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IDR-
2018/2019) com a anterior (IBEP-2008/2009), residem no facto de se ter observado um
acréscimo de 370 bens e serviços (passando de 362 para 732). No que refere a estrutura
de ponderação, as principais alterações foram verificadas nas seguintes classes:
Alimentação e Bebidas não alcoólicas, que passou de 47,11 para 55,67;
Habitação, Água, eletricidade e combustíveis que passou de 10,77 para 5,38; Vestuário e
calçado que passou de 6,39 para 3,55.
Na estrutura de Luanda, as principais alterações registaram-se nas seguintes
classes: Alimentação e Bebidas não Alcoólicas, que passou de 43,95 para 58,55;
Habitação, Água, Eletricidade e Combustíveis que passou de 12,50 para 6,58; Vestuário
e Calçado que passou de 6,50 para 2,80.

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A Inflação em Angola
Como já foi referido a inflação é um termo da economia utilizado para designar o
aumento geral dos preços na sociedade e é grandemente causada pelo aumento do custo
de produção, mas também, apesar de poucos mencionarem, tem origem no excesso de
moeda em circulação.
Quando notamos que vários produtos são mais caros hoje do que eram antes,
significa que os seus preços estão inflacionados. Normalmente, esse processo não
costuma atingir de modo permanente o consumidor, pois os reajustes nos salários visam,
sobretudo, o acompanhamento das taxas de inflação, mas num país como Angola, onde a
inflação cresce a valores absurdamente incontroláveis fica impossível contar com
reajustes salariais aos mesmos níveis. Algumas empresas tentam bonificar os seus
funcionários de maneira anual, mas estas representam menos de 5% e se mantêm longe
da justiça necessária.
Os maus gastos públicos e a subida no custo de produção contribuem grandemente
para o aumento da inflação em Angola. Sendo um país onde o combate a corrupção é uma
prioridade da governação e a produção nacional representa menos da metade do que se
comercializa e se consome localmente, o resultado parece óbvio.
Existem vários índices para medir a inflação, mas o que mais afeta o cidadão
comum é o IPCN (Índice de Preços ao Consumidor Nacional) por representar as famílias
com rendas mais baixas. É inexorável expôr que apesar da inflação afetar todo o angolano,
ela não impacta do mesmo jeito.
Quem mora em Luanda sempre sentiu um impacto mais severo da inflação, no
entanto, os preços de alguns produtos básicos ainda são mais baratos na capital do que
nalgumas partes do interior do país e as oportunidades de emprego e de geração de renda
são igualmente inferiores no interior, o que faz com que na maior parte do país seja
insustentável ter alguma estabilidade constante.
Entre o ano de 2010 e 2014 verificamos um processo de deflação na economia
nacional, pois durante esse período a inflação anual caiu de 15,31% a 7,48%. É necessário
compreender que uma deflação tão acentuada é diferente de uma desinflação, pois isso
representa que os consumidores foram comprando menos e as empresas foram forçadas
de certa forma a reduzir preços, gerando uma retração da economia. No entanto, quem
detém de poderio financeiro sempre aproveita esses períodos para aquisições de ativos.
De 2015 a 2020 verificamos vários intervalos e momentos difíceis para o
angolano, tendo a inflação atingido 41,95% no ano de 2016, representando o índice mais
alto da década. Se comparados a outros países como por exemplo a Inglaterra, no mesmo
período, a inflação acumulada em Angola foi de 247,93% enquanto a Inglaterra teve
apenas 13,80%.
De forma concreta é necessário compreender que a cada ano o valor do dinheiro
em Angola se perde e durante muito tempo a solução foi a compra de imóveis como meio
de preservação de capital, mas a verdade é que o mercado imobiliário não tem pernas para
acompanhar o ritmo de um mercado que inflacionou mais de 600% entre 2010 a 2021 e,
portanto, os imóveis são negociados abaixo do seu valor ao longo dos anos. Se você̂

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tivesse deixado 1 milhão de Kwanza guardados numa conta a ordem em 2010 e o retirasse
no início de 2021, este dinheiro valeria menos 82,26% do que no início da década passada,
comprando o mesmo que 177.400 kzs compravam naquela altura.
É inegociável que o angolano invista o seu dinheiro em produtos rentáveis, ainda
que se necessário corra um pouco de risco, ou no caso de ser mais conservador, faça a
alocação de uma parte dos seus recursos numa moeda ou economia mais estável. A
intenção é, nos próximos anos, fazer com que o Dinheiro Limpo abra o primeiro fundo
de investimento independente com a exposição ao estrangeiro seja uma realidade em
Angola. A nível do continente africano, Angola está entre os dez países com inflação
elevada, na oitava posição. A economia angolana registou uma taxa de inflação de 19,8%
em agosto de 2022, estando na vigésima quinta posição no ranking das 30 maiores do
mundo, elaborado recentemente pelo Mercado com base nos dados do
TRADINGECONOMICS.
Ainda segundo o ranking, Zimbábue (285%), Líbano (168%) e Síria (139%)
registaram as maiores taxas de inflação do mundo. Ao nível do continente africano,
Angola está entre os dez países com índice elevado, ocupa a oitava posição. O Sudão com
125% detém a segunda maior taxa de África, apenas superado pelo Zimbábue. O Gana
está na terceira posição (33,9%).
Quanto ao relatório do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN),
recentemente divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação
reduziu 6,3 pontos percentuais (pp) em agosto de 2022, face ao período homólogo, o
menor registo desde abril de 2020 quando a taxa fixou-se nos 20,8%. Em agosto, segundo
o INE, a inflação mensal foi de 0,76%, sendo necessário recuar até abril de 2015 para
encontrar o menor registo de 0,71%. A taxa registada no oitavo mês deste ano representa
uma redução de 0,05 pp (pontos percentuais) em comparação com julho deste ano. A
inflação acumulada no período em análise foi de 10%.
Das 12 classes que servem de base ao cálculo da inflação, como se pôde observar
nos dados divulgados pelo INE, a de vestuário e calçados foi a que registou o maior
aumento de preços com uma variação de 1,69%. Destacam-se também aumentos dos
preços verificados nas classes: saúde com 1,68%, bebidas alcoólicas e tabaco com 1,32%
e bens e serviços diversos 1,25%.
Em termos anuais, a classe vestuário e calçados com 25,4% também liderou a alta
de preços seguido da saúde com 24,5%, bebidas alcoólicas e tabaco 23,9%, bens e
serviços diversos 22,1% e alimentação e bebidas não alcoólicas com 21,5%. Para 2022,
o BNA estabeleceu uma meta de inflação de 18%, o registo de agosto está próximo do
objetivo estabelecido. O economista Carlos Lumbo afirmou que a inflação homóloga
atingiu o máximo de 27,7% em janeiro último, desde então foi diminuindo até chegar a
19,8% em agosto. “A probabilidade de que a previsão de 18%, lançada pelo Executivo,
se concretize é muito alta”.
Heitor Carvalho, o diretor do Centro de Investigação Económica da Universidade
Lusíada de Angola (CINVESTEC), defende que a meta estabelecida pelo Executivo já
foi ultrapassada no primeiro trimestre deste ano. “O que faz sentido debater é a
sustentabilidade desta inflação”, alerta.

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Ainda de acordo com o INE, do ponto de vista geográfico, as províncias que
registaram menor variação nos preços foram Moxico (0,6%), Uíge (0,6%) e Bié (0,6%).
E Zaire (1,13%), Cuanza Norte (1%) e Cuanza Sul (0,96%) as províncias que registaram
maior variação nos preços no período em análise. Em Luanda, principal centro de
consumo do País, a inflação foi de 19,4%, o que representa uma redução de 10,2 pp
(pontos percentuais) em relação a observada em igual período do ano anterior. A taxa
mensal foi de 0,70%, sendo necessário recuar até junho de 2020 para encontrar o menor
registo. Segundo o IPCN, a classe comunicações foi a que registou o maior aumento de
preços em Luanda (com 2,24%). Destacam-se também o acréscimo do custo nas classes
bebidas alcoólicas e tabaco com 1,99%, vestuário e calçado com 1,98% e saúde com
1,94%.
De acordo com Carlos Lumbo, os números do INE indicam que em agosto a
inflação mensal continuou a descer, como resultado da recente apreciação da moeda
nacional, influenciada pelo crescimento das receitas petrolíferas em Angola. “É
expectável que ocorra nos próximos tempos alguma interrupção na queda das taxas
mensais, pois o preço do petróleo tem estado a diminuir tendencialmente nos últimos
tempos”, afirmou.
O economista ainda declarou que a inflação tem impacto na vida das pessoas,
“mesmo que estejamos sempre a reclamar da subida dos preços, é evidente que hoje as
pessoas reclamam menos do que em setembro do ano passado, quando os números da
inflação estavam no pico. A percepção do nível de contestações é um sinal de que o
fenómeno afeta as pessoas”. Para o responsável pelo CINVESTEC, os preços desceram
e as famílias recuperaram algum poder de compra, sobretudo entre fevereiro e março.
Como temos dito o problema desta recuperação é não ser sustentável por estar ancorada
numa taxa de câmbios que depende completamente do preço do petróleo que é algo que
não controlamos.
Efeitos da subida dos preços no mercado internacional
O impacto em Angola da subida dos preços nos outros países, segundo Carlos
Lumbo, foi anulado pela depreciação do Dólar e Euro em relação ao Kwanza. “Ao fim de
agosto, a inflação anual média nos países de que mais importamos pode ser estimada em
cerca de 8%. Porém, o Dólar perdeu, durante um ano até agosto, cerca de 31% do valor
em Kwanza, o que anulou e superou com grande margem positiva o efeito da inflação
externa”, salientou.
Heitor Carvalho afirma que a subida dos preços no mercado internacional tem
pouco impacto na economia angolana porque o principal aumento é na energia (gasolina,
etc.) cujos preços estão congelados. “Com os preços da energia congelados, o que faz
sentido é discutir o montante dos subsídios aos combustíveis que infelizmente as
instituições do Estado não publicam. Com o petróleo a subir exponencialmente e os
combustíveis congelados, o efeito da conjuntura internacional é muito favorável à descida
de preços em Angola.

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Conclusão
Por fim, podemos com satisfação apresentar os argumentos finais do nosso
trabalho após intensa pesquisa e elaboração do mesmo e dividimo-lo em pelo menos 3
pontos importantes, a saber: (1) A inflação é o aumento generalizado dos preços, (2) os
principais causadores da inflação são o aumento da emissão do papel-moeda, o aumento
exagerado do preço de um bem básico como por exemplo do petróleo ou pelo aumento
ou excesso de consumo, o que aumenta a procura e eleva o preço e (3) a inflação pode ser
de tipo estrutural, inercial, de demanda ou de custos.
Em Angola especificamente, sentiu-se recentemente um nível elevado da inflação
reduzindo o poder de compra de milhares de angolanos na última década, porém observa-
se uma perspectiva positiva para os últimos anos, tendo baixado a nível considerado a
inflação e sentindo-se uma certa estabilidade nos preços em geral.

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Referências Bibliográficas
1. Multiple sources:
What Is Inflation?, Cleveland Federal Reserve, 21 de outubro de 2014
2. «Overview of BLS Statistics on Inflation and Prices : U.S. Bureau of Labor
Statistics». Bureau of Labor Statistics. 5 de junho de 2019
3. Nasiha Salwati; David Wessel (28 de junho de 2021). «How does the
government measure inflation?». Brookings Institution
4. «The Fed - What is inflation and how does the Federal Reserve evaluate
changes in the rate of inflation?». Board of Governors of the Federal
Reserve System. 9 de setembro de 2016
5. Why price stability? Arquivado outubro 14, 2008, no Wayback Machine,
Central Bank of Iceland, Accessed on September 11, 2008.
6. Paul H. Walgenbach, Norman E. Dittrich and Ernest I. Hanson, (1973),
Financial Accounting, Nova York: Harcourt Brace Javonovich, Inc.
página 429.
7. Mankiw 2002, pp. 22–32
8. Revista Forbes África Lusófona/ Artigo: “Inflação em Angola cai para
valores de Março de 2020” de 13 de Setembro, 2022 15:02
9. Jornal de Angola O Mercado Finance and Economy de 20/09/2022

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